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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

ONDE ESTÁ O DEFICIT DE YEDA

Do escritor e médico Franklin Cunha a propósito da divergência do governo Tarso Genro sobre o deficit zero da ex-governadora Yeda Crusius (Affonso Ritter):

"Um menino queria saber quanto seria um mais um. Foi a um biólogo que lhe respondeu: "Se juntares um coelho e uma coelha, o resultado pode ser 10, 12 ou até mais. Se juntares um touro e uma vaca, o resultado em geral é um". Não satisfeito, o menino perguntou o mesmo a um físico. "Bom - respondeu este - se juntares um átomo de matéria com um de anti-matéria, o resultado é zero". Por fim, já desanimado, o menino foi a um economista e fez a pergunta: "Afinal, quanto é um mais um? Em vez de lhe responder, perguntou: "Quanto queres que seja?" O economista da ex-governadora, certamente fez esta mesma pergunta a ela.

-X-

A propósito, o economista da ex-governadora agora está aplicando o deficit zero em outras paragens:

Economistas colorados (Denise Nunes)
Poderá faltar craque no Beira-Rio este ano, mas de economistas o Inter está cheio. O trio acima, formado por Jorge Melo, Aod Cunha e Milton André Stella, foi escalado para as seguintes posições: diretor administrativo e financeiro, vice-presidente executivo e assessor especial da vice-presidência. Aod é o mais conhecido, por ter sido o secretário da Fazenda que alcançou o agora contestado Déficit Zero. Melo também participou do governo Yeda Crusius, como presidente da Junta Comercial (Jucergs).

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

MAIS UMA FAÇANHA DO GOVERNO YEDA: MÔNICA LEAL CONVIDA


É com muita satisfação que convido para a cerimônia de entrega da “Medalha Flores da Cunha”, que estarei recebendo das mãos da senhora Governadora Yeda Crusius nessa segunda-feira, dia 06/12/2010, às 11h, no Salão Negrinho do Pastoreio do Palácio Piratini.

Quero compartilhar essa honraria com todos que acompanharam e acreditaram no meu trabalho como Secretária de Estado da Cultura durante os três anos e três meses em que estive no comando dessa pasta e integrando o governo estadual.

Um forte abraço,

Mônica Leal.

Em tempo: A referida Medalha é Concedida a personalidades nacionais ou estrangeiras que tenham se destacado por excepcional atuação no campo da Gestão Pública ou Privada.

Nota do Blog: Essa notícia me encheu de felicidade, tanto é que estou rindo até agora.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

MAIS UMA FAÇANHA DO GOVERNO YEDA

Futura Ex-Governadora Yeda
RS é o único Estado a não atingir meta no Ensino Fundamental

Uma das cinco metas do movimento "Todos pela Educação" é que todos os alunos tenham o Ensino Médio concluído até os 19 anos. Para isso, os estudantes precisam terminar o Ensino Fundamental com, no máximo, 16. Mas, segundo o relatório da organização, o Rio Grande do Sul foi o único Estado brasileiro a não atingir a meta.

Apenas 64% dos adolescentes gaúchos nessa faixa etária terminaram o fundamental no ano passado. A meta estabelecida, no entanto, era de 71%.
...
O objetivo do "Todos pela Educação" é que 95% dos jovens brasileiros de 16 anos concluam o Ensino Médio até 2022. O país se manteve no intervalo de confiança do levantamento em 2009. No total, 63% dos adolescentes completaram o fundamental dentro da meta de 64.

Das 27 unidades da federação, o Rio Grande do sul está na 17ª posição quando o assunto é investimento. Mesmo com um gasto de R$ 2,3 mil por aluno, a maioria dos Estados desembolsa mais verbas para a educação. Segundo o acompanhamento da instituição, nenhum dos Estados atingiu as metas de aprendizagem para todos os diferentes níveis de ensino.

Nota do Blog: Corre no Rio Grande do Sul o boato que a partir de janeiro Yeda irá assessorar Hillary Clinton na condução da diplomacia dos EUA.
Hillary (Miss Wikileaks)

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Yeda volta a ser ré em ação sobre fraude no Detran

STJ derrubou a decisão do TRF, que havia excluído a governadora do processo

Uma reviravolta no caso da fraude no Detran deve colocar a governadora Yeda Crusius (PSDB) novamente como ré no processo de improbidade administrativa que tramita na Justiça Federal.

