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segunda-feira, 22 de abril de 2013
O ASSUNTO É AMERICA LATINA
As mãos dos EUA sobre a região
Mark Weisbrot *
A administração Obama não aceita que a região mudou e objetiva afastar governos de esquerda; também o Brasil precisa se manter vigilante
Acontecimentos recentes indicam que a administração Obama intensificou sua estratégia de "mudança de regime" contra os governos latino-americanos à esquerda do centro, promovendo conflito de maneiras que não eram vistas desde o golpe militar apoiado pelos EUA na Venezuela em 2002.
O exemplo mais destacado é o da própria Venezuela na última semana. No momento em que este artigo está sendo impresso, Washington está mais e mais isolada em seus esforços para desestabilizar o governo recém-eleito de Nicolás Maduro.
Mas a Venezuela não é o único país vitimado pelos esforços de Washington para reverter os resultados eleitorais dos últimos 15 anos na América Latina.
Está claro agora que o afastamento do presidente paraguaio Fernando Lugo, no ano passado, também teve a aprovação e o apoio do governo dos Estados Unidos.
Num trabalho investigativo brilhante para a agência Pública, a jornalista Natalia Viana mostrou que a administração Obama financiou os principais atores do chamado "golpe parlamentar" contra Lugo. Em seguida, Washington ajudou a organizar apoio internacional ao golpe.
O papel exercido pelos EUA no Paraguai é semelhante a seu papel na derrubada militar, em 2009, do presidente democraticamente eleito de Honduras, Manuel Zelaya, caso no qual Washington dominou a Organização de Estados Americanos e a utilizou para combater os esforços de governos sul-americanos que visavam restaurar a democracia.
Na Venezuela, na semana passada, Washington não pôde dominar a OEA, mas apenas seu secretário-geral, José Miguel Insulza, que reiterou a reivindicação da Casa Branca (e da oposição venezuelana) de uma recontagem de 100% dos votos.
Mas Insulza teve de recuar, como teve de fazer a Espanha, única aliada importante dos EUA nessa empreitada nefanda, por falta de apoio.
A exigência de uma recontagem na Venezuela é absurda, já que foi feita uma recontagem das cédulas de papel de uma amostra aleatória de 54% do sistema eletrônico. O total obtido nas máquinas foi comparado à contagem manual das cédulas de papel na presença de testemunhas de todos os lados. Estatisticamente falando, não existe diferença prática entre essa auditoria enorme já realizada e a recontagem.
Jimmy Carter descreveu o sistema eleitoral da Venezuela como "o melhor do mundo", e não há dúvida quanto à exatidão da contagem.
É bom ver Lula denunciando os EUA por sua ingerência, e Dilma juntando sua voz ao resto da América do Sul para defender o direito da Venezuela a eleições livres.
Mas não apenas a Venezuela e as democracias mais fracas que estão ameaçadas pelos EUA.
Conforme relatado nas páginas deste jornal, em 2005 os EUA financiaram e organizaram esforços para mudar a legislação brasileira com vistas a enfraquecer o PT. Essa informação foi descoberta em documentos do governo americano obtidos graças à lei americana de liberdade de informação. É provável que Washington tenha feito no Brasil muito mais e siga em segredo.
Está claro que os EUA não viram o levemente reformista Fernando Lugo como um elemento ameaçador ou radical. O problema era apenas sua proximidade excessiva com os outros governos de esquerda.
Como a administração Bush, a administração Obama não aceita que a região mudou. Seu objetivo é afastar os governos de esquerda, em parte porque tendem a ser mais independentes de Washington. Também o Brasil precisa se manter vigilante diante dessa ameaça à região.
* MARK WEISBROT, 58, é codiretor do Centro de Pesquisas Econômicas e Políticas, em Washington, e presidente da Just Foreign Policy.
