segunda-feira, 23 de março de 2020

El mejor libro (científicamente demostrado) para leer mientras estés en cuarentena



Mucha gente nos ha ido preguntando últimamente: ‘¿Cuál es el mejor libro, científicamente demostrado, para leer mientras estás confinado?’

Por John Clegg *

Tras una tarde larga de ‘investigaciones’ patrocinadas por varios donantes (es decir, hablar a tontas y a locas y dar cuenta de varias latas), hemos llegado a la siguiente conclusión; el mejor libro, científicamente demostrado para leer mientras estés confinado es El Conde de Montecristo, de Alexandre Dumas. Hay varias razones para ello, a saber:

* Es extremadamente largo.

* Resulta fácil de leer, aunque no te sientas bien o andes, si no, distraido (la última vez lo leí en un tren Virgin Pendolino con un olor pestilente, en el que sonaba la alarma de los pasajeros en uno de los servicios y no podían desactivarla, y puede con todo seguirlo perfectamente bien)

* No es espeluznante o deprimente

* De hecho, es un auténtico divertimento

* Hay una parte larga en la que el protagonista principal se halla involuntariamente también en confinamiento, de manera que encontrarás fácil identificarte con los personajes

El Conde de Montecristo es, desde luego, el mejor, pero cualquier cosa de Dumas da, más o menos, la talla. Igualmente, las Confesiones de un italiano, de Nievo, Los misterios de Udolfo, de Ann Radcliffe, o las obras completas de Sir Walter Scott.


* John Clegg es poeta, colaborador y librero de la London Review of Books. 

Fuente: The London Review of Books, 19 de marzo de 2020 

Traducción: Lucas Antón

quinta-feira, 19 de março de 2020

PLANETA X HUMANIDADE





Nos últimos dias a poluição do ar reduziu significativamente em todo o planeta. 

A contaminação das águas em locais de grande circulação de turistas também diminuiu amplamente.

Etc.

Ou seja, parece que o Corona Vírus é ruim para os humanos, porém é muito bom para o planeta.

Exemplos:





Imagem: Canais de Veneza com águas cristalinas após quarentena recebem visitas de peixes, cisnes e até golfinhos.

sexta-feira, 13 de março de 2020

COVID-19



Por gentileza, leia este texto de grande lucidez do Dr. Abdu Sharkawy, Médico Infectologista da Universidade de Alberta, no Canadá. Invista 2 min de seu tempo em lucidez e conduta evolutiva.

Jorge Koho Mello

“Sou médico e infectologista. Eu trabalho com isso há mais de 20 anos vendo pacientes doentes diariamente. Eu trabalhei em hospitais nas cidade e nas favelas mais pobres da África. HIV-AIDS, hepatite, tuberculose, SARS, sarampo, caxumba, coqueluche, difteria ... há pouco a que não tenha sido exposto em minha profissão. E, com notável exceção da SARS, muito pouco me deixou vulnerável, sobrecarregado ou absolutamente assustado.

Não tenho medo do Covid-19. Estou preocupado com as implicações de um novo agente infeccioso que se espalhou pelo mundo e continua a encontrar novos pontos de apoio em diferentes solos. Preocupa-me, com razão, o bem-estar dos idosos, daqueles com saúde frágil ou desprovidos de privilégios, que sofrem principalmente e desproporcionalmente nas mãos desse novo flagelo. Mas não tenho medo do Covid-19.

O que me assusta é a perda de razão e a onda de medo que induziram as massas da sociedade a uma espiral inacreditável de pânico, armazenando quantidades obscenas de qualquer coisa que pudesse preencher adequadamente um abrigo antiaéreo em um mundo pós-apocalíptico. Tenho medo das máscaras N95 que são roubadas de hospitais e clínicas de atendimento de urgência, onde elas são realmente necessárias para profissionais de saúde de primeiro atendimento, que em vez disso, estão sendo colocadas em aeroportos, shoppings e cafés, perpetuando ainda mais medo e suspeita de outras pessoas. Estou com medo de que nossos hospitais fiquem sobrecarregados com quem pensa "provavelmente não o têm, mas que pode ser examinado, não importa o que aconteça, porque você nunca sabe ..." e aqueles com insuficiência cardíaca, enfisema, pneumonia ou acidente vascular cerebral pagarão o preço pelas salas de espera de emergência com escassez de médicos e enfermeiros para realizar consultas.

