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Observando a lista de organizações empresariais que alegremente aderiram à chamada "Hora do Planeta", encontrei algumas empresas que me instaram a lembrar de cenas que observava na minha adolescência:
Viviam na minha então pacata cidade alguns "homens de bem" que durante toda a semana não tinham escrúpulos em praticar atividades deliberadamente prejudiciais a seus clientes e vizinhos e que, nas horas de folga, não vacilavam em maltratar seus funcionários e até familiares. Sua conduta social era de absoluta arrogância e desprezo pelos fracos e humildes.
Porém, todos os domingos compareciam pontualmente à missa das oito, se confessavam e comiam a hóstia. Saíam da missa com a sensação de estarem isentos de qualquer pecado.
Na segunda-feira sua conduta seguia a mesma de sempre...
Ressalto que após esse período deixei de observar esses comportamentos por passar a frequentar outros círculos sociais. Talvez até nem existam mais.
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