quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Num Brasileirão sem erros de arbitragem, Grêmio assumiria a liderança da tabela


Fluminense, com oito pontos a mais, estaria livre da degola. Já o Santos, com três a menos, ficaria seriamente ameaçado pelo rebaixamento

Bernardo Ferreira e Thiago Lavinas, Rio de Janeiro

Como ficaria o Campeonato Brasileiro sem erros de arbitragem? Para responder essa pergunta - ou pelo menos tentar - o Globoesporte.com foi ao garimpo. Pesquisou todos os jogos do Brasileirão 2008 em busca de erros decisivos. E achou um quadro diferente - uma tabela com outro líder e com um cenário distinto na briga contra o rebaixamento.

Neste cenário paralelo, o São Paulo cai para a terceira colocação, e o Grêmio assume a liderança. O Fluminense fica livre do risco de rebaixamento, e o Santos entra na zona da degola. Essas seriam algumas das mudanças na tabela de classificação deste utópico Campeonato Brasileiro sem erro apitador.

Foi uma tarefa árdua. A reportagem do GLOBOESPORTE.COM analisou todas as partidas do Brasileirão em busca de erros decisivos - aqueles que fizeram diferença no placar. De 340 confrontos, 29 mudaram de resultado e alteraram a tabela de classificação. Esse número representa 9% do total.

Para isso, foi necessária alguma licença especulativa. Pênalti não marcado foi transformado automaticamente em gol. Erros que poderiam gerar uma variação subjetiva demais foram descartados. Exemplo do primeiro caso: se um time venceu por 1 a 0 com pênalti inexistente - passou a empatar por 0 a 0. Exemplo do segundo caso: se um time perdia por 1 a 0 quando teve um gol mal anulado (ou deixou de ter um pênalti marcado)... e o resultado final foi 2 a 0 (caso específico de Grêmio 2 x 0 Santos no Olímpico) - esse resultado não foi alterado.

Na rodada passada, por exemplo, dois times deixaram de somar pontos por erros de árbitros: Náutico e Botafogo, que tiveram pênaltis não marcados contra Coritiba e Flamengo, respectivamente. Na "nova tabela" feita pelo GLOBOESPORTE.COM, eles ganharam um ponto no domingo.

Veja a íntegra AQUI.

Nenhum comentário:

Postar um comentário