domingo, 12 de julho de 2015

DINHEIRO DE PLÁSTICO





Cena que se repete inúmeras vezes.

Alguém faz uma compra e vai pagar com cartão.

Débito ou crédito?

Não importa.

A pessoa que vai cobrar começa a mexer em um teclado.

A pessoa que está comprando fixa os olhos na tela do aparelho receptor do cartão.

Momento de tensão.

Aparece a mensagem “COLOQUE O CARTÃO”.

A compradora tenta imediatamente colocar o cartão, mas a pessoa do caixa rapidamente ordena: “coloque o cartão!”.

Quem ganhou? Foi ao mesmo tempo? Empate?

A caixa começa a digitar novamente no teclado.

De repente para.

Ambas ficam em suspense olhando para suas telas, a caixa para a tela do computador, a compradora para a tela do receptor do cartão.

Aparece a mensagem “COLOQUE A SENHA”.

Imediatamente a compradora coloca a senha, mas ao mesmo tempo a caixa ordena: “coloque a senha! ”.

Quem venceu desta vez? Empate?

Pequeno momento de relaxamento.

A compradora lentamente coloca a senha e aperta o botão verde.

Ambas, compradora e caixa, ficam de olho nas respectivas telas.

Suspense quase insuportável!

Depois de um lapso de tempo aparece a mensagem: RETIRE O CARTÃO”.

A caixa imediatamente manda: “retire o cartão”, mas ao mesmo tempo a compradora já está retirando o cartão.

Quem venceu desta vez? Deu empate?

Uma dúvida atroz paira no ar.

Realmente, está cada vez mais que na hora de ser criada a profissão de JUIZ DE COMPRAS COM CARTÃO!

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