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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Una breve fábula de la eurozona


Un banco, una pandilla de ministros y unos tratados sin valor.

Mike Whitney · · · · ·  

Pongamos que usted deseara construir un país nuevo, pero que ignorara todo acerca de las instituciones civiles, la burocracia o la historia. Lo que debería preocuparle sería tan solo crear un entorno que fuera bueno para los negocios, en donde el rigor presupuestario y los acuerdos comerciales fueran la ley de esta tierra.

Así que usted se gasta un montón de dinero en bombo publicitario de su Estado Idílico dirigido a políticos y al público en general, publicidad que proclama que su nueva creación será la vía rápida para la paz y la prosperidad. Para sorpresa de todos, tanto llegan a amar la idea que pasan por alto el fallo estructural que está en el corazón de este diseño, es a saber, que la confederación libre de estados carece de un gobierno central. La única cosa que mantiene a los países unidos es una moneda compartida además de restricciones presupuestarias. Eso es. Pero los peces gordos de las empresas y los magnates de la banca se encogen de hombros y no hacen caso del problema porque, bien, los gobiernos en realidad no hacen nada de todos modos, ¿no es cierto? Solamente entorpecen los grandes negocios.

Esa es la razón por la cual usted ideó un modelo totalmente diferente, un modelo que puso al Banco Central en el centro del universo, rodeado de un reguero de eurócratas (ministros de finanzas) que realizan sus dictados y cantan sus alabanzas.

Entonces, un día, un fuego surge en el perímetro y usted empieza a asustarse. Usted corre en círculos agitando las manos y rogando ayuda. Pero los otros líderes retroceden ante sus demandas porque están atados a sus distritos electorales y corren el riesgo de perder las elecciones si acceden a apagar el fuego que no empezaron. Después de todo, fueron estos “griegos haraganes” los que empezaron el incendio. ¡Que paguen por ello!

Así que ahora tenemos un serio problema. Eurotopia está siendo reducida a escombros y nadie puede ponerse de acuerdo en alguna solución. En todo momento usted sigue planteándose que “si pudiera conseguir que los ministros de finanzas apoyaran un fondo de emergencia mayor para que yo pudiera vaciarlo todo, apagaría el fuego pronto y volvería a ganar dinero.” Nunca se le pasa por el magín que su Estado-Frankenstein corporativo no dispone de precedentes históricos y está construido sobre una base de simple arena. Usted nunca piensa “quizás necesitamos un ejecutivo, un congresista, un juez, un mercado de bonos y funcionarios públicos para ejecutar nuestros planes.”

¡Quiá! No puede ser, porque el gobierno es malo. Los bancos son buenos, los gobiernos son malos, ¿no?

Y cuando usted saborea este bocado de sabiduría, su Eldoradoeurolandia se reduce a cenizas.
Los 17 miembros de la eurozona están inmersos en una espiral irreversible. Los bancos acumulan capital, la financiación del dólar se hace más apretada, los CDS campan cada vez más por las suyas, el programa de préstamo de emergencia del Banco Central europeo se dispara, y los medidores de stress del mercado hacen saltar todas las alarmas. Se trata de todos los síntomas de un gran cataclismo crediticio.

Ahora estos problemas se podría solucionar si hubiera un gobierno trabajando para extinguir el incendio. Pero no está. En su lugar hay un banco, una camarilla de ministros de finanzas y unos tratados sin valor alguno. Y ésta es la razón por la cual la eurozona está condenada al fracaso.

Y la moraleja es… que el gobierno importa.

Mike Whitney es un analista político independiente que vive en el estado de Washington y colabora regularmente con la revista norteamericana CounterPunch.

Traducción para www.sinpermiso.info: Daniel Raventós

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terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Livros apreendidos por capa pornográfica

A Origem do Mundo, de Gustave Courbet:

Correio da Manhã, Portugal:

A PSP apreendeu cinco exemplares de um livro sobre pintura na Feira do Livro em Saldo e Últimas Edições, em Braga, considerar a imagem de capa pornográfica.

Segundo avança a TSF, que cita o o organizador da feira, António Lopes, três agentes da PSP apreenderam cinco exemplares do livro "Pornocracia", no domingo, alegando que "a capa apresenta cenas com conteúdo pornográfico".

A imagem em causa reproduz "A Origem do Mundo", de Gustave Courbet, tido como fundador do Realismo. Trata-se da sua obra mais conhecida, que expõe as coxas e o sexo de uma mulher.

Por sua vez, a PSP adiou as explicações sobre o sucedido para quarta-feira, refere a mesma rádio.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Casar com muçulmanos pode ser um «monte de sarilhos», diz Dom José Policarpo

LISBOA:

Dom José Policarpo advertiu as jovens portuguesas que casar com muçulmanos pode causar uma carga de sarilhos. O Cardeal Patriarca de Lisboa diz que «nem Ala sabe onde acabam os problemas».

Casar com muçulmanos pode causar «um monte de sarilhos». Uma declaração que surpreendeu o auditório do Casino da Figueira da Foz. O Cardeal Patriarca de Lisboa deixa o alerta para as jovens portuguesas.

«Pensem duas vezes em casar com um muçulmano, pensem muito seriamente, é meter-se num monte de sarilhos que nem Ala sabe onde acabam», salienta.

