Mostrando postagens com marcador Software Livre. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Software Livre. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Suspenso pregão no RS para aquisição de notebooks


Continuam suspensos quaisquer atos relativos ao Pregão Eletrônico de Registro de Preços nº 589, realizado pela Central de Compras do Estado (Cecom) do Rio Grande do Sul, para aquisição de notebooks pelos membros do colégio público estadual, até o julgamento do mérito do mandado de segurança pelo Tribunal de Justiça do Estado. O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Cesar Asfor Rocha, negou pedido de suspensão feito pelo Estado.

A suspensão foi determinada em mandado de segurança, com pedido de liminar, feita pela Associação Software Livre – ORG. Ao conceder a liminar, o Tribunal gaúcho entendeu que Lei 13310, publicada em 14/12/2009, impediria o prosseguimento da licitação nos moldes do Edital nº 589/Cecom/2009.

No pedido de suspensão de segurança, o Estado alegou que a liminar causará grave lesão à ordem administrativa, além de haver manifesto interesse público e flagrante legitimidade da parte impetrante. Informou que o governo, considerando a necessidade de qualificar os servidores públicos integrantes do magistério público estadual e urgência de possibilitar-lhes acessou a tecnologias da informação e comunicação (informática) estatuiu o chamado “Programa Professor Digital”.

Segundo o programa, o Poder Executivo proporcionaria crédito diferenciado, às custas de cotações orçamentárias próprias, para aquisição pelos beneficiários de computadores portáteis e programas de computador por preço reduzido.

O Estado informou, ainda, que aproximadamente 31 mil professores estaduais já aderiram ao programa, mas não poderão receber o computador em razão da decisão do TJRS, e que mais de 80 mil professores estaduais e 50 mil municipais já se cadastraram manifestando interesse, mas não puderam formalizar o pedido em razão da ordem judicial da suspensão, pois os computadores e programas cujos preços se tornaram atrativos foram selecionados no pregão impugnado.

“A liminar cuja execução se pretende suspender está causando grave lesão à ordem administrativa, uma vez que impede a realização de uma política pública essencial para o desenvolvimento do Estado, especialmente em área tão sensível como o é a educação”, acrescentou.

A decisão foi mantida. Ao negar a suspensão, o presidente observou que o pedido de suspensão, por sua natureza extraordinária, não pode ser utilizado como sucedâneo recursal. “Portanto, as argumentações constantes da inicial do presente requerimento que versam sobre a ilegitimidade da impetrante do mandamus em questão, bem como sobre a ilegalidade da decisão tomada no Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul não comportam exame na via eleita, devendo ser discutidas em recurso próprio”, asseverou.

Segundo lembrou o presidente, a decisão será suspensa apenas quando for constatada a existência de grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas, não se prestando tal medida ao exame da legalidade ou constitucionalidade das decisões judiciais. “Não ficou demonstrada nos presentes autos a grave lesão sustentada na inicial, que deve ser clara o bastante para ensejar a medida excepcional pleiteada”, concluiu Cesar Rocha.

Portal STJ

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Lembra da Guerra dos Browsers? Pois está começando tudo de novo

Web Browser Icons, by Zen Nikki:

Quem acompanhou a Guerra dos Browsers, no fim dos anos 90, vivenciou um dos capítulos mais sangrentos da história da internet - e parece que essa mesma batalha está acontecendo novamente. Naquela época, a Microsoft colocava como objetivo estratégico a aniquilaçao total da Netscape, que desenvolvia os browsers mais populares e bacanas - ao contrário do Internet Explorer 4, que era feio, bugoso e, o pior de tudo, imposto aos usuários dentro do pacote Windows. A briga entre os gigantes terminou com o fim da Netscape e o poder unilateral de Bill Gates só foi diluído depois de muitas sessoes nas cortes de justiça dos EUA e Europa.

