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sexta-feira, 13 de março de 2020

COVID-19



Por gentileza, leia este texto de grande lucidez do Dr. Abdu Sharkawy, Médico Infectologista da Universidade de Alberta, no Canadá. Invista 2 min de seu tempo em lucidez e conduta evolutiva.

Jorge Koho Mello

“Sou médico e infectologista. Eu trabalho com isso há mais de 20 anos vendo pacientes doentes diariamente. Eu trabalhei em hospitais nas cidade e nas favelas mais pobres da África. HIV-AIDS, hepatite, tuberculose, SARS, sarampo, caxumba, coqueluche, difteria ... há pouco a que não tenha sido exposto em minha profissão. E, com notável exceção da SARS, muito pouco me deixou vulnerável, sobrecarregado ou absolutamente assustado.

Não tenho medo do Covid-19. Estou preocupado com as implicações de um novo agente infeccioso que se espalhou pelo mundo e continua a encontrar novos pontos de apoio em diferentes solos. Preocupa-me, com razão, o bem-estar dos idosos, daqueles com saúde frágil ou desprovidos de privilégios, que sofrem principalmente e desproporcionalmente nas mãos desse novo flagelo. Mas não tenho medo do Covid-19.

O que me assusta é a perda de razão e a onda de medo que induziram as massas da sociedade a uma espiral inacreditável de pânico, armazenando quantidades obscenas de qualquer coisa que pudesse preencher adequadamente um abrigo antiaéreo em um mundo pós-apocalíptico. Tenho medo das máscaras N95 que são roubadas de hospitais e clínicas de atendimento de urgência, onde elas são realmente necessárias para profissionais de saúde de primeiro atendimento, que em vez disso, estão sendo colocadas em aeroportos, shoppings e cafés, perpetuando ainda mais medo e suspeita de outras pessoas. Estou com medo de que nossos hospitais fiquem sobrecarregados com quem pensa "provavelmente não o têm, mas que pode ser examinado, não importa o que aconteça, porque você nunca sabe ..." e aqueles com insuficiência cardíaca, enfisema, pneumonia ou acidente vascular cerebral pagarão o preço pelas salas de espera de emergência com escassez de médicos e enfermeiros para realizar consultas.

Tenho medo de que as restrições de viagem se tornem tão extensas que os casamentos sejam cancelados, as formaturas perdidas e as reuniões familiares não se concretizem. E bem, mesmo aquela grande festa chamada Jogos Olímpicos ... que também poderá ser suspensa. Você consegue imaginar isso?

Receio que os mesmos medos epidêmicos limitem o comércio, prejudiquem parcerias em vários setores e negócios e culminem em uma recessão global.

Mas, principalmente, estou com medo de que mensagem estamos passando aos nossos filhos quando confrontados com uma ameaça. Em vez de razão, racionalidade, mente aberta e altruísmo, estamos dizendo para que entrem em pânico, sejam medrosos, desconfiados, reacionários e com interesse próprio.

Covid-19 está longe de terminar. Chegará a uma cidade, um hospital, um amigo e até um membro da família perto de você em algum momento. Aguarde. Pare de esperar o pior. O fato é que o próprio vírus provavelmente não fará muito mal quando chegar. Mas nossos próprios comportamentos e a atitude "lute por si mesmo acima de tudo" podem ser desastrosos.

Eu imploro a todos vocês. Tempere o medo com a razão, o pânico com a paciência e a incerteza com a educação. Temos a oportunidade de aprender muito sobre higiene de saúde e limitar a propagação de inúmeras doenças transmissíveis em nossa sociedade. Vamos enfrentar esse desafio juntos, com o melhor espírito de compaixão pelos outros, paciência e, acima de tudo, um esforço infalível para buscar a verdade, fatos e conhecimentos, em oposição a conjecturas, especulações e expectativas catastróficas.

Fatos, não temor. Mãos Limpas. Corações abertos.

Nossos filhos vão nos agradecer por isso.”

Abdu Sharkawy
Médico Infectologista da Universidade de Alberta, no Canadá

domingo, 27 de janeiro de 2019

NOSTALGIA



E eles que jamais passam as fronteiras de tijolos
Para abraçar os campos e encher os pulmões de ar
Sentem ainda o ardor do instinto; sobre as cabeças
Põem suas caixas decrépitas, repletas de plantas,
Regadas com pontual desvelo. Ali o jarro sustém
Um fragmento, acolá a chaleira de bico quebrado;
Tristes provas de como homem enclausurado
Pranteia os campos, da ordem com que inventa
Um furtivo olhar à natureza, quando não mais a tem.


