domingo, 2 de outubro de 2011

IPI SOBRE VEÍCULOS: DOIS PONTOS DE VISTA OPOSTOS

Carroça Chinesa. Veja mais imagens AQUI.

O Correio do Povo de hoje, 2 de outubro, publicou artigo no qual Charles Tang, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China, critica duramente a política do Governo Brasileiro de aumento do IPI para as empresas que não nacionalizem em pelo menos 65% da produção de veículos no Brasil. Veja o artigo AQUI.

Tang chega a afirmar que "o Brasil vai continuar produzindo carroças e vendendo caro para os brasileiros", numa clara ofensa às montadoras que atuam no país.

Por outro lado Carlos Ghosn, presidente mundial da Renault-Nissan, anunciou ontem, sábado, a ampliação da fábrica da Renault no Paraná e a construção de uma planta da Nissan em Resende, no sul do Estado do Rio. O grupo franco-japonês deve reduzir as importações de carros para o Brasil. Leia AQUI.

Com relação ao aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre carros importados, Ghosn disse que a decisão incentiva as montadoras a produzir localmente. Segundo ele, o índice de 65% de nacionalização para que o veículo não pague a alíquota é baixo se comparado a outros países que recebem investimentos das montadoras globais. A China, por exemplo, exige uma taxa de nacionalização de peças e partes de 90% e a Índia, de 95%.

São duas maneiras totalmente diferentes de encarar uma mesma situação.

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