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quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Suíça como "eldorado" da prostituição juvenil


Cada vez mais adolescentes suíças se prostituem para poder se dar ao luxo de comprar roupas caras ou outros objetos de consumo, como informa a mídia helvética.

Neste contexto, a Associação Suíça de Proteção à Criança reivindica o aumento da idade legal mínima de prostituição de 16 para 18 anos no país.

Ela alerta para o fato da idade legal para o exercício da prostituição ser de 21 anos em países vizinhos como a Alemanha e, de 18 na França e na Itália. O risco é da Suíça poder se tornar um "paraíso para turistas do sexo com adolescentes."

"Precisamos fechar essa brecha legal", declara Ruth-Gaby Vermot, uma ex-parlamentar e membro do conselho da associação. "Do contrário, nossa legislação irá atrair pessoas de outros países que sabem que aqui é possível ter sexo com meninas de 16 e 17 anos sem ser punidos."

A prostituição é legal na Suíça. A maioridade sexual é de dezesseis anos, embora a diferença de idade permitida entre as duas partes seja de três anos ou menos. Por exemplo, entre uma pessoa de 13 anos e uma de 15, estas não poderiam ser processadas.

"É importante ressaltar que essas são duas questões separadas", ressalta o porta-voz da Polícia Federal Suíça, Guido Balmer. "Não há nada no Código Penal sobre prostituição. Existem várias sub-cláusulas – proxenetismo está banido, por exemplo – mas a prostituição não é. Já em relação ao abuso sexual, o Código Penal contém uma longa lista de delitos."

Se você tem quinze anos não pode se prostituir porque é menor e não graças a uma lei que regulamente a prostituição. Sexo com pessoas de mais de dezesseis anos é legal – pagar para isso não muda nada.

Embaraçado

Para a Associação Suíça de Proteção à Criança a situação é inaceitável.

"A Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança assim como o protocolo adicional sobre a venda de crianças, prostituição infantil e pornografia infantil – os dois ratificados pela Suíça – prevêem a proteção das crianças contra a exploração sexual até a idade de dezoito anos", lembra Karolina Frischkopf, membro da associação.

"O problema é que as nossas leis não fazem qualquer alusão à situação daqueles que têm entre 16 e 17 anos e se prostituem voluntariamente. Todas as outras situações são cobertas pela atual legislação. Trata-se de uma questão de fechar essa brecha legal."

A associação exige, portanto, que a idade legal para prostituição seja elevada a dezoito anos e que o sexo pago com pessoas de idades entre 16 e 17 anos se torne um delito punível pela lei.

Outras organizações também se mostram contrariadas pela atual situação em um país que trabalhou tão duro pelo direito das crianças nos últimos anos.

"Para a Suíça é simplesmente embaraçoso", avalia Susanne Seytter do FIZ, ONG de defesa dos direitos da mulher sediada em Zurique.

Ponto de vista do governo

Para o Ministério da Justiça, o que conta é a Convenção do Conselho da Europa de Proteção da Criança contra a Exploração e Abuso Sexual, que o governo ainda não decidiu se vai assinar e retificar.

Ela foi adotada e aberta para assinatura durante a 28° Conferência de Ministros Europeus da Justiça em julho de 2007 em Lanzarote, Espanha.

"Esta convenção trata, entre outras coisas, da questão de penalizar aqueles que se aproveitam dos serviços de prostitutas de 16 a 17 anos de idade", explica à swissinfo o porta-voz do ministério, Folco Galli.

No entanto, a convenção precisa ainda passar por um procedimento de consulta, análise do processo de consulta, para posteriormente enviar o projeto de lei ao Parlamento que poderá emendá-lo. Resumindo: a idade legal para a prostituição na Suíça não irá aumentar para 18 anos no futuro breve.

Sexo por marcas

O que se tornou conhecido como "sexo por marcas" é o fenômeno de cada vez mais adolescentes na Suíça escolherem a prostituição ocasional como forma de melhorar a "mesada" para compra de roupas de grife e outros bens de consumo.

Garotas fazem "propaganda" dos seus serviços através de páginas na Internet ou frequentando discotecas luxuosas. Um clube noturno de Zurique chegou a organizar uma festa temática – incluindo muitas convidadas de 16 anos.

A demanda online por jovens prostitutas é grande e os anúncios enfatizam o fato de que essas meninas entre 16 e 17 anos estarem disponíveis. Porém Ruth-Gaby Vermot alerta que as meninas trabalhando sozinhas de forma privada estão à mercê da boa vontade dos clientes.

