Mostrando postagens com marcador GM. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador GM. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

AVISO AOS TRABALHADORES


TEXTO EXTRAÍDO DA COLUNA DA SRA. DENISE NUNES, CORREIO DO POVO DE 6 DE AGOSTO DE 2009:

Em mais uma apresentação do megaprojeto de R$ 1,4 bilhão para o Estado (R$ 600 milhões ficarão em SP), o vice-presidente da GM do Brasil, José Carlos Pinheiro Neto, deu ontem uma explicação curiosa para a derrocada da empresa nos Estados Unidos, em entrevista na Federasul.

Nada de crise mundial ou má gestão.

Segundo ele, o motivo foi o excesso de generosidade em acordos sindicais, em especial os benefícios para aposentados. 'Primeiro concedendo medicamentos aos aposentados. Depois, às mulheres dos aposentados. Mais tarde, hospitalização', exemplificou, ... . (GRIFOS DO BLOG)

NOTA DO BLOG: Ou seja, mais uma vez quando as coisas dão errado a culpa é dos trabalhadores. Cuidado que o arrocho vem aí...

sexta-feira, 10 de julho de 2009

SUGESTÃO PARA O GOVERNO BRASILEIRO


GM anuncia ter saído da concordata

A montadora americana General Motors (GM) anunciou, nesta sexta-feira, estar saindo do processo de concordata, depois de ter criado uma “nova GM” – que será menor e mais enxuta do que a companhia original.

A “nova GM”, com participação majoritária do governo americano, terá 27 mil empregados a menos nos Estados Unidos do que no ano passado, menos treze fábricas e uma rede de concessionárias menor. Grifo deste blog.

Leia a íntegra deste artigo na BBC.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Jorge Furtado e o caso Ford-RBS (IV)


RS URGENTE:
Em maio de 1999, Jorge Furtado publicou um artigo na revista Não (n° 62), intitulado “A Voz do Dono. Fabricando o consenso: o caso Ford-RBS”. O texto trata da campanha midiática promovida pela RBS contra o governo Olívio Dutra em torno do caso Ford e analisa, em particular, uma curiosa pesquisa encomendada pelo grupo. Furtado escreve:

“Não tem precedentes a campanha movida pela RBS para que o governo do estado entregue o máximo de dinheiro público possível para a Ford. Há uma guerra na Europa, duas CPIs no senado, banqueiros e juizes apanhados saqueando cofres públicos e a Zero Hora, nos primeiros quinze dias de abril, deu dez manchetes de capa sobre o assunto, todas com o mesmo sentido: enfraquecer o governo do estado do Rio Grande do Sul na queda de braço com a Ford pela instalação da fábrica no estado”.

“Por incrível que pareça, a RBS e a oposição estão se revelando mais capitalistas que a Ford. Todos os dias, nos vários programas das várias rádios e tevês da rede, Buzzato, Proença e companhia esbravejam que os contratos são inegociáveis, que se não dermos tudo que prometemos para a Ford eles irão embora correndo para Santa Catarina ou para a Bahia e nós voltaremos para a pré-história. Só que a própria Ford admitiu que aceita renegociar os contratos. Claro que só ficou sabendo disso (”Ford admite renegociar contratos”) quem leu o Correio do Povo. A Ford admite receber menos do que estava no contrato, mas a RBS e a oposição não querem deixar o governo do estado economizar o nosso dinheiro”.

“O novo lance da fabricação do consenso foi a pesquisa que virou manchete no dia 16 de abril, em ZH: 69,3% APÓIAM CUMPRIMENTO DE CONTRATOS COM GM E FORD. A pesquisa, mal feita pela Universidade Federal e bem paga pela RBS, foi realizada nos dias 8 e 9 de abril. Que tal, para começar, dar uma olhada nas capas de Zero Hora naqueles dias? Dia 8: GM ameaça adiar produção e Ford dá prazo ao governo. Dia 9: Ford diz que tem outras opções para instalar fábrica. Agora vamos ver as perguntas da pesquisa”. (Siga lendo o artigo aqui e aproveite para descobrir outros textos sobre o caso também publicados pela Não. Entre outros, há um ótimo de Luís Fernando Veríssimo, publicao na revista Bundas.)

quarta-feira, 17 de junho de 2009

GM recorre contra compensação


CORREIO DO POVO
PORTO ALEGRE, QUARTA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2009

