Presidente do Tribunal de Justiça do RS, o desembargador Leo Lima, indeferiu a liminar de Vicente Brito Pereria para ser empossado no Conselho Superior da Agergs entendendo que o ato de revogação assinado pelo governador Tarso Genro não foi abusivo ou ilegal.
Brito entrou na Justiça, através do advogado Ricardo Giuliani, com ação anulatória da decisão do governador e pedido de tutela antecipada para garantir sua posse.
O ex-diretor do Daer foi indicado por Yeda Crusius, antes de deixar o cargo, e aprovado pela Assembleia Legislativa.
Semana passada, ele provocou irritação no governo Tarso por ter deixado suposta herança de, pelo menos, R$ 275 milhões em convênios sem previsão orçamentária e em obras iniciadas e não pagas.
Leo Lima considerou ainda que o cargo está vago desde 03 de maio de 2010, não havendo urgência, por suposto, para que o seu preenchimento se dê ao apagar das luzes do governo que findou e por pessoa da confiança do governador anterior.
A justificativa alegada por Tarso é que o conselheiro iria fiscalizar seus próprios atos. Em outras palavras, a raposa iria cuidar do galinheiro.
Affonso Ritter
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