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quarta-feira, 25 de abril de 2012

FUCKING

Fonte da Imagem AQUI.

Lugarejo chamado Fucking quer mudar de nome

Os habitantes de uma cidadezinha na Áustria estão cansados de piadas, das trotes diários e dos roubos das placas locais de sinalização. O motivo é o peculiar nome do povoado: Fucking.

Ainda que em alemão a palavra não tenha qualquer significado, salvo a memória de um nobre que viveu no século 6 chamado Focko, em inglês o termo desperta risadas e brincadeiras por ser sinônimo vulgar de ato sexual.

Desde que os soldados americanos e britânicos descobriram a pequena vila ao Norte de Salzburgo na II Guerra Mundial, turistas não param de chegar para tirar fotos no local.

Alguns chegam a arrancar avisos com o nome do povoado como souvenir ou, à noite, tiram fotos debaixo dos letreiros enquanto mantêm relações sexuais.

Para os Fuckingers, como são chamados os residentes, não há graça. De fato, estão promovendo a instalação de câmeras para dissuadir os amantes noturnos e uma consulta popular para trocar o nome do povoado.

Há seis anos os cerca de 100 habitantes disseram não à mudança de nome argumentando que Fucking tem uma larga e intensa história de mil anos. Mas agora estão pensando seriamente em mudar de Fucking para Fugging.

Milenar e orgulhoso

Desde de 1070 há referência a Fucking. Primeiro o local foi conhecido como Funcingin, logo Fukching e finalmente Fugkhing. Em 1760 o povoado passou a ter o nome atual.

"Os turistas alemães querem ver a casa de Mozart em Salzburgo. Italianos e russos gostam de celebrar o Ano Novo por aqui. Os japoneses, por sua vez, buscam a vila onde Hitler nasceu, Braunau. Mas no caso de muitos americanos e britânicos, ele buscam Fucking. É uma obsessão", afirma Andreas Behmüller, guia local.

Com a fama que o povoado ganhou, em uma só noite roubaram quatro letreiros que dão as boas vindas aos turistas, o que fez as autoridades ordenarem a construção de avisos de ferros e concreto fixados no chão. De acordo com a polícia local, estes avisos "requerem uma noite inteira para serem arrancados".

Turismo versus tranquilidade

Apesar da indignação dos Fuckingers, em alguns povoados próximos afirmam que seria bom tirar proveito do nome.

Josef Winkler, habitante de Fucking, tentou, em uma ocasião, montar uma banca de camisetas com a frase: "I love Fucking".

O negócio começou a crescer até que os vizinhos passaram a insultar Winkler nas ruas.

Também houve uma tentativa de se comercializar uma cerveja, Fucking Hell, mas a marca foi proibida pela autoridade que cuida de patentes na União Europeia, a OHMI.

Franz Meindl, prefeito da cidadezinha, prefere a tranquilidade para Fucking.

"Só queremos que os turistas nos deixem sozinhos e em paz. Estamos orgulhosos de Fucking", disse Meindl.

O certo é que Fucking não é o único povoado como nome chamativo na área. Na fronteira entre Alemanha e Áustria fica Faulebutter (manteiga podre), Katzenhirn (Cérebro de gato), Plöd (Estúpido) e Warzen (Verrugas).


quinta-feira, 1 de abril de 2010

Fucking Hell


Cervejaria alema ganha direito de batizar sua cerveja de Fucking Hell

O órgao responsável pelo registro de marcas na Uniao Européia autorizou uma empresa alema a dar à sua cerveja o nome 'Fucking Hell'. Por lá, a palavra Hell serve para designar um tipo de cerveja, e Fucking é o nome de uma cidade da Áustria. Se a bebida será produzida em Fucking ainda nao se sabe - nem a prefeitura está por dentro da história. O certo é que os moradores já estao cansados de piadinhas infames. As placas com o nome da cidade viraram atraçao turística, e o prefeito diz que 15 delas foram roubadas no último ano.

Visite Blue Bus.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Sucessor de Haider diz que ele era 'o homem de sua vida'


Luis Fernando Ramos de Oliveira
De Viena para a BBC Brasil

O novo chefe do partido de extrema-direita da Áustria vem causando polêmica no país depois de dar a entender que mantinha um relacionamento homossexual com Jörg Haider, o ex-líder do partido que morreu em um acidente de carro no último dia 11.

Stefan Petzner, de 27 anos, era protegido do político e deu uma série de entrevistas emocionadas após a morte de Haider.

No último domingo, em um programa de rádio, Petzner disse que a relação entre os dois ia muito além de uma simples amizade.

"A ligação entre mim e Jörg era muito especial. Ele era o homem da minha vida", afirmou o novo líder do partido Aliança para o Futuro da Áustria (Bündnis Zukunft Österreichs, ou BZÖ, em alemão).

O político foi além e sugeriu que a esposa de Haider, Claudia, não se opunha à relação entre os dois.

As revelações de Petzner alimentaram uma série de rumores sobre a noite da morte de Jörg Haider.

De acordo com testemunhas, os dois teriam discutido na festa de lançamento de uma revista de celebridades. Haider dirigiu-se depois para um bar da cena gay da cidade de Klagenfurt, onde tomou uma garrafa de vodca, acompanhado de um jovem desconhecido.

Horas mais tarde, Haider sofreu um acidente fatal, com volume de álcool no sangue mais de três vezes acima do permitido pelas autoridades austríacas.

A morte de Haider provocou uma série de mudanças na estrutura do BZÖ. Além de chefe do partido, Petzner estará também no Parlamento como um dos representantes do BZÖ – cuja fração será liderada no Congresso pelo ex-tesoureiro do partido, Josef Bucher.

Nesta quinta-feira, o Estado da Caríntia, que era governado por Haider, também escolheu o novo governador: Gerhard Dörfler, também do BZÖ.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Torcedor austríaco é espécie rara em Viena e Klagenfurt


DW:

Torcedores estrangeiros são maioria nas ruas de Viena e Klagenfurt, duas das anfitriãs da Euro 2008 na Áustria. Boa parte das populações locais preferiu sumir das cidades.

Imagine-se um campeonato de futebol sem a torcida local. É o que está acontecendo em Klagenfurt, na Áustria, onde a maioria da população parece ter preferido sair de férias para evitar os transtornos do grande evento.

Em contrapartida, croatas, poloneses e alemães fantasiados nas cores nacionais dominam as ruas. "Ainda não vi torcedores austríacos. Parece que os habitantes da cidade evaporaram", comenta uma jovem vendedora de artigos para torcedores.

"O pessoal daqui não está tão motivado com a Eurocopa, ao menos os moradores do centro da cidade" explica um garçom, tentando justificar a falta de euforia nas ruas. E arrisca: "O pessoal da Caríntia é um pouco retraído. Eles não gostam de tumultos e coisas parecidas. Eles adoram a tranqüilidade e a vida pacata".

Isso justificaria por que tantos moradores da cidade se "refugiaram" em casas de parentes no interior ou saíram de férias. "Também a imprensa tem culpa", acusa uma vendedora de jóias. Segundo ela, a mídia semeou pânico ao escrever de forma negativa sobre os torcedores.

De qualquer maneira, o garçom de uma cervejaria no centro da cidade exprime o que pensa a maioria de seus colegas: "Não temos grandes expectativas em relação à Euro, e isso se reflete no estado de espírito das pessoas. A coisa vai voltar a deslanchar no inverno, quando recomeçarem as competições na neve".

Um terço dos vienenses em férias

Montagem das barracas na área reservada a torcedores no centro de VienaBildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Montagem das barracas na área reservada a torcedores no centro de VienaO mesmo acontece na capital austríaca. O maior calçadão da Euro 2008, em Viena, funciona muito aquém de sua capacidade. Oitenta barracas, algumas com até oito vendedores, disputam os poucos clientes. "É simplesmente uma catástrofe. Foram planejados estandes demais. Viena tem 1,7 milhão de habitantes. Um terço preferiu fugir, tirar férias", disse um vendedor.

Os organizadores do calçadão da festa das torcidas em Viena haviam calculado que o local seria freqüentado por 70 mil a 80 mil pessoas. No primeiro dia, não passou de um terço disso.

Muitos proprietários de barracas queixam-se dos altos preços do aluguel do estande (entre 12 mil e 40 mil euros) e dizem que os lucros estão 80% abaixo da expectativa. Além de ditar o que pode ser vendido, a Uefa também estabelece os preços. "Acabo de pagar 4,50 euros por uma cerveja, isso é caro demais", reclama um visitante.

Muitos locatários de estandes já começaram a mandar embora a metade do pessoal contratado para ajudar no atendimento. "A expectativa foi muito grande. A Alemanha é um país de futebol, isso se viu na Copa. Mas a Áustria não é um país de futebol", comentou um austríaco.