Tradução de CLARA ALLAIN
Fonte AQUI.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Curto circuito em SP teria desencadeado apagão
ITAIPU:

Marcia Carmo
De Buenos Aires para a BBC Brasil
O chefe da divisão de operações do sistema elétrico do Paraguai, na Administradora Nacional de Eletricidade (Ande, equivalente à Eletrobrás), engenheiro Luis Alberto Villordo, disse à BBC Brasil que um “curto circuito” no estado de São Paulo teria desencadeado a falta de energia no Brasil e no país vizinho.
“Houve um curto circuito numa linha de transmissão que atende a região de São Paulo. Esta falha não foi contida e foi se alastrando, contaminando outras linhas de transmissão de energia até chegar à hidrelétrica de Itaipu”, disse Villordo, por telefone, falando de Assunção.
Segundo ele, um temporal teria provocado o curto circuito arrastando o problema até Itaipu, de onde parte a energia para vários Estados brasileiros e para o Paraguai.
“Foi um fato inédito. Todas as 18 máquinas de Itaipu que estavam operando caíram, pararam de funcionar. Foram nove máquinas com 90 hertz e nove com 60 Hz.”, disse.
Villordo afirmou ainda que Itaipu tem, no total, vinte máquinas, mas pelo acordo binacional, duas estão permanentemente desligadas.
“Quando o problema chegou ao sistema de Itaipu, às 21h13 (22h13 em Brasília), 10,9 mil megawatts de energia ficaram no ar, desapareceram”, afirmou.
Causas
Segundo ele, o problema afetou todo o Paraguai, além da extensão entre Porto Alegre e o Rio de Janeiro, no Brasil.
“O sistema brasileiro sofreu um colapso parcial e o sistema paraguaio total”, destacou. O engenheiro paraguaio afirmou ainda que foi “um evento muito estranho” e que “deve ser analisado para ser evitado”.
Ele informou que deverá haver uma reunião, por telefone, entre representantes do Brasil e do Paraguai, além da Argentina, para analisar as causas da origem do apagão.
“Um fato é certo: o curto circuito em São Paulo não foi isolado, provocando a contaminação em outras linhas de transmissão”, declarou.
Villordo contou que “dois minutos” após a queda do sistema em Itaipu, foram registrados problemas em Yaciretá, a hidrelétrica que o Paraguai compartilha com a Argentina.
O engenheiro rejeitou ainda que o apagão tenha sido causado como resultado de sabotagem.
“Descartamos totalmente qualquer possibilidade de sabotagem”.
A falta de luz durou cerca de 35 minutos em Assunção, mais o apagão persistia em algumas regiões do interior do Paraguai, no fim da noite desta quinta-feira (horário local).

Marcia Carmo
De Buenos Aires para a BBC Brasil
O chefe da divisão de operações do sistema elétrico do Paraguai, na Administradora Nacional de Eletricidade (Ande, equivalente à Eletrobrás), engenheiro Luis Alberto Villordo, disse à BBC Brasil que um “curto circuito” no estado de São Paulo teria desencadeado a falta de energia no Brasil e no país vizinho.
“Houve um curto circuito numa linha de transmissão que atende a região de São Paulo. Esta falha não foi contida e foi se alastrando, contaminando outras linhas de transmissão de energia até chegar à hidrelétrica de Itaipu”, disse Villordo, por telefone, falando de Assunção.
Segundo ele, um temporal teria provocado o curto circuito arrastando o problema até Itaipu, de onde parte a energia para vários Estados brasileiros e para o Paraguai.
“Foi um fato inédito. Todas as 18 máquinas de Itaipu que estavam operando caíram, pararam de funcionar. Foram nove máquinas com 90 hertz e nove com 60 Hz.”, disse.
Villordo afirmou ainda que Itaipu tem, no total, vinte máquinas, mas pelo acordo binacional, duas estão permanentemente desligadas.
“Quando o problema chegou ao sistema de Itaipu, às 21h13 (22h13 em Brasília), 10,9 mil megawatts de energia ficaram no ar, desapareceram”, afirmou.
