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terça-feira, 28 de agosto de 2012

A humanidade já acabou com seu orçamento ecológico para 2012

Fonte desta imagem AQUI.
 
“Em menos de oito meses, acabamos com todos os recursos que o planeta pode prover e com todo o carbono que pode absorver de forma sustentável”.

Um estudo divulgado pela Rede da Pegada de Carbono Global, uma entidade de pesquisa do meio ambiente, e a Fundação Nova Economia (Nef, na sigla em inglês), um "think-tank" com sede em Londres, criadora do “Dia da dívida ecológica”, confirmou que, na quarta-feira (22-08), a humanidade acabou com seu orçamento ecológico anual para 2012, e entrou em déficit ecológico. No caso da Espanha, isso aconteceu no dia 22 de abril.

“Em menos de oito meses, acabamos com todos os recursos que o planeta pode prover e com todo o carbono que pode absorver de forma sustentável”, destaca em um comunicado. Como consequência, no restante do ano “viveremos com o crédito do planeta e de futuras gerações, sobre-explorando os recursos naturais e acumulando carbono na atmosfera”.

No ritmo atual, as pessoas consomem 56% de recursos acima da biocapacidade do planeta, ou seja, para manter o nível atual de consumo seria necessária 1,5 Terra. O caso da Espanha é ainda mais sangrento. O país esgotou seu orçamento ecológico no dia 22 de abril, assim, se todos os cidadãos do mundo vivessem como um espanhol, seriam necessários três planetas terra.

“Viver acima dos limites ecológicos do planeta não sai grátis”. O déficit ecológico implica custos econômicos. Reduzir as emissões de carbono na atmosfera requer um investimento de 1% a 2% do PIB, em nível global, mas o custo de não fazê-lo oscila de 5% a 20%, entre outras questões. Estas duas organizações reivindicam uma nova economia que leve em conta as pessoas e o planeta.

No entanto, sustenta o relatório, há soluções para cortar o déficit ecológico e econômico de forma simultânea. Segundo estas associações, a resposta à crise passa pela redução do déficit ecológico – os recursos que o planeta pode prover -, e por uma transição para um modelo econômico justo e sustentável, que desenvolva o bem-estar humano no lugar do capital.

“A resposta à crise econômica passa pela redução do déficit ecológico. Sem estabilidade ecológica, não há estabilidade econômica, e não é possível garantir o bem-estar dos cidadãos”, sublinha Aniol Esteban, responsável pela economia ambiental na Fundação. Em seu parecer, a solução passa pela efetuação de uma transição para um modelo econômico justo, sustentável, que desenvolva o bem-estar humano no lugar do capital.

Uma das razões pela qual não se evitou e nem se reduziu o déficit ecológico está em que o sistema econômico “não conta a verdade ecológica e social da atividade econômica humana”. Assim, “apresenta como benefícios o que é uma perda de riqueza. Levar um recurso natural ao colapso como estoques de pesca, aquíferos e bosques, e com ele acabar com uma fonte de alimento, trabalho e riqueza, conta como positivo no Produto Interno Bruto”.

Segundo esta Fundação, os seres humanos necessitam de um planeta e de meio para manter o ritmo atual de consumo, mas se todos os cidadãos do planeta vivessem como um espanhol, precisariam de três planetas. O mesmo relatório reflete que o custo da perda de biodiversidade global, num cenário “business as usual” (seguir como agora), seria de 14 bilhões em 2050 (7% do PIB global desse ano). A crise não freou a demanda por recursos naturais e, desde 2009, esta tem crescido “embora de forma mais lenta que no período entre 2000 e 2009”. O nível de déficit ecológico dobrou desde 1961.
 
Eco Agência, via DomTotal

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Indígenas lançam manifesto contra os riscos dos "negócios verdes"

 

Numa mobilização inédita, indígenas de nove países na América do Sul lançam manifesto e alertam para o risco de ações criminosas na Amazônia. Comunidades também denunciam assédio de empresas que buscam lucro ilícito. 