Marcelo Albagli, para Blue Bus

Dominar o mercado dos navegadores era uma questao séria; se todos usassem Netscape, a Microsoft teria muito menos controle sobre os padroes tecnológicos na web, e quem trabalhava com digital na época sabe que o plano da Netscape estava muito mais afinado com as idéias de uma internet livre, conceito estabelecido por Tim Berners-Lee, sem o qual muito provavelmente nao estaríamos aqui hoje - pelo menos nao da mesma maneira. A Microsoft, naquele entao, representava o lado negro da força. Com o código aberto para download de seu navegador, em 98, a Netscape incentivou que muitos outros browsers fossem criados, dando ao consumidor um poder de escolha que nao tinha antes.

Quando uma nova geraçao de usuários está tendo seu primeiro contato com o maravilhoso mundo da World Wide Web através de aparelhos celulares, é aí que fica mais claro como essa guerra está voltando a acontecer, orbitando mais ou menos entre as mesmas questoes. A Federal Communications Comission (FCC), agência independente do Governo norte-americano, está questionando a Apple (e a AT&T) por nao ter aceito o Google Voice na App Store. Da mesma maneira, a Microsoft acaba de lançar o XBox Live p/ o iPhone, e apesar da intençao em distribuí-lo gratuitamente, a Apple cobra USD 1,99 pelo download. Por que o app da Microsoft nao pode ser gratuito?

Será que na nova rodada de embates entre as gigantes da tecnologia, a super-cool Apple vai se comportar como a Microsoft dos anos 90, e a Microsoft, por sua vez, utilizará o software livre como estratégia para derrubar suas rivais, mais ou menos como tentou a IBM, ao abraçar o Linux como sistema operacional em seus servidores?

Mais uma vez, a briga aparece entre os modelos open-source e fechado - e mais uma vez, parece que a grande comunidade de desenvolvedores pode ser decisiva. Tem gente que aposta que quando o Fennec, versao mobile da Firefox, for lançado, nao vai dar pra Apple continuar abocanhando o mercado de telefonia móvel como tem feito. É esperar pra ver.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Atualizações de segurança: Firefox 3.5.2 e 3.0.13 disponíveis para download


A Mozilla lançou uma atualização de segurança e estabilidade para usuários do Firefox 3.5.x e 3.0.x na segunda-feira, 3 de Agosto de 2009 às 19:03 pm (horário de Brasília). Veja o anúncio do Mozilla Developer News, republicado abaixo para mais detalhes.

Como parte do processo contínuo de atualizações de segurança e estabilidade, o Firefox 3.5.2 e o Firefox 3.0.13 para Windows, Mac e Linux estão disponíveis para download gratuito:

* O Firefox 3.5.2 está disponível em http://firefox.com/
* O Firefox 3.0.13 está disponível em http://www.mozilla.com/firefox/all-older.html

Recomendamos que todos os usuários do Firefox façam a atualização para esta última versão. Se você já possui o Firefox 3.5 ou o Firefox 3.0, você receberá uma notificação automática de atualização dentro do período de 24 a 48 horas. Esta atualização também pode ser aplicada manualmente selecionando a opção “Verificar atualizações…” do menu “Ajuda” do navegador.
Para uma lista das mudanças e mais informações, por favor veja as Notas da Versão 3.5.2 e as Notas da Versão 3.0.13.

Nota: Recomendamos a todos os usuários do Firefox 3.0.x a atualizar seu navegador para a versão 3.5.2, fazendo o download de http://firefox.com/ ou selecionando a opção “Verificar atualizações…” do menu “Ajuda” do navegador.

Blog da Mozilla

domingo, 28 de junho de 2009

Lula ao lado de Peter Sunde, do The Pirate Bay: “Lei Azeredo é censura”


Foto: Mariel Zasso

O presidente Lula esteve no 10º Fórum Internacional de Software Livre (FISL), em Porto Alegre (RS), se encontrou e conversou com Peter Sunde, do The Pirate Bay, e afirmou que considera a Lei Azeredo (projeto do senador Eduardo Azeredo, do PSDB-MG) uma forma de censura — se colocando, portanto, totalmente contra a ela, da mesma forma que nós somos.

