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domingo, 13 de junho de 2010

Liga Árabe pede fim de bloqueio israelense a Gaza


O secretário-geral da Liga Árabe, o egípcio Amr Moussa, pediu neste domingo o fim do bloqueio israelense à Faixa de Gaza, durante a primeira visita de um alto funcionário árabe ao território palestino desde que o Hamas assumiu o poder em 2007.

A visita é parte de um esforço internacional pelo fim do bloqueio, imposto contra o governo do Hamas. "Este bloqueio, que estamos aqui para confrontar, deve ser encerrado. A posição da Liga Árabe é clara", disse Moussa.

O secretário-geral da Liga Árabe entrou no território palestino a partir do território egípcio pela cidade de Rafah. A fronteira foi aberta pelo Egito após o ataque israelense, no dia 31 de maio, a uma frota de barcos que levavam ativistas pelos direitos humanos e pretendiam prover ajuda a Gaza.

Na operação da Marinha israelense, nove ativistas foram mortos e diversos outros ficaram feridos, o que gerou uma forte reação internacional contra as medidas israelenses.

Bloqueio

Israel diz que o bloqueio a Gaza é necessário para evitar ataques do Hamas e de outros grupos militantes palestinos.

Entretanto, críticos apontam que as restrições castigam principalmente a empobrecida população de Gaza, de 1,5 milhão de habitantes.

Muitos moradores ainda vivem em campos improvisados desde a última incursão israelense no território, entre dezembro de 2008 e janeiro de 2009.

Na semana passada, o presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou que o bloqueio é "insustentável" e prometeu uma ajuda de centenas de milhões de dólares ao território palestino.

No início deste mês, a Liga Árabe, que representa 22 países árabes, afirmou que pediria o fim do bloqueio no Conselho de Segurança da ONU.

Aproximação

Ao chegar a Gaza neste domingo, Moussa foi recebido por representantes de todos os grupos políticos palestinos.

Durante o dia em que permanecerá no território palestino, ele tem na agenda encontros tanto com membros do Hamas, que controla Gaza, quanto do Fatah, que controla a Cisjordânia.

Os dois partidos são rivais desde que o Hamas expulsou o Fatah de Gaza utilizando violência em 2007.

O correspondente da BBC em Jerusalém, Tim Franks, disse que a visita do chefe da Liga Árabe tem como finalidade promover uma aproximação entre as facções rivais.

BBC

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Ministros árabes pedem que ONU detenha israelenses


Os ministros de Assuntos Exteriores de diversos países árabes pediram nesta quinta ao Conselho de Segurança da ONU e à comunidade internacional para que intervenham "imediatamente" com o objetivo de deter "a política israelense de assentamentos" nos territórios palestinos.

Os ministros fizeram este pedido em comunicado final divulgado ao término da reunião extraordinária realizada na sede da Liga Árabe no Cairo.

Além disso, os diplomatas pediram a interrupção imediata de todas as ações israelenses destinadas a isolar Jerusalém e a expulsar a seus habitantes árabes.

Os ministros apoiaram o pedido palestino de condicionar a volta das negociações com o Estado judeu à suspensão da construção de assentamentos israelenses nos territórios palestinos.

Os chanceleres também deram as boas-vindas ao anúncio dos Estados Unidos de seu compromisso com a solução de dois Estados, um palestino e outro israelense, segundo o comunicado.

A reunião de hoje teve o objetivo de analisar as políticas do novo governo de direita israelense e sua proposta judaizante para Jerusalém Oriental.

Segundo fontes da Liga Árabe, os presentes insistiram na necessidade de respeitar plenamente a iniciativa de paz árabe.

Esta iniciativa foi lançada em 2002 pela Arábia Saudita e propõe a normalização das relações com Israel em troca da devolução dos territórios ocupados em 1967, ou seja, Cisjordânia, Faixa de Gaza, as Colinas de Golã e Jerusalém Oriental.

A Administração do novo presidente americano, Barack Obama expressou seu apoio a esta proposta, rejeitada pelo governo israelense, já que reconhece o direito de retorno para os refugiados palestinos e seus descendentes.

EFE