O governo gaúcho e a General Motors do Brasil recorreram contra a decisão do juiz da 3ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre, Martin Schulze, que determina, a ambos, compensações ambientais pela implantação do complexo automotivo da montadora em Gravataí. A decisão resultou de ação movida pelo Ministério Público Estadual em abril, na qual o órgão argumenta que o complexo opera desde 2000 e, apesar do tempo transcorrido, a compensação não foi realizada.
Na decisão liminar, o juiz determinou que Estado e GM assumam R$ 3,9 milhões cada um pelas compensações ambientais. O juiz decidiu, ainda, que a Fundação de Proteção Ambiental (Fepam) não poderá expedir nova licença ao complexo automotivo – de renovação ou ampliação – até que a compensação ambiental tenha sido integralizada. A GM negocia com o governo gaúcho um novo pacote de incentivos para ampliar a unidade de Gravataí.
O vice-presidente da GM, José Carlos Pinheiro Neto, teve uma audiência ontem com a governadora Yeda Crusius (PSDB) a quem afirmou a 'independência' da empresa no Brasil em relação à matriz americana, em concordata. Para o secretário de Desenvolvimento, Márcio Biolchi, a decisão que suspende a concessão de novas licenças pela Fepam não irá atrasar o anúncio de investimentos da GM em Gravataí, previsto para julho. 'Queremos que o problema seja resolvido', justificou.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Adiós, General Motors


El conocido y controvertido periodista norteamericano, que tiene con la General Motors una larga relación “personal”, ya que una de sus plantas era el centro económico de su pueblo natal y le dedicó su primera película (Roger & me), le propone a Barack Obama qué hacer con la empresa ahora que el Estado tiene la mayoría de las acciones.

Por Michael Moore, para Página/12

Escribo esto en la mañana del fin de la otrora poderosa General Motors. Al mediodía, el presidente de Estados Unidos lo hará oficial: General Motors, como la conocemos, ha terminado.

Sentado aquí en la ciudad natal de GM, Flint, Michigan, estoy rodeado de amigos y familiares llenos de ansiedad por lo que pasará con ellos y con la ciudad. Cuarenta por ciento de los hogares y negocios de la localidad han sido abandonados. Imagine el lector lo que sería vivir en una ciudad donde casi todas las demás casas estuvieran vacías. ¿Cuál sería su estado de ánimo?

Es una triste ironía que la compañía que inventó la “obsolescencia planeada” –la decisión de construir automóviles que se cayeran a pedazos en unos cuantos años para que el cliente tuviera que comprar otro coche– ahora se haya vuelto obsoleta. Se negó a fabricar los automóviles que el público quería, que tuvieran gran rendimiento de gasolina, que fueran lo más seguros posible y extremadamente cómodos de manejar. Ah, y que no comenzaran a desmoronarse en unos años.

GM se empeñó en combatir las reglamentaciones ambientales y de seguridad. Sus ejecutivos desdeñaban con arrogancia los “inferiores” autos japoneses y alemanes, los cuales llegarían a ser el patrón oro de los compradores de coches. Y estaba empecinada en castigar a su fuerza de trabajo sindicalizada, despidiendo a miles de trabajadores por ninguna otra razón que “mejorar” el estado de resultados a corto plazo de la corporación. De 1980 en adelante, cuando reportaba utilidades sin precedente, trasladó incontables puestos de trabajo a México y otros lugares, con lo que destruyó la vida de decenas de miles de esforzados estadounidenses. La patente estupidez de esta política radicaba en que, al eliminar el ingreso de tantas familias de clase media, ¿quién creían que iba a poder comprar sus automóviles? La historia registrará este yerro en la misma forma en que hoy recuerda a los franceses que construyeron la Línea Maginot o a los romanos que envenenaron inadvertidamente su sistema de agua al incorporar plomo letal a sus tuberías.

Aquí estamos, pues, en el lecho de muerte de General Motors. El cuerpo de la empresa aún no está frío y descubro que me siento rebosante de –me atrevo a decir– júbilo. No es el júbilo de la venganza contra una corporación que arruinó mi ciudad natal, que dejó sin hogar a la gente con la que crecí y le trajo miseria, divorcios, alcoholismo, desamparo, debilidad física y mental y drogadicción. Tampoco, obviamente, me alegra saber que otros 21 mil trabajadores de GM recibirán la noticia de que también ellos se han quedado sin empleo. Pero ustedes y nosotros y el resto de los estadounidenses ¡ahora somos dueños de una empresa automotriz!

Lo sé, lo sé..., ¿quién diablos quiere manejar una fábrica de autos? ¿Quién de nosotros quiere que 50 mil millones de dólares de nuestros impuestos se arrojen al agujero de ratas que será este nuevo intento de rescate de GM? Digámoslo con claridad: la única forma de salvar a la empresa es darle muerte.