Deutsche Welle

Indígenas esbarram frequentemente na dificuldade de serem ouvidos. "A maioria das autoridades ignora o nosso conhecimento tradicional, que vem dos ancestrais, acha que é bobagem. Mas queremos mostrar que entendemos sobre tudo isso que está acontecendo. Queremos colaborar com todo o processo de discussão sobre a crise climática e temos muito a contribuir", garante Sônia Guajajara, da COIAB (Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira).

Com o objetivo de chacoalhar a opinião internacional, uma mobilização inédita reuniu povos indígenas da Amazônia e organizações nacionais de nove Estados na América do Sul com o objetivo de chamar a atenção para problemas já conhecidos por todos os governos: "A crise climática e ambiental é gravíssima, em pouco tempo será irreversível, os poderes globais e nacionais não podem nem querem detê-la, e pior, pretendem aproveitá-la com mais 'negócios verdes' mesmo que ponham em perigo todas as formas de vida."

O texto faz parte do manifesto assinado por organizações do Brasil, Bolívia, Equador, Colômbia, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Venezuela e Suriname. O grupo cansou do vocabulário suave e denuncia a "hipocrisia e contradição nas políticas globais e nacionais sobre florestas".

Segundo o documento, essa hipocrisia é vista em declarações, planos, pequenos projetos "sustentáveis" que têm um efeito reverso. E os impactos negativos da longa lista de atividades no território amazônico – entre elas o desmatamento, exploração de minérios, de hidrocarbonetos, megahidrelétricas, pecuária extensiva, biopirataria e roubo dos conhecimentos ancestrais – atingem em cheio as populações indígenas.

Cautela a favor do clima

Uma das grandes ameaças vistas pelos indígenas é o processo de negociação do mecanismo REDD (Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação). Eles alegam que essa ferramenta, que ainda está em fase de elaboração como arma contra o aquecimento global, corre o risco de beneficiar aqueles que sempre desmataram e degradaram.

"Nós defendemos que o REDD seja revertido em benefício coletivo, e não em recursos financeiros que irão parar nas mãos daqueles que buscam exclusivamente o dinheiro", explica Guajajara. "Nós, os índios, buscamos a valorização e o reconhecimento pelo serviço prestado ao meio ambiente, porque sempre conservamos a floresta", continua.

Em busca dos créditos de carbono, vendidos para indústrias que buscam compensar suas emissões, as abordagens nas comunidades indígenas são cada vez mais intensas, afirma a COICA (Coordenação das Nações Indígenas da Amazônia). Os índios relatam que ONGs com intenções duvidosas incentivam as comunidades a assinar contratos sem que as lideranças locais compreendam exatamente o que está escrito.

"Experiências no Peru e na Bolívia mostram casos de abuso e má-fé, e várias comunidades estão sofrendo muito para reverter algumas situações", relata Edwin Vasquez Campos, coordenador da COICA no Peru. Os chamados "caçadores de carbono" procuram tirar vantagens de frágeis leis locais com o intuito de fazer dinheiro.

Denúncia contra a indústria

É o que aconteceu com o grupo indígena dos Matsés, no Peru. Após serem assediados pela empresa Sustainable Carbon Resources Limited, representada pelo australiano David John Nilsson, a Aidesp, organização nacional dos indígenas peruanos, pediu a intervenção da Justiça para evitar uma tragédia.

Segundo relata um documento publicado em abril último, Nilsson tentou coagir os índios a assinarem um contrato de negócios de carbono que daria total poder à empresa sobre os 420 mil hectares de mata preservada. O empresário teria apresentado um documento em inglês e oferecido a quantia de 10 mil dólares aos indígenas.

A reportagem da Deutsche Welle tentou falar com a Sustainable Carbon Resources Limited, mas o único contato público disponível é uma página na internet que está "em construção".

