sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Roupa é item opcional em igreja


Uma igreja no Estado americano da Virginia (nordeste dos Estados Unidos) está causando polêmica ao receber fiéis nus. Até o pastor celebra o culto como veio ao mundo.

Na capela de Whitetail - uma comunidade nudista fundada em 1984, na cidade de Ivor, roupas são um item opcional.

"Eu não acredito que Deus se importe com a maneira como você se veste quando você faz suas orações. O negócio é fazer as orações", diz Richard Foley, um dos frequentadores.

Mas entre os que não fazem parte da congregação, a ideia de uma igreja nudista não agrada muito. Várias pessoas ouvidas nas ruas de Ivor se surpreenderam e disseram achar o conceito de uma igreja nudista desrespeitoso.

O pastor Allen Parker discorda: "Jesus estava nu em momentos fundamentais de sua vida. Quando ele nasceu estava nu, quando foi crucificado estava nu e quando ressuscitou, ele deixou suas roupas sobre o túmulo e estava nu. Se Deus nos fez deste jeito, como isso pode ser errado?"

Lucro

A comunidade nudista de Whitetail vai de vento em popa apesar dos tempos de crise. Segundo a administração do resort, mais de dez mil pessoas visitaram o local no último ano e os lucros subiram 12% no período.

Os visitantes dizem que ser nudista é algo libertador. Para eles, em um ambiente como este não há julgamento de classe social e todos ficam livres para ser quem realmente são.

Além disso, o clima seria de igualdade. Um frequentador exemplificou isso dizendo que, na comunidade, não é possível dizer quem está desempregado, quem é alto-executivo e quem é encanador.

"Aqui, todos participam, todos são compreensivos e preocupados com a comunidade e com a família. Temos uma das congregações mais ativas da região. Eu considero isso um presente de Deus e um privilégio", disse o pastor Parker.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Cultivo transgênico avança


O Brasil ultrapassou a Argentina e se tornou o segundo maior produtor mundial de transgênicos, atrás apenas dos Estados Unidos. Em 2009, o país cultivou 21,4 milhões de hectares de grãos geneticamente modificados, crescimento de 35,4%. É a maior expansão entre os 25 países produtores de OGMs, aponta o ranking anual do Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia, divulgado ontem.

O crescimento da lavoura de transgênicos foi encabeçado pelo milho. No ano passado, o Brasil plantou 5 milhões de hectares, sendo que a expansão da área cultivada foi de 3,7 milhões de hectares. A diretora executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), Alda Lerayer, estima que, até 2011, a área plantada com milho geneticamente modificado deva representar entre 60% e 70% do total cultivado no país. Além do milho, o Brasil semeou 16,2 milhões de hectares de soja e 145 mil hectares de algodão alterados geneticamente. Juntas, as três lavouras representam 16% dos 134 milhões de hectares cultivados com transgênicos em todo o mundo.

Correio do Povo

Suspenso pregão no RS para aquisição de notebooks


Continuam suspensos quaisquer atos relativos ao Pregão Eletrônico de Registro de Preços nº 589, realizado pela Central de Compras do Estado (Cecom) do Rio Grande do Sul, para aquisição de notebooks pelos membros do colégio público estadual, até o julgamento do mérito do mandado de segurança pelo Tribunal de Justiça do Estado. O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Cesar Asfor Rocha, negou pedido de suspensão feito pelo Estado.

A suspensão foi determinada em mandado de segurança, com pedido de liminar, feita pela Associação Software Livre – ORG. Ao conceder a liminar, o Tribunal gaúcho entendeu que Lei 13310, publicada em 14/12/2009, impediria o prosseguimento da licitação nos moldes do Edital nº 589/Cecom/2009.

No pedido de suspensão de segurança, o Estado alegou que a liminar causará grave lesão à ordem administrativa, além de haver manifesto interesse público e flagrante legitimidade da parte impetrante. Informou que o governo, considerando a necessidade de qualificar os servidores públicos integrantes do magistério público estadual e urgência de possibilitar-lhes acessou a tecnologias da informação e comunicação (informática) estatuiu o chamado “Programa Professor Digital”.

Segundo o programa, o Poder Executivo proporcionaria crédito diferenciado, às custas de cotações orçamentárias próprias, para aquisição pelos beneficiários de computadores portáteis e programas de computador por preço reduzido.

O Estado informou, ainda, que aproximadamente 31 mil professores estaduais já aderiram ao programa, mas não poderão receber o computador em razão da decisão do TJRS, e que mais de 80 mil professores estaduais e 50 mil municipais já se cadastraram manifestando interesse, mas não puderam formalizar o pedido em razão da ordem judicial da suspensão, pois os computadores e programas cujos preços se tornaram atrativos foram selecionados no pregão impugnado.

“A liminar cuja execução se pretende suspender está causando grave lesão à ordem administrativa, uma vez que impede a realização de uma política pública essencial para o desenvolvimento do Estado, especialmente em área tão sensível como o é a educação”, acrescentou.

A decisão foi mantida. Ao negar a suspensão, o presidente observou que o pedido de suspensão, por sua natureza extraordinária, não pode ser utilizado como sucedâneo recursal. “Portanto, as argumentações constantes da inicial do presente requerimento que versam sobre a ilegitimidade da impetrante do mandamus em questão, bem como sobre a ilegalidade da decisão tomada no Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul não comportam exame na via eleita, devendo ser discutidas em recurso próprio”, asseverou.