Na quarta-feira, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) derrubou a decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) em Porto Alegre, que havia excluído Yeda do processo ao entender que a governadora era imune à Lei de Improbidade Administrativa, que não se aplicaria a agentes políticos.

Em relação a esse assunto, Yeda declarou o seguinte:

“Ao povo que lê jornal: esqueçam das manchetes de capa e olhem a medalha que recebi: Zilda Arns, pelo PPV (Programa de Prevenção à Violência) e seus resultados”.

Fontes: JusBrasil e Correio do Povo

sábado, 26 de junho de 2010

PIADA PRONTA

Visite Hupper, o SÁTIRO

Yeda fará palestra na Lide Sul

A Associação de Empresários Lide Sul promove na segunda-feira um jantar-debate com a governadora Yeda Crusius. O tema da palestra será "O desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Sul". A Lide Sul é uma associação de empresários destinada a fortalecer o pensamento e os princípios éticos de governança corporativa no Brasil.

Correio do Povo

sexta-feira, 25 de junho de 2010

AULA

Magritte:

O Blog destaca hoje notícia do Editorial de Polícia do Correio do Povo de 25 de junho de 2010. Trata-se, como poderão perceber, de um exemplo, quase um manual de procedimentos, de como se cria e encaminha uma PAUTA POSITIVA governamental. Leiam atentamente os aprendizes de marqueteiros e tirem seus ensinamentos. Os grifos são nossos.

Presos se rebelam no Apanhador

Momentos antes de a governadora Yeda Crusius chegar à Penitenciária Regional do Apanhador, em Caxias do Sul, ocorreu um princípio de rebelião, na manhã de ontem. Eram 8h, quando cerca de cem presos da galeria A, que estavam no pátio, começaram o tumulto, gritando e batendo nas cercas, que isolam o local.

Vendo a agitação, os presidiários da galeria C aderiram ao início do motim, promovendo tumulto internamente, chutando as portas das celas e quebrando o que podiam. Inclusive as camas, que são de concreto, foram danificadas, com os pedaços do material arrancados sendo arremessados para todos os lados. Além disso, foram queimados colchões. Não há notícias de feridos.

O Batalhão de Operações Especiais (BOE), de Porto Alegre, foi acionado, ficando de guarda. Isso teria permitido que Yeda entrasse em parte da prisão. Segundo o BOE, foram usadas balas de borracha para controlar os rebelados. Após a saída da governadora, o BOE entrou efetivamente no prédio, promovendo uma revista nas celas. A manifestação, entretanto, continuou, mesmo durante a presença de Yeda Crusius no local e depois de sua partida.

A governadora foi à penitenciária para proceder a troca de comando, devolvendo a administração à Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe). A casa prisional passou a ser gerida pela Brigada Militar em função de denúncias de tortura envolvendo agentes penitenciários. Os PMs estavam à frente da casa prisional desde 16 de abril. Como precaução, o BOE ficará até hoje na penitenciária. Ontem à noite, 19 detentos foram transferidos provisoriamente para a Penitenciária Industrial, onde devem permanecer por 15 dias. Na solenidade, a governadora fez questão de salientar sua confiança na administração da Susepe, afirmando que não haveria retrocesso na troca do comando. A administração foi assumida pelo funcionário de carreira da Superintendência Varlei Severo.

Na volta da penitenciária, no km 150 da RS 453, um batedor da BM, que fazia a escolta da governadora, se envolveu em uma colisão com um Monza. De acordo com a Polícia, o automóvel teria tentado ultrapassar a escolta e cortado a frente da moto do policial militar Argeu Antônio Becker, 43 anos, ocorrendo um batida na lateral do carro. O PM teve fratura em um braço e uma perna, sendo levado ao Hospital Pompeia, em Caxias do Sul. À tarde, Yeda visitou o policial. No último dia 16 de abril, a Brigada Militar assumiu a administração da Penitenciária Regional do Apanhador em função de supostos casos de tortura e de agressões praticados por agentes penitenciários.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

SEM TREVO SEM VOTO

Visite POLAR INERTIA.