William Cowper, poeta inglês (1731-1800)


Fonte da imagem: https://medium.com/@harrystead17/thoughts-on-the-english-countryside-ecdbcfc3eeb3

quinta-feira, 7 de junho de 2018

KATE SPADE E A INSANIDADE DO SISTEMA





Segundo sua irmã, a estilista KATE SPADE sofria de depressão havia anos.

Ela se recusou a ir a uma clínica para combater a depressão por medo de afetar a imagem de sua marca, associada à alegria e ao entusiasmo.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Presidente da Foxconn chama seus mais de um milhão de funcionários de "animais"

Ovelhas se dirigindo ao matadouro.
Terry Gou é o presidente da Hon Hai Precision, a dona da Foxconn. Ele também é um cara bem insensível. Na festa de fim de ano da empresa no Taipei Zoo, ele disse: “eu fico com dor de cabeça em pensar em como gerir um milhão de animais”. QUE ENGRAÇADO CARA!

A Foxconn realmente tem um milhão de funcionários em suas gigantescas fábricas/cidades/guetos, onde eles fabricam 40% de todos os gadgets que temos no mundo, incluindo iPhones, iPads, Xboxes e qualquer coisa da Sony. Segundo uma matéria recente do NYT, essas fábricas também consomem “uma média de três toneladas de carne de porco e 13 toneladas de arroz por dia” para o “um milhão de animais”.

A empresa emitiu uma nota à imprensa pedindo desculpas e argumentou que a fala de Gou foi tirada de contexto pela mídia:
Gou está ciente de que as notícias da imprensa são enganosas e ofensivas e pede desculpas a qualquer pessoa que tenha se sentido ofendida. No entanto, Gou não caluniou de forma deliberada seus funcionários, como alguns veículos descreveram.
Mas peraí, se ele não “caluniou” os funcionários, por que ele pediu desculpas? Ele poderia ter apenas negado o que foi dito pela imprensa, certo? E como sua frase pode ter sido tirada de contexto? UPDATE: Não há “contexto” que salve isso, mas segundo a WantChinaTimes, a declaração foi dada na seguinte situação:
A Hon Hai tem uma força de trabalho de mais de um milhão ao redor do mundo e como seres humanos são animais também, gerenciar um milhão de animais me dá dor-de-cabeça,” disse o CEO da Hon Hai Terry Gou em uma festa de fim de ano recente, acrescentando que ele quer aprender de Chin Shih-chien, diretor do Zoológico de Taipei, sobre como animais devem ser gerenciados.
De todo modo, é bom saber que tipo de visão essas pessoas têm de seus funcionários. [AFP]

Gizmodo

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Abuso em Guantánamo piorou sob Obama, diz advogado


Por Luke Baker

LONDRES (Reuters) - O abuso a prisioneiros na baía de Guantánamo piorou muito desde que o presidente Barack Obama tomou posse, já que os guardas estariam querendo se aproveitar dos presos antes da desativação da penitenciária, segundo um advogado dos detentos.

Os abusos teriam começado a se intensificar em dezembro, depois da eleição de Obama, disse o advogado Ahmed Ghappour à Reuters. Ele citou agressões, deslocamento de membros, uso de gás pimenta em celas fechadas e em vasos sanitários, além da imposição de alimentos a presos em greve de fome.

Na segunda-feira, o Pentágono disse ter recebido novos relatos de abusos de prisioneiros durante uma recente revisão das condições em Guantánamo, mas concluiu que todos os prisioneiros estão sendo mantidos em concordância com as Convenções de Genebra.

"Segundo meus clientes, houve uma elevação nos abusos desde que o presidente Obama foi empossado", disse o advogado anglo-americano, ligado à ONG jurídica Reprieve, que representa 31 presos de Guantánamo.

"Se fosse para usar a imaginação, dir-se-ia que esses guardas traumatizados e - por falta de uma palavra melhor - bárbaros estavam apenas tentando basicamente se aproveitar agora, por medo de que não possam (mais cometer abusos) posteriormente", disse ele.

"Certamente, na minha experiência houve muitíssimos incidentes relatados de abuso desde a posse", acrescentou Ghappour, que visitou Guantánamo seis vezes desde o final de setembro e baseou seus comentários nas suas próprias observações e conversas com prisioneiros e guardas.

Ele salientou que os maus-tratos não parecem responder a ordens superiores, nem serem uma reação de frustração dos carcereiros à eleição de Obama, e sim a percepção de que resta pouco tempo de detenção para os últimos 241 presos, todos muçulmanos.

Na opinião de Ghappour, os guardas estão pensando algo como "Ei, vamos nos divertir enquanto podemos."

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