domingo, 6 de junho de 2010

EXODUS


Notícia veiculada no Jornal Alef ("O Jornal da Comunidade Judaica") em 06 de janeiro de 2010:

Morreu, aos 86 anos, Ike Aronowicz, capitão do navio "Exodus". De acordo com o presidente israelense Shimon Peres, ele "deu uma contribuição única para o Estado, que jamais será esquecida". O "Exodus" zarpou do porto de Sete, na França, com mais de 4.500 passageiros a bordo, a maioria sobreviventes do Holocausto nazista que decidiram se estabelecer na Palestina. O navio foi cercado pela marinha britânica na costa da Palestina e impedido de atracar em Haifa. Depois de semanas isolados no mar, seus passageiros foram forçados a retornar à França. Por fim, tiveram que desembarcar na Alemanha e foram mandados para campos perto de Lubeck. O incidente revoltou a comunidade internacional, que ainda digeria com dificuldade o que havia acontecido aos judeus nos campos de concentração do Terceiro Reich durante a II Guerra Mundial. Pressionadas, as autoridades britânicas transferiram os refugiados judeus para campos no Chipre, onde permaneceram até a criação do Estado de Israel, em 1948. "O Exodus foi também criação de Aronowicz. Ele não foi apenas seu capitão, e sim um líder que deu à viagem caráter e determinação", declarou Peres.

Nota do Blog: Aparentemente Israel aprendeu bastante com essa experiência, a ponto de repetí-la seguidamente contra seus "inimigos", que são todos os que desejam acabar com o Apartheid de Gaza.

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Apartheid ("separação" em africânder), adotada legalmente em 1948 na África do Sul para designar um regime segundo o qual os brancos detinham o poder e os povos restantes eram obrigados a viver separados dos brancos, de acordo com regras que os impediam de ser verdadeiros cidadãos.

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