Há uma semana, um acidente sofrido pela secretária de Meio Ambiente de Humaitá – a engenheira agrônoma Suelen Seibt – trouxe novamente à tona a indignação da comunidade perante um problema existente há anos: o descaso de governantes com a conclusão das obras no trevo entre a RS 207 e a BR 468 – proximidades da Citresu, em Bom Progresso.

O acidente sofrido pela secretária é mais um dentre tantos que ocorreram no mesmo local. Perante isso, foi idealizado pela jornalista Karine Hasse – e por iniciativa de populares – uma campanha intitulada “SEM TREVO SEM VOTO”, lançada com o objetivo de pressionar o governo para dar conclusão às obras no trecho.

A campanha está sendo aderida por muitas pessoas, ganhando repercussão estadual e tomando proporções jamais imaginadas. Até mesmo uma comunidade na rede de relacionamentos Orkut foi criada, e, em menos de 1 dia, já teve a adesão de mais de 150 pessoas.

O trevo, que está em obras há vários anos, não possui sinalização, e a trafegabilidade apresenta-se em péssimas condições, representando perigo a quem transita pelo local. A ideia é de mobilizar as pessoas da região a não fazerem uso do voto – como forma de protesto – caso os problemas do local não sejam definitivamente sanados.

Região Celeiro

quarta-feira, 7 de abril de 2010

FRASES


"O MPE fez, ao que parece, um belo trabalho. O trabalho que a Polícia Civil deixou de fazer."

Juremir Machado da Silva

Não perca o contexto. Leia AQUI todo o texto.

quarta-feira, 3 de março de 2010

NA CONTRA-MÃO DA HISTÓRIA


Governo diminui ICMS para estimular setor de plásticos

A governadora Yeda Crusius assinou ontem o decreto que reduz de 17% para 12% o ICMS de sacolas plásticas produzidas no Rio Grande do Sul e que são fornecidas por açougues, peixarias, mercearias, armazéns, fruteiras, farmácias, lojas de roupas, supermercados e minimercados aos seus clientes.

Leia mais no Correio do Povo

Observação do Blog: Enquanto no mundo todo se faz grande esforço para reduzir a utilização de sacolas plásticas, aqui no RS o governo incentiva.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Suspenso pregão no RS para aquisição de notebooks


Continuam suspensos quaisquer atos relativos ao Pregão Eletrônico de Registro de Preços nº 589, realizado pela Central de Compras do Estado (Cecom) do Rio Grande do Sul, para aquisição de notebooks pelos membros do colégio público estadual, até o julgamento do mérito do mandado de segurança pelo Tribunal de Justiça do Estado. O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Cesar Asfor Rocha, negou pedido de suspensão feito pelo Estado.

A suspensão foi determinada em mandado de segurança, com pedido de liminar, feita pela Associação Software Livre – ORG. Ao conceder a liminar, o Tribunal gaúcho entendeu que Lei 13310, publicada em 14/12/2009, impediria o prosseguimento da licitação nos moldes do Edital nº 589/Cecom/2009.

No pedido de suspensão de segurança, o Estado alegou que a liminar causará grave lesão à ordem administrativa, além de haver manifesto interesse público e flagrante legitimidade da parte impetrante. Informou que o governo, considerando a necessidade de qualificar os servidores públicos integrantes do magistério público estadual e urgência de possibilitar-lhes acessou a tecnologias da informação e comunicação (informática) estatuiu o chamado “Programa Professor Digital”.

Segundo o programa, o Poder Executivo proporcionaria crédito diferenciado, às custas de cotações orçamentárias próprias, para aquisição pelos beneficiários de computadores portáteis e programas de computador por preço reduzido.

O Estado informou, ainda, que aproximadamente 31 mil professores estaduais já aderiram ao programa, mas não poderão receber o computador em razão da decisão do TJRS, e que mais de 80 mil professores estaduais e 50 mil municipais já se cadastraram manifestando interesse, mas não puderam formalizar o pedido em razão da ordem judicial da suspensão, pois os computadores e programas cujos preços se tornaram atrativos foram selecionados no pregão impugnado.

“A liminar cuja execução se pretende suspender está causando grave lesão à ordem administrativa, uma vez que impede a realização de uma política pública essencial para o desenvolvimento do Estado, especialmente em área tão sensível como o é a educação”, acrescentou.

