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quinta-feira, 19 de março de 2020

PLANETA X HUMANIDADE





Nos últimos dias a poluição do ar reduziu significativamente em todo o planeta. 

A contaminação das águas em locais de grande circulação de turistas também diminuiu amplamente.

Etc.

Ou seja, parece que o Corona Vírus é ruim para os humanos, porém é muito bom para o planeta.

Exemplos:





Imagem: Canais de Veneza com águas cristalinas após quarentena recebem visitas de peixes, cisnes e até golfinhos.

domingo, 26 de agosto de 2018

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Terra tem ainda vários anos quentes pela frente


O consolo para muitos europeus desesperados com o calor é que 2018 seria um fenômeno isolado. Com um novo método, cientistas abalam essa esperança: talvez seja hora de comprar um condicionador de ar.

Deutsche Welle

Os habitantes do Hemisfério Norte que vêm reclamando do verão inclemente deveriam ir se acostumando. Pois, segundo uma pesquisa recente, o planeta deve enfrentar pelo menos mais quatro anos de calor, um período quente, com "probabilidade elevada de temperaturas altas a extremamente altas".

Florian Sévellec, da Universidade de Brest, na França, e Sybren Drijfhout, do Instituto Meteorológico Real Neerlandês, em De Bilt, desenvolveram um modelo estatístico para prever as temperaturas globais médias no futuro próximo. Seus cálculos apontam 58% de probabilidade de os anos 2018 a 2022 serem mais quentes do que as tendências atuais. O estudo foi publicado nesta terça-feira (14/08) na revista especializada Nature Communications.

Mas "um ano quente não significa automaticamente uma onda de calor", esclareceu Sévellec à DW, portanto não é isso o que ele e seu colega estão prevendo. A previsão simplesmente fornece temperaturas globais médias, não valores regionais específicos. "Mas, no total, é mais alta a probabilidade de ficar mais quente do que mais frio."

A partir de 2022, as previsões se tornam menos confiáveis, pois o modelo não funciona bem para o futuro mais distante. Além disso, "o aquecimento terrestre não é um processo regular", lembram os pesquisadores. Apesar de os diagramas térmicos mostrarem que no longo prazo Terra se aquece, podem se intercalar anos frios, em que a temperatura média caia abaixo da tendência prevista.

O motivo para tal é o caráter caótico do clima terrestre, onde oscilações naturais estão sempre surpreendendo os climatologistas. Essa variabilidade é também responsável pela pausa no aquecimento global após 1998. Nesse período, as temperaturas globais se alteraram relativamente pouco, dando a impressão que o aquecimento estagnara – o que os céticos da mudança climática adotaram como emblema. Só em 2012 a tendência ascendente foi retomada.

O sistema de previsão agora apresentado visa registrar tais oscilações naturais e calcular quão provável é que os próximos anos sejam mais quentes ou mais frios do que se espera. É semelhante às previsões de chuva, que nunca são precisas, mas apenas um cálculo de probabilidade.

Mas, como se sabe, previsões de chuva podem se enganar estrondosamente. E quanto aos cálculos dos climatologistas? É realmente necessário investir num novo sistema de ar condicionado? Ou será melhor esperar? Isso, só se saberá no fim de 2018, ao se comparar os dados climáticos efetivos com os previstos por Sévellec e Drijfhout.

No entanto, estimativas de outros cientistas também confirmam que o planeta tem anos quentes pela frente. "Não é nenhum resultado novo", afirma Wolfgang Müller, do Instituto Max Planck de Meteorologia, em Hamburgo. E Gerhard Lux, assessor de imprensa do Serviço Alemão de Meteorologia reforça: "Faz 10 a 15 anos estamos repetindo que os períodos secos e quentes aumentarão."

Uma iniciativa de pesquisa de âmbito nacional para prognósticos climáticos de médio prazo, denominada Miklip, obteve resultados semelhantes: seu modelo climático indica uma elevação contínua da temperatura, de 2019 a, pelo menos, 2026.

A novidade do estudo recém-publicado, contudo, não são os resultados em si, mas sim o método como foram calculados, usando modelos estatísticos, uma abordagem que vem se tornando cada vem mais importante no estudo do clima.

Para fazer uma previsão, os modelos climáticos globais levam em consideração todas as características do clima terrestre pesquisadas até então. No novo método analisam-se principalmente dados passados para medir a probabilidade de que um determinado fenômeno – por exemplo, períodos de tempo quente – vá ocorrer no futuro.

"Modelos estatísticos se compõem de algoritmos simples, os quais investigam correlações simples", explica Wolfgang Müller. E o que torna essa forma de previsão especialmente atrativa é o fato de ela exigir capacidades de computação modestas.

"Uma previsão para dez anos só precisa de 22 milissegundos, podendo ser feita de modo praticamente imediato num laptop", anunciam Sévellec e Drijfhout em seu estudo. Em comparação, no sistema empregado pelo MetOffice (o serviço nacional de meteorologia do Reino Unido), a mesma previsão exige uma semana num supercomputador.

Também o Serviço Alemão de Meteorologia já opera em parte com um modelo estatístico, revela o assessor Lux, "e isso promete se tornar interessante".

Entretanto o novo modelo da dupla franco-holandesa não leva em consideração eventos regionais nem locais, sendo assim incapaz de produzir previsões para determinadas áreas. "Digamos que fique de fato mais quente, como previmos", explica Sévellec, "nós não sabemos se vai ocorrer na Europa, na África ou em outra parte. O modelo não inclui padrões regionais."

Para Müller, essa é uma grande desvantagem. "Temperaturas médias globais talvez tenham alguma utilidade para as companhias de resseguro", mas as previsões regionais é que são realmente importantes, por exemplo para tomar medidas preventivas na agricultura.

