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terça-feira, 26 de outubro de 2010

PERCEVEJOS SANGUINÁRIOS INVADEM NOVA YORK

 

Las chinches hacen huir a los turistas de Nueva York


Nueva York. (EFE).- Las chinches de cama se han convertido en un verdadero problema económico para Nueva York, que ve cómo comienzan las cancelaciones turísticas y se reducen las visitas a cines, teatros, tiendas y lugares públicos por miedo al ataque de estos insectos. 

Desde el Empire State Building hasta algunas de las tiendas más populares de la Quinta Avenida, pasando por el mismísimo Lincoln Center, las salas de cine de Times Square y hasta el lujoso hotel Waldorf Astoria, están teniendo que lidiar estos días con la mala prensa que supone reconocer que han detectado algún foco.

El equipo del alcalde, Michael Bloomberg, estudia cómo hacer que este problema no afecte a la imagen de la ciudad y a su lucrativo sector turístico, al tiempo que ha difundido folletos en diferentes idiomas para ayudar a prevenir, detectar y combatir a las chinches. "Hasta que esto no pase, prefiero no acercarme por Manhattan. Todo lo que necesito lo tengo por mi barrio, así que esperaré, porque como te toque, te metes en un verdadero problema", aseguraba a Efe Teri Schnieder, una treintañera estadounidense que dice tener más miedo al coste de desinfectar su pequeño apartamento del barrio neoyorquino de Brooklyn que a las picaduras o al estigma.

Además de las picaduras, que provocan un malestar especialmente intenso y duradero, y del estigma que conlleva, los afectados temen infectar sus hogares, de donde es particularmente difícil sacarlos y en numerosas ocasiones se requieren los servicios de fumigadores profesionales.

Las chinches -que según una encuesta del diario Daily News han afectado a uno de cada 10 neoyorquinos en los últimos meses y son su principal preocupación sanitaria- se alimentan de sangre de seres humanos y otros animales y son más activas por las noches, por lo que en la mayoría de los casos atacan en las camas. Ello explica que entre los más afectados por esta plaga, que afecta a todo el país, aunque parece tener su principal foco en Nueva York, sean los hoteles.

Sin embargo, en los últimos meses se han detectado también en conocidas tiendas de ropa como Abercrombie & Fitch, Bloomingdale's, Victoria Secret, Hollister, en los populares cines AMC de Times Square y en museos, colegios y edificios públicos de la ciudad. Todo ello ha motivado que se estén cancelando reservas turísticas para la Gran Manzana, algo que preocupa al sector y las autoridades, especialmente ahora que se acercan las festividades de Acción de Gracias y Navidad.

Hasta que se encuentre una solución más efectiva, los locales desinfectan las zonas afectadas e, incluso, algunas tiendas han llegado a poner perros en las puertas que supuestamente son capaces de detectar si alguien entra con chinches. Los teatros de Broadway temen que los turistas compren menos entradas para ver musicales, un plan muy típico de estas fiestas en Nueva York, mientras los hoteles aumentan su información sobre las medidas que toman para garantizar que están libres de estos bichos. Las chinches se pueden ver a simple vista en las costuras de los colchones y los huecos que se forman entre la pared y la moqueta o el cabecero de la cama.

Aunque la agencia pública que centraliza la imagen y campañas turísticas de Nueva York descarta tener noticia de que haya habido cancelaciones directamente relacionadas con esta plaga, sí reconoce que es un problema que hay que vigilar, al tiempo que los comentarios sobre chinches abundan en las críticas y foros de webs de reservas turísticas como Hotels.com o TripAvisor.com. Además, responsables de establecimientos públicos se quejan del efecto que está teniendo en la imagen de la ciudad y en sus propios negocios, mientras se multiplican los anuncios publicitarios de empresas de fumigación y productos especializados.

"Tener picaduras de chinches se han convertido ya en una seña de identidad de los verdaderos neoyorquinos", bromeaba en declaraciones a Efe un médico de cabecera, que explicaba que cada vez es más habitual que a su consulta lleguen "personas con fuertes picores, casi siempre en las extremidades y la cadera".

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Suíça como "eldorado" da prostituição juvenil


Cada vez mais adolescentes suíças se prostituem para poder se dar ao luxo de comprar roupas caras ou outros objetos de consumo, como informa a mídia helvética.

Neste contexto, a Associação Suíça de Proteção à Criança reivindica o aumento da idade legal mínima de prostituição de 16 para 18 anos no país.

Ela alerta para o fato da idade legal para o exercício da prostituição ser de 21 anos em países vizinhos como a Alemanha e, de 18 na França e na Itália. O risco é da Suíça poder se tornar um "paraíso para turistas do sexo com adolescentes."

"Precisamos fechar essa brecha legal", declara Ruth-Gaby Vermot, uma ex-parlamentar e membro do conselho da associação. "Do contrário, nossa legislação irá atrair pessoas de outros países que sabem que aqui é possível ter sexo com meninas de 16 e 17 anos sem ser punidos."

A prostituição é legal na Suíça. A maioridade sexual é de dezesseis anos, embora a diferença de idade permitida entre as duas partes seja de três anos ou menos. Por exemplo, entre uma pessoa de 13 anos e uma de 15, estas não poderiam ser processadas.

"É importante ressaltar que essas são duas questões separadas", ressalta o porta-voz da Polícia Federal Suíça, Guido Balmer. "Não há nada no Código Penal sobre prostituição. Existem várias sub-cláusulas – proxenetismo está banido, por exemplo – mas a prostituição não é. Já em relação ao abuso sexual, o Código Penal contém uma longa lista de delitos."

Se você tem quinze anos não pode se prostituir porque é menor e não graças a uma lei que regulamente a prostituição. Sexo com pessoas de mais de dezesseis anos é legal – pagar para isso não muda nada.

Embaraçado

Para a Associação Suíça de Proteção à Criança a situação é inaceitável.

"A Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança assim como o protocolo adicional sobre a venda de crianças, prostituição infantil e pornografia infantil – os dois ratificados pela Suíça – prevêem a proteção das crianças contra a exploração sexual até a idade de dezoito anos", lembra Karolina Frischkopf, membro da associação.

"O problema é que as nossas leis não fazem qualquer alusão à situação daqueles que têm entre 16 e 17 anos e se prostituem voluntariamente. Todas as outras situações são cobertas pela atual legislação. Trata-se de uma questão de fechar essa brecha legal."

A associação exige, portanto, que a idade legal para prostituição seja elevada a dezoito anos e que o sexo pago com pessoas de idades entre 16 e 17 anos se torne um delito punível pela lei.

Outras organizações também se mostram contrariadas pela atual situação em um país que trabalhou tão duro pelo direito das crianças nos últimos anos.

"Para a Suíça é simplesmente embaraçoso", avalia Susanne Seytter do FIZ, ONG de defesa dos direitos da mulher sediada em Zurique.

Ponto de vista do governo

Para o Ministério da Justiça, o que conta é a Convenção do Conselho da Europa de Proteção da Criança contra a Exploração e Abuso Sexual, que o governo ainda não decidiu se vai assinar e retificar.

Ela foi adotada e aberta para assinatura durante a 28° Conferência de Ministros Europeus da Justiça em julho de 2007 em Lanzarote, Espanha.

"Esta convenção trata, entre outras coisas, da questão de penalizar aqueles que se aproveitam dos serviços de prostitutas de 16 a 17 anos de idade", explica à swissinfo o porta-voz do ministério, Folco Galli.

No entanto, a convenção precisa ainda passar por um procedimento de consulta, análise do processo de consulta, para posteriormente enviar o projeto de lei ao Parlamento que poderá emendá-lo. Resumindo: a idade legal para a prostituição na Suíça não irá aumentar para 18 anos no futuro breve.

Sexo por marcas

O que se tornou conhecido como "sexo por marcas" é o fenômeno de cada vez mais adolescentes na Suíça escolherem a prostituição ocasional como forma de melhorar a "mesada" para compra de roupas de grife e outros bens de consumo.

Garotas fazem "propaganda" dos seus serviços através de páginas na Internet ou frequentando discotecas luxuosas. Um clube noturno de Zurique chegou a organizar uma festa temática – incluindo muitas convidadas de 16 anos.

A demanda online por jovens prostitutas é grande e os anúncios enfatizam o fato de que essas meninas entre 16 e 17 anos estarem disponíveis. Porém Ruth-Gaby Vermot alerta que as meninas trabalhando sozinhas de forma privada estão à mercê da boa vontade dos clientes.

Frischkopf ainda acrescenta: a prostituição de adolescentes pode resultar em uma situação em que a menina envolvida seja afastada de uma vida normal, afinal ela é feita em segredo e não pode ser compartilhada com a família ou amigos.

"A situação piora ainda mais pelo fato de que o dinheiro fácil obtido com essas atividades prejudicam outros desafios na vida como estudar ou ter um trabalho menos atrativo", diz.

"A prostituição não é apenas um 'pecado da juventude' que pode ser esquecido facilmente. O ato de vender o corpo marca uma pessoa por toda a sua vida."

swissinfo, Thomas Stephens

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Última bruxa executada era inocente


Ana Göldi, acusada de envenenar um menor e decapitada, deverá ser oficialmente inocentada pelo cantão de Glarus, na Suíça Central, em agosto.

Göldi foi a última pessoa executada na Europa por bruxaria. O caso aconteceu no vilarejo de Mollis em 1782 e ilustra o fanatismo religioso, a superstição e o abuso de poder que vigoravam na época de seu julgamento.

O destino de Anna Göldi voltou à atualidade depois que o jornalista Walter Hauser publicou, no ano passado, um livro com novos elementos sobre a influência excessiva que o patrão da acusada exerceu sobre as autoridades locais.

Hauser explica à swissinfo a razão de seu interesse pelo assunto. "Em primeiro lugar sou do cantão de Glarus (Suíça Central), é minha terra e também sou advogado. Pode-se dizer que estava predestinado a escrever sobre isso."

O reconhecimento de que Anna Göldi foi vítima de um erro judicial provocou um amplo debate em que as igrejas Católica e Reformada foram consultadas.

Esta não é a primeira vez que o caso é abordado. No ano passado, o governo cantonal (estadual) e o Conselho da Igreja Protestante recusaram um pedido de reabilitação da vítima.

As autoridades mudaram de opinião depois que o Parlamento cantonal reabriu o caso, forçando o Executivo a limpar o nome de Anna Göldi.

"Estou muito satisfeito que o governo de Glarus tenha mudado de opinião, reconhecendo a inocência de Anna Göldi, vítima de um escandaloso erro judicial", afirma Hauser.
"Um feitiço"

Göldi, de 48 anos, era empregada doméstica do outrora distinto cidadão Johann Jacob Tschudi. Ela foi acusada de enfeitiçar uma filha de Tschudi de oito anos, provocando convulsões na menina.

O médico e juiz Jakob Tschudi, ao que tudo indica, teve relações sexuais com Anna Göldi e sua reputação no vilarejo seria seriamente abalada se o adultério se tornasse público.

Antes de trabalhar na casa de Tschudi, Anna levava uma vida miserável. Nascida em uma família muito pobre, trabalhou como criada desde muito jovem. Ficou grávida solteira e foi desprezada quando descobriram que o bebê estava morto.

Três anos depois, engravidou novamente e teve um menino cujo destino é desconhecido. Anna mudou de emprego várias vezes até chegar à casa de Tschudi, onde trabalhou seis anos. Foi então demitida e acusada de responsável pela doença de uma das crianças da família.

O julgamento e a decapitação de Göldi ocorreram em 1782, quando esse tipo de processo já havia desaparecido na Europa. A última mulher executada por bruxaria antes de Ana Göldi fora julgada em 1738 na Alemanha.
Julgamento ilegal

Uma declaração da administração de Glarus publicada este mês indica que o Conselho da Igreja Reformada, que julgou Anna Göldi, não tinha autoridade legal alguma e decidiu antecipadamente que a mulher era culpada. Além disso, atesta que Göldi foi executada quando a lei não impunha a pena capital por envenenamento não letal.

"Este é o reconhecimento de que o veredicto foi pronunciado em julgamento ilegal e que Anna Göldi foi vítima de um assassinato judicial", afirma o documento.

"A revisão deve ser mais que uma simples confirmação de sua inocência", continua o texto. "Isso deve deixar bem claro que se tratou de um ato estatal incompreensível e injusto, uma injustiça grosseira que provocou um veredicto falso."

No entanto, as autoridades de Glarus advertem que a revisão do caso Anna Göldi não pode dar a impressão de que a geração atual assume a responsabilidade pelo passado de seus antigos habitantes.

swissinfo, Glare O'Dea