Sin embargo, salvar nuestra preciosa infraestructura industrial es otra cosa, y debemos darle máxima prioridad. Si dejamos que cierren y desmantelen nuestras plantas, lamentaremos amargamente su desaparición cuando caigamos en la cuenta de que esas fábricas podrían haber construido los sistemas de energía alternativa que necesitamos con desesperación. Y cuando reparemos en que la mejor forma de transportarnos es con ferrovías ligeras, trenes balas y autobuses más limpios, ¿cómo podremos construirlos si permitimos que desaparezca nuestra capacidad industrial y su fuerza de trabajo capacitada?

Así pues, ahora que el gobierno federal y el tribunal de quiebras “reorganizan” a General Motors, he aquí el plan que pido al presidente Barack Obama que ponga en práctica para bien de los trabajadores, de las comunidades de GM y de la nación en su conjunto. Hace 20 años, cuando hice Roger & Me, traté de advertir a la gente sobre lo que le esperaba a General Motors. Si la estructura del poder y la tecnocracia hubiera escuchado, tal vez mucho de esto se habría podido evitar. Con base en mi trayectoria, solicito que se preste honrada y sincera consideración a las sugerencias siguientes:

1

Así como hizo el presidente Roosevelt después del ataque a Pearl Harbor, Obama debe decir a la nación que estamos en guerra y que debemos convertir de inmediato nuestras fábricas de automóviles en instalaciones que construyan vehículos de transporte en masa y dispositivos de energía alternativa. En 1942, en Flint, en cuestión de meses GM detuvo toda la producción de autos y de inmediato usó las líneas de producción para construir aviones, tanques y ametralladoras. La conversión se realizó en un abrir y cerrar de ojos. Todo el mundo participó. Los fascistas fueron derrotados.

Ahora estamos en una guerra diferente, la que hemos emprendido contra el ecosistema, guiados por nuestros líderes. Esta guerra tiene dos frentes. Uno tiene su cuartel general en Detroit. Los productos construidos en las fábricas de GM, Ford y Chrysler son algunas de las mayores armas de destrucción en masa, causantes del calentamiento global y del derretimiento de nuestros casquetes polares. Puede que esos objetos que llamamos “carros” sean divertidos de manejar, pero son como un millón de dagas en el corazón de la madre naturaleza. Continuar construyéndolos sólo conducirá a la ruina de nuestra especie y de gran parte del planeta.

El otro frente en esta guerra ha sido abierto por las compañías petroleras contra ustedes y yo. Están dedicadas a esquilmarnos todo lo que pueden, y han sido irrefrenables vendedoras de la finita cantidad de petróleo que se ubica bajo la superficie de la tierra. Saben que la están chupando hasta dejarla seca. Y como los magnates madereros de principios del siglo XX, a quienes les importaban un cacahuate las generaciones futuras y arrasaban con cuanto bosque cayera en sus manos, estos barones del petróleo no dirán al público lo que saben que es verdad: que queda sólo crudo utilizable para unas cuantas décadas más en el planeta. Y conforme los días finales del petróleo se acercan, prepárense para ver a algunas personas muy desesperadas, dispuestas a matar o morir por un litro de gasolina.

El presidente Obama, ahora que ha asumido el control de GM, necesita convertir de inmediato las fábricas a los nuevos usos necesarios.

2

No pongan otros 30 mil millones de dólares en las arcas de GM para fabricar automóviles. Usen ese dinero para mantener empleada a la actual fuerza de trabajo –y a la mayoría de los que han sido despedidos– para que pueda construir los nuevos modos de transporte del siglo XXI. Que el trabajo de conversión empiece ahora mismo.

3

Anuncien que en los próximos cinco años tendremos trenes bala cruzando el país. Japón celebra este año el aniversario 45º de su primer tren bala; ahora tiene docenas. Velocidad promedio: 265 kilómetros por hora. Tiempo de demora promedio: 30 segundos. Ellos llevan ya casi cinco décadas con esos trenes de alta velocidad... ¡y nosotros no tenemos uno solo! Es criminal que ya exista la tecnología para ir de Nueva York a Los Angeles en 17 horas, y que no la hayamos usado. Contratemos a los desempleados para que construyan las nuevas vías de alta velocidad por todo el país. De Chicago a Detroit en menos de dos horas. De Miami a Washington en menos de siete. De Denver a Dallas en cinco y media. Se puede hacer, y hacerse ya.

4

Emprendan un programa para poner líneas de tren ligero masivo en todas nuestras ciudades grandes y medianas. Construyan esos trenes en las fábricas de GM. Y contraten pobladores locales en todas partes para instalar y operar este sistema.

5

Para los habitantes de zonas rurales que no sean atendidos por los trenes, que las plantas de GM produzcan autobuses limpios y eficientes en el uso de energía.