Nesse ponto, a iniciativa Miklip tem respostas bem mais diferenciadas: seus cálculos apontam que a Europa e partes da Ásia e da América do Norte são especialmente atingidas pelas temperaturas altas.

Portanto, quem está pensando em adquirir um condicionador de ar deve primeiro conferir as previsões regionais. Pois, como lembra o cientista Florian Sévellec, "pode ficar muito quente numa parte do mundo, mas ainda relativamente frio numa outra".

quarta-feira, 16 de maio de 2018

BRASIL: PARAÍSO DA SUCATA MUNDIAL



Aparelhos vendidos no Brasil não podem ser vendidos lá fora porque não atendem requisitos de economia de energia. Especialista do IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) afirma que o Brasil está virando o paraíso da sucata mundial: tudo o que não pode mais ser vendido lá fora, as empresas trazem para cá. Isso vale para o ar condicionado, os agrotóxicos e para carrões beberrões. Miguel Cañete, Comissário Europeu da Ação Climática e Energia, opina que é a sociedade que tem que liderar a mudança. "Consumir sucata não ajuda o clima, não ajuda o mundo, não ajuda o país, nem o bolso dos cidadãos" (blog Climainfo).


Fonte: Affonso Ritter

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Los océanos se están calentando: Un gran problema en un planeta azul.



Sólo sea para refrescarlo, siempre es bueno recordar que vivimos en un planeta de océanos. La mayoría de la superficie de la Tierra es agua salada, salpicada de las grandes islas que llamamos continentes.

Vale la pena recorder este pequeño dato, que puede irsenos de la cabeza, puesto que los seres humanos nos congregamos en las zonas de terreno seco, porque hay nueva información que nos muestra de qué modo tan profundo estamos interfiriendo en los siete mares. La Unión Internacional para la Conservación de la Naturaleza (UICN) ha publicado un amplio estudio que concluye que el calentamiento desbocado de los océanos es “el mayor desafío oculto de nuestra generación”.

Cuando pensamos en el calentamiento global, nos concentramos habitualmente en la temperatura del aire, que está llegando bruscamente a su máximo: julio fue el mes más caluroso registrado en nuestro planeta. Pero tal como apunta el estudio, el 90% del calor extra que captan nuestros gases de invernadero lo absorben en realidad los océanos. Eso significa que los pocos metros superiores del mar han estado calentándose de manera constante más de una décima parte de un grado centígrado por década, una cifra que se está acelerando. Cuando se piensa en el volumen de agua que representa y tratamos luego de imaginar la energía necesaria para elevar su temperatura, nos hacemos idea del soplete en que se ha convertido nuestra civilización.
 


Comprobamos los efectos del calentamiento en tierra: las inundaciones, las sequías, los refugiados que buscan una seguridad temporal. Pero está en marcha esa misma escala de convulsión bajo las turbias olas. La UICN ha descubierto peces que huyen hacia los polos, pesquerías trastornadas que han a lo largo del Holoceno; ha encontrado arrecifes de coral que se decoloraban a un ritmo que se acelera cada vez más; y lo que acaso sea lo más ominoso, ha descubierto que “el calentamiento está teniendo su mayor impacto en los bloques de construcción de la vida en los mares, como son el fitoplancton, el zooplancton y el kril”. Lo que significa que estamos ensuciando el fondo mismo de las cadenas más básicas de la vida.

Estos riesgos se acelerarán a medida que los océanos se calientan con más rápidez: su temperatura podría aumentar cuatro grados centígrados si dejamos que el planeta siga calentándose. Y a medida que esto pase, por supuesto, el calentamiento empezará a realimentarse. Hay, como nos recuerda la UICN, ingentes cantidades de metano congelado bajo el agua. Y cada grado más que aumenta la temperatura irá derritiendo algo de ello.

Sólo hay una palabra para lo que estamos haciendo, y es “descabellado”. En un planeta de océanos, estamos destruyendo el océano. En un planeta de océanos, estamos destruyendo el océanos.

Y lo estamos haciendo innecesariamente. Los ingenieros han hecho su trabajo para proporcionarnos las herramientas que nos hacen falta. Tenemos paneles solares. Tenemos turbinas eólicas (que cuando se ubican en el mar, forman pequeños arrecifes artificiales que son estupendos). Disponemos de buenos datos que muestran que si nos movemos con rapidez, podemos de modo asequible proporcionar energía al planeta sin arruinarlo.

Por desgracia, tenemos también un sector de combustibles fósiles que ha logrado impedir que actuemos de verdad a lo largo de decenas de años: ha mentido, ha cabildeado y ha derramado una incontable largueza sobre nuestra clase política (y sobre otras élites: de forma un tanto increíble, BP patrocina actualmente una exposición de antigüedades de “Ciudades sumergidas” en el Museo Británico). En consecuencia, nos encontramos con que desparecen los casquetes glaciares, con incendios forestales que chisporrotean y registros nunca vistos de precipitaciones.

Pero tenemos también, gracias a ellos, un movimiento dinámico y creciente para defender la Tierra. Hoy, en Dakota del Norte, los indígenas norteamericanos arriesgan su cuerpo para bloquear un nuevo oleoducto que atravesaría el río Misuri. Ellos se denominan Protectores del Agua. Haríamos bien, todos nosotros, en adoptar ese pasatiempo.

Porque vivimos en un planeta de océanos.
 
Es profesor en Middlebury College de Vermont (Estados Unidos) y cofundador de 350.org, la mayor campaña de organización de base del mundo que trata el tema del cambio climático. 
 
Fuente:
The Guardian, 7 de septiembre de 2016.
 
Traducción:
Lucas Antón

quarta-feira, 20 de junho de 2012

RIO+20 E SHAKESPEARE

LIXO NO OCEANO (Fonte da imagem AQUI)

"Os negociadores usaram 118 palavras onde poderiam ter sido usadas apenas quatro: não estamos fazendo nada."

