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quarta-feira, 30 de março de 2011

Lacerda quer 'padrão de iniciativa privada' no Incra


Por João Domingos

A presidente Dilma Rousseff orientou o novo presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Celso Lacerda, a mudar a gestão da autarquia, com ênfase para resultados e menos burocracia. Isso ficou claro no discurso de posse de Lacerda, hoje, em Brasília.

"No governo Lula, começamos a melhorar", disse Lacerda. "No governo Dilma, vamos qualificar a gestão do Incra, nos padrões da iniciativa privada, com gastos cada vez menores e produtividade cada vez maior". Ele afirmou que recebeu a determinação da presidente quando foi convidado a assumir a presidência do Incra.

Leia o texto integral AQUI.

Parecer do Blog: VARIG, General Foods, Pan Am, Enron, American Motors, Vasp, Transbrasil, Mappin, etc, são alguns exemplos de gestão privada. GM, Ford, etc, só não quebraram porque o governo botou dinheiro do povo no processo de recuperação. Muuuuuito dinheiro. Esse papo de que gestão privada é modelo para a gestão pública parece coisa de gente que não sabe do que está falando.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Ministro do Meio Ambiente sofre pressão de todos os lados, diz 'Washington Post'


O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, "sofre pressões de todos os lados", diz o jornal americano Washington Post, em sua edição desta quinta-feira.

Em entrevista concedia ao jornal, o ministro diz que é "um ecologista dentro do governo, mas é do governo" e que equilibrar estes dois papéis se mostrou difícil.

O ministro conta que sofre pressões "todo dia, o dia todo, nas mais diferentes formas imagináveis" para aprovar projetos que têm impacto ambiental.

O artigo cita como exemplo a suspensão, em setembro, do processo de licenciamento da estrada que liga Porto Velho a Manaus.

Minc diz que queria garantir que o projeto incluísse a criação de suficientes áreas protegidas em volta da estrada, e pediu que fosse levada em conta a possibilidade da construção de uma ferrovia, ao invés de uma auto-estrada.

"Este projeto é um sonho do Ministério dos Transportes. Eles querem isto o mais depressa possível. Eles querem a licença (ambiental) amanhã. Eles estão nos pressionando", disse Minc ao jornal, garantindo: "Eu mantive minha decisão. Sem proteção suficiente, eu não darei a licença."

'Che Guevara'

O jornal americano lembra o passado de militância esquerdista do ministro brasileiro na década de 60, e diz que ele tinha "metas grandiosas em seus anos de juventude", quando ambicionava ser um "Che Guevara". "Mas nos primeiros seis meses como principal autoridade ambiental, Minc, 57 anos, descobriu que o nível de combate neste cargo burocrático é mais do que suficiente" em sua trajetória.

Minc assumiu o cargo em maio, depois da repentina renúncia de Marina Silva, que "conquistou status de ícone nos círculos ambientais por sua defesa da maior floresta tropical do mundo", e sentiu que logo começaram as cobranças, diz o diário.

"Em sua primeira semana no cargo, ele (Minc) lembra que foi indagado em uma reunião de autoridades ambientais mundiais em Bonn, na Alemanha, se a Amazônia iria 'se transformar em poeira' durante sua gestão", lê-se no Washington Post.

Desde então, a administração do ministro "tem sido marcada por uma tendência a gestos ousados, mas controvertidos", como o envio de soldados para confiscar gado em áreas desmatadas ilegalmente e a inclusão do Incra (Instituto de Colonização e Reforma Agrária) na lista que divulgou dos cem maiores desmatadores do país.

"Cada medida que eu adoto está na TV. Eu não tenho vergonha do que eu faço", diz Minc. "Você precisa criar exemplos. Você precisa da TV. Ou as pessoas acham que podem destruir a floresta e não vai acontecer nada."

Segundo o jornal, Minc causa controvérsia entre os ativistas pelo meio ambiente. Stephan Schwartzman, especialista em Amazônia do Fundo para a Defesa Ambiental em Washington disse que "ainda é cedo para julgar, mas é certo que Minc sucede a uma ministra do Meio Ambiente que deixou um legado incrível".

'Otimismo cauteloso'

"Vários ambientalistas disseram que mantém um otimismo cauteloso até agora de que Minc não pretende se afastar radicalmente das políticas de (Marina) Silva, embora alguns expressem preocupação de que ele parece mais disposto a aprovar projetos de desenvolvimento de larga escala planejados no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva", de acordo com o Washington Post.

"Minc disse que espera ser criticado por todos os lados e às vezes acha isso útil. Pressão de grupos ambientais ajudam-no a exigir mais concessões de empresas e do governo", afirma o artigo.

O artigo termina com uma avaliação de Paulo Adário, do Greenpeace. "Eu acho que ele está fazendo um bom trabalho. Nós temos que levar em conta que quando Marina Silva deixou o Ministério e Minc foi convidado a assumir, foram colocadas muitas exigências sobre seus ombros. Todo mundo agora quer soluções para vários problemas diferentes", diz Adário.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

A Reforma agrária só vai acontecer no país se o latifúndio estiver de acordo.

Foto de Sebastião Salgado:

Quinta-feira, 24 de julho, 13h. Depois de dois dias e meio de marcha, mais de 600 integrantes do MST chegavam à sede do INCRA, em Porto Alegre, para reivindicar o atendimento de um acordo que prevê assentar duas mil famílias no Rio Grande do Sul ainda este ano. O primeiro prazo, de assentar mil famílias até abril, não foi cumprido.

A marcha começou cedo, antes das 7h. A alvorada no ginásio da Federação dos Metalúrgicos de Canoas foi às 4h. No meio da manhã, quando entravam em Porto Alegre, os trabalhadores foram recebidos por um enorme contingente armado da Brigada Militar. Todos foram revistados, muitos colocados contra a parede, seus pertences vasculhados, mesmo que se soubesse que nada “perigoso” seria encontrado, como não foi.

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