Segundo lembrou o presidente, a decisão será suspensa apenas quando for constatada a existência de grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas, não se prestando tal medida ao exame da legalidade ou constitucionalidade das decisões judiciais. “Não ficou demonstrada nos presentes autos a grave lesão sustentada na inicial, que deve ser clara o bastante para ensejar a medida excepcional pleiteada”, concluiu Cesar Rocha.

Portal STJ

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Apoyo del continente por Malvinas

ILHAS MALVINAS:

Cristina Kirchner utilizó casi todo su discurso en la Cumbre de Cancún para resaltar la posición del Reino Unido, contraria a resoluciones de las Naciones Unidas. El mexicano Calderón anticipó el respaldo masivo de los presidentes.

Por Martín Piqué
Desde Cancún, para Página/12

“Quienes tienen un sillón permanente en el Consejo de Seguridad pueden violar una y mil veces las resoluciones de las Naciones Unidas, mientras el resto de los países se ven obligados a cumplir las normas bajo pena de ser declarados enemigos o calificaciones aún más duras.” La presidenta Cristina Fernández dedicó todo su discurso, uno de los primeros que se escucharon en esta cumbre del Grupo Río, a cuestionar la explotación unilateral de hidrocarburos que está llevando adelante Gran Bretaña en torno de Malvinas. Con palabras muy duras hacia Londres, CFK utilizó veinte minutos para contarles a sus pares de América latina y el Caribe los pormenores de la disputa de soberanía que comenzó en 1833. Relató la evolución de la controversia diplomática desde que la Argentina presentó el primer reclamo por las Malvinas –hace 177 años–; denunció el incumplimiento por parte de los británicos de sucesivas resoluciones del Comité de Descolonización de la ONU y del plenario de la mismísima Asamblea General; también explicó los cambios en la estrategia argentina en relación con Malvinas bajo los gobiernos democráticos: recordó la política de seducción impulsada por el menemismo, a la que consideró un fracaso por su “ingenuidad”. Horas después del discurso, la posición de la Argentina lograba un apoyo importante entre los treinta y dos países participantes en la cumbre. Como había revelado el mexicano Felipe Calderón al abrir el plenario, los 26 mandatarios anticiparon que hoy firmarán una declaración en respaldo a los derechos soberanos de la Argentina sobre Malvinas.

Hacia el final de su intervención, tras agradecer el apoyo de los presidentes a los reclamos de Argentina, la Presidenta hizo una advertencia que sonó desoladora por su honestidad brutal: según su sombrío pronóstico, los países en vías de desarrollo con recursos naturales deberían tomar nota de la permanencia del enclave colonial británico en pleno Atlántico Sur. “La política internacional sigue siendo, sólo y simplemente, una cuestión de relación de fuerzas. Los que tienen más poder siguen utilizando ese lugar de privilegio para velar por sus intereses. La cuestión Malvinas puede verse como un claro ejemplo. Esto es algo que debe interesar al mundo contemporáneo, ya que el siglo XXI se caracterizará por la disputa de los recursos naturales, renovables y no renovables. Este tema es, si se lo piensa un poco más allá, un ejercicio de autodefensa de todos nosotros”, dijo la jefa de Estado.

No comerse al caníbal

Acompañada en el plenario por el canciller Jorge Taiana y en un segundo plano por el embajador argentino en Washington, Héctor Timerman, CFK se tomó su tiempo para describir la actualidad y contar los antecedentes del nuevo foco de conflicto con Gran Bretaña: el avance de la exploración unilateral de petróleo. Recordó que el 27 de septiembre de 1995, cuando la Argentina de Carlos Menem firmó con Londres un convenio de cooperación para exploración de hidrocarburos off-shore, se había acordado que cualquier proyecto que involucrara a los 430 mil kilómetros cuadrados en disputa sería consultado con la otra parte.

“Ese acuerdo fue violado por Inglaterra. A los seis días de firmarlo, ellos determinaron que se aplicaría sobre 21 mil kilómetros cuadrados y no sobre los 430 mil que constituyen la zona de disputa de soberanía. Desde entonces se sucedieron ocho reuniones que no condujeron a nada”, contó la mandataria. Fue a partir de ese historial, siguió CFK, que la Argentina decidió dar por finalizado el acuerdo en 2007.

La Presidenta también hizo referencia al reciente inicio de actividades de la plataforma petrolera Ocean Guard, el conocido emprendimiento de la empresa Desire Petroleum. “Hoy (por ayer) se ha instalado una plataforma en clara violación a las resoluciones de las Naciones Unidas. Y recientemente, desde el Foreign Office (Ministerio de Relaciones Exteriores británico) se agitó el fantasma de una acción bélica por parte de la Argentina. Eso es un ejercicio de cinismo. Pocos países han dado más testimonio de su opción por la paz. Nuestras fuerzas armadas sólo participan en operaciones de paz ordenadas por las Naciones Unidas. Estamos en Haití y en Chipre. No estamos ni en Afganistán ni estamos en Irak”, respondió la jefa de Estado. Enseguida explicó que la única medida que había dispuesto la Argentina, como Estado soberano y sin violar la jurisprudencia internacional, había sido disponer que los buques que quieran transitar entre Malvinas y el territorio continental argentino deban solicitar autorización previa.

