terça-feira, 20 de dezembro de 2022

CAMBORIÚ: UM MAR DE COCÔ

 


Jantar com celebridades e um mar de cocô

Balneário Camboriú, a Dubai dos catarinas, agora tem restaurante Paris 6 e praia imprópria por contaminação fecal 

por Marcos Nogueira, para FSP

Para uma cidade com 150 mil habitantes, se tanto, Balneário Camboriú (SC) aparece no noticiário nacional com frequência demasiado alta.

Ora são os arranha-céus do balneário, eleito como ponto de veraneio dos ricaços de Santa Catarina e do Paraná. Na orla da cidade ficam seis dos dez prédios mais altos do Brasil.

O exagero fálico dos empreiteiros resultou na eliminação do sol na praia central da cidade. Aí Balneário virou notícia porque alargou a faixa de areia, empurrando o mar para além da sombra dos pirocões de concreto. Obra controversa, para dizer o mínimo.

Agora a praia está de novo em evidência porque sua água está imprópria para banho, infestada de coliformes fecais.

A prefeitura diz que o caldo fecal nada tem a ver com sistema de esgoto ou com a obra de ampliação da praia. Põe a culpa nas chuvas que caem fortes na região.

Difícil engolir essa desculpa. Nuvem não defeca, só transporta o cocô de um lugar para outro. Os coliformes de Balneário estavam dando sopa quando a enxurrada os carregou para o mar.

Balneário Camboriú, com sua mania de querer ser Dubai, é um retrato do modelo de desenvolvimento abraçado pela elite que mandou erguer seus arranha-céus. Uma classe ignorante, predatória e jeca até o último fio de cabelo (aquele que Luciano Hang perdeu há tempos).

A abertura de uma filial do restaurante paulistano Paris 6 ilustra bem esse circo de caipiras ricos.

A comida é atração acessória da casa, cujo hype se deve à frequência de influenciadores, boleiros e subcelebridades. No cardápio, cada prato leva o nome de um famosinho: o penne da Gkay, o fettuccine do Pedro Scooby, o cheesecake da Jade Picon.

O Paris 6 de São Paulo é um zoológico de ex-BBBs que serve, na sobremesa, um picolé atochado num petit gâteau.

Os sócios –entre eles, o papai do menino Neymar– certamente abastecerão a filial de Balneário com convidados egressos de algum reality show.

Jantar no templo da cafonice é programa numa cidade com um monte de gente rica e nada de prestável para se fazer. Nem a praia, imunda e desprovida de luz solar, é opção de lazer no balneário.

Balneário Camboriú tem uma orla que ostenta riqueza e, atrás dela, uma cidade pobre e feia de doer. Mais ou menos como todos os outros balneários do Brasil, só que com prédios bem mais altos.

 

 

Link Original deste artigo: https://www1.folha.uol.com.br/blogs/cozinha-bruta/2022/12/jantar-com-celebridades-e-um-mar-de-coco.shtml#:~:text=Balne%C3%A1rio%20Cambori%C3%BA%2C%20a%20Dubai%20dos,praia%20impr%C3%B3pria%20por%20contamina%C3%A7%C3%A3o%20fecal&text=Para%20uma%20cidade%20com%20150,nacional%20com%20frequ%C3%AAncia%20demasiado%20alta

quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

PORTO ALEGRE É DEMAIS!



(SUGESTÃO PARA A SECRETARIA EXTRAORDINÁRIA FICAR AINDA MAIS EXTRAORDINÁRIA)


O Prefeito de Porto Alegre teve uma ideia brilhante: pretende instalar um letreiro com o nome da cidade em um ponto de destaque.

“O letreiro ficará no Morro da Polícia, onde há mais visibilidade. As pessoas vão abrir suas janelas de vários pontos da cidade e enxergá-lo”, comenta Eduardo Vital, o Dudu, assessor especial da Secretaria Extraordinária dos 250 Anos da Capital.

A inspiração é o conhecido letreiro de Hollywood, situado sobre o Monte Lee, na região norte de Los Angeles.

Nessa linha de raciocínio, com o intuito de colaborar, tenho outra sugestão: transformar o acampamento provisório que atualmente existe em frente a um edifício do Exército Brasileiro, no Centro de Porto Alegre, em ACAMPAMENTO PERMANENTE!

O atual acampamento poderia ser cercado e dotado de mirantes elevados para uma melhor observação do quotidiano do bivaque.

A Secretaria Extraordinária dos 250 Anos da Capital ficaria encarregada de coordenar a estruturação de uma programação semanal para organizar os horários dos visitantes.

Por exemplo: todos os dias em determinado horário poderia ocorrer uma ordem unida, com atrações. Um dia um ET, outro dia um robô etc.

À noite seria escolhido um horário fixo para envio de mensagens aos extraterrestres, com utilização de celulares e outros equipamentos eventualmente considerados adequados para essa finalidade.

Turistas que pagassem taxa extra poderiam participar de refeições, convivendo com os acampados e acampadas, com opção de participar de jograis. Claro que para isso teria que ser criado um mecanismo de segurança devido a possíveis instabilidades comportamentais dos abarracados, com potencial de agressividade involuntária ou voluntária.

Assim por diante...

Acredito que iniciativas deste jaez podem ser portadoras de grande potencial turístico e publicitário.


Omar, dezembro de 2022.


Imagem: Luís Fonte, Conversa Fiada.

sábado, 12 de novembro de 2022

COVID-19: UMA QUESTÃO DE ESCOLHAS

 

No dia 9 de novembro de 2022 aconteceu, em formato híbrido, a Conferência Anual do Conselho Empresarial Brasil-China 2022.

A abertura foi realizada pelo Embaixador Luiz Augusto de Castro Neves, Presidente do Conselho Empresarial Brasil-China. Logo após Hamilton Mourão, Vice-Presidente da República, fez a palestra inicial, exaltando os êxitos obtidos nos últimos 4 anos em relação à aproximação estratégica Brasil-China.

Na sequência foram realizadas várias intervenções significativas.

Tom Orlik, da Bloomberg Economics, especialista no desempenho econômico da China, foi um dos que fez uma apresentação abordando diversos assuntos importantes.

Um dos assuntos abordados, que chamou a atenção, foi o desempenho da China no enfrentamento da Pandemia do Covid-19.

Em relação a esse tema, Covid-19, Orlik destacou que a percepção ocidental é de que a estratégia chinesa foi um fracasso, prejudicando não só o desempenho econômico da China como também afetando negativamente a economia global.

Em lugares como Brasil, Estados Unidos e Reino Unido por exemplo, as restrições oficiais contra a covid são cada vez mais raras - resultado de uma combinação de altas taxas de vacinação, um nível elevado de imunidade por contágio e, de certa forma, por causa do custo político e econômico dessas medidas.

Mas na contramão de boa parte dos países, a China segue firme na sua política de covid zero enquanto lida com uma nova onda da variante ômicron.

O especialista da Bloomberg, para explicar o ponto de vista do governo chinês, apresentou o seguinte gráfico:



 Linha horizontal: MORTE POR MILHÃO DE HABITANTES POR COVID 19.

Linha vertical: PREVISÃO DO PIB DE 2022 VERSUS CONSENSO PRÉ-PANDEMIA (%).

 

Alguns países tiveram como centro da estratégia no combate à Covid-19 SALVAR VIDAS, enquanto outros países deram prioridade à ECONOMIA.

Os países integrantes do gráfico que tiveram como prioridade SALVAR VIDAS, citados neste estudo, foram a Arábia Saudita, Austrália, Japão, China, Indonésia e Índia.

Os demais países optaram por outras estratégias, priorizando majoritariamente SALVAR A ECONOMIA ou um mix das duas estratégias.

Na amostragem de Orlik, muito representativa, o país que teve o menor número de mortes por milhão de habitantes foi a China.

O país que teve o maior número de mortes por milhão de habitantes foi o Brasil.

A diferença de desempenho desses dois países em relação ao PIB, porém, não foi significativo.

Ou seja, a estratégia de SALVAR A ECONOMIA não foi exitosa comparativamente com os países que tiveram como estratégia SALVAR VIDAS.

A brutal diferença de desempenho no quesito SALVAR VIDAS entre o Brasil e a China, se deu basicamente em função da posição negacionista do Governo Brasileiro em relação à pandemia.

“O negacionismo vai além de um boato ou fake news pontual. É um sistema de crenças que, sistematicamente, nega o conhecimento objetivo, a crítica pertinente, as evidências empíricas, o argumento lógico, as premissas de um debate público racional, e tem uma rede organizada de desinformação. Essa atitude sistemática e articulada de negação para ocultar interesses político-ideológicos muitas vezes escusos, que tem sua origem nos debates do Holocausto, é inédita no Brasil”, afirma Marcos Napolitano, professor de História do Brasil Independente e docente orientador no Programa de História Social da Universidade de São Paulo (USP).

Bolsonaro, o atual Presidente brasileiro, negou a pandemia, não salvou a economia e perdeu as eleições.