Lula defende a liberdade na rede e a importância da colaboração: “A internet deve continuar livre. [...] No meu governo, é proibido proibir. O que fazemos é discutir e fortalecer a democracia. [...] A liberdade é a fonte da criatividade.” — falou e disse. :-)

O presidente explica que a melhor forma de resolver o problema dos cybercrimes é responsabilizar e conscientizar a população, ao invés de proibir e/ou condenar. Ele acha um absurdo uma lei que permita que se entre na casa das pessoas e “sequestre-se” computadores.

O FISL deste ano ainda conta com a participação de grandes nomes como Richard Stallman, Marcelo Branco, Mad Dog, Mario Teza, Sergio Amadeu, Marcos Mazoni, Marcelo Tossati, Bruno Souza, entre outros.

MM

terça-feira, 4 de novembro de 2008

"Aceptar software propietario es un acto de colonización"


El referente del movimiento que apoya al software libre y fundador del proyecto GNU , Richard Stallman, brindó una conferencia en la Cámara de Diputados

Por Guillermo Tomoyose
De la Redacción de lanacion.com
gtomoyose@lanacion.com.ar


El entorno protocolar contrastaba con la convocatoria de la conferencia. El auditorio de la Cámara de Diputados de la Nación pronto tuvo su capacidad colmada por un público joven, adolescente en algunos casos, dispuestos a escuchar a Richard Stallman. Al no tener una butaca disponible, muchos improvisaron una privilegiada primera fila y se sentaron en el piso, mientras otros, no tan afortunados, se ubicaron en los pasillos laterales.

De esta forma arrancó la charla del fundador del proyecto GNU , un movimiento que estableció muchos de los conceptos políticos, legales y morales del software libre. Cuando la presentadora de la charla mencionó el nombre del proyecto, Stallman le corrigió su pronunciación. "En español se dice Ñu", y eso dio muestras de lo que sería el resto de la conferencia: desestructurada, con compromiso militante pero siempre con humor.

Con una camisa roja y descalzo, prefirió brindar su charla parado a pesar del cansancio causado por la serie de compromisos que tiene en la región. "Prefiero estar de pie así no me duermo", dijo entre risas

La invitación de Stallman se dio con el objetivo de dar impulso a los proyectos de ley de uso de software libre en la administración pública nacional, propuesto por los diputados Eduardo Macaluse (FPV) y José Manuel Córdoba (SI ? ARI).

"Hay que terminar con los lobby de las empresas, que tienen mas costos que beneficios para la comunidad" dijo Macaluse. Hizo hincapié en los beneficios de este proyecto: ahorrar dinero, generar fuentes de trabajo y preservar la soberanía del país.

Por su parte, José Manuel Córdoba dijo que el software libre debe ser una política del estado. Destacó la juventud de los presentes e hizo una mención al fallecido diputado Marcelo Dragan, quien fue el primer impulsor de esta iniciativa. "A pesar de las diferencias políticas compartimos el mismo objetivo: el uso del software libre"

Las cuatro libertades del software libre

Uno de los principales motivos negativos de utilizar software privativo, y así se ocupa de remarcarlo Stallman, es la imposibilidad de contar con el código fuente. El usuario, de esta manera, no tiene conocimiento de sus funciones (reales u ocultas), posibles errores y le resta la posibilidad de realizar las modificaciones que considere adecuadas.

Sobre esta idea se basa el concepto de las cuatro libertades del software libre: "Uno debe tener la libertad de usar y ejecutar el programa, y usar todas sus funciones. Contar con el código fuente, saber qué hace y cambiarlo si quisiera. Ayudar a los demás, proporcionando copias del programa y sus mejoras, informando libremente a la sociedad".

Contar con el código fuente es la herramienta primordial para poder saber si el software que uno utiliza tiene funciones que controlan o invaden la privacidad del usuario. "El sistema operativo Windows controla constantemente lo que uno hace. También hacen lo mismo el resto de los software privativo, como el Windows Media Player o el Real Player", expuso como algunos ejemplos. "Bueno, Real Player lo hizo antes, pero no es novedad que Microsoft imita en vez de crear", graficó con humor Stallman entre risas y aplausos del auditorio.