Después del plenario ante sus pares de América latina y el Caribe, la Presidenta almorzó con sus allegados –en la delegación oficial la acompañaron todos los diputados y senadores de Tierra del Fuego, ya que Malvinas pertenece oficialmente a esa provincia– y luego ofreció una rueda de prensa. Allí le preguntaron por una versión que había circulado en la cumbre (el rumor aparentemente había surgido de algunos cronistas que trabajan para agencias europeas): si la Argentina estaba pensando imponer un bloqueo marítimo a las Malvinas. La negativa fue terminante. “Nos oponemos a esas medidas –contestó velozmente la Presidenta–. Nosotros hemos sido históricos críticos de lo que sufre Cuba, por ejemplo. La Argentina no va a tomar ninguna medida que no esté de acuerdo con el orden jurídico internacional. Lo único que no se puede hacer con un caníbal –subrayó CFK en una imagen que despertó sonrisas– es comérselo.”

Doble standard

En el salón de conferencias del lujoso Hotel Grand Velas, galardonado recientemente como “virtuoso” por un comité que califica a los mejores cinco estrellas del mundo, se pudo ver una larga serie de pecheras blancas: eran las guayaberas de gala, tejidas con puro algodón, que los presidentes habían elegido como vestuario. En Yucatán, una de las tradiciones más vivas de la cultura maya es el trabajo artesanal con algodón en la confección de prendas de vestir que hagan más tolerable el impiadoso sol del Caribe. Una de las excepciones al vestuario la aportó Hugo Chávez. El venezolano llegó con su camisa roja, encima una chaqueta verde militar. La clásica “foto de familia”, para la que posan todos los mandatarios que están participando de la cumbre, parecía –de lejos– un dominó conformado por todas piezas iguales: el blanco del algodón hilado relucía a diestra y siniestra.

Pero el vestuario no era el único elemento en común entre los participantes del encuentro. Los países que se encontraban representados en esta Cumbre de la Unidad de América latina y el Caribe en su mayoría son propietarios de estratégicos recursos naturales renovables y no renovables como petróleo, gas, agua dulce, hierro, zinc, cobre, biocombustibles. Quizás el ejemplo más actual y delicado –por su incidencia en potenciales hipótesis de conflicto en un futuro no lejano–- sea la riqueza y la diversidad ecológica de la cuenca del Amazonas. De eso sabe mucho el gobierno del brasileño Luiz Inácio Lula Da Silva. Desde esa perspectiva, la Presidenta se propuso conmover a sus pares latinoamericanos tomando a la cuestión Malvinas como un ejemplo anticipatorio de lo que –según su opinión– será la característica central del siglo XXI: la disputa por los recursos naturales.

La Presidenta profundizó ese argumento en el breve contacto que mantuvo con la prensa. “Acá lo más grave es el comportamiento de las grandes potencias del mundo, que incumplen lo que resuelve las Naciones Unidas y al mismo tiempo exigen que otros países cumplan con otras resoluciones si éstas velan por sus intereses. Esto es una relación de fuerzas que define ganadores y perdedores. Hay que terminar con ese doble standard.”

La posición de la Argentina encontró apoyo y comprensión entre los socios estratégicos. “Las Malvinas tienen que ser reintegradas a la soberanía argentina”, declaró ayer el asesor internacional de Lula, Marco Aurelio García. Y además, poco después del discurso de CFK, Lula se cruzó con Taiana mientras caminaba por los salones de mármol del Hotel Grand Velas. El brasileño lo saludó efusivamente. Le tomó la mano como si fuera un fanático del hip hop que se encuentra con un “hermano” en plena calle. Son gestos.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

BIG BROTHER BRASIL




BIG BROTHER BRASIL

Autor: Antonio Barreto,
Cordelista natural de Santa Bárbara-BA,
residente em Salvador.

Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.


Há muito tempo não vejo
Um programa tão ‘fuleiro’
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.

Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, ‘zé-ninguém’
Um escravo da ilusão.


Em frente à televisão
Lá está toda a família
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme ‘armadilha’.


Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.

O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.

Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.


Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.

Respeite, Pedro Bial
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Dar muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.


Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social
Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério – não banal.


Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.


A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os “heróis” protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.

Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.


Talvez haja objetivo
“professor”, Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.

Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.

É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos “belos” na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.

Se a intenção da Globo
É de nos “emburrecer”
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.


A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.

E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.


E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.

E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados
Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.


A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.

Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.


Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?

Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal…
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal…

FIM

Salvador, 16 de janeiro de 2010.

NOTA DO BLOG: OBRIGADO, MARA!

domingo, 21 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

A FÓRMULA É MILITÂNCIA E FEIJÃO. E UM POUCO DE LULA, QUE NUNCA CAI MAL.

"Olhando para o futuro. Prontos para decolar" de Waldir Novelli Dias:

“Una parte de Brasil estaba en el siglo XIX”

Crecimiento y mayores niveles de justicia, con un plan para construir 6 millones y medio de casas, fueron los anuncios de la candidata.

Por Martín Granovsky

Desde Brasilia, para Página/12

El intendente de una pequeña ciudad de Mato Grosso mezcla los porotos negros con el arroz y la farofa, y dice: “Somos optimistas porque hicimos las cosas bien, mucho mejor en estos ocho años que en los ocho anteriores, y la gente lo ve. Ahora falta que el compañero Lula le transfiera una parte de su prestigio. ¿Cuánto? Mire, Lula tiene 84 por ciento y ella un 30. Si Lula le da un 21, Dilma, que de por sí está subiendo, llega al 51. Convertimos ese 51 en votos y ya está, ¿qué le parece?”. Dilma es Dilma Rousseff, la jefa de Gabinete de Lula que el 3 de octubre será la candidata del Partido de los Trabajadores, que ayer hizo su primera presentación en el Congreso del PT y dejó una de sus líneas de campaña y de gobierno: “Mi casa, mi vida”, el plan para construir seis millones y medio de viviendas.

