quarta-feira, 17 de março de 2010
Adotivos | 1 grande escândalo está por estourar no meio jornalístico argentino
A suspeita que está por ser confirmada ou nao é de que os dois filhos adotados de Ernestina Herrera de Noble, dona do Grupo Clarin, o maior conglomerado de mídia da Argentina, sao na verdade filhos de desaparecidos políticos, assassinados na ditadura militar da década de 70.
Ontem, depois de uma longa briga nos tribunais, a Justiça argentina determinou que o DNA dos dois jovens, Marcela e Felipe, sejam comparados com DNAs de familiares de desaparecidos, que estão armazenaos em um Banco de Dados Genéticos, mantido pelo governo.
As amostras de sangue dos filhos adotados de Noble estao desde dezembro em poder da Justiça, esperando a decisao final para a comparacao, que foi dada ontem.
Além de terminar com o mistério em relação à identidade dos jovens, a análise também é imprescindível para saber que responsabilidade, teve a poderosa Ernestina Herrera de Noble nas irregularidades dos expedientes de adoção de Marcela e Felipe em maio e julho de 1976.
Desde o fim da ditadura argentina, a organização Avós da Praça de Maio, empreende uma luta sem descanso para encontrar os mais de 400 bebês - hoje adultos - que foram roubados pelos militares quando nasceram nos centros clandestinos de detençao. 101 jovens já foram identificados até agora.
Em tempo - o jornal Clarin nao publica nenhuma notícia referente ao assunto.
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