A decisão foi mantida. Ao negar a suspensão, o presidente observou que o pedido de suspensão, por sua natureza extraordinária, não pode ser utilizado como sucedâneo recursal. “Portanto, as argumentações constantes da inicial do presente requerimento que versam sobre a ilegitimidade da impetrante do mandamus em questão, bem como sobre a ilegalidade da decisão tomada no Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul não comportam exame na via eleita, devendo ser discutidas em recurso próprio”, asseverou.

Segundo lembrou o presidente, a decisão será suspensa apenas quando for constatada a existência de grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas, não se prestando tal medida ao exame da legalidade ou constitucionalidade das decisões judiciais. “Não ficou demonstrada nos presentes autos a grave lesão sustentada na inicial, que deve ser clara o bastante para ensejar a medida excepcional pleiteada”, concluiu Cesar Rocha.

Portal STJ

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Algumas metáforas


Juremir Machado da Silva, para Correio do Povo

- Deputado, com a sua permissão, por favor, quero lhe fazer uma perguntinha direta e na bucha. Comigo, como todos sabem, é pam pam Detran: o senhor é corrupto?

- Não lhe dou o direito de falar assim comigo.

- Mas as gravações mostram que o senhor...

- As gravações são ilegais.

- Mas elas foram autorizadas pela Justiça.

- A divulgação do conteúdo é ilegal.

- Mas a divulgação pela CPI não contraria a legislação.

- Nada disso tem valor jurídico de prova.

- Mas os fatos são verdadeiros ou não?

- Não há fatos. Há só uma flagrante ilegalidade praticada pela oposição para enxovalhar a nossa honra ilibada.

- Mas, deputado, não é a oposição que aparece combinando propinas, falando em código, articulando favores.

- Ninguém fala em código. Somos pela transparência.

- Não mesmo? E essas referências todas a vermelho, pacote e outros termos que parecem remeter a ilícitos?

- É só uma maneira poética de falar. A prosa do cotidiano é muito enfadonha. Então, como somos pessoas cultas, empregamos metáforas para colorir nossas conversas. É um jogo. Fazemos parte de uma rede de pessoas que conversam por telefone. Ganha quem inventa as melhores metáforas.

- Metáforas? E o que significam essas metáforas? Por exemplo, o que quer dizer "vermelho, é a última"?

- É um aviso para o Internacional. Se perder mais uma no Beira-Rio, não vai ganhar o Brasileirão deste ano.

- E as referências ao Grêmio? São metáforas para encobrir os nomes de torcedores ligados a esquemas de corrupção?

- De modo algum. Não há corrupção. Está tudo claro.

- Mas, deputado, há nove réus, entre os quais o senhor, acusado de uma série de ilegalidades num esquema...

- É um mal-entendido. Esquema, no caso, é esquema tático. Nas gravações, quando falamos em números, estamos metaforicamente tratando de um novo esquema tático. Eu já fui a favor do 4-3-3. Depois, passei a admirar o 3-5-2. Um bom esquema precisa ser dinâmico, envolvente, seguro, ter boa cobertura, não deixar furos atrás, fechar os flancos e, principalmente, produzir bons resultados. O negócio do esquema é ganhar. Metaforicamente falando.

- O esquema agora seria o 1-7-1? Mas faltariam dois? Ou esses dois que faltam é a parte de algum volante do time?

- Exijo respeito. Tenho uma biografia como político.

- Mas, só uma perguntinha: o senhor roubou ou não roubou?

- Ignorante. Propina não é roubo. É uma questão técnica.

- É o quê? Furto?

- Tampouco. Vá estudar direito antes de falar comigo.

- Mas o senhor botou no bolso algum dinheiro público ou não? Abra o jogo, deputado. Chega de retranca. Ataque.

- O importante agora é a minha defesa. Sou inocente.

- O senhor quer dizer que é um inocente útil?

- Inútil. Não estou conseguindo nada no momento.

- O senhor não tem vergonha?

- Tenho.

- Metaforicamente falando?

- Me respeite. Não fiz nada.

- Por que o acusam?

- É um esquema da oposição?