Después de las ensaladas y antes del mango de postre, los porotos con política fueron el almuerzo autoservice de los 127 invitados internacionales al Congreso y una parte de los 1350 delegados del PT.

Había tema: la primera actividad del Congreso fue una conferencia tripartita de Dilma, el presidente entrante del PT José Dutra y el saliente, Ricardo Berzoini. En el cambio de uno a otro votaron, a fines de 2009, 400 mil afiliados.

La jefa de la Casa Civil, mano derecha ejecutiva de Lula desde 2005, 63 años, economista, describió situación y planes con el detalle de quien hace campaña y a la vez gobierna todos los días.

“En 2003, cuando Lula comenzó su primer mandato, una parte de Brasil vivía aún a finales del siglo XIX”, dijo Dilma. Y agregó: “Antes, algunos pensaban incluso que Brasil sólo podía desarrollarse si ese desarrollo quedaba restringido a una pequeña parte de la población. Es un proceso de raíz profunda: los esclavos tardaron en ser reconocidos como parte del país. Por eso, cuando planteamos la distribución de la renta, nos relacionamos con un proceso histórico muy antiguo: el rescate de la población indígena, de los negros, de las mujeres, de los trabajadores. Logramos una ruptura de calidad, un cambio en la idea de lo que era posible en Brasil”.

Para la candidata, la aceleración del crecimiento económico y el impulso a la industria, la agricultura y los servicios se dan junto a la red de protección social, a la elevación del salario mínimo en un 75 por ciento y a la creación de 12 millones de empleos. Berzoini recordó que, sólo para estar a tono con el crecimiento de la población, Brasil necesita crear un millón doscientos mil empleos por año, y dijo que en los ocho años de Fernando Henrique Cardoso se destruyeron cuatro millones.

Según la candidata, otra diferencia es que cuando habla de proyectos de infraestructura no sólo se refiere a caminos y represas, o plataformas, sino también a la infraestructura urbana y las cloacas. “El Estado mínimo favelizaba y, en cambio, nosotros universalizamos los servicios públicos”, dijo.

Sobre el plan de viviendas “Minha vida, minha casa”, explicó que las 6 millones y medio de viviendas que faltan –tras haber construido un millón– no son para la clase media sino para los sectores de menores ingresos. “Los que ganan tres salarios mínimos no pueden comprar una casa”, dijo. “Esos forman el 90 por ciento de quienes no tienen vivienda. Tenemos que subsidiar la construcción y, en todo caso, que paguen 50 reales por mes si pueden.” Son más o menos 40 dólares. Detalló Rousseff que los planes sociales conectados en Bolsa Familia incluye 50 millones de personas, la mayoría madres de familia, “porque las madres siempre asignan el dinero a los chicos”. Dijo que los programas de agricultura familiar llegan a 15 millones e informó que el arribo de la electricidad llevó a dos millones y medio de personas a comprar heladeras. “Cada año colocamos 12 mil millones de dólares en el mercado de consumo”, dijo la candidata.

Tal como adelantó ayer este diario, la nave insignia del crecimiento con justicia es, en el aspecto del desarrollo, Petrobras y sus derivados futuros, con Petrosal y la petroquímica. “Petrobras había pasado más de 25 años sin hacer una refinería nueva y ya hicimos cinco; y además, desde 2006, Petrobras descubrió lo mismo que en los 100 años anteriores”, dijo Dilma sobre la petrolera brasileña. Pero aclaró que tratarán de exportar productos petroquímicos, no petróleo crudo, y que una parte de la producción no irá a las empresas sino al Estado para garantizar un fondo de desarrollo social que sirva de apoyo a la innovación tecnológica y la investigación.

“El primer gobierno de Lula fue una precondición para el segundo”, historió Dilma. “El 1º de enero de 2003 recibimos un país en una situación extremadamente precaria en términos de la estabilidad macroeconómica, con absoluta vulnerabilidad externa, sin margen de maniobra frente a las crisis internacionales. Cuando había crisis, el gobierno colapsaba. Tuvimos inflación de dos dígitos y descontrol del gasto público. Ahora acabamos de pasar una crisis y no hubo colapso.”

Tanto Berzoini como Dutra presentaron a Rousseff como “la futura presidenta de la república, no por exceso de optimismo sino porque vamos a trabajar mucho”, en palabras del primero, un bancario que fue cofundador del PT a los veintipocos y debutó en el Ejecutivo como ministro de Previsión Social de Lula.

Uno de los objetivos explícitos del Congreso del PT es lanzar formalmente la candidatura y motivar a la militancia, que en rigor no muestra fisuras y se encuentra hoy incluso en mejor forma que en 2006, cuando el desgaste partidario, reconocido ayer por los propios dirigentes, tuvo que ser remontado con fuerza especial para ganar en ambas vueltas y conseguir el segundo mandato.

La fórmula es militancia y porotos. Y un poco de Lula, que nunca viene mal.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Chef é suspenso de programa de TV por recomendar carne de gato


Um chef italiano foi suspenso de um programa de televisão do canal italiano estatal RAI após recomendar aos espectadores um prato com carne de gato.