Respecto a la falta de conocimientos técnicos para leer el código fuente y programar modificaciones, Stallman estableció una analogía con el uso del auto. "No es necesario que sea un ingeniero mecánico para arreglar el auto, puedo tener algunos conocimientos que me permitan reparar mi auto para evitar llevarlo al taller y así ahorrarme dinero". Aclara que no tener conocimientos profundos sobre estos aspectos no impide ejercer la filosofía del movimiento ya que "uno puede ejercer el resto de las libertades, de usar y compartir programas sin restricciones para contribuir con la comunidad"

Las esposas digitales

Stallman comenta que los usuarios viven con lo que el denomina "esposas digitales" al utilizar software privativo. Se lo obliga a respetar contratos que le impiden compartir las aplicaciones que le resultan interesantes y que podrían ayudar a otros.

"Esto provoca un dilema: dejo de tener amigos con quien compartir lo que considero interesante o niego los términos del software privativo", y que así mismo uno debe rechazar el término piratería. "Siempre que me preguntan qué opino sobre la piratería digo que atacar barcos es malo, pero ayudar al prójimo es bueno", lo que provocó festejos por parte del público. Luego aclaró que, para evitar estos dilemas, la mejor opción siempre es el software libre.

¡Libertad, Libertad, Libertad!

Consideró que permitir el uso de software privativo provoca una dependencia peligrosa a las empresas extranjeras, debilitando la soberanía de un país ya que "aceptar su avance es un acto de colonización". De la misma manera, remarcó el carácter negativo de las empresas que producen este tipo de software por imponer dependencias en todas las instancias de la sociedad.

"Realizan donaciones a escuelas computadoras con sistemas operativos que no tienen código fuente ni se pueden compartir libremente. No todo el uso de computadoras genera conocimiento si tienen estas características. Es como donar ampollas de drogas a niños, la primera es gratis, pero a futuro van a tener que pagar para continuar con esa dependencia", opinó respecto a las brechas digitales y las políticas educativas.

Ya sobre el final de la conferencia, bromeó sobre las diversas opiniones que lo considera como el "santo del software libre". "No hay dioses, pero si muchos santos en este movimiento", dijo divertido Stallman mientras se calzaba una túnica negra y se ponía un disco dorado sobre su cabeza a modo de aura. Y cuando el auditorio estalló en cánticos como si fuera una tribuna de un estadio de fútbol.

Quizás como una feliz coincidencia con el himno nacional argentino, Stallman pidió que no lo mencionaran. "Prefiero que canten en nombre de otra persona: ¡Libertad, Libertad, Libertad!"

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

A 5a Conferência Latino-Americana de Software Livre no fim do mês

Foz do Iguaçu vai sediar no fim do mês a Latinoware 2008, 5a Conferência Latino-Americana de Software Livre, que espera publico de 2,000 pessoas entre os dias 30 de outubro e 1o de novembro. O objetivo do encontro é discutir e refletir sobre a utilizaçao do software livre na regiao. Entre os participantes, Jon 'Maddog' Hall, um dos maiores defensores do software livre e fundador do Open Source internacional. Dentro da Latinoware haverá um mini-evento, a Conferência Latino Americana de PHP, que contará com a presença de Matt Mullenweg, o desenvolvedor fundador do WordPress, plataforma open source para publicaçao de blogs.

BLUE BUS

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Versão final de Firefox 3.0 chega na próxima semana


Um porta-voz da Fundação Mozilla confirmou ao site BetaNews que a nova versão do navegador Firefox chegará ao público em versão final na próxima terça-feira, dia 17 de junho.

O Firefox, que receberia apenas uma versão Release Candidate (etapa final de testes, que indica que o software só será revisto e modificado caso um bug sério seja encontrado), recebeu ontem sua terceira revisão (RC3) para o Mac OS X, na tentativa de resolver uma falha que causava o reinício do sistema, noticiou o site MozillaZine.

Além de ter os elementos de sua interface redesenhados, o novo Firefox 3.0 conta com outros recursos como melhoria no gerenciador de downloads e, ainda, o Places, uma funcionalidade que integra o histórico e os favoritos em um grande banco de dados, tornando a busca em últimos sites visitados ainda mais poderosa.

Para o dia do lançamento, a Fundação planeja o evento virtual "Firefox Download Day", na tentativa de transformar o navegador no recordista de downloads durante as primeiras 24 horas de disponibilidade.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

OpenStreetMap: mapas gratuitos para todos


DW:

Os adeptos do software livre se reúnem em Berlim para o DiaLinux, o maior evento do gênero na Europa. Uma prova de que o movimento open source ainda vive é o projeto OpenStreetMap.

Bonito ele não é. E não deixa de ser complicado. Mas tem um grande futuro: pelo menos essa é a visão de seus mentores. O projeto OpenStreetMap.org foi desenvolvido para colocar na rede um mapa-múndi a ser usado gratuitamente e complementado pelos usuários – uma idéia análoga à da Wikipédia.

"Atualmente o mercado é dominado por ofertas comerciais", explica Frederik Ramm, programador de softwares livres, ao apresentar este projeto no DiaLinux, realizado nesta sexta-feira (30/05), em Berlim. Mas ele tem certeza que o OpenStreetMap vai se impor à concorrência. "Acho que, qualquer dia, os aparelhos de navegação comprados em supermercados baratos vão ser vendidos com o OpenStreetMap instalado", prognostica.

A idéia surgiu com um mapa gratuito on-line lançado na Inglaterra. Atualmente, o site tem uma comunidade crescente de fãs na Alemanha. "Em todo o mundo, o projeto tem cerca de 35 mil usuários registrados", informa Ramm. Entre eles, 3.500 participam mensalmente da ampliação da página.

Obstáculos técnicos

Quem quiser colaborar para o mapa necessita não apenas de um computador com acesso à internet, mas também de um aparelho GPS. Antes de acrescentar novas ruas ao mapa on-line, é preciso medi-las. Um dos cartógrafos amadores é Matthias Merz, estudante de Informática da Universidade de Karlsruhe. "É simplesmente fascinante trabalhar num mapa como esse", comenta.

No entanto, ainda há muito por fazer. No caso de cidades como Karlsruhe, Berlim ou Munique, os mapas já são bem precisos. "Nas cidades grandes, é fácil de achar uns loucos andando por aí com um aparelho GPS", afirma Merz. Mas diversas regiões rurais ainda constam do mapa apenas como mancha branca.

O mesmo sucesso da Wikipédia?

Resta saber se o OpenStreetMap vai representar um desafio semelhante à concorrência comercial como, por exemplo, a Wikipédia para a Brockhaus, a tradicional enciclopédia alemã. No mercado de aparelhos de navegação, o OpenStreetMap tem uma grande vantagem. Afinal, os mapas comerciais geralmente custam mais de 100 euros e esse projeto comunitário é gratuito.

O mais difícil será vencer a concorrência na internet. Afinal, ele terá que enfrentar provedores igualmente gratuitos, como o GoogleMaps, por exemplo. A médio prazo, no entanto, o OpenStreetMap tem boas chances de passar na frente do programa de busca norte-americano, opina Frederik Ramm. Afinal, ao contrário dos mapas do Google, esses dados são não apenas gratuitos, mas também livres – qualquer um pode utilizá-los como quiser.

Número de usuários aumenta

O importante é que o OpenStreetmap permite a qualquer um retrabalhar os dados. "Isso possibilita corrigir erros com maior rapidez do que a concorrência." Além do mais, no futuro deverão ser feitos mapas muito mais detalhados. "Ciclovias, por exemplo, são praticamente inexistentes nos mapas comerciais." Outra possibilidade seria um mapa para portadores de cadeiras de rodas, com informações exatas sobre a qualidade do pavimento.

"Um projeto para a internet precisa atingir a massa crítica, a fim de ser notado", lembra Michael Kleinhenz, especialista de informática e co-organizador do DiaLinux. Quando se atingir isso, o número de usuários poderá começar a crescer, juntamente com o conteúdo do site. "E o OpenStreetMap já chegou a essa massa crítica, o que indica que o projeto tem futuro."

Philipp Bilsky (sm)