- Tático?

juremir@correiodopovo.com.br

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

YEDA MUDARÁ SECRETARIADO

visite SÁTIRO

CORREIO DO POVO - 2 DE SETEMBRO DE 2009

Yeda prepara mudanças no primeiro escalão de governo

Reuniões extraordinárias com assessores definiram alterações no Secretariado

A governadora Yeda Crusius (PSDB) deve anunciar entre hoje e amanhã uma nova mudança no Secretariado. Serão pelos menos três mudanças no primeiro escalão de governo, envolvendo a Secretaria de Educação, a Casa Civil e a Secretaria-geral de Governo. Há ainda dúvidas quanto ao destino de José Alberto Wenzel, que deixaria o comando da Casa Civil e seria acomodado em outra Pasta, entre outras mudanças (leia coluna ao lado).
Ontem, Yeda recebeu praticamente todo o Secretariado e parlamentares aliados na Casa Branca do governo do Estado, na Expointer. Durante o dia, ela se reuniu com Erik Camarano, secretário-geral de Governo. e Mateus Bandeira, do Planejamento. Com eles definiu o esboço das mudanças.
À noite, durante churrasco na Casa Branca, encontrou-se com os deputados Paulo Odone, Berfran Rosado, Jerônimo Goergen, Coffy Rodrigues, Marco Peixoto, Alceu Moreira e Edson Brum. Apesar do grande número de aliados presentes ao jantar, assessores ligados à governadora garantiram que ela só anunciará as mudanças amanhã.

Nota do Bloguista: Fiz questão de destacar essa inusitada notícia, por ser um acontecimento raro neste governo.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

AUTORIDADES GANHAM CERCADINHO EM ESTEIO


DENISE NUNES, para Correio do Povo, 31 de agosto de 2009

O rigor adotado na segurança da governadora Yeda Crusius pode ser constatado na Expointer. O público ficou afastado do palanque das autoridades, distanciado por um cercadinho. O policiamento também foi mais ostensivo, com cerca de 60 brigadianos. Além disso, a governadora não falou com a imprensa na abertura do evento.

Comentário do Blog: Se os demais animais devem permanecer nos cercados, nada mais adequado.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Yeda, o Coronel Mendes e o colono sem-terra Elton


Durante seu recolhimento de avestruz na Casa do Governo gaúcho em Canela, dentre as raras visitas que a Governadora Yeda recebeu naqueles dias, uma muito intrigante foi a do Coronel Mendes. Vale recordar que o Coronel Mendes, de atuação truculenta, covarde e impiedosa com os movimentos sociais, quando esgotado o prazo legal no Comando da Brigada Militar, foi premiado por Yeda como Juiz [sic] do famigerado Tribunal Militar do RS.

O clima, naquela primeira semana de agosto, era de denúncias da corrupção e do descalabro do governo, acompanhado de manifestações sociais vigorosas, promovidas por organizações civis.

Quando se encontraram em Canela, Yeda e Coronel Mendes devem ter delineado os planos de atuação das polícias, as operações de guerra e as medidas repressivas que seriam adotadas em reação ao cenário desfavorável e de mobilização social intensa. Afinal, é assim que fazem governantes desmoralizados, enfraquecidos e intolerantes com o que lhe é adverso: praticam a violência drástica.

O colono sem-terra Elton Brum da Silva, que fazia parte da ocupação da Fazenda Southall, foi alvejado no peito com tiros de espingarda doze da Brigada Militar. Eltom se tornou, com o drama da sua morte, a primeira e visível vítima fatal do política repressiva inconseqüente delineada por Yeda e o Coronel Mendes.

É absolutamente inaceitável a execução de uma ordem de desocupação de homens, mulheres e crianças com contingentes exagerados e de Polícia de Choque e policiais portando armas e munições letais. Para quê? Se existem munições não-letais, para quê usar as letais, isso se comprovadamente fosse o caso de usá-las? Para quê? Mil vezes: para quê, Governadora Yeda e Coronel Mendes?

O governo Yeda, que matou a moral, a ética e a dignidade da política, acabou de assassinar o colono Elton. Lamento a naturalização que se faz da quebra dos valores democráticos, substituindo-os também naturalmente pela opressão e selvageria oficiais.

A mídia tem parcela importante de responsabilidade nisso. A mídia, que tanto glamourizou o Coronel Mendes como um Rambo heróico e sempre espetacularizou suas ações violentas, deveria ser um vetor de educação democrática, não de sacralização da violência estatal contra o povo como método de contenção numa sociedade civilizada.