Foi com essa frase que a High Seas Alliance (HSA), grupo que reúne 25 ONGs, avaliou as medidas para o alto-mar que constam no texto final aprovado pelas delegações na Rio+20.

Aliás, os resultados globais da edição do Rio+20 lembra muito o título da peça de Shakespeare "Muito barulho por nada".

Muito barulho por nada (Much Ado About Nothing, no original em inglês), é uma comédia, que tem como cenário a cidade de Messina (Sicília), de autoria de William Shakespeare, tendo sua primeira apresentação em 1598/1599. É considerado um dos textos mais hilariantes de Shakespeare.[1]

Leia mais AQUI e AQUI.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Água oceânica mais ácida ameaça 30% das espécies

Fonte dessa imagem AQUI.

Uma nova pesquisa indica que os oceanos do planeta continuam ficando cada vez mais ácidos e que no ritmo atual cerca de 30% das espécies marinhas pode estar extinta até o final do século.

A água marinha está ficando mais ácida devido ao dióxido de carbono.

Cientistas da Universidade de Plymouth, na Inglaterra, examinaram a água abaixo dos vulcões, onde o dióxido de carbono ocorre naturalmente, para entender como a vida marinha lida com água mais ácida.

Segundo os pesquisadores, já nos próximos anos a água marinha começará a afetar alguns organismos, e alguns tipos de corais não conseguirão sobreviver.

CdB

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Arquiteto propõe 'edifício de vida selvagem' contra poluição em áreas urbanas


Novas construções em áreas urbanas costumam oprimir a vida selvagem.

Essa constatação incomoda o arquiteto holandês Koen Olthuis, que resolveu pensar em uma estrutura urbanística destinada apenas à fauna e à flora.

Assim surgiu a ideia da Sea Tree (árvore marinha', em tradução livre), uma espécie de edifício a ser construído em lagos e rios metropolitanos.

(Imagem: Koen Olthuis - Waterstudio.NL)

BBC

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Recursos naturais podem ter colapso em 40 anos

Fonte da imagem: AQUI.

Previsão foi divulgada nesta segunda durante conferência em Londres. Por hora, três espécies de animais desaparecem do mundo, diz pesquisador.

Uma previsão catastrófica do planeta Terra para os próximos 40 anos foi divulgada nesta segunda-feira (17) por especialistas da área de clima e saúde reunidos em uma conferência em Londres, no Reino Unido.

Segundo os pesquisadores, recursos naturais da Terra como comida, água e florestas, estão se esgotando em uma velocidade alarmante, causando fome, conflitos sociais, além da extinção de espécies.

Nos próximos anos, o aumento da fome devido à escassez de alimentos causará desnutrição, assim como a falta de água vai deteriorar a higiene pessoal. Foi citado ainda que a poluição deve enfraquecer o sistema imunológico dos humanos e a grande migração de pessoas fugindo de conflitos deverá propagar doenças infecciosas.

Tony McMichael, especialista em saúde da população da Universidade Nacional Australiana, afirmou que em 2050, somente a região denominada África Subsaariana seria responsável por aumentar em 70 milhões o número de mortes.

Outro ponto citado se refere ao aumento dos casos de malária entre 2025 e 2050 devido às alterações climáticas, que tornaria propícia a reprodução do mosquito transmissor da doença.

"A mudança climática vai enfraquecer progressivamente o mecanismo de suporte de vida da Terra", disse McMichael.

Aumento populacional

De acordo com os especialistas, o aumento da população (estimada em 10 bilhões em 2050) vai pressionar ainda mais os recursos globais. Outra questão citada são os efeitos nos países ricos, principalmente nos da Europa.

“O excesso de consumo das nações ricas produziu uma dívida ecológica financeira. O maior risco para a saúde humana é devido ao aumento no uso de combustíveis fósseis, que poderão elevar o risco de doenças do coração, além de câncer”, afirmou Ian Roberts, professor da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres.

Além disso, o Velho Continente estaria sob risco de ondas de calor, enchentes e mais doenças infecciosas para a região norte, disse Sari Kovats, uma das autoras do capítulo sobre a Europa no quinto relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), que será lançado entre 2013-2014.

Espécies em risco

De acordo com o Paul Pearce-Kelly, curador-sênior da Sociedade Zoológica de Londres, cerca de 37% das 6 mil espécies de anfíbios do mundo podem desaparecer até 2100. Os especialistas afirmam que na história do planeta ocorreram cinco extinções em massa, entretanto, atualmente a taxa de extinção é 10 mil vezes mais rápida do que em qualquer outro período registrado.

“Estamos perdendo três espécies por hora e isso antes dos principais efeitos da mudança do clima”, disse Hugh Montgomery, diretor do Instituto para Saúde Humana e Performance da University College London.

Reuters

sexta-feira, 24 de junho de 2011

CARVÃO


NOTA DA APEDEMA SOBRE O APROVEITAMENTO DO CARVÃO GAÚCHO
  
Em vista da audiência pública sobre o aproveitamento do carvão mineral gaúcho promovido pela Comissão de Economia e Desenvolvimento Sustentável da Assembléia Legislativa gaúcha, a  APEDeMA/RS- Assembleia Permanente de Entidades de Defesa do Meio Ambiente  vem a publico manifestar sua posição.

O uso de carvão como fonte energética é uma tecnologia obsoleta, anti-economica, prejudicial a saúde humana e contribui significativamente para piorar a crise climática que presenciamos atualmente devido ao aquecimento global.

