sexta-feira, 16 de setembro de 2011

26 milhões saem da pobreza no país

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 A desigualdade de distribuição de renda no país caiu 5,6% e a renda média real subiu 28% entre 2004 e 2009. Os dados estão no comunicado Mudanças Recentes na Pobreza Brasileira, divulgado ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O índice de pessoas com renda mensal igual ou superior a um salário mínimo per capita - consideradas não pobres - subiu de 29% para 42%. O número de pessoas nessa faixa subiu de 51,3 milhões para 77,9 milhões no período. Na época da pesquisa, o salário mínimo era estipulado em R$ 465,00.

Já a camada considerada pobre - classificação que se refere a famílias com renda per capita, na época, entre R$ 67,00 e R$ 134,00 - diminuiu de 28 milhões para 18 milhões. Os extremamente pobres com renda per capita inferior a R$ 67,00 passaram de 15 milhões para 9 milhões.

Uma das conclusões destacadas pelo pesquisador da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do Ipea Rafael Guerreiro Osório é que, apesar de abrangente, o Bolsa-Família não garante ascensão social. O pesquisador, porém, acrescentou que um estudo do Ipea mostra que, dobrando-se o orçamento do Bolsa-Família destinado a pessoas já atendidas seria possível chegar à erradicação da miséria. "Isso corresponde a aumentar de R$ 12 bilhões para R$ 26 bilhões o orçamento destinado ao programa", observou, lembrando que cada vez menos a pobreza é determinada pela baixa remuneração, mas pela desconexão com o trabalho. A parcela de 29% das famílias extremamente pobres não tem nenhuma conexão com o mercado de trabalho.

Fonte: CP.

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