Tendo em vista casos como o registrado no Peru, o manifesto assinado por grupos de nove países recomenda que Estados e bancos assumam sua responsabilidade para frear a expansão dos "ladrões de REDD" e rejeitem empresas e ONGs fraudadoras denunciadas pelos povos indígenas.

Expectadores e financiadores

Num encontro de cúpula de lideranças indígenas, realizado em Manaus na semana passada, estiveram presentes representantes das Nações Unidas, do Banco Mundial, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e agências de cooperação, inclusive da Alemanha, além de cientistas do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas).

Peter Hilliges, do banco de desenvolvimento alemão KfW, que financia projetos na Amazônia, leu o manifesto dos indígenas e afirma que os direitos desses povos são levados em consideração tanto nas negociações climáticas quanto nas atividades que recebem dinheiro do banco.

"O KfW se preocupa em ser um agente neutro, não se posicionando nem do lado dos indígenas nem da iniciativa privada tampouco de algum governo. Nós procuramos, em meio a diferentes interesses e necessidades, encontrar sempre uma solução pragmática e realizável", disse em entrevista à Deutsche Welle.

Autora: Nádia Pontes
Revisão: Carlos Albuquerque

Comentário do Blog: Interessante que essas notícias não saem na "grande" mídia brasileira, também conhecida como PIG (Partido da Imprensa Golpista).

domingo, 17 de abril de 2011

SUSTENTABILIDADE: 10 IDÉIAS CURIOSAS




Atualmente, muito se fala a respeito de preservação ao meio ambiente, mas pouco se faz na prática. Confira aqui dez invenções inusitadas que respeitam a Mãe Natureza:

1 – Hotel oferece refeições de graça para quem estiver disposto a gerar eletricidade

Idéias Sustentáveis

O Crown Plaza Hotel, em Copenhague, Dinamarca, oferece uma chance para quem quer fazer uma boa refeição sem deixar de cuidar do planeta. O hotel disponibiliza bicicletas ligadas a um gerador de eletricidade para os hóspedes voluntários. Cada um deles deve produzir pelo menos 10 Watts/hora de eletricidade – aproximadamente 15 minutos de pedalada para um adulto saudável. Após o exercício, o hóspede recebe um generoso vale-refeição: 26 euros, aproximadamente 60 reais.


2 – Bar capta energia produzida pela dança de seus frequentadores

Idéias Sustentáveis

Todas as luzes e os sons de uma “balada” gastam uma quantia considerável de eletricidade. Pensando nisso, o dono do Bar Surya, em Londres, refez o chão da pista de dança de seu estabelecimento e o revestiu com placas que, ao serem pressionadas pelos frequentadores do lugar, produzem corrente elétrica. Essa energia é então usada para ajudar na carga elétrica necessária à casa. Andrew Charalambous, o visionário dono do bar, diz que a eletricidade produzida pela pista modificada representa 60% da necessidade energética do lugar.

3 – Bordel oferece desconto aos clientes que forem de bicicleta

Idéias Sustentáveis

Uma casa de diversão adulta encontrou uma maneira de atrair mais frequentadores, espantando a crise econômica, e ainda ajudar a frear as mudanças climáticas globais. Quem chega de bicicleta, ganha desconto. Segundo Thomas Goetz, dono do bordel “Maison D’envie”, a recessão atingiu em cheio os negócios. Consumidores que foram ao bordel pedalando, ou que provarem ter utilizado um meio de transporte público, recebem 5 euros de desconto sobre os tabelados 70 euros (mais de 150 reais) para 45 minutos.

4 – Empresa cria impressora que não usa tinta nem papel

Idéias Sustentáveis

Quem disse que uma impressora precisa de tinta ou papel para existir? Conheça a Impressora PrePean. Diferente das convencionais, ela utiliza uma peça térmica para fazer as impressões em folhas plásticas feitas especialmente para isso. Além de serem à prova d’água, elas podem ser facilmente apagadas. É só colocá-las novamente na impressora que, através de outra temperatura, a próxima impressão ficará no lugar da anterior. A mágica faz com que apenas uma dessas folhas possa ser utilizada mil vezes.