Causas
Segundo ele, o problema afetou todo o Paraguai, além da extensão entre Porto Alegre e o Rio de Janeiro, no Brasil.
“O sistema brasileiro sofreu um colapso parcial e o sistema paraguaio total”, destacou. O engenheiro paraguaio afirmou ainda que foi “um evento muito estranho” e que “deve ser analisado para ser evitado”.
Ele informou que deverá haver uma reunião, por telefone, entre representantes do Brasil e do Paraguai, além da Argentina, para analisar as causas da origem do apagão.
“Um fato é certo: o curto circuito em São Paulo não foi isolado, provocando a contaminação em outras linhas de transmissão”, declarou.
Villordo contou que “dois minutos” após a queda do sistema em Itaipu, foram registrados problemas em Yaciretá, a hidrelétrica que o Paraguai compartilha com a Argentina.
O engenheiro rejeitou ainda que o apagão tenha sido causado como resultado de sabotagem.
“Descartamos totalmente qualquer possibilidade de sabotagem”.
A falta de luz durou cerca de 35 minutos em Assunção, mais o apagão persistia em algumas regiões do interior do Paraguai, no fim da noite desta quinta-feira (horário local).
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Paraguai rejeita presença de militares americanos no país
Aquífero Guarani (área azul):

Marcia Carmo
De Buenos Aires para a BBC Brasil
O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, rejeitou, nesta quinta-feira, a presença de cerca de 500 militares americanos no país em 2010, como parte do programa de cooperação conhecido como “Novos Horizontes”.
O programa, já realizado anteriormente em território paraguaio, prevê exercícios, assistência médica e perfuração de poços, entre outras iniciativas.
“Não é uma rejeição categórica. Mas simplesmente não acreditamos ser conveniente que o Comando Sul dos Estados Unidos esteja presente no Paraguai com 500 soldados para este tipo de exercícios”, afirmou o presidente durante uma entrevista coletiva na capital, Assunção.
Lugo afirmou ainda que a decisão está relacionada à postura da Unasul (União de Nações Sul-Americanas) sobre os acordos regionais de defesa.
Segundo o presidente paraguaio, a Unasul “gerou um novo panorama nas áreas de defesa, segurança e soberania”.
“A integração regional está em primeiro lugar”, afirmou.
América do Sul
Nesta semana, os ministros das Relações Exteriores e da Defesa dos países que integram a Unasul se reuniram em Quito, no Equador, para discutir o acordo militar entre Colômbia e Estados Unidos que prevê o uso de bases colombianas por tropas americanas.
O acordo tem gerado polêmicas na Unasul, formada por doze países, e foi tema da recente reunião entre os presidentes, em Bariloche, na Patagônia argentina.
Após o encontro em Quito, o chanceler paraguaio Héctor Lacognata pediu o fim da “carreira armamentista” na região.
Recentemente, Brasil e Venezuela, entre outros países, anunciaram investimentos na área de defesa.
Reação
Depois do anúncio do presidente Lugo, a embaixadora dos Estados Unidos no país, Liliana Ayalde, afirmou que os americanos respeitam a decisão, mas considerou a iniciativa como “lamentável”.
Segundo ela, a operação “Novos Horizontes” é de “caráter humanitário”, realizada há anos em vários lugares do mundo.
“É uma missão com muitos benefícios”, disse.
A embaixadora destacou que o programa inclui aspectos médicos, de engenharia (com obras em escolas e para água potável), além de treinamento de militares paraguaios, e é realizado em áreas afastadas e rurais.
“Para nós, é uma oportunidade de chegar a áreas geralmente afastadas, onde não existe acesso a vários serviços”, declarou.
Ayalde afirmou ainda que a operação é realizada em forma conjunta com o Exército paraguaio.