Frischkopf ainda acrescenta: a prostituição de adolescentes pode resultar em uma situação em que a menina envolvida seja afastada de uma vida normal, afinal ela é feita em segredo e não pode ser compartilhada com a família ou amigos.

"A situação piora ainda mais pelo fato de que o dinheiro fácil obtido com essas atividades prejudicam outros desafios na vida como estudar ou ter um trabalho menos atrativo", diz.

"A prostituição não é apenas um 'pecado da juventude' que pode ser esquecido facilmente. O ato de vender o corpo marca uma pessoa por toda a sua vida."

swissinfo, Thomas Stephens

quinta-feira, 5 de junho de 2008

BUENOS AIRES: Crece la oferta sexual a puertas cerradas

CRÍTICA DIGITAL:

Toque el timbre y pase que habrá putas esperando

En cualquier esquina de Corrientes, entre Callao y el Bajo, en algún momento del día, se va a parar un flaco a repartir papelitos. Otro flaquito en la esquina siguiente, y otro más en la anterior, van a hacer lo mismo. Unos papelitos van a decir “primas peteras”, otros van a prometer “el cielo, un lugar único”. Hay uno que te pone en el brete de tener que elegir entre “la cola de Ana o las lolas de Sol”.

Todos ofrecen lo mismo: sexo puertas adentro en la zona macrocentro, a cuarenta pesos la hora, cincuenta, no más. El fenómeno replica un aumento de la oferta sexual, en lo que constituye un boom de los privados, un fenómeno confirmado por fuentes policiales y por las trabajadoras sexuales.

Jorgelina Sosa, secretaria general de la Asociación de Mujeres Meretrices de la Argentina (AMMAR), seccional capital, dice: “En 1994, cuando nos constituimos como sindicato, había diez mil chicas trabajando tanto en calle como en saunas y departamentos privados. Ese número se ha duplicado: hoy tenemos veinte mil trabajadoras sexuales en la ciudad”.

Sosa continúa: “Muchas chicas nuevas provienen del trabajo doméstico. Algunas, incluso, mantienen las dos ocupaciones. La razón que las lleva a incorporarse al trabajo sexual es que lo que ganan en un mes limpiando casas, lo ganan en una semana atendiendo clientes. Además, no podemos dejar afuera lo que significa la explosión del turismo”.

El privado es uno de los tres espacios donde tradicionalmente se produce el comercio sexual, además de la calle y los establecimientos como saunas o cabarets.

Esta vieja categoría que supone el alquiler de un departamento en un edificio residencial es publicitada mediante avisos clasificados, a través de volantes que son entregados en la calle o bien colocados en las juntas de los teléfonos públicos como un plumaje de fugacidad porno.

El privado es un territorio negro, sin marcas ni intervenciones del afuera. Es decir, no hay regulación fiscal, ni administrativa, ni sanitaria, ni política. El Gobierno de la Ciudad de Buenos Aires, ante la sencilla intención informativa de saber cuál es el área específica a la que la corresponde intervenir, no da una respuesta unívoca.

El Ministerio de Desarrollo Social dice que es conveniente hablar con el de Seguridad y Justicia. El de Seguridad y Justicia dice que la competencia es de la Agencia de Control Comunal. El titular de ese organismo, Federico Young, dice que por ahora prefiere prescindir del contacto con la prensa. Mediante un mail, asegura que a su área no le corresponde el asunto en cuestión, que le corresponde a la justicia contravencional.

La oficina de prensa de la justicia contravencional de la Ciudad de Buenos Aires dice que no se puede ocupar de algo que sucede en un ámbito privado. Aconseja hablar con la Policía Federal. La Policía Federal, a través del comisario mayor Daniel Rodríguez, vocero de la institución, anuncia: “La fuerza no tiene nada para decir al respecto”.

Otro comisario explica lo que su colega silencia: “Proliferan los privados porque se evita la exposición. Es imposible calcular cuántos privados hay en la ciudad. No podemos intervenir”. El comisario se explaya más: “Trabajamos aplicando la Ley de Profilaxis, pero ningún juzgado correccional de la Ciudad de Buenos Aires acepta la actuación de oficio de la policía”.

Técnicamente, la única posibilidad que tiene un organismo del Estado para regular la actividad dentro de los privados es a través de la Ley de Profilaxis, que pena la explotación sexual. Sin embargo, para que esa actuación se concrete, es preciso la denuncia de una damnificada. Y denuncias, como en el caso de la ONG Alameda, hay pocas.

NOTA DO OMAR: NO CENTRO DE PORTO ALEGRE É SEMELHANTE.