Biruta do Sul

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

MP ajuiza ação contra Yeda por desvio de R$ 44 mi no Detran

VISITE SÁTIRO

Fabiana Leal

Direto de Porto Alegre

O Ministério Público Federal ajuizou ação de improbidade administrativa contra a governadora do RS, Yeda Crusius, e oito pessoas. O processo é resultante da Operação Rodin, que apura o desvio de verbas envolvendo o Detran-RS, UFSM e fundações de apoio.

Além da governadora, foram citados no processo José Otávio Germano, João Luiz Vargas (presidente do Tribunal de Contas do Estado), Luiz Fernando Záchia, Frederico Antunes, Deslon Martini (ex-secretário-geral do governo), Walna Menezes (assessora de Yeda), Rubens Bordini (foi tesoureiro da campanha da governadora) e Carlos Augusto Crusius.

O governo de Yeda tem sido alvo de acusações desde a Operação Rodin, da Polícia Federal, que investigou o suposto esquema envolvendo fraudes em contratos de prestação de serviços da Fundação de Apoio à Tecnologia e Ciência (Fatec) e Fundação para o Desenvolvimento e Aperfeiçoamento da Educação e da Cultura (Fundae) para o Detran, e que causou o desvio de aproximadamente R$ 44 milhões dos cofres públicos, segundo o Ministério Público.

A situação ficou mais complicada depois que a revista Veja divulgou gravações mostrando conversas entre Marcelo Cavalcante, ex-assessor da governadora, e o empresário Lair Ferst, um dos coordenadores da campanha de Yeda e réu na Operação Rodin. O áudio indicaria o uso de caixa dois na campanha de Yeda para o governo do Estado.

Redação Terra

quarta-feira, 22 de julho de 2009

EXTREMA DEBILIDADE

Escher:

CORREIO DO POVO
PORTO ALEGRE, QUARTA-FEIRA, 22 DE JULHO DE 2009

Brigada montou megaoperação para proteger Yeda

Menos de uma semana após o protesto em frente à casa da governadora Yeda Crusius, a Brigada Militar montou uma megaoperação no Centro da Capital para evitar possíveis manifestações de sindicalistas. Duas horas antes da chegada de Yeda, que havia confirmado presença em uma solenidade na Universidade Estadual do RS, 200 policiais fizeram um cordão de isolamento para garantir sua proteção. Pessoas que passavam pelas imediações da Farrapos, Barros Cassal e Alberto Bins foram abordadas pela polícia. 'Todas as pessoas que estivessem com algum volume saliente, como mochilas ou pacotes, foram revistadas', admitiu o comandante do 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM), tenente-coronel Leonel da Rocha Andrade. A corporação atuou juntamente com dois pelotões do Batalhão de Operações Especiais (Boe), agentes do 11º BPM e da 4ª Companhia do 9º BPM. 'Essa mobilização é para evitar incidentes que venham a denegrir ou muitas vezes tumultuar a comunidade', completou Andrade.
O forte aparato de segurança chamou a atenção dos moradores, acostumados com o reduzido número de efetivo na área. O subcomandante-geral da BM, coronel Lauro Binsfeld, negou falta de policiamento e enfatizou que a segurança de Yeda será reforçada. 'Temos que dar um basta ao movimentos radicais. A Brigada Militar não irá mais tolerar ações de falta de respeito', apontou Binsfeld, em referência ao ato do Cpers, na semana passada. O subcomandante afirmou que, a partir de agora, a mesma operação será repetida em todos os atos de governo.

Nota do Blog: Parece que o modelo da Brigada Militar do RS está esgotado, merecendo ser alvo de profunda reflexão. Cotidianamente são revelados fatos que questionam o comportamento de membros da BM e da própria instituição. O discurso do Comando está ficando claramente autoritário, destoando do Estado de Direito.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Sindicado dos Jornalistas Profissionais do RS


Nota Oficial

A direção do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul e a Associação Riograndense de Imprensa (ARI) repudiam a atitude da Brigada Militar no trato com a Imprensa. Várias equipes de reportagens tiveram seu trabalho cerceado na manhã dessa quinta-feira, durante o episódio ocorrido em frente ao número 806, da Rua Araruama, Vila Jardim, residência da governadora Yeda Crusius. No entendimento destas entidades, a ação dos policiais que retiraram e isolaram os profissionais durante o manifesto promovido pelo Sindicato dos Professores do Rio Grande do Sul nos remete aos anos de chumbo, quando jornalistas eram proibidos de exercerem seu trabalho.