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terça-feira, 23 de setembro de 2008

Portugal vai ser pioneiro a nível mundial no aproveitamento da energia das ondas


Ricardo Garcia

Portugal é, a partir de hoje, o primeiro país do mundo a produzir, a sério, electricidade a partir das ondas.

Há muitos protótipos em teste em vários pontos do globo. Mas o parque das ondas da Aguçadoura, que é hoje inaugurado ao largo da Póvoa de Varzim, é pioneiro na produção eléctrica numa escala pré-comercial, a partir de equipamentos produzidos industrialmente. São três máquinas com tecnologia britânica, que oscilarão ao sabor das ondas, gerando electricidade que o fabricante diz ser suficiente para alimentar 1500 habitações.

O projecto da Aguçadoura arranca com uma pequena capacidade - 2,25 megawatts (MW), equivalente à de um único aerogerador de um parque eólico. É uma migalha no bolo energético nacional.

Mas sair na frente pode ser decisivo para o país. "É claramente um projecto pioneiro", afirma António Sarmento, do Centro de Energia das Ondas, uma associação privada que estuda e promove esta forma alternativa de produzir electricidade.

O projecto da Aguçadoura é uma aposta do grupo Enersis, que se dedica às energias renováveis em Portugal e que há alguns anos contratou uma nova tecnologia desenvolvida pela empresa Pelamis Wave Power, com sede na Escócia. A instalação dos equipamentos, prevista para 2006, sofreu sucessivos atrasos.

O primeiro acabou por ser colocado no seu posto, a cinco quilómetros da costa, apenas em meados de Julho passado. Uma segunda máquina foi instalada posteriormente. Ambas já estão a produzir electricidade. A terceira estará hoje ancorada no Porto de Leixões, para a cerimónia de inauguração. Depois, bastará rebocá-la e uni-la a um ponto de ligação, como uma ficha a uma tomada.

"Parque está operacional"

"O parque está operacional", afirma Rui Barros, responsável na Enersis pelo parque da Aguçadoura. O projecto prevê uma segunda fase, com mais 27 máquinas Pelamis, somando 20 MW. A empresa está a pensar mais alto e tem projectos para mais 550 MW ao longo da costa.

É mais do que os 330 MW que o Governo quer pôr à disposição de novos projectos pré-comerciais ou de demonstração, numa zona piloto para a energia das ondas, ao largo de São Pedro de Moel, Marinha Grande. Mas ainda não está operacional a entidade gestora que irá servir de interlocutor único para as empresas interessadas.

A entidade gestora possivelmente será uma sociedade a ser criada pela Rede Eléctrica Nacional. Os detalhes da concessão ainda não foram, porém, formalizados. Segundo a assessoria de imprensa do Ministério da Economia e da Inovação, já está concluído um projecto de decreto-lei, que se encontra à espera de pareceres até ao final deste mês. "No início do mês de Outubro será iniciado o processo formal para aprovação do diploma em Conselho de Ministros", assegura o Ministério da Economia, numa nota enviada ao PÚBLICO.

A costa portuguesa tem potencial para a instalação de 5000 MW de potência em energia das ondas - 15 vezes a capacidade da zona piloto. Mas, para António Sarmento, do Centro de Energia das Ondas, o pontapé de partida com o projecto da Aguçadoura e a zona piloto "é um bom começo".

"Pode fazer diferença, dependendo do que o país conseguir fazer das iniciativas que estão a ser lançadas", diz António Sarmento. O desenvolvimento de novos projectos pode proporcionar não só a fabricação de componentes no país como o seu próprio desenvolvimento tecnológico, associado a patentes.

Além disso, as primeiras empresas a lançar-se, como agora a Enersis, estarão em melhores condições de abrir caminho no mercado. "Há aqui uma série de oportunidades, e a componente energia é apenas uma delas", diz Sarmento. Mas tudo isto, acrescenta o especialista, implica esforço em inovação, compartilhado entre empresas e o Estado.

62 tecnologias possíveis

Numa lista elaborada pelo Centro de Energia das Ondas, aparecem 62 possíveis tecnologias para o aproveitamento da energia das ondas. Algumas foram já testadas em Portugal, como a central de coluna de água oscilante da ilha do Pico, Açores, ou o sistema Archimedes, cujos ensaios deixaram um ponto de ligação eléctrica reaproveitado agora pelo projecto da Aguçadoura.

Em Peniche, está em curso uma nova experiência, da empresa portuguesa Eneólica. Um protótipo, com uma asa submersa que bascula com as correntes de fundo, foi alvo de testes em 2007 e 2008. Agora será instalada uma nova máquina, com três asas, numa escala piloto.

Os ensaios em Peniche aproveitam uma licença já existente, para a instalação de um megawatt de potência das ondas no local - fora da zona piloto da Marinha Grande.

Mas as atenções principais voltam-se agora para as máquinas Pelamis da Aguçadoura, que serão as primeiras a operar em contínuo, em regime pré-comercial, produzindo electricidade e injectando-a no sistema eléctrico nacional.

A empresa Pelamis Wave Power, detentora da tecnologia, tem dois outros projectos em curso no Reino Unido - na Escócia e na Cornualha -, mas num estádio menos avançado. "Esperamos construir mais máquinas dentro de alguns meses", afirma Max Carcas, director da empresa.

Um bom empurrão seria a segunda fase do projecto da Aguçadoura, que depende da Enersis. "Da nossa parte, gostaríamos de avançar o mais rapidamente possível", diz Max Carcas.