Beppe Bigazzi, de 77 anos, tinha recomendado, na edição do programa “La Prova del Cuoco”("A Prova do Mestre Cuca", em tradução livre) que foi ao ar no dia 10 de fevereiro uma sopa com carne de gato típica da região de Valdarno, na Toscana.

Ele afirmou que, quando acompanhada de um molho espesso, a carne do animal é melhor do que a de galinha ou a de coelho.

A recomendação do chef provocou protestos de ativistas de defesas de direitos de animais. No site da Agência Nacional de Proteção ao Animal da Itália (ENPA, na sigla em italiano), a presidente da instituição, Carla Rocchi, afirmou que os comentários de Bigazzi constituem uma "instigação aos maus-tratos de animais, o que é um crime".

A apresentadora do programa, Elisa Isoardi, anunciou que Bigazzi foi afastado do programa por tempo indeterminado.

De acordo com agência de notícias italiana Ansa, Bigazzi, que participa do programa há mais de dez anos, afirma que "tudo foi um mal-entendido".

BBC

Mossad na berlinda

Uma Berlinda:

Terra/AFP

Suspeito de ter assassinado em janeiro em Dubai um líder do movimento islamita palestino Hamas e, pior, ter deixado pistas, o Mossad - o serviço secreto israelense, está na berlinda.

A imprensa israelense, assim como altos dirigentes do Mossad, se preocupa com o embaraço que a morte de Mahmoud al-Mabhouh, no dia 20 de janeiro, está causando, depois de estabelecido que sete supostos membros do comando de assassinos se serviram de nomes emprestados de israelenses, possuidores de dupla nacionalidade.

O jornal Haaretz pede a demissão do chefe do Mossad, Meir Dagan, partidário de ação direta e de "operações de liquidação".

O analista militar do jornal critica o premier Benjamin Netanyahu por "não ter ouvido os que o advertiram contra a prorrogação do mandato de Dagan", no cargo desde outubro de 2002.

"Uma operação de sucesso? Não certamente", diz a manchete do jornal de grande tiragem Yediot Aharonot, segundo o qual "mais e mais falhas são reveladas nesta operação que parecia, no início, coroada de grandes resultados".

Mabhouh, considerado por Israel um importante fornecedor de armas do Hamas, envolvido na morte de dois soldados israelenses, foi eliminado e o comando que o assassinou conseguiu fugir.

Evitando incriminar diretamente o Mossad, o jornal diz, no entanto, que "os que montaram esta operação não levaram em consideração o professionalismo da polícia de Dubai" que conseguiu identificar os suspeitos nas imagens das câmeras de segurança.

"Grave embaraço", destaca o jornal Maariv. "Não sabemos quem realizou esta operação, mas ninguém duvida de que se a Grã-Bretanha ou os Estados Unidos estivessem envolvidos, alguém exigiria explicações ante o parlamento".

Já um ex-dirigente do Mossad, citado pela rádio militar, estima que o Mossad poderia ter cometido um erro grave se ficar claro que se serviu de passaportes de israelenses, sem seu consentimento.

Para Rafi Eytan, um "serviço de informação estrangeiro" poderia "querer incriminar Israel pelo uso de identidades roubadas".

A imprensa publicz nesta quarta-feira fotos de seis cidadãos com nacionalidades israelense e britânica e de um outro israelense-alemão que se queixaram da usurpação de suas identidades.

"Estou em estado de choque. Vou consultar o consulado britânico para saber o que aconteceu. É meu passaporte, mas eu não saí de Israel", afirmou à rádio um cidadão identificado como Paul Kelly.

Um outro, Stephen Daniel Hodes, afirmou à rádio pública que "temia por sua vida se fosse para o exterior" e que "contrataria um advogado" para processar os que usaram seu passaporte, sejam eles quem for.

O deputado Israël Hasson do Partido Kadima (oposição de centro), ex-funcionário do serviço de segurança interna (Shin Beth), anunciou que pediria à commissão de Relações Exteriores e a da Defesa, da qual é membro, "de investigar a questão das identidades" neste assunto.

Comandos israelenses utilizaram com frequência, no passado, falsos passaportes, principalmente em 1997, quando agentes do Mossad haviam tentado, em vão, assassinar Khaled Mechaal, um dirigente do Hamas na Jordânia, onde entraram com passaportes canadenses.

A polícia de Dubai anunciou terça-feira que dois suspeitos palestinos, que teriam ajudado o comando, haviam sido detidos e estavam sendo interrogados.

NOTA DO BLOG: O engraçado em tudo isso é que, para a mídia israelense, o grande pecado do Mossad foi ter deixado pistas. Caso contrário estaria tudo bem. Pergunta: quantos assassinados eles cometeram sem deixar pistas?

sábado, 13 de fevereiro de 2010

DE QUE TIME É O TUCANO ARMÍNIO FRAGA?


Armínio Fraga critica “excesso de confiança” no Brasil

O ex-presidente do Banco Central, no governo FHC, usou um discurso peculiar em um encontro da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, destinado a atrair investimentos para o país. Fraga criticou o que chamou de "excesso de confiança" na economia brasileira e disse que a infraestrutura do país está em "péssima forma". "Não é muito saudável perseverar nesse excesso de confiança. Essa percepção não é boa para nós", disse Fraga, que antes de se tornar presidente do BC, gerenciou o dinheiro do investidor bilionário George Soros.


