Marcia Carmo
De Buenos Aires para a BBC Brasil
Na reta final para a eleição presidencial deste domingo, com as pesquisas indicando o favoritismo da presidente Cristina Kirchner, os candidatos da oposição apostam suas fichas na disputa no segundo lugar com poucas esperanças de que haverá um segundo turno.
Foi o caso de Ricardo Alfonsín, do Udesco, de Hermes Binner, da Frente Ampla Progressista (FAP), e de Alberto Rodríguez Saá, do Compromisso Federal.
"Estou em segundo e disputarei o segundo turno", disse Saá, que é governador da província de San Luis.
O analista político TV TN (Todo Noticias), Adrián Ventura, disse, no entanto, que "tudo indica que Binner ficará em segundo", devido a seu menor índice de rejeição popular.
Numa entrevista com correspondentes estrangeiros, Binner, que é governador da província de Santa Fé, disse acreditar que há chances de derrotar a atual presidente: "Se a eleição estivesse definida, então deveríamos perguntar para que realizá-la".
A expectativa no entanto, é de que Cristina Kirchner chegue a ser eleita no primeiro turno, neste dia 23 de outubro.
Para ser eleito no primeiro turno, o candidato deve receber pelo menos 45% dos votos válidos ou receber pelo menos 40% da votação válida e dez por cento de vantagem em relação ao segundo candidato mais votado.
Nas eleições primárias de agosto, Cristina Kirchner teve trinta pontos mais de votos que os demais presidenciáveis. As primárias foram definidas como uma "pré-eleição", já que os eleitores de todo o país foram às urnas para votar no candidato de sua preferência e não apenas no candidato de seu partido, como normalmente ocorre numa primária.
Foi o resultado desta eleição de agosto que levou os opositores a entenderem que Cristina Kirchner deverá ter mais votos que eles neste domingo e podendo até ser eleita, já neste primeiro turno.
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