Tenho medo de que as restrições de viagem se tornem tão extensas que os casamentos sejam cancelados, as formaturas perdidas e as reuniões familiares não se concretizem. E bem, mesmo aquela grande festa chamada Jogos Olímpicos ... que também poderá ser suspensa. Você consegue imaginar isso?

Receio que os mesmos medos epidêmicos limitem o comércio, prejudiquem parcerias em vários setores e negócios e culminem em uma recessão global.

Mas, principalmente, estou com medo de que mensagem estamos passando aos nossos filhos quando confrontados com uma ameaça. Em vez de razão, racionalidade, mente aberta e altruísmo, estamos dizendo para que entrem em pânico, sejam medrosos, desconfiados, reacionários e com interesse próprio.

Covid-19 está longe de terminar. Chegará a uma cidade, um hospital, um amigo e até um membro da família perto de você em algum momento. Aguarde. Pare de esperar o pior. O fato é que o próprio vírus provavelmente não fará muito mal quando chegar. Mas nossos próprios comportamentos e a atitude "lute por si mesmo acima de tudo" podem ser desastrosos.

Eu imploro a todos vocês. Tempere o medo com a razão, o pânico com a paciência e a incerteza com a educação. Temos a oportunidade de aprender muito sobre higiene de saúde e limitar a propagação de inúmeras doenças transmissíveis em nossa sociedade. Vamos enfrentar esse desafio juntos, com o melhor espírito de compaixão pelos outros, paciência e, acima de tudo, um esforço infalível para buscar a verdade, fatos e conhecimentos, em oposição a conjecturas, especulações e expectativas catastróficas.

Fatos, não temor. Mãos Limpas. Corações abertos.

Nossos filhos vão nos agradecer por isso.”

Abdu Sharkawy
Médico Infectologista da Universidade de Alberta, no Canadá

domingo, 8 de março de 2020

ALMA NÃO TEM COR



Trecho do livro “A grande história da EVOLUÇÃO”, de Richard Dawkins:

“Se compararmos moléculas de proteínas do sangue, ou se sequenciarmos os próprios genes, constataremos que existe menos diferença entre dois humanos quaisquer vivendo em qualquer parte do mundo do que a encontrada entre dois chimpanzés africanos. Podemos explicar essa uniformidade humana supondo que nossos ancestrais, mas não os chimpanzés, passaram por um gargalo genético não muito tempo atrás. A população ficou reduzida a um pequeno número, beirou a extinção, mas recobrou-se por um triz. Há indícios de um tremendo gargalo – talvez uma queda na população para 15 mil pessoas há cerca de 70 mil anos – causado por um “inverno vulcânico” de seis anos, seguido por uma época glacial milenar. Como os filhos do Noé no mito, nós todos descendemos dessa diminuta população, e é por isso que somos tão geneticamente uniformes.” 

Ou seja, racismo é coisa de desocupados que não sabem o que fazer com sua vida e procuram compensar isso odiando.


Fonte da imagem: https://www.earth.com/news/genes-responsible-skin-color/

domingo, 1 de março de 2020

AIKIDO: DUAS OBSERVAÇÕES INTERESSANTES




1.       Uma das primeiras coisas que se aprende quando se inicia a prática do Aikido é cair no tatame sem se lesionar e levantar com a maior agilidade possível. Nos treinos do Aikido é comum uma grande sequência de quedas e recomposições da posição vertical de forma natural. Essa atividade fortalece todo o sistema muscular e, de alguma forma, treina o cérebro para considerar as quedas uma situação normal e que é possível levantar com certa rapidez sem se machucar. Esse ensinamento pode ser transposto para diversas situações da vida das pessoas.

2.       Muitas vezes as pessoas ingressam no Dojo (local de prática do Aikido) cansadas e/ou estressadas. Depois do treino, normalmente essas mesmas pessoas se sentem leves, energizadas e apresentam semblante tranquilo. Pratico Aikido há mais de 30 anos e não constatei nenhum caso de depressão severa em relação a colegas que praticam com regularidade.

Fica a dica!