Xi Jinping, Presidente chinês, foi recentemente reconduzido à Presidência da China.

domingo, 9 de outubro de 2022

ESG E ODS (Só mais uma sopa de letrinhas?)

 




COMO SURGIU O CONCEITO ESG?

 

Em 2000 foi lançado pelo então secretário-geral das Nações Unidas Kofi Annan o Pacto Global, uma chamada para as organizações alinharem suas estratégias e operações aos princípios universais nas áreas de Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção e desenvolverem ações que contribuam para o enfrentamento dos desafios da sociedade. É hoje a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo com mais de 16 mil participantes, entre empresas e organizações distribuídos em 70 redes locais, que abrangem 160 países.

Do Pacto Global nasceram as sementes do conceito ESG, que recebeu formulação em 2004 no documento Who Care Wins, elaborado pelo Pacto juntamente com o Banco Mundial.

Mais recentemente, em setembro de 2015, chefes de Estado e de Governo e altos representantes reunidos na sede das Nações Unidas em Nova York, decidiram sobre os novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável globais e conclamaram todos os países e todas as partes interessadas atuando em parceria colaborativa para implementação deste plano.

 

MAS AFINAL, O QUE É ESSE TAL DE ESG?

 

ESG é a sigla em inglês para “Environmental, Social and Governance” e significa usar fatores ambientais, sociais e de governança para avaliar organizações e países sobre o quão estão avançados em relação à sustentabilidade.

Quanto mais avançadas estiverem essas organizações nesses três itens, melhores oportunidades terão de captação de recursos oriundos do Banco Mundial e de outras entidades investidoras.

 

ITEM 1: MEIO AMBIENTE

Alguns pontos analisados sobre impacto no meio ambiente:

·         Uso ou dependência de combustíveis fósseis.

·         Níveis de poluição gerados.

·         Alterações climáticas causados pelo processo produtivo

·         Eliminação de materiais perigosos.

·         Gestão de Resíduos.

·         Pegada de Carbono.

·         Utilização de energia renovável, água e outros recursos naturais.

 

ITEM 2: ASPECTOS SOCIAIS

Como a organização encara seu impacto social em todo o ecossistema no qual está envolvida.

·         Igualdade de Emprego e diversidade de gênero e racial.

·         Preocupações com a segurança de sua produção.

·         Saúde e segurança de seus trabalhadores.

·         Programas de inclusão social.

·         Capacitação e desenvolvimento.

·         Testes envolvendo animais.

·         Posicionamento sobre questões realizadas à saúde física e mental.

·         Transparência da cadeia de suprimentos.

·         Direitos humanos.

·         Privacidade de dados.

 

ITEM 3: GOVERNANÇA

Como a organização é administrada e como sua liderança atende aos interesses de todas as partes interessadas (funcionários, associados, clientes etc.).

·         Diversidade da liderança.

·         Estratégia tributária e padrões contábeis.

·         Suborno e corrupção.

·         Fraude

·         Éticas e valores.

·         Transparência.

·         Direitos dos associados.

·         Remuneração de funcionários e executivos.

 

A AGENDA 2030 DA ONU E OS ODS

 

Conforme acima colocado, chefes de Estado e de Governo e altos representantes, reunidos na sede das Nações Unidas em Nova York de 25 a 27 de setembro de 2015 decidiram sobre os novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável globais.

Conclamaram todos os países e todas as partes interessadas, atuando em parceria colaborativa, para implementação deste plano.

Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e 169 metas anunciados demonstram a escala e a ambição desta nova Agenda planetária. Eles buscam concretizar os direitos humanos de todos e alcançar a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres e meninas. Eles são integrados e indivisíveis, e equilibram as três dimensões do desenvolvimento sustentável: a econômica, a social e a ambiental.

Os Objetivos e Metas foram determinados para estimular a ação para os próximos 15 anos em áreas de importância crucial para a humanidade e para o planeta (a AGENDA 2030 da ONU).

 

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS

 

Objetivo 1. Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares.

Objetivo 2. Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável.

Objetivo 3. Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades.

Objetivo 4. Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.

Objetivo 5. Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas.

Objetivo 6. Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos.

Objetivo 7. Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos.

Objetivo 8. Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos.

Objetivo 9. Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação.

Objetivo 10. Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles.

Objetivo 11. Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis.

Objetivo 12. Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis.

Objetivo 13. Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos (*)

Objetivo 14. Conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável.

Objetivo 15. Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade.

Objetivo 16. Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis.

Objetivo 17. Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.

 

(*) Reconhecendo que a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima [UNFCCC] é o fórum internacional intergovernamental primário para negociar a resposta global à mudança do clima.