Entendemos que vivemos em um estado democrático de direito e que nenhuma autoridade pode tentar calar a imprensa. Lembramos ainda que episódios como este tem se tornado rotineiro no Estado, em especial na cobertura dos movimentos sociais. O Sindicato e a ARI esclarecem ainda que muitos profissionais, apesar de não estarem vinculados aos veículos da grande mídia, integram a categoria profissional e também não podem ser impedidos de exercerem suas atividades, seja como free-lance, ou assessor de imprensa.

Este tipo de ocorrência fere a todos os profissionais em exercício no Rio Grande do Sul, pois tem o objetivo de cercear a liberdade de informar. As entidades cobram providências do Comando da Brigada Militar para que não se repitam mais atos como esse contra profissionais que estão a serviço da sociedade e da qualidade de informação. Num momento em que se debate a liberdade de expressão, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul e a Associação Riograndende de Imprensa querem que os jornalistas tenham o direito da liberdade profissional.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Yeda chama professores de "torturadores"


Após uma quarta-feira de luxo, quando Yeda recebeu em Palácio a fina flor da sociedade guasca para anunciar grande investimento da GM (majoritariamente financiado por bancos públicos brasileiros), nesta quinta-feira a situação foi muito diferente.

A intrépida governadora enfrentou protesto de gente oriunda de camadas inferiores da sociedade (professoras e professores estaduais), porém não se intimidou.

Como pode ser visto na foto acima, ela utilizou toda sua argúcia, eficácia e sutileza para, com a proteção de grande aparato da brigada militar, se contrapor de forma contundente ao desacato em andamento, verdadeira profanação do sacrossanto aconchego do seu lar.

Quanta coragem! Que postura altaneira, digna de um governante!

Um exemplo vivo para o povo do Estado do Rio Grande do Sul.

Foto TERRA

quarta-feira, 15 de julho de 2009

VERGONHA (MUITO) SELETIVA

Visite SÁTIRO

Visite RS URGENTE

Cena 1: Brasília: O presidente do Senado, José Sarney (PMDB), é alvo de uma série de denúncias. O Ministério Público Federal abre um processo para investigar o uso de dinheiro público pela Fundação José Sarney. Vários senadores pedem o afastamento de Sarney, entre eles o gaúcho Pedro Simon, companheiro de partido de Sarney. Enfático, Simon declara:

- Perdemos toda a credibilidade. O presidente Sarney tem de ter a grandeza de renunciar à presidência do Senado. Tenho vergonha. Estou pensando em ir para casa.

Cena 2: Porto Alegre: O governo Yeda Crusius (PSDB) é alvo de uma série de denúncias. O Ministério Público Federal, além de outras instituições, investiga o envolvimento de integrantes do governo em crimes como desvio de dinheiro público e fraude em licitações. A oposição defende a instalação de uma CPI na Assembléia para investigar as denúncias. O senador Pedro Simon é contra. Diz que a investigação do Ministério Público já é suficiente, argumento que deixa na gaveta no caso das denúncias no Senado.

Cena 3: Porto Alegre e Brasília: O secretário geral do PMDB gaúcho, presidente da Fundação Ulysses Guimarães e deputado federal Eliseu Padilha, é alvo de uma série de denúncias envolvendo desvio de recursos públicos e fraudes em licitações. Está sendo investigado pelo Ministério Público Federal e outras instituições. O senador Pedro Simon não pede o afastamento de Padilha de cargo algum. O senador Pedro Simon, aliás, não fala qualquer coisa sobre as denúncias contra Padilha.

O senador Simon está com vergonha e pensa em voltar para Porto Alegre. Aqui ele poderá viver sem vergonha, orgulhoso de seus aliados e do governo que apóia e ajuda a sustentar no Estado.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

DENEGRINDO


Uma frase para iniciar a semana:
"Esses ramos radicais da oposição estão é denegrindo o Rio Grande, mais do que a mim, do que ao meu governo."

Yeda Crusius no Correio do Povo, 13 de julho de 2009.