6

Por el momento, que algunas fábricas construyan vehículos híbridos o eléctricos (y baterías). Llevará algunos años que la gente se acostumbre a las nuevas formas de transporte, así que si vamos a tener automóviles, que sean más amables. Podemos construirlos el mes próximo (no le crean a quien les diga que llevaría años reacondicionar esas fábricas: no es cierto).

7

Transformen algunas de las fábricas vacías de GM en instalaciones que construyan molinos de viento, paneles solares y otros medios de energía alternativa. Ahora mismo necesitamos decenas de millones de paneles. Y existe una fuerza de trabajo capacitada y dispuesta que puede construirlos.

8

Concedan incentivos fiscales a quienes se transporten en automóvil híbrido o en autobús o tren. También, créditos para quienes conviertan su hogar a energía alternativa.

9

Para contribuir a sufragar esto, impongan un gravamen de dos dólares por cada litro de gasolina. Esto impulsará a las personas a cambiar hacia autos ahorradores de energía o a utilizar las nuevas líneas de tren que las antiguas empresas automotrices han construido para ellas.

Bueno, es un principio. Por favor, por favor, no salven a GM para que una versión más pequeña de ella no haga otra cosa que construir Chevys o Cadillacs. Eso no es solución a largo plazo. No tiren dinero bueno en una compañía cuyo tubo de escape funciona mal y llena el auto de un olor extraño. Este año se cumple un siglo de que los fundadores de General Motors convencieron al mundo de renunciar a sus caballos, sus sillas y sus carruajes para probar un nuevo modo de transporte. Ahora es tiempo de que digamos adiós al motor de combustión interna. Parece habernos servido bien durante largo rato. Disfrutamos de los restaurantes de servicio en el auto. Nos divertimos en el asiento delantero y también en el trasero. Vimos películas en grandes pantallas al aire libre, fuimos a las carreras en pistas de todo el país, y echamos nuestra primera ojeada al Pacífico desde la ventanilla por la autopista costera. Y ahora, ya acabó. Es un nuevo día y un nuevo siglo. El presidente –y el sindicato de trabajadores de automotrices– deben aprovechar el momento y crear una gran jarra de limonada con este limón* tan amargo y triste.

Ayer, la última persona sobreviviente del desastre del “Titanic” pasó a mejor vida. Escapó a una muerte segura esa noche y vivió otros 97 años. Del mismo modo, podemos sobrevivir a nuestro Titanic en todos los Flints, Michigan, de este país. Sesenta por ciento de GM es nuestro. Creo que podemos darle un mejor empleo.

* En lenguaje informal, los estadounidenses llaman lemon a cualquier objeto inservible, por ejemplo un automóvil.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

BRITTO, YEDA E A GENERAL MOTORS


DENISE NUNES, PARA CORREIO DO POVO (07.05.2009)

GM DÁ EXPLICAÇÕES AO GOVERNO

Um encontro ontem entre as cúpulas da GM (o vice-presidente José Carlos Pinheiro Neto e o diretor Luiz Moan) e do governo (Yeda Crusius, secretários da Fazenda, Planejamento, Sedai e presidente do Banrisul) lembrou os tempos do governo Antônio Britto, quando os executivos de montadoras frequentavam o Palácio Piratini pelos fundos e a imprensa era impedida de entrar. Segundo o titular da Sedai, Marcos Biolchi, único que se dispôs a um tanto de educação e respeito à informação de interesse público (a GM negocia com o Estado um investimento incentivado de 1 bilhão de dólares), o motivo da reunião foi um só: a situação da operação brasileira (a 2ª melhor no ranking mundial da Chevrolet e 3ª da GM, afirmou) no contexto de crise da corporação. Até faz sentido: como o governo justificaria incentivos e financiamentos de vulto quando a fragilidade da GM mundial é um fato? Segundo Biolchi, está tudo bem no Brasil. Neste caso, por que fugir da imprensa?

Os grifos são do blog.



GM anuncia fechamento de fábricas e corte de 23 mil vagas nos EUA até 2011

BBC (28.04.2009)

A montadora norte-americana General Motors anunciou nesta segunda-feira que irá cortar cerca de 21 mil postos de trabalho nos Estados Unidos até o ano que vem, e mais 2 mil até 2011. A empresa também anunciou que abandonará uma de suas marcas mais tradicionais, a Pontiac, até o final de 2010.



Fiat quer adquirir atividades da GM na América Latina

UOL

MILÃO, Itália, 5 Mai 2009 (AFP) - A montadora italiana Fiat está em negociações para adquirir as atividades na América Latina da americana General Motors (GM), informaram nesta terça-feira à AFP fontes industriais.

"A Fiat quer adquirir as atividades da GM na América Latina", afirmou uma das fontes, segundo a qual "as negociações já começaram".