Redação - Carta Maior

O ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, considera ruim o “excesso de confiança” de investidores internacionais na economia brasileira. Em recente participação numa conferência organizada pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, em Nova York, Fraga disse que essa percepção “não é boa para nós”. O atual presidente do Conselho de Administração da BMF&Bovespa S/A não especificou quem seriam o “nós” exatamente e acrescentou: “Não é muito saudável perseverar nesse excesso de confiança!”.

Em tese, Armínio Fraga estava falando numa reunião destinada a atrair investimentos para o Brasil. Mas, além de advertir para o “excesso de confiança”, o ex-presidente do BC, no governo FHC, também criticou o que chamou de “péssimo estado” de infraestrutura brasileira. A agência Bloomberg registrou essa peculiar forma de atrair investimentos para o Brasil. Reproduzimos o artigo a seguir:

AQUI.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

EE.UU. pierde acceso a Europa


Desde los atentados de septiembre de 2001, los países de la Unión Europea habían compartido con Estados Unidos información de transferencias bancarias de ciudadanos europeos. Ayer lo reprobaron pese al lobby conservador.

Por Nicolás Nagle

Desde Bruselas, para Página/12

Desobedeciendo órdenes de los gobiernos de los estados miembro, el Parlamento Europeo rechaza un tratado de lucha antiterrorista que le permitiría a Estados Unidos continuar accediendo a información sobre transferencias bancarias.

Desde los atentados de septiembre de 2001, los países de la Unión Europea habían compartido con Estados Unidos información de transferencias bancarias de ciudadanos europeos. Según Washington, se trata de una medida esencial para rastrear el financiamiento de organizaciones terroristas y de esa forma impedir ataques. El acuerdo nunca tuvo carácter formal y el acceso a la información fue unidireccional –Estados Unidos podía ver los datos de los ciudadanos europeos pero no viceversa.

Este arreglo fue criticado por diversos europarlamentarios, ya que se hizo a puertas cerradas y de espaldas a la ciudadanía. En el pasado, Washington fue acusado de abuso de poder por la utilización indiscriminada que le daba a la información. “Estoy en contra de que organizaciones como la CIA obtengan información de los ciudadanos europeos con la excusa de estar luchando contra el terrorismo”, sostuvo un eurodiputado comunista griego.

Ayer, el Parlamento Europeo rechazó la propuesta, 378 votos contra 196. El acuerdo buscaba formalizar que Washington tuviera acceso a las transferencias bancarias realizadas por la empresa Swift con base en Bélgica. SWIFT controla las transferencias de miles de bancos, incluidas la mayoría de las bancas europeas.

Durante los días previos a la votación, hubo intentos desesperados por parte de los gobiernos europeos y autoridades estadounidenses por cambiar la tendencia. La secretaria de Estado estadounidense Hillary Clinton hizo una visita urgente a Bruselas para presionar a los eurodiputados para que votaran a favor del tratado.

Entre los países miembro, la amplia mayoría apoyaba el tratado. No tanto por miedo a los terroristas sino por temor a perder el favor de Washington. El acuerdo era defendido mayoritariamente por los partidos conservadores europeos, que temían que un voto negativo afectara las relaciones transatlánticas. Sin embargo, incluso el gobierno de centro-izquierda de José Luis Rodríguez Zapatero –quien actualmente ocupa la presidencia rotativa de la UE– hizo todo lo posible para que saliera el acuerdo. Es que la mayor parte de los gobiernos europeos se habían inclinado ante las masivas presiones provenientes de Washington.

El presidente conservador de la Comisión Europea, José Manuel Barroso, también había tratado desesperadamente de vender el acuerdo a los europarlamentarios y a la opinión pública aduciendo que se trataba de un mecanismo fundamental para la lucha antiterrorista.

La conservadora sueca Ceclia Malmström, actual comisaria de Asuntos Europeos, hizo un último intento por salvar el tratado –intentando aplazar la votación–, pero sin éxito.

En noviembre de 2009 los ministros de Interior europeos habían aprobado el acuerdo de manera interina. Bajo presión de Washington, se buscaba la aprobación del tratado antes de que el Tratado de Lisboa entrara en vigor –lo cual le daría poder de decisión al Parlamento Europeo–, algo que Estados Unidos quería evitar.

Ahora, luego del rechazo por parte del Parlamento Europeo, lo acordado anteriormente pierde validez. Muchos líderes en Bruselas han comenzado a replantearse el alcance de las reformas establecidas por el Tratado de Lisboa. Entre otros cambios, el tratado que entró en vigor el 1º de enero del 2010 le aumenta sustancialmente los poderes al Parlamento Europeo, el órgano legislativo de la UE.

Como única institución elegida directamente por votación popular, el Parlamento Europeo tiene mayor legitimidad ante la ciudadanía europea en relación con otros órganos de la UE. El hecho de que los europarlamentarios sean elegidos por sufragio universal marca una diferencia sustancial frente a la Comisión y el Consejo cuyos miembros son elegidos a puertas cerradas. También el hecho de que los europarlamentarios sean directamente responsables ante la ciudadanía los vuelve más sensibles a la opinión de la población y menos susceptibles a las presiones de Washington y otros intereses.