As jazidas de carvão, da ordem de 28 bilhões/ton não são as maiores fontes  de energia no estado.Representam cercade 6% do consumo energético nacional.  A Energia eólica e a energia solar são fontes muito mais abundantes. Não falta energia para a eliminação dos combustíveis fósseis. O uso da ENERGIA SOLAR RADIANTE que chega á Terra atinge a astronômica cifra de 15 trilhões GW/ano, enquanto a Demanda Energética Mundial anual atual é da ordem de 1,5 Bilhões GW/ano. Recebemos 10.000 vezes mais energia do que consumimos.

O consumo de energia elétrica no Brasil atingiu o recorde histórico de 70 gigawatts (GW) , no horário de pico em 03/02/2010. A média de consumo diário em 2009 foi de 54GW 77.Já o potencial de geração de ENERGIA EÓLICA no Brasil a 100 m de altura, pode atingir 300 GW , sem considerar a zona marítima -off shore-.

ASPECTOS ECONÔMICOS

Dados de 2010 do Ministério de Minas e Energia e PSR Consultoria informam que a energia eólica tem o menor preço que a termoelétrica movida a carvão: R$132 megawatt/hora contra R$160,00 megawatt/hora, respectivamente. Esta vantagem econômica traduz-se no tamanho atual do mercado financeiro da energia eólica brasileira: R$ 25 billhões. São 5.5 GW já contratados até 2013. Hoje a capacidade eólica instalada no Brasil é de 1GW.
No RS há dez parques de energia eólica entre os em operação e em obras, gerando um excelente  ciclo econômico. Só na fabricação de aerogeradores existem 5 empresas no Brasil. Em 2013 nosso estado terá 660 MW eólicos.
Além disso a energia eólica no pais oferece uma excelente complementação ao sistema  hidroelétrico com capacidade de acumulação ao longo do ano. Dados da ANEEL de 2007 e 2008 mostram que justamente na época de menor regime hídrico das regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste Brasileiras entre Agosto á Dezembro a geração de energia eólica da região Nordeste  (o maior produtor potencial de energia eólica no país, seguido do Rio Grande do Sul) atinge os maiores valores.

SAÚDE PÚBLICA

A composição química do Carvão Gaúcho pode ser considerada uma verdadeira enciclopédia de venenos. O mais prejudicial é o vapor de mercúrio metálico emitido na sua combustão. São lançados na atmosfera 30 kg de vapor metálico de mercúrio para cada tonelada de carvão gaúcho queimado, ou seja 3% do peso deste carvão é mercúrio! Como está na forma gasosa a tecnologia em uso atualmente no estado é incapaz de reduzir estas emissões. Esta concentração é muitíssima superior àquela encontrada no Carvão dos Estados Unidos, onde são liberados à atmosfera, em média 44 gramas por cada toneladas queimada.
Os processos biológicos modificam a maior parte do mercúrio depositado para metilmercúrio, uma potente neurotoxina que humanos e outros organismos terrestres e aquáticos absorvem de pronto, a exemplo do desastre de Minamata ,ocorrido no Japão em 1956.
Matéria particulada originada da combustão do carvão conhecidamente causa danos ao sistema respiratório. Agora já se sabe, através de pesquisas recentes, que conseguem mesmo atravessar os pulmões e invadir a corrente sanguínea, conduzindo a doenças cardíacas, enfartos e morte prematura.
.Nos EUA 23.600 mortes anuais (2004) podem ser atribuídas a poluição aérea proveniente de suas 600 termoelétricas á carvão. Os que morrem prematuramente devido a exposição a matéria particulada, perdem em média 14 anos de suas vidas.A queima do carvão responde também por cerca de 554.000 ataques asmáticos, 16.200 casos de bronquite crônica e 38.000 enfartos não fatais, anualmente. A poluição atmosférica das usinas térmicas nos EUA responde por uma estimativa anual na custos de Saúde de mais de 160 bilhões de dólares.
Outras emissões atmosféricas resultantes da queima do carvão incluem metais pesados como vanádio, cádmio, arsênio e chumbo, além de SO2 - dióxido sulfúrico, CO2-dióxido de carbono , matéria particulada e NOx -óxidos de nitrogênio , os quais resultam em ozônio ao nível da superfície. SO2 e ozônio são gases altamente corrosivos que causam falências respiratórias e contribuem para baixa de peso do nascituro e aumento da mortalidade infantil. SO2 e NOx são também as causas primárias da chuva ácida. CO2 é o gás dominante responsável pelo efeito estufa que está aquecendo o planeta.
Durante sua queima a combinação de Cloro e de núcleos aromáticos pré-existentes propiciam a liberação de Dioxinas e de outros compostos organoclorados, altamente carcinogênicos.



AGRAVAMENTO DA CRISE DO CLIMA (AQUECIMENTO GLOBAL)

Uma forte objeção à continuidade da exploração do Carvão mineral, cerca de 900 bilhões de toneladas  em nível mundial,  é que tornaria  impossível estabilizar o clima e evitar os impactos do desastre climático global na sociedade humana. Este valor representa o aumento da concentração de CO2, gás carbônico a mais de 250 ppm (concentração de partes por milhão), ao já 392 ppm existentes. O uso das reservas gauchas de carvão por si só acrescentariam 7 ppm a concentração deste gás já existente na atmosfera.

Portanto se as emissões de carvão  forem eliminadas nas próximas décadas e o petróleo e o gás natural deixassem de ser extraídos será possível estabilizar o clima dentro de uma faixa de segurança climática, abaixo de 350 ppm de CO2 na qual a humanidade viveu em toda a sua história e pré-história, a exceção dos últimos 25 anos.

As conseqüências do fracasso do protocolo de Quioto e das Conferências entre as partes da ONU –COP ao não conseguir um acordo global de reduções substanciais dos gases de efeito estufa poe em risco a continuidade da existência humana no planeta já na primeira metade deste século devido a subida do nível dos mares, chuvas e secas extremas impactando tanto as populações urbanas na forma de grandes tragédias socioambientais e fazendo diminuir  drasticamente a produtividade agrícola e criando milhões ou bilhões de refugiados ambientais.
Os governos nacionais e estaduais em sua grande maioria estão agindo como se fossem indiferentes ao fato de que há um limite na atmosfera para a quantidade carbono oriundo dos combustíveis fósseis. Estes ficam na atmosfera  por milênios. Nós podemos extrair uma fração do excesso de CO2 via a melhoria das práticas agrícolas e florestais e evitando o desmatamento e no caso brasileiro evitando a alteração do código florestal nos moldes aprovado pela Camara dos Deputados.

A falta de ação nesta área e o aumento continuo das emissões antrópicas trará serias conseqüências a nossa sobrevivência a começar pela liberação espontânea de clatratos de metano e CO2 do oceano e dos solos outrora permanentemente cobertos de gelo da Sibéria e  da America do Norte em processo de degelo causando uma reação em cadeia da liberação desses gases bem como o fim precoce da calota polar ártica no verão prevista inicialmente para 2080, mas com grande probabilidade de ocorrer entre os anos de 2013 à 2019.
Fontes de energia renováveis, eólica ou solar, etanol da cana de açúcar, biogás de resíduos orgânicos urbanos e rurais não requerem mineração perigosa ou remoção do topo de montanhas - não poluem o ar, a terra ou a água com seus resíduos químicos tóxicos, tampouco causam prejuízos a saúde

 O motivo para continuar a utilizar-se  o carvão, combustível sujo do sec. XIX, quando temos alternativas do sec XXI é dificil de entender... provavelmente falta de inteligência.

Assinam as seguintes entidades:

Assembleia Permanente de Entidades de Defesa do Meio Ambiente (APEDeMA-RS)
Ação Nascente Maquiné (ANAMA) - Maquiné
Amigos da Paisagem Preservada de Quintão (APAIPQ) – Palmares do Sul
Associação São Borjense de de Proteção do Ambiente Natural (ASPAN) – São Borja
Associação Ambientalista Biguá (Biguá) – Arambaré
Associação Ambientalista da Costa Doce (AACD) de Camaquã/RS.
Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (AGAPAN)
Abrace o Guaíba - POA;
Casa Tierra – Porto Alegre
Centro de Estudos Ambientais (CEA) - Rio Grande/ Pelotas
Econsciência – Porto Alegre
Grupo Ecológico Sentinela dos Pampas (GESP) – Passo Fundo
Grupo Ecológico Guardiões da Vida (GEGV) - Passo Fundo
Grupo Transdisciplinar de Estudos Ambientais Maricá (MARICÁ) - Viamão
Instituto Ballaena Australis - Santa Vitória do Palmar
Igré Associação Socioambientalista (IGRÉ) – Porto Alegre
Instituto Biofilia – Porto Alegre
Incandescente – Bagé/ Porto Alegre
Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais (Ingá) – Porto Alegre
Movimento Os Verdes de Tapes - Tapes
Núcleo Amigos da Terra Brasil (NAT) – Porto Alegre
Ong Solidariedade – Porto Alegre
União Protetora do Ambiente Natural (UPAN) – São Leopoldo
União Pedritense de Proteção ao Ambiente Natural (UPPAN) – Dom Pedrito

Porto Alegre 14 de Junho de 2011

domingo, 27 de fevereiro de 2011

HÍBRIDOS

Apesar da hesitação de setores do governo diretamente ligados à indústria e finanças nacional, o apoio ao desenvolvimento de tecnologias voltadas para híbridos e elétricos tem ganhado impulso, seja por meio da iniciativa privada ou com linhas de pesquisa e fundos setoriais específicos. O Ministério da Ciência e Tecnologia afirma estar "estruturando um programa para apoio ao desenvolvimento tecnológico, às pesquisas e à cadeia produtiva voltada a veículos elétricos que deverá fazer parte do PAC em Tecnologia e Inovação". Criada em 2010 pela Finep e sendo estruturada agora, a Sibratec tem como objetivo estruturar uma rede de centros de inovação para apoio a projetos de inovação tecnológica em parceria com empresas da cadeia produtiva de veículos elétricos. A rede é composta por 14 instituições e tem orçamento inicial de R$ 10 milhões. Este ano, a rede Sibratec deve começar a identificar projetos de interesse de empresas. Assim, a iniciativa privada financia metade dos custos e o governo aporta a outra metade.

No caso das células combustíveis a hidrogênio, uma alternativa ambientalmente correta, o melhor momento da pesquisa se deu quando a atual presidente Dilma Rousseff era ministra de Minas e Energia. Entusiasta da fonte que libera apenas água da produção de energia, Dilma à frente do ministério firmou acordo para desenvolvimento de tecnologias de célula combustível à hidrogênio com EUA e uma parceria com o International Partnership for the Hydrogen Economy. "Quando a Dilma era ministra, foi feito o Roteiro para Estruturação da Economia do Hidrogênio no Brasil e também foi criado o Programa Brasileiro de Célula Combustível a Hidrogênio, o Pro H2, que tem recebido recursos pequenos, não é um programa importante", explica o Coordenador do Laboratório de Hidrogênio da Unicamp, Ennio Peres. Mas, segundo ele, após a saída de Dilma e sua equipe, o projeto foi para segundo plano.

Affonso Ritter

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Rio Dos Sinos

Denise Severgnini (Recanto das Letras)
 
Nasce em Caraá, cachoeiras belíssimas.
Vem descendo a serra de mansinho!
No Vale, começa seu cruel martírio..
Lixo, indústrias, erosão acentuadíssima
Mata ciliar que sumiu de mansinho
Peixes mortos, oxigênio em delírio...
Triste fotografia do rio que agoniza...
População acorda! Tua ajuda ele precisa!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Quanto vai custar o desastre de petróleo no Golfo do México?

Contraste: pássaro branco sobrevoa o mar poluído da costa:

A BP está gastando milhões na limpeza de águas e praias e em campanhas de marketing e concordou com a criação de um fundo de 20 bilhões de dólares para ressarcir prejuízos. Se a conta vai parar por aí, ninguém sabe.

Foi uma declaração delicada a que o presidente da BP América, Lamar McKay, deu em maio passado diante de uma comissão do Congresso dos Estados Unidos: "A BP pagará todos os trabalhos de limpeza que se mostrarem necessários. E iremos, também, honrar todos os pedidos de compensação legítimos."

Nem McKay nem ninguém sabe o quanto isso de fato vai custar. Mesmo que não flua mais uma gota de petróleo no mar do Golfo do México, a região já está contaminada e todas as tentativas de atenuar os impactos causados custarão caro.

Turismo e pesca

Cerca de 940 quilômetros de praia estão contaminados com petróleo na costa leste dos Estados Unidos e inúmeros parques nacionais estão ameaçados pela mancha negra.

O setor de turismo está em pânico. Balneários como Pensacola, na Flórida, estão veiculando anúncios em horário nobre da televisão para atrair os turistas. A mensagem: aqui ainda é agradável e bonito. O detalhe: grande parte da publicidade é paga pela BP.

E cerca de 35% das águas marítimas dos Estados Unidos continuam interditadas para a pesca. Muitos pescadores perderam seus empregos, alguns necessitam de amparo psicológico. As autoridades da Louisiana enviaram cartas à BP. Querem 10 milhões de dólares para o tratamento dos pescadores. A petroleira fala apenas que está tendo um "bom diálogo" com as autoridades. Até agora, não pagou nada a elas.

Vinte bilhões são suficientes?

A BP afirma já ter desembolsado mais de 3,5 bilhões de dólares. A soma inclui o que foi gasto nas tentativas de fechar o buraco, na limpeza das águas e praias e no ressarcimento da população.

Por pressão da Casa Branca, a petroleira britânica foi obrigada a concordar com a criação de um fundo de 20 bilhões de dólares para compensar prejuízos alheios. Soa como se fosse muito dinheiro, mas a BP esticou esse valor por um período de quatro anos. Especialistas vêem nesse fundo uma tentativa da empresa de obter uma melhor posição de barganha, com o intuito de evitar caros processos judiciais.

Se 20 bilhões de dólares serão suficientes, ou se o valor será ainda maior, ninguém sabe. O que todos sabem é o que o governo dos Estados Unidos exige: "A BP terá de pagar pelos danos por ela causados. Ela não terá de responder apenas pelos custos ambientais e trabalhos de limpeza. Ela também terá de ressarcir as pessoas", afirmou o presidente Barack Obama na sexta-feira passada.

Falência indesejada

Além do fundo para o ressarcimento de prejuízos, a BP está gastando com os trabalhos de limpeza e com uma milionária campanha de marketing nos Estados Unidos. A situação pode ficar ainda pior para a empresa se entrar em vigor uma nova lei, que permitiria ao governo dos Estados Unidos cobrar 27 dólares por litro de petróleo derramado no mar.

Mas, apesar de todo descrédito, de toda fúria e de todos os pedidos de reparos financeiros, uma coisa é certa: quase ninguém quer que a BP desembolse tanto dinheiro e que isso leve a sua falência. Se isso acontecesse, o fundo de ressarcimento estaria ameaçado.

E muitos temem, também, que a BP abandone o Golfo do México e vá extrair petróleo em outros continentes. Isso significaria o fim de muitos postos de trabalho nos estados do golfo. E os prejuízos com a mancha de óleo seriam ainda maiores.

Autor: Benjamin Hammer (as)
Revisão: Roselaine Wandscheer

Deutsche Welle

domingo, 20 de junho de 2010

POLUI O OCEANO E VAI PASSEAR DE IATE


O diretor-executivo da petroleira britânica BP, Tony Hayward, foi duramente criticado por aproveitar o tempo livre para passear de iate com seu filho em vez de cuidar do vazamento de petróleo no Golfo do México.

O chefe de gabinete da Casa Branca, Rahm Emanuel, disse que o passeio na Ilha de Wight, na costa sul da Grã-Bretanha, foi mais uma de "uma longa lista de gafes e erros de relações públicas" de Hayward.

"Citando Tony Hayward, ele recebeu sua vida de volta", disse Emanuel, em referência a uma afirmação feita pelo empresário.

"Acho que podemos concluir que Tony Hayward não vai ter uma segunda profissão como consultor de relações públicas", disse Emanuel à rede de televisão americana ABC, no programa This Week, que será transmitido neste domingo.

O integrante do Greenpeace Charlie Kronick descreveu o passeio de barco como "insultante... esfregando sal nas feridas" daqueles que foram prejudicados pelo desastre ecológico.

Hayward passou o dia com seu filho acompanhando uma competição de barcos que navegaram ao redor da Ilha de Wight.

Durante o evento, ele foi fotografado em seu iate Farr 52, de US$ 270 mil (cerca de R$ 480 mil), chamado "Bob".

O porta-voz da BP, Robert Wine, defendeu o comportamento de Hayward e disse que era o primeiro dia de folga que ele teve desde que o vazamento começou, no dia 20 de abril.

"Ele está passando algumas horas com sua família durante o fim-de-semana", disse Wine.

"Tenho certeza que todos entendem isso."

A BP anunciou que já pagou US$ 104 milhões (cerca de R$ 184 milhões) a moradores ao longo da costa do Golfo que registraram queixas contra a empresa após o desastre.

No fim desta semana, a companhia disse que Hayward estava repassando a tarefa de monitoramento diário dos acontecimentos na plataforma para o diretor-gerente Bod Dudley.

Um dispositivo sobre o poço danificado, que está a cerca de 1,5 mil metros de profundidade, tem conseguido coletar em torno de 25 mil barris por dia.

O volume coletado ainda é insuficiente para interromper o vazamento, estimado entre 35 mil e 60 mil barris de petróleo por dia.

BBC

sábado, 29 de maio de 2010

Bolas de golfe e pneus para tentar conter vazamento


A petroleira britânica British Petroleum (BP) começou neste sábado a jogar uma mistura de bolas de golfe velhas, pedaços de pneus e cordas no poço de petróleo rompido no Golfo do México para tentar conter o vazamento que vem despejando milhares de barris de petróleo no mar desde o dia 20 de abril.

A empresa espera que a utilização desse material ajude a acelerar o processo de contenção do vazamento, já considerado o pior desastre ambiental da história dos Estados Unidos.

Leia mais na BBC.

sábado, 15 de maio de 2010

DEPOIS DA PORTA ARROMBADA, TRANCA DE FERRO


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu nesta sexta-feira encerrar a relação "confortável" entre companhias de exploração de petróleo e órgãos reguladores do setor no governo americano.

"Por muito tempo, uma década ou mais, havia um relacionamento confortável entre as companhias de petróleo e a agência federal que permite suas perfurações. Parece até que as permissões foram dadas com muita frequência, baseadas em pouco mais do que a garantia de segurança das companhias petroleiras. Isto não pode e não vai mais acontecer", disse Obama.

Obama fez as declarações nos jardins da Casa Branca, depois de uma reunião de gabinete para discutir o vazamento de petróleo no Golfo do México.

Em seu pronunciamento, o presidente americano afirmou que a falta de supervisão contribuiu para a explosão da plataforma Deepwater Horizon, no dia 20 de abril, que originou o vazamento.

"É absolutamente essencial que coloquemos em prática todas (as medidas de) segurança e proteção para que uma tragédia como esta mancha de petróleo não se repita. Esta é uma responsabilidade que todos nós dividimos."

Reforma

O presidente americano afirmou que pediu ao secretário do Interior, Ken Salazar, uma reforma completa do serviço de gerenciamento mineral americano, incluindo a separação de parte da agência que permite as perfurações de petróleo e gás e coleta os royalties da parte que inspeciona a segurança de plataformas e aplica leis de segurança.

"Também ordenamos inspeções imediatas de todas as operações submarinas profundas do Golfo do México. E anunciamos que não serão fornecidas permissões para perfuração de novos poços até que a revisão que pedi, de segurança e ambiental, de 30 dias, seja encerrada."

"Estamos corrigindo a brecha que permitia que algumas companhias de petróleo contornar algumas revisões de segurança importantes. E hoje estamos anunciando um novo exame dos procedimentos ambientais para exploração de petróleo, gás e desenvolvimento", acrescentou.

Obama afirmou ainda que divide com os moradores da área da costa do Golfo do México, a mais atingida pelo vazamento, a raiva causada pela mancha de petróleo.

"A devastação potencial à costa do golfo, sua economia e seus habitantes pede que continuemos nossos esforços, sem descanso, para conter o vazamento e os danos", disse.

O vazamento de petróleo no Golfo do México pode se transformar no pior desastre ambiental da história dos Estados Unidos.

Alguns cientistas começaram a questionar as estimativas oficiais de cinco mil barris de petróleo vazando na região por dia, sugerindo que o número pode ser muito maior.

Segundo o jornal The New York Times, o oceanógrafo Ian MacDonald, da Universidade Estadual da Flórida, acredita que o volume de vazamento é cinco ou quatro vezes superior.

BBC

quinta-feira, 29 de abril de 2010

EUA queimam petróleo no mar para diminuir desastre ambiental

Foto Ilustrativa:

Equipes de emergência iniciaram nesta quarta-feira (28) a queima controlada da gigantesca mancha de petróleo provocada pela explosão de uma plataforma no golfo do México, diante da ameaça de o óleo chegar à costa do Estado americano da Louisiana.

O oficial da Guarda Costeira Cory Mendenhall explicou que a medida busca atenuar os efeitos do vazamento provocado pelo afundamento da plataforma petroleira diante da costa americana, na última quinta-feira (22).

- A mancha de óleo é incendiada com uma pequena boia que se desloca pela mancha e a inflama. A queima ocorre satisfatoriamente.

A drástica decisão de atear fogo à maré negra foi adotada após a mancha chegar a cerca de 40 km dos pântanos da Louisiana, hábitat de diversas espécies selvagens

Uma frota de barcos da Guarda Costeira e da companhia britânica de petróleo BP "empurra" as partes mais densas da mancha para uma barreira flutuante resistente ao fogo.

Técnicos da BP disseram que as queimas devem ajudar a reduzir o volume de petróleo sobre a água.

- O plano é queimar, de forma restrita e controlada, milhares de galões de petróleo, e cada operação dever durar cerca de uma hora.

A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (Noaa) americana advertiu mais cedo que os fortes ventos sudeste previstos para os próximos dias poderão empurrar a maré negra para os pântanos da Louisiana.

A plataforma Deepwater Horizon, operada pela BP, afundou na última quinta-feira 240 km a sudeste de Nova Orleans, dois dias depois de uma explosão que deixou 11 trabalhadores desaparecidos.

O governador da Louisiana, Bobby Jindal, citou a catástrofe do furacão Katrina, que devastou o sul do Estado em agosto de 2005, e disse que o Estado deve se preparar para uma catástrofe.

- Devemos esperar o melhor, mas preparados para o pior. Estamos fazendo todo o possível para proteger o sustento de nossos cidadãos que ganham a vida com a indústria pesqueira e para defender a fauna e a flora que vivem em nossas áreas costeiras.