Segundo a imprensa paraguaia, a embaixadora descartou que a operação tenha outros objetivos, como vigiar a reserva Aquífero Guarani - – uma das maiores reservas subterrâneas de água do mundo.
De acordo com uma matéria publicada no jornal Ultima Hora, de Assunção, uma das principais reclamações sobre o programa é a de que, além dos exercícios, assistência médica e perfuração de poços, as tropas americanas fazem um trabalho de inteligência e observam o Aquífero Guarani, no departamento de São Pedro.

Marcia Carmo
De Buenos Aires para a BBC Brasil
O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, rejeitou, nesta quinta-feira, a presença de cerca de 500 militares americanos no país em 2010, como parte do programa de cooperação conhecido como “Novos Horizontes”.
O programa, já realizado anteriormente em território paraguaio, prevê exercícios, assistência médica e perfuração de poços, entre outras iniciativas.
“Não é uma rejeição categórica. Mas simplesmente não acreditamos ser conveniente que o Comando Sul dos Estados Unidos esteja presente no Paraguai com 500 soldados para este tipo de exercícios”, afirmou o presidente durante uma entrevista coletiva na capital, Assunção.
Lugo afirmou ainda que a decisão está relacionada à postura da Unasul (União de Nações Sul-Americanas) sobre os acordos regionais de defesa.
Segundo o presidente paraguaio, a Unasul “gerou um novo panorama nas áreas de defesa, segurança e soberania”.
“A integração regional está em primeiro lugar”, afirmou.
América do Sul
Nesta semana, os ministros das Relações Exteriores e da Defesa dos países que integram a Unasul se reuniram em Quito, no Equador, para discutir o acordo militar entre Colômbia e Estados Unidos que prevê o uso de bases colombianas por tropas americanas.
O acordo tem gerado polêmicas na Unasul, formada por doze países, e foi tema da recente reunião entre os presidentes, em Bariloche, na Patagônia argentina.
Após o encontro em Quito, o chanceler paraguaio Héctor Lacognata pediu o fim da “carreira armamentista” na região.
Recentemente, Brasil e Venezuela, entre outros países, anunciaram investimentos na área de defesa.
Reação
Depois do anúncio do presidente Lugo, a embaixadora dos Estados Unidos no país, Liliana Ayalde, afirmou que os americanos respeitam a decisão, mas considerou a iniciativa como “lamentável”.
Segundo ela, a operação “Novos Horizontes” é de “caráter humanitário”, realizada há anos em vários lugares do mundo.
“É uma missão com muitos benefícios”, disse.
A embaixadora destacou que o programa inclui aspectos médicos, de engenharia (com obras em escolas e para água potável), além de treinamento de militares paraguaios, e é realizado em áreas afastadas e rurais.
“Para nós, é uma oportunidade de chegar a áreas geralmente afastadas, onde não existe acesso a vários serviços”, declarou.
Ayalde afirmou ainda que a operação é realizada em forma conjunta com o Exército paraguaio.
Segundo a imprensa paraguaia, a embaixadora descartou que a operação tenha outros objetivos, como vigiar a reserva Aquífero Guarani - – uma das maiores reservas subterrâneas de água do mundo.
De acordo com uma matéria publicada no jornal Ultima Hora, de Assunção, uma das principais reclamações sobre o programa é a de que, além dos exercícios, assistência médica e perfuração de poços, as tropas americanas fazem um trabalho de inteligência e observam o Aquífero Guarani, no departamento de São Pedro.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
terça-feira, 30 de setembro de 2008
'Brasiguaios' podem gerar conflito entre Brasil e Paraguai, diz 'Le Monde'

Os "brasiguaios" correm o risco de protagonizar um conflito entre Brasil e Paraguai, afirma uma reportagem publicada nesta terça-feira no jornal francês Le Monde.
Segundo o diário, fazendeiros brasileiros instalados no país vizinho temem a realização da reforma agrária prometida pelo novo presidente do país, Fernando Lugo, o “bispo vermelho”.
O Le Monde afirma que cerca de 300 mil "brasiguaios" vivem hoje na fronteira comum entre os dois países, 80% deles dedicados à lavoura da soja.
“Nas zonas rurais a situação é explosiva. As ocupações das plantações pertencentes aos fazendeiros brasileiros são freqüentes, culminando em intervenções policiais violentas”, diz o diário francês.
“Em dez anos, 77 camponeses foram mortos. Centenas estão atrás das grades, acusados de terrorismo”.
A eleição histórica do “bispo vermelho”, que se fez o apóstolo dos sem-terra, pôs fim a 61 anos de hegemonia do Partido Colorado, “despertando uma esperança imensa em um país roído pela corrupção”.
Lugo, que promete fazer um amplo programa de reformas, acusa os brasiguaios de utilizar produtos químicos ilegais em suas lavouras, violando as leis do país, afirma o jornal.
Ainda segundo o Le Monde, em um país essencialmente agrícola, 1% da população controla 77% das terras cultiváveis.
Fontes ouvidas pelo diário afirmam que um milhão de hectares de terras está nas mãos do brasileiro Tranqüilo Fávero, conhecido na região como o “rei da soja”.
Segundo o jornal, ao divulgar recentemente uma lista de pessoas que teriam adquirido terras de forma irregular, Lugo reforçou que a Constituição garante o direito à propriedade privada desde que conceda a todos os paraguaios o direito de acesso à terra.
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Ex-bispo Lugo toma posse no Paraguai sob expectativa de mudança

Por Daniela Desantis
ASSUNÇÃO (Reuters) - O ex-bispo Fernando Lugo toma posse na sexta-feira como presidente do Paraguai, num fato histórico que gera a expectativa de reformas no país, o qual atravessa uma fase de crescimento, mas ainda sofre com a miséria e as desigualdades.
Lugo, de 57 anos, que até 2005 dirigia uma diocese carente, é o primeiro ex-bispo a se tornar presidente de um país. A posse, à qual devem comparecer quase cem delegações estrangeiras, marca o fim de mais de 60 anos de hegemonia política do Partido Colorado.
Dirigentes da região --como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Hugo Chávez (Venezuela), Evo Morales (Bolívia) e Rafael Correa (Equador)-- devem assistir à posse de Lugo, cuja formação política deriva da Teologia da Libertação. Da América do Sul, os principais ausentes serão Álvaro Uribe (Colômbia) e Alan García (Peru).
Lugo chega ao Palácio de los López legitimado por 40 por cento dos votos na eleição presidencial. Sua coalizão de centro-esquerda reúne a maior parte da oposição ao Partido Colorado.
A longa transição paraguaia para o pluripartidarismo pleno começou em 1989, com a queda da ditadura de Alfredo Stroessner, que era ligado aos colorados. Nesse período, o país viveu uma série de ameaças de golpe, conflitos sociais, assassinatos políticos e escândalos de corrupção.
Apelidado de "bispo dos pobres", Lugo, que só usa roupas simples e sandálias, terá como principais desafios o combate à corrupção e à pobreza, que afeta 40 por cento dos paraguaios. No campo externo, ele promete renegociar os termos da venda de energia da usina de Itaipu para o Brasil.
"As pessoas têm muita fé, muita esperança. É bispo, todos estão certos da sua honestidade, e espera-se uma mudança no social. É um homem muito diferente do que estamos acostumados na política", disse Alba Pasmor, vendedora de eletrodomésticos e filiada ao Partido Colorado.
(Reportagem adicional de César Illiano)
sábado, 28 de junho de 2008
El rasgo árabe de América latina
FRONTEIRA ARGENTINA, BRASIL E PARAGUAI:

CRÍTICA DIGITAL:
Sociólogos, antropólogos e historiadores analizarán fenómenos sociales como la Triple Frontera que comparten Argentina, Brasil y Paraguay.
Buenos Aires es la capital latinoamericana elegida para la puesta en marcha de "De rasgos árabes", un proyecto cultural auspiciado por la cooperación española para indagar, desde el punto de vista artístico, en los vínculos entre América Latina y el mundo árabe.
La iniciativa, que se estrenará en la capital argentina el próximo día 30, pretende analizar los nexos culturales, sociales y políticos establecidos entre regiones aparentemente tan dispares como Latinoamérica y los países árabes a través de exposiciones, ciclos de cine, seminarios y publicaciones.
El proyecto, explicó a EFE su impulsor, el artista español Pedro Romero, surgió tras el asesinato del joven electricista brasileño Jean Charles de Menezes a manos de la Policía británica después de los atentados islamistas perpetrados en Londres en julio de 2005.
El error, recordó Romero, se justificó por la confusión de la Policía por los supuestos "rasgos árabes" que encontraron en Menezes y que les llevaron a pensar que se trataba de un presunto sospechoso de los atentados.
A partir de ahí, Romero inició un proceso de investigación sobre la representación del mundo árabe en Latinoamérica para elaborar una propuesta de cultura contemporánea.
La iniciativa "es una plataforma para entrecruzarse con proyectos del mundo árabe", apuntó Romero.
En Buenos Aires, "De rasgos árabes" incluirá seminarios, proyecciones y conferencias con la participación de la historiadora de arte francesa Catherine David, directora de "Documenta x" y de "Representaciones Arabes Contemporáneas", y con análisis sobre las obras de los directores argentinos Lucas Demare, Leopoldo Torres Ríos, Leonardo Favio y Nicolás Sarquis.
Tras Buenos Aires, el proyecto, auspiciado por la red de Centros de Cooperación Cultural de España, se trasladará a San Pablo (Brasil), México, Santiago de Chile y El Salvador.

CRÍTICA DIGITAL:
Sociólogos, antropólogos e historiadores analizarán fenómenos sociales como la Triple Frontera que comparten Argentina, Brasil y Paraguay.
Buenos Aires es la capital latinoamericana elegida para la puesta en marcha de "De rasgos árabes", un proyecto cultural auspiciado por la cooperación española para indagar, desde el punto de vista artístico, en los vínculos entre América Latina y el mundo árabe.
La iniciativa, que se estrenará en la capital argentina el próximo día 30, pretende analizar los nexos culturales, sociales y políticos establecidos entre regiones aparentemente tan dispares como Latinoamérica y los países árabes a través de exposiciones, ciclos de cine, seminarios y publicaciones.
El proyecto, explicó a EFE su impulsor, el artista español Pedro Romero, surgió tras el asesinato del joven electricista brasileño Jean Charles de Menezes a manos de la Policía británica después de los atentados islamistas perpetrados en Londres en julio de 2005.
El error, recordó Romero, se justificó por la confusión de la Policía por los supuestos "rasgos árabes" que encontraron en Menezes y que les llevaron a pensar que se trataba de un presunto sospechoso de los atentados.
A partir de ahí, Romero inició un proceso de investigación sobre la representación del mundo árabe en Latinoamérica para elaborar una propuesta de cultura contemporánea.
La iniciativa "es una plataforma para entrecruzarse con proyectos del mundo árabe", apuntó Romero.
En Buenos Aires, "De rasgos árabes" incluirá seminarios, proyecciones y conferencias con la participación de la historiadora de arte francesa Catherine David, directora de "Documenta x" y de "Representaciones Arabes Contemporáneas", y con análisis sobre las obras de los directores argentinos Lucas Demare, Leopoldo Torres Ríos, Leonardo Favio y Nicolás Sarquis.
Tras Buenos Aires, el proyecto, auspiciado por la red de Centros de Cooperación Cultural de España, se trasladará a San Pablo (Brasil), México, Santiago de Chile y El Salvador.
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