La decisión ha dejado a los jefes de Estado de los países miembro furiosos y temerosos por el giro inesperado de los acontecimientos y por el creciente rol del Parlamento Europeo.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

DOR DE COTOVELO


Em jornal americano, FHC diz que Dilma é 'autoritária' e 'dogmática'

Um artigo do colunista Andres Oppenheimer publicado nesta quinta-feira no jornal americano The Miami Herald traz uma entrevista com Fernando Henrique Cardoso, na qual o ex-presidente classifica a possível candidata do PT nas eleições presidenciais deste ano, Dilma Rousseff, como uma pessoa “autoritária”, “dogmática” e mais próxima da esquerda do que o presidente Lula.

Leia mais na BBC.

A PROPÓSITO:

Dor de Cotovelo

Elis Regina
Composição: A. Manzareno

Beber pra esquecer é teimosia
Hoje muito whisky, muita alegria,
Amanhã ressaca, saco de gelo
O bar não é doutor que cure a dor de cotovelo

A dor pra curar não tem receita
É corcunda que se deita
Sem achar a posição
E sentir saudade não faz mal
Não é no fundo do copo
Que você vai encontrar sua moral

Beber pra esquecer...

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Cerveja pode ajudar a fortalecer os ossos


O consumo moderado de alguns tipos de cerveja pode ajudar a fortalecer os ossos, segundo um estudo americano publicado pela revista especializada Journal of the Science of Food and Agriculture.

Segundo pesquisadores da Universidade da Califórnia, a cerveja seria uma fonte importante de silício, componente da dieta que contribui para melhorar a densidade óssea.

Pesquisas mais antigas já indicavam a importância do silício para o crescimento e o desenvolvimento dos ossos.

Apesar disso, alguns nutricionistas advertem que os possíveis benefícios da cerveja podem ser cancelados pelo consumo excessivo de álcool, já que a ingestão de mais de duas unidades de álcool por dia aumenta o risco de fraturas dos ossos.

O estudo do Departamento de Ciência dos Alimentos da Universidade da Califórnia analisou cem marcas de cervejas comerciais e verificou que elas tinham uma quantidade de silício entre 6,4 miligramas por litro e 56,5 miligramas por litro.

Não existem recomendações mínimas para o consumo de silício, já que, segundo o Departamento de Agricultura do governo americano, o consumo do mineral não é considerado essencial.

Grão da cevada

Segundo os cientistas da Universidade da Califórnia, o silício é encontrado no grão da cevada utilizado para a fabricação do malte da cerveja e também, em menor quantidade, no lúpulo.

O estudo indicou que as cervejas com as maiores quantidades de silício são as ales (cervejas de fermentação a temperaturas mais altas) claras e as lagers (com baixa fermentação ou fermentação a frio).

Nas cervejas escuras, o processo de torração dos grãos de cevada reduziria a quantidade de silício.

As cervejas feitas com trigo, segundo os pesquisadores, teriam uma quantidade pequena de silício.

Os pesquisadores disseram que os resultados da pesquisa mostram que o consumo moderado de cerveja pode ajudar a combater a osteoporose, doença que provoca a deterioração da densidade dos ossos ao longo do tempo e favorece a ocorrência de fraturas.
...
Nota do Blog: O resto da reportagem é só bobagem, porém se você fizer questão de ler tudo, clique AQUI.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Novo Brasil | Renda da Classe C supera a das classes A e B

"Peixes Grandes", de Brueghel:

O avanço da economia brasileira nos últimos 5 anos tem estreita relaçao com o surgimento de uma Nova Classe Média, representada basicamente pela Classe C, formada por famílias com renda média mensal entre R$ 1,115 e R$ 4,807, segundo cálculos da Fundação Getúlio Vargas. Pois bem, um estudo da própria FGV, baseado em dados do IBGE, mostrou que em 2008, pela 1a vez na história do país, a renda dos 91 milhoes de brasileiros que fazem parte da Classe C foi maior que a soma da renda dos 19,4 milhoes de integrantes das classes A e B. Em termos percentuais, os lares de classe C detém agora 46% da renda nacional, enquanto as classes A e B, tradicionalmente dominantes na economia brasileira, ficam com apenas 44%. Os outros 10% sao das classes D e E.

Para dar uma idéia do que isso representa e da velocidade dessa mudança, basta dizer que em 2003 a classe C concentrava apenas 37% da renda. Esse pulo reflete o aumento real dos salários e o aumento da ocupaçao, em particular o emprego com carteira assinada. Hoje, cerca de 68% da nossa força formal de trabalho pertence a classe C.

Esse processo parece longe de acabar. Os próximos 5 anos devem testemunhar ainda mais desenvolvimento para essa turma.

08/02 Luiz Alberto Marinho

Leia mais no Blue Bus.

HOMOFOBIA EM GENERAL


"A vida militar se reveste de características que podem não se enquadrar com os homossexuais. A tropa não obedece indivíduos desse tipo"

Raymundo Nonato de Cerqueira Filho, general, ao ser sabatinado no Senado para o preenchimento de vaga do Supremo Tribunal Militar.


A frase, fora do contexto onde foi dita, fica no mínimo estranha nos dias de hoje... Além disso não demonstra exatamente sensibilidade, conhecimento de história, de perfis psicológicos e de características de liderança. Ele desconhece (?!?!?) a história de um dos maiores generais da história da humanidade (Alexandre Magno). Que os espartanos tinham seus companheiros como "pau para toda a obra", para quem literalmente confiavam seu traseiro. Na época isso não era considerado menos. Nem mais. E não dá para dizer que Alexandre não era um grande líder. Muito menos os espartanos...
Dá, general???
:)
Vixe!!

abs

Marcus

PS: Nos Estados Unidos, o tema está em discussão no governo. O secretário de Defesa do país, Robert Gates, disse nesta terça-feira diante do Senado que um grupo de trabalho vai estudar a possível anulação de uma lei de 1993 que proíbe o ingresso de homossexuais nas Forças Armadas do país.

