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Acontecimento inusitado envolveu a gigante da área de telecomunicações OI e o pequeno município de Passa Sete, localizado no interior do Estado do Rio Grande do Sul.
Conforme publicado em seu próprio site, a "Oi é a principal provedora de serviços de telecomunicações do Brasil e, após a aquisição da Brasil Telecom no início de 2009, tornou-se a maior operadora de telecomunicações do país em faturamento e a maior empresa de telefonia fixa da América do Sul com base no número total de linhas em serviço."
O Município de Passa Sete, por sua vez, habitado majoritariamente por descendentes de italianos e alemães, possui uma área de 303,58 km² e sua população é de aproximadamente 5.000 habitantes. Passa Sete tem uma história intimamente ligada a viajantes, pois foi local de passagem para quem se deslocava entre os municípiios de Rio Pardo e Passo Fundo. O nome que deu origem ao município foi o arroio localizado no local atualmente denominado de Baixo Passa Sete, onde os moradores da região e viajantes que por ali passavam em direção aos municípios de Candelária e Rio Pardo, no passado, tinham que cruzar o referido arroio por sete vezes.
Pois bem, eis que a gigante Oi, visando cumprir metas da Anatel, há cerca de um mês instalou 16 novos "orelhões" em Passa Sete, sendo que 9 desses equipamentos foram instalados em um terreno atrás da sede da prefeitura, bem ao lado de uma antena de telefonia. É preciso percorrer cerca de 200 metros em meio a densa vegetação rasteira para fazer ligações (foto acima). Além destes nove, a operadora instalou dois orelhões em frente a um dos cemitérios da cidade, onde antes já havia dois.
Não é necessário raciocínio muito rebuscado para entender que lógica da operação da Oi é de cumprir as regras da Anatel.
As regras da Anatel, porém, foram elaboradas visando "promover o desenvolvimento das telecomunicações do País de modo a dotá-lo de uma moderna e eficiente infra-estrutura de telecomunicações, capaz de oferecer à sociedade serviços adequados, diversificados e a preços justos, em todo o território nacional".
Aparentemente a Oi está esquecendo que a razão de sua existência deveria ser o atendimento da sociedade, ou seja, dos cidadãos das regiões onde atua.
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