A queima da mancha de petróleo para proteger a costa provocará seus próprios problemas ambientais, criando enormes nuvens de fumaça tóxica e deixando resíduos no mar.

Na última terça-feira (27), as tentativas de fechar dois focos de vazamento no oleoduto ligado à plataforma, realizadas por quatro submarinos robotizados a 1.500 m profundidade fracassaram, levando à adoção da drástica alternativa do incêndio.

Nesta quarta-feira, a Guarda Costeira informou que o vazamento é ao menos cinco vezes maior do que o estimado inicialmente, chegando a 795 mil litros diariamente (5 mil barris de petróleo). Câmeras submarinas detectaram um novo buraco no duto que ligava a plataforma ao poço, somando-se aos outros dois já existentes.

sábado, 17 de abril de 2010

HERANÇA MALDITA

Travessia Porto Mauá/Alba Posse. Chegando em Alba Posse.

Visão efêmera no Uruguai

FELIPE DORNELES |fdorneles@correiodopovo.com.br

Quem visitou a cidade de Porto Mauá, na Fronteira-Noroeste do Estado, nesta semana, ou apenas passou pelo local para realizar a travessia de balsa via rio Uruguai, para a cidade argentina de Alba Posse, se deparou com um cenário diferente no rio Uruguai. Com o baixo nível das águas, surgiram bancos de areia no leito do manancial, o que, segundo especialistas, é consequência do impacto ambiental causado pelo mau uso dos recursos naturais pelo homem.

Para a bióloga Elenir Dahmer Linauer, que atua na Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), regional de Santa Rosa, podem ser considerados responsáveis pela formação de bancos de areia o assoreamento dos cursos hídricos e problemas de drenagem de banhados. Elenir explica que, apesar de o solo não ser predominantemente arenoso na região, o desmatamento da mata ciliar nas margens do rio facilita o assoreamento. "Hoje este processo conseguiu ser reduzido, e técnicas conseguem evitar com que solos de lavouras sejam levados para as águas. Mas é um problema que ainda existe", afirma. A bióloga ressalta que este cuidado deve ser tomado não apenas no rio Uruguai, mas principalmente em seus afluentes.

Outro fator é a drenagem de banhados, que, segundo a bióloga, funcionam como esponja. "Eles retêm a água da chuva por um período maior e abastecem os rios em época de estiagem", explica. Hoje, muitos banhados foram transformados em lavouras, na beira do rio, perdendo a função de proteção ao meio ambiente.

O cenário no rio Uruguai foi visto durante a semana, quando as águas se encontravam 1 metro abaixo do normal. Ontem, o banco de areia já estava submerso, em consequência da abertura das comportas da barragem de Itá, no estado de Santa Catarina, que interfere diretamente no nível do rio na região.

O grande banco de areia é percebido logo abaixo de uma grande ilha do rio, em Porto Mauá. Conforme o secretário municipal de Agropecuária e Meio Ambiente, Júlio Cesar Rauber, o banco de areia está sendo formado pelo desmoronamento acentuado que ocorre na ilha mais conhecida do município, problema intensificado a cada enchente. "A parte de cima da ilha está desmoronando, e o solo se concentrando logo abaixo, no decorrer da extensão do rio. Como se a ilha estivesse se movimentando", explica o secretário.

As dezenas de árvores da ilha, que diminuem com os constantes vendavais na cidade, auxiliam no desmoronamento das margens. Essa terra, posteriormente, é levada pelas águas das enchentes, que também são frequentes no local. Conforme Rauber, os eucaliptos presentes na ilha são antigos e muito altos. Por isso, sob a ação dos ventos, caem e alteram a estrutura do solo. O município já encaminhou um projeto à Fepam para retirar essas árvores e substituí-las por espécies nativas.

Nota do Blog: Nossos antepassados nos deixaram essa herança maldita. É difícil encontrar no RS, particularmente na Região Noroeste, um rio não poluído ou com seu leito sem acúmulo de terra, areia ou detritos de toda ordem. Reverter essa situação é um grande desafio para as futuras gerações. Será que ainda dá tempo?

quinta-feira, 25 de março de 2010

ACABOU A DISPUTA

Deviantart:

Fotos recentes de satélite indicam que uma ilha disputada pela Índia e por Bangladesh no Oceano Índico desapareceu sob as águas.

O território, no Golfo de Bengala, era conhecido como Ilha New Moore pelos indianos e chamado de Talpatti do Sul pelos bengaleses e ficava ao sul do Rio Hariabhanga.

De acordo com cientistas da Escola de Estudos Oceanográficos da Universidade Jadavpur, de Calcutá, Índia, a região vem registrando uma elevação do nível do oceano – um dos efeitos do aquecimento global.

O local, com uma área de cerca de 10 km², nunca foi habitado de forma permanente e nunca ficou mais do que dois metros acima do nível do mar.

Sundarbans

Segundo o correspondente da BBC em Nova Déli Chris Morris, no passado a ilha foi visitada por cargueiros indianos, e a Força de Segurança da Fronteira enviou um contingente de forma temporária à ilha, devido à disputa territorial com Bangladesh.

De acordo com o professor Sugata Hazra, da Universidade de Jadavpur, quem quiser visitar a ilha agora precisará de um submarino.

O professor afirmou que seus estudos revelaram que os níveis do mar nesta região do Golfo de Bengala subiram muito mais rápido na última década do que nos 15 anos anteriores.

E, segundo o correspondente da BBC, o professor prevê que na próxima década outras ilhas da região da Sundarbans – a maior floresta de manguezal do mundo, na costa entre Índia e Bangladesh - também vão desaparecer debaixo d'água.

NOTA DO BLOG: Segundo um veterando metereologista gaúcho que escreve para um jornal local, nada disso está acontecendo. Então fico tranquilo.