O anúncio foi feito durante audiência no Comitê de Serviços Armados do Senado. O secretário afirmou que a revisão da lei vai considerar o impacto que teria a sua anulação.

O chefe do Estado Maior conjunto Michael Mullen disse à mesma comissão que apoia a suspensão, acrescentando que "isso é o que se deve fazer".
A legislação atual, conhecida como 'Don't ask, don't tell', proíbe que soldados gays e lésbicas assumam sua homossexualidade, bem como que eles sejam questionados sobre isso.

NOTA DO BLOG: Esta postagem é um e-mail recebido do amigo Marcus Rosa, pubicado com a devida autorização, naturalmente.

EUA: o melhor Congresso que o dinheiro pode comprar


A decisão radical da Suprema Corte dos Estados Unidos, em 21 de janeiro deste ano permite às companhias gastarem dinheiro ilimitadamente na política. Anulando 100 anos de restrições aos gastos corporativos, os dois juizes mais novos, John Roberts e Samuel Alito, indicados pelo Presidente George W. Bush, tornaram a Suprema Corte um aliado das grandes corporações. Os insípidos debates em Davos sobre a questão capitalismo versus socialismo foram suplantados pela conquista da democracia das corporações. O artigo é de Hazel Henderson.

Hazel Henderson *

CARTA MAIOR

A visão fantástica dessa mais alta Corte dos Estados Unidos defende que o dinheiro é equivalente à livre expressão sob a Primeira Emenda, e que a corporações são “pessoas” equivalentes a seres humanos. A irrealidade dessa visão também equipara corporações com sindicatos, sem reconhecer que sindicatos representam pessoas reais, enquanto corporações são entidades legais com o propósito de fazer dinheiro para os seus acionistas.

Os efeitos dessa apertada decisão por 5 a 4 na Suprema Corte incluem a permissão de acesso à Política do país através de vários investidores internacionais que detêm ações em corporações estadunidenses. Por exemplo, o Príncipe Alaweed bin Talal da Arábia Saudita é um dos maiores investidores do Citibank e da New Corporation, que tem o Wall Street Journal, a Rede de Televisão Fox, a Sky News e uma outra mídia global. Os Fundos Soberanos da Noruega, da China, de Cingapura, do Kuwait e de outros países podem agora influenciar a política dos EUA como jamais ocorreu antes.

Advogados constitucionalistas estão assombrados, inclusive o Presidente Obama, que observou: “A Suprema Corte deu luz verde para a avalanche de interesses especiais do dinheiro em nossa política. Essa é uma grande vitória do Petróleo, dos banqueiros de Wall Street, das companhias de seguro de saúde e de outros interesses que manobram diariamente o poder em Washington e abafa, cotidianamente, as vozes dos americanos”.

Muitos projetos de lei foram apresentados no Congresso para passar por cima da decisão da Corte, a maior parte com foco no direito corporativo e na governança. Eles incluíram o reforço das regulações e o controle pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC – Securities and Exchange Comission). Tais projetos exigiriam a aprovação dos acionistas pelos conselhos diretores das corporações antes que elas liberassem seus fundos de ações para apoiar ou se opor a questões políticas e candidatos. Limitariam os gastos pelas corporações que sejam substancialmente de propriedade de grupos de investidores internacionais e cidadãos não-estadunidenses. Muitos críticos acrescentaram que os políticos cujas eleições se devem aos fundos corporativos deveriam ser convocados para tornarem públicos as logomarcas dessas corporações em suas roupas e em todas as suas manifestações públicas, por exemplo, como o senador da Microsoft, da Halliburton, do Citibank ou do Goldman Sachs.

Outros críticos apresentaram detalhadamente a idiotia da equiparação entre corporações e seres humanos reais. Eles disseram: “se isso é verdade, não seria uma forma de escravidão ter uma corporação?”. Poderiam as corporações agora, então, também usarem armas e votarem? Corporações já têm muitos dos direitos de cidadania estadunidense, só que muito menos responsabilidades do que o têm as pessoas reais. Corporações são protegidas por leis que limitam suas dívidas; desfrutam de vida perpétua e ainda carregam um poder imenso – evidenciado por sua captura dos reguladores e políticos.

Os insípidos debates no Fórum Econômico de Davos sobre a questão capitalismo versus socialismo foram suplantados pela conquista da democracia das corporações. Os lobistas das corporações dos grandes bancos estão lutando contra reformas financeiras necessárias. Lobistas de seguros de saúde e das companhias farmacêuticas conduziram os projetos da reforma da saúde para novas traições substanciais. Lobistas das companhias de energia distorceram os projetos sobre clima e energia, tornando-os novas frutas podres, em defesa do carro-chefe do combustível fóssil e das companhias de energia nuclear. Em todo o planeta, o lobby das corporações militares dirige a compra de armas.

À opinião absurda do juiz da Corte Suprema John Robert, de que as corporações são em vários aspectos “amordaçadas” ou de que necessitam de mais dos direitos garantidos na Primeira Emenda somou-se a divergência do juiz Stevens, em nome dos juízