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terça-feira, 25 de outubro de 2011

EUROPA PEDE PENICO?

Penico (não utilize para tomar sopa)

Europa avalia pedir ajuda a emergentes para combater a crise

Países emergentes como Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul poderiam contribuir para um fundo especial, destinado a aumentar o impacto do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF), informaram diplomatas na cúpula de países da zona do euro no domingo (23/10) em Bruxelas.

Esse fundo especial alavancaria o valor dos 440 bilhões de euros previstos para o FEEF. Duas possibilidades foram discutidas em Bruxelas. Numa, os investidores seriam incentivados a comprar títulos de países da zona do euro, sendo que em caso de emergência o fundo assumiria uma parcela de eventuais perdas.

A segunda opção prevê um fundo especial ligado ao FEEF, com recursos vindos de países que não sejam da União Europeia (UE). Segundo os diplomatas, também é viável uma junção entre as duas propostas. Além disso, está sendo discutida uma cooperação mais estreita com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Cúpula do G20
 
 Por esse motivo, já antes do encontro de cúpula de países do G20, que será nos dias 3 e 4 de novembro em Cannes, os países emergentes tentam aumentar os poderes do FMI, para que ele apoie os esforços da zona do euro no combate à crise. O plano prevê que o FMI compre títulos de países altamente endividados, transferindo-os para países emergentes. Assim, os emergentes poderiam ajudar a Europa, sem ter que comprar diretamente títulos da dívida soberana de Estados em dificuldades e sem correr riscos de prejuízos.

Heribert Dieter, especialista em questões financeiras do Instituto Alemão de Relações Internacionais e Segurança (SWP), não considera essa, todavia, uma sugestão plausível. "O FMI pode e deve disponibilizar liquidez. Mas endossar um corte da dívida da Grécia não encontrará anuência nos EUA e é uma manobra de certa forma transparente e pouco eficaz."
 
Manobra emergente

Através dessa manobra, os países emergentes pretendem, sobretudo, aumentar sua influência no FMI, diz Dieter. Até agora, entre os assim chamados países emergentes, principalmente a China se ofereceu para ajudar a combater a crise do euro. O país asiático possui enormes reservas de capital e está aparentemente disposto a gastar parte desse dinheiro na compra de títulos estatais, desde que esses estejam assegurados pelo FMI ou pelo Banco Central Europeu (BCE).

No entanto, tais injeções financeiras também implicam o perigo de que a Europa, da mesma forma que os EUA, se depare com uma forte dependência. "Os norte-americanos já praticam esse jogo há muitos anos, eles são dependentes do capital chinês. Eu duvido se é isso mesmo o que os europeus queiram", questiona Dieter.

Leia a íntegra na DW.

NOTA DO BLOG: "Pedir penico" é uma expressão popular que significa acovardar-se, amedrontar-se. Mostrar-se fraco, vencido. Tem gente que, na hora do perigo ou de ter que tomar grandes decisões, faz xixi na calça. Vem daí a expressão "pedir penico".

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Brasil anuncia-se como credor do FMI


O ministro da Economia, Guido Mantega, anunciou formalmente que o Brasil é credor de 10 mil milhões de dólares em bónus do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Trata-se da primeira vez na história que o Brasil deixará a condição de devedor para assumir o papel de credor da instituição financeira internacional.

O anúncio foi feito pelo ministro brasileiro, durante encontro com o director-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, na Turquia, informou a estatal Agência Brasil.

Guido Mantega oficializou a decisão do Governo brasileiro de assinar um Acordo de Compra de Notas (ACN) com o FMI, no valor de 10 mil milhões de dólares (6,82 mil milhões de euros).

Em Abril deste ano, o FMI convidou o Brasil a fazer parte dos países credores da organização multilateral e o governo brasileiro aceitou a proposta.

A operação da aquisição de bónus do FMI é lastreada em Direito Especial de Saque (DES), uma espécie de moeda do fundo, com juros pagos trimestralmente, baseados na taxa estabelecida pela instituição.

Essa taxa de juro é a média ponderada das taxas de juros de curto prazo dos Estados Unidos, da Zona do Euro, do Japão e Reino Unido, e actualmente está em 0,25 por cento.

O Ministério da Economia salientou num comunicado que o Brasil, apesar da crise económica global, não precisa de apoio financeiro do FMI e está em condições de emprestar recursos à instituição.

O comunicado sublinhou que o ACN é parte da decisão de ampliar a capacidade de empréstimo do FMI, conforme acordo dos líderes do G20.

jn

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Brasil mais forte no FMI 'não é crença, é realidade'

FOTO DE TUCANO, COM O OLHO BEM ABERTO:

Daniel Gallas
Da BBC Brasil em Londres

O ex-diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) e ex-ministro das Finanças da Espanha Rodrigo de Rato disse que o aumento da participação do Brasil e de outros emergentes no FMI não é uma questão de crença, mas sim uma "realidade objetiva".

"O Brasil, como outros países, tem hoje um peso maior do que as suas cotas e pode esperar que isso se reflita [já]", disse Rato em entrevista à BBC Brasil sobre a reforma de cotas do FMI prevista para janeiro de 2011.

Para ele, uma "boa notícia" da atual crise foi o fortalecimento de países emergentes, que estão ajudando na recuperação econômica.

"Esta crise é histórica do ponto de vista dos países industrializados, já que pela primeira vez na história, toda a OCDE teve crescimento negativo durante vários trimestres em 2008 e 2009, mas ainda assim a economia mundial teve possibilidade de ter crescimentos positivos, através dos países emergentes", disse.

Leia mais AQUI.

quarta-feira, 11 de março de 2009

El Fondo volvió sin que lo llamaran

Daniel Paz & Rudy:

En medio de una desorientación general de las grandes potencias sobre qué hacer con el sistema financiero, el FMI reaparece con viejas y gastadas recetas, pero sin hacerse responsable de las consecuencias pasadas.

Por Tomás Lukin, para Página/12

Luego de un largo período ausente, el Fondo Monetario Internacional se reinsertó en la escena económica mundial. El retorno del desprestigiado organismo multilateral llegó con una serie de créditos otorgados a países como Letonia, Islandia, Ucrania y Hungría para enfrentar los efectos de la crisis y proyecciones macroeconómicas cada vez más pesimistas. La magnitud de los estímulos fiscales impulsados por los países centrales llevó al Fondo a convalidar en sus documentos los planes y duplicó la apuesta al pedir que preparen nuevos proyectos para los próximos dos años. Informes aparte, al momento de prestar el FMI condicionó los recientes desembolsos a sus históricas recetas: ajuste del gasto, alza de tarifas y mayores tasas de interés. Los países del G-20 y sus invitados debatirán el futuro del organismo en su próximo encuentro en Londres.

Los distintos documentos que están preparando para la reunión proponen, sin mucha precisión, desde una reforma integral en la estructura de poder del organismo hasta convertirlo en el nuevo supervisor del sistema financiero. Pese a que el FMI asegura que tiene fondos de sobra para prestar en medio de la crisis, los veintisiete gobiernos de la Unión Europea acordaron impulsar un aumento provisorio en los recursos financieros del Fondo “para ayudar a los países más afectados”. Para la economista Noemí Brenta, “hay que tener claro que el Fondo sólo provee una pequeña parte del financiamiento que requiere un país miembro, porque tiene muy poca capacidad para prestar en relación con los montos que se manejan en el mundo”.

Tras las crisis asiática, rusa y argentina, las funciones del FMI habían quedado desactivadas. La ausencia de la desacreditada institución en la resolución de una crisis que tiene su epicentro en Estados Unidos y los países más desarrollados no se presenta como algo novedoso. “El Fondo ha sido una institución enfocada en los países en desarrollo y controlada por los Estados Unidos y los países desarrollados, donde estos últimos decidían la orientación y las políticas para tratar los problemas de financiamiento de los primeros”, sostiene el economista Roberto Frenkel. Pero el resurgimiento de escenarios macroeconómicos muy parecidos a los que el organismo estaba acostumbrado a ayudar en los ’90 –en varios países emergentes, principalmente del centro y este de Europa– reactivó su funcionamiento.

Con el regreso de los préstamos volvieron las mismas condiciones –el viejo combo de privatizaciones, recortes presupuestarios y salariales e incremento en las tasas– para acreditarse los fondos. Los resultados tampoco fueron muy diferentes. Letonia suscribió un acuerdo con el FMI por 7500 millones de dólares; los condicionamientos del plan generaron violentas manifestaciones y el primer ministro terminó cayendo. En Islandia, el gobierno también renunció meses después de la inyección recibida por el Fondo.

Argentina, por su parte, intenta encabezar el grupo que buscará realizar cambios en los votos, las cuotas y los instrumentos del FMI. El objetivo del Gobierno es conseguir un acuerdo para que antes de 2011 aumente la representatividad de los países emergentes. El desinterés de Estados Unidos para realizar cambios en la estructura de poder o convertir al organismo en el lugar donde se discuta la crisis, relativiza la posible efectividad del reclamo histórico de los países emergentes. De todas formas, en el Ministerio de Economía sostienen que consiguieron un consenso “casi unánime” para impulsar la agenda de reformas. El titular de la cartera, Carlos Fernández, y el presidente del Banco Central, Martín Redrado, encabezarán una comisión de funcionarios que participarán de un encuentro previo este fin de semana.

Algunos analistas interpretan la insistencia del Fondo para que los países impulsen nuevos planes de estímulo fiscal coordinados a escala global para estimular la demanda no como un giro en la orientación de la entidad. Los llamados a incrementar el gasto se entienden más bien como la presión del Estados Unidos para que la Unión Europea, que pretende sólo ajustar la coordinación de los paquetes ya anunciados, lance nuevos proyectos. Para otros el gobierno norteamericano estaría buscando que el Banco Central Europeo (BCE) relaje aun más su política monetaria. Las tasas de la Reserva Federal están entre 0 y 0,25 por ciento, mientras que la tasa del BCE está en 1,5 por ciento.

Ayer, mientras que los mercados festejaban las noticias del Citigroup, Strauss-Kahn volvió a corregir sus proyecciones y afirmó que “el FMI prevé un crecimiento mundial por debajo de cero para este año, el peor resultado en decenas de años”. El lunes, después de asegurar que la crisis se podría haber prevenido si los países de-sarrollados hubiesen escuchado sus advertencias, el amnésico director ejecutivo de la entidad apuntó que su entidad nunca forzó la privatización de empresas estatales, “aunque sí recomendamos una mejor mezcla de los sectores público y privado”.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

MUDANÇA RADICAL DE POSIÇÃO


Banco Mundial, FMI y la fe de los conversos

Entre las notables transformaciones en el discurso de las potencias económicas, ayer Strauss-Kahn sumó otra pieza histórica.

Por Raúl Dellatorre

En otro giro histórico en la posición de los más altos representantes del poder económico mundial, ayer el Fondo Monetario Internacional y el Banco Mundial exhortaron a los Estados que estuvieran en condiciones de hacerlo, a adoptar planes de reactivación mediante la aplicación de partidas presupuestarias. “Tenemos que utilizar todos los instrumentos de la política macroeconómica moderna para limitar los daños sobre la economía real”, afirmó Dominique Strauss-Kahn, titular del Fondo en un discurso ante el consejo de gobernadores de esa institución.

Tras dos semanas intensas de ensayos de soluciones a través de intervenciones oficiales, los responsables de las principales economías del mundo tuvieron ayer su primera satisfacción en dicho lapso, con una fortísima reacción positiva al nuevo paquete de respaldo al sistema financiero lanzado por los países europeos. Inmediatamente, el FMI y el Banco Mundial se subieron a la euforia bursátil para tratar de transformarla en un impulso sobre la economía real, seriamente amenazada por el riesgo de recesión a escala global. Los dos organismos multilaterales de crédito se manifestaron en conjunto sobre la conveniencia de adoptar planes de reactivación presupuestaria tras los planes de rescate del sector financiero.

Una de las mayores curiosidades del enunciado fue la invocación de Strauss-Kahn a la propia historia de la entidad. “La experiencia del FMI durante 122 crisis bancarias demuestra que si se sabe administrar, el costo neto para el contribuyente puede ser cercano a cero o incluso mejor”, aseguró. Uno de los planteos más serios que existen en este tipo de foros internacionales, a partir de los últimos años, es que el Fondo siempre estuvo lejos de prever las crisis. Al contrario, con sus recomendaciones de política económica y las imposiciones a los países deudores en general alentó las crisis. Y fue un eslabón fundamental en la articulación de este modelo de capitalismo financiero especulativo que terminó explotando, víctima de las propias condiciones por él creadas.

Pero ayer, en medio de la euforia bursátil, la perspectiva era otra. “La utilización más evidente de la política presupuestaria es precisamente aliviar las presiones donde son más fuertes: en los sectores financiero e inmobiliario”, dijo Strauss-Kahn, abogando en favor del respaldo dado por los gobiernos de los países centrales a las entidades financieras tambaleantes. “Pero los gobiernos que pueden permitírselo pueden mostrarse igualmente dispuestos a asumir un plan de reactivación presupuestario más amplio”, precisó el funcionario. No se ocupó en recordar, sin embargo, que tradicional e históricamente, el FMI presionó a los países deudores, especialmente del Tercer Mundo, en sentido contrario: reducir sus gastos para generar superávit fiscales y disponer de fondos para pagar sus deudas. Aunque ello provocara una recesión interna.

Por su parte, el presidente del Banco Mundial, Robert Zoellick, aconsejó a los países en desarrollo –con una situación presupuestaria y exterior sana– a adoptar también planes de reactivación ante la crisis económica. “Los países con una posición presupuestaria y balanza de pagos sana deberían ser alentados a estimular la demanda interna a través de inversiones y el consumo”, afirmó el presidente de la institución multilateral. “Pero en los que presentan déficit presupuestarios importantes, déficit en cuentas corrientes peligrosos, problemas en las balanzas de pagos, riesgos financieros y, a veces, los cuatro al mismo tiempo, el Fondo y los bancos de desarrollo deben venir en su ayuda”, agregó. No aclaró que, justamente, Estados Unidos es el que presenta los síntomas más graves tomando dichos parámetros.