 

 

E NO BRASIL?

 

No Brasil já existem várias iniciativas estruturadas para a disseminação dos conceitos ESG e ODS.

Por exemplo, a edição 39 (julho, agosto e setembro de 2022) da Revista SABER COOPERAR, órgão de divulgação da OCB abre um artigo de destaque com a seguinte frase: “na hora em que o mundo mais precisa, o cooperativismo não se omite, lidera!”.

De fato, no mês de agosto de 2022 o Sistema OCB (Organização das Cooperativas do Brasil) realizou a Semana da Competitividade, um evento que reuniu as principais temáticas que envolvem o modelo de negócios do movimento cooperativista com palestras, feira, mesas redondas, laboratórios para atividades práticas, espaço de intercooperação e rodada de negócios internacional.

Um dos temas de maior destaque nesse importante encontro foi a necessidade imperativa de adoção do conceito ESG pelas organizações cooperativas de todo o País.

 

MECANISMOS DE INDUÇÃO

 

Após as definições acima relatadas, a ONU gradativamente criou mecanismos de indução para incentivar governos, empresas e organizações do terceiro setor a aderir aos ODS.

Os principais mecanismos criados foram a destinação de recursos financeiros do Banco Mundial e instituições correlatas, tendo como pré-condição para liberação a adesão aos ODS.

Por exemplo, a Assembleia Geral da ONU, em sua resolução 44/228, de 22 de dezembro de 1989 decidiu que a Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento deveria:

 

·         Identificar meios de proporcionar recursos financeiros novos e adicionais, em particular para os países em desenvolvimento, para programas e projetos de desenvolvimento ambientalmente saudável, em conformidade com os objetivos, as prioridades e os planos de desenvolvimento nacionais e considerar maneiras de monitorar eficazmente a oferta desses recursos financeiros novos e adicionais, em particular para os países em desenvolvimento, a fim de que a comunidade internacional possa adotar novas medidas apropriadas com base em dados exatos e fidedignos;

·         Identificar meios de proporcionar recursos financeiros adicionais para medidas orientadas para resolver problemas ambientais importantes de interesse mundial e, em especial, apoiar os países, sobretudo os países em desenvolvimento, para os quais a implementação de tais medidas representaria um peso especial ou extraordinário, devido particularmente a sua falta de recursos financeiros, competência e capacidades técnicas;

·         Examinar diversos mecanismos de financiamento, inclusive os voluntários, e considerar a possibilidade de estabelecer um fundo especial internacional e outras abordagens inovadoras tendo em vista assegurar, em bases favoráveis, a transmissão mais eficaz e rápida possível de tecnologias ambientalmente saudáveis para os países em desenvolvimento;

·         Quantificar as necessidades financeiras para implementar com sucesso as decisões e recomendações da Conferência e identificar possíveis fontes de recursos adicionais, inclusive as inovadoras.

 

Como decorrência dessas diretrizes, o BNDES criou o “Painel ODS – Nossa contribuição para a Agenda 2030”, cuja orientação de acesso encontra-se neste link: https://youtu.be/b4HZrh0rUCc

Assim como o BNDES, praticamente TODAS as instituições financeiras e de fomento repassadoras possuem explicitamente diretrizes a respeito da destinação de recursos para impacto nos processos produtivos locais, regionais e nacionais, sob o conceito dos ODS.

 

FAZ DE CONTA

 

Uma preocupação importante das instituições investidoras é a confirmação positiva dos dados de ESG apresentados pelas organizações captadoras.

Assim, é comum a realização de inspeções e auditorias de confirmação.

Uma organização que produz informações que não correspondem à realidade fica indelevelmente marcada pelo mercado financeiro e pelos governos locais.

 

MAS, AFINAL, O QUE ESTÁ POR TRÁS DE TUDO ISSO?

 

A principal preocupação da maioria dos líderes mundiais é a degradação do planeta, ou seja, a deterioração do meio ambiente através de esgotamento dos recursos tais como ar, água e solo; a destruição de ecossistemas e a extinção da vida selvagem.

Essa degradação, que vem ocorrendo há séculos, já extinguiu várias espécies da flora e da fauna e coloca em cheque a própria continuidade da espécie humana.

A preocupação no sentido de salvar o planeta não é uma perspectiva válida. O Planeta Terra seguirá sua viagem pelo cosmos pelos próximos séculos da forma similar à que vem ocorrendo até hoje.

A inquietude dos líderes planetários se refere à própria condição de sobrevivência da raça humana.

 

Omar, outubro de 2022. 

 

Fonte da Imagem: wallpaperflare.com