5 – Universidade constroi “telhado verde”

Idéias Sustentáveis

O Design Verde é uma tendência da arquitetura moderna, e não estamos falando apenas da cor, mas sim de locais como o prédio de cinco andares da Escola de Arte, Design e Comunicação da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Cingapura. A construção conta com uma cobertura vegetal e sua forma orgânica se mistura com a natureza onde está inserida. Os telhados revestidos de grama servem como ponto de encontro informal, além de ajudar no equilíbrio térmico do edifício e na absorção da água da chuva.

6 – Designer cria pia que utiliza água desperdiçada para regar planta

Idéias Sustentáveis

Feita de concreto polido, a Pia batizada de Jardim Zen possui um canal que aproveita a água utilizada na lavagem das mãos para molhar uma planta. Criado pelo jovem designer Jean-Michel Montreal Gauvreau, a pia vem em bacia dupla ou modelo simples. Se você está preocupado eu ensaboar toda a sua plantinha, relaxe. Uma peça no início do canal drena o liquido e só deixa água sem sabão escorrer até a planta.

7 – Designer cria chuveiro que o obriga a sair quando já desperdiçou muita água

Idéias Sustentáveis

O designer Tommaso Colia criou uma solução para aqueles que adoram passar um tempão tomando uma ducha relaxante (é, você mesmo!). O chuveiro Eco Drop possui círculos concêntricos como tapetes no chão, que vão crescendo enquanto o chuveiro está ligado. Após um tempo, a sensação fica tão incômoda que te força a sair do banho e, consequentemente, economizar água. Cerca de 20% de toda energia gasta no lar vem da água quente utilizada no banho – seis vezes mais do que a iluminação doméstica, por exemplo.

8 – Designer cria interruptor que muda de cor para ensinar crianças a economizar energia

Idéias Sustentáveis

Tio é o nome do interruptor em forma de fantasma que avisa, através de sutis luzes, há quanto tempo a lâmpada está acesa. Até uma hora, a expressão do fantasminha é feliz e a luz do interruptor permanece verde. Se a luz é deixada ligada por mais de quatro horas, ele se assusta e fica amarelo. Já se o morador da casa se atreve a deixar a luz acesa por mais de oito horas, o até então amigável fantasma se zanga e fica vermelho. Com o auxílio visual e tátil, espera-se que as crianças comecem a tomar consciência do desperdício de energia logo cedo, e de uma maneira divertida.

9 – Empresa cria grampeador sem grampos para evitar poluição

Idéias Sustentáveis

Grampos de grampeador são tão poluentes que uma empresa decidiu criar um novo modelo do produto, sem grampos! Em vez dos grampos a que todos estamos acostumados, ele “recorta pequenas tiras de papel e as usa para costurar até cinco folhas de papel juntas”. Se você se empolgou com a ideia, pode encomendar esses grampeadores personalizados para que sua empresa se vanglorie de contribuir para um mundo livre grampeadores com grampos.

10 – Designer cria carregador de iPhone alimentado por aperto de mão

Idéias Sustentáveis

Eis uma invenção que dará uma mão na economia de energia. Carregue seu iPhone com um aperto de mão! O conceito foi chamado de “You can work it out” – uma brincadeira entre encontrar uma solução (work it out) e exercitar-se (to work out) – e foi pensado por Mac Funamizu.

Fonte: ECObuilding

sexta-feira, 15 de maio de 2009

FORTE RECOMENDAÇÃO


Este blog não tem vínculo com nenhuma organização pública, privada ou do terceiro setor para qualquer finalidade voltada à geração de recursos econômicos e/ou financeiros.
Estamos, porém, abrindo uma exceção para a entidade cujo link disponibilizo, em função de sua sugestiva denominação social.

Clique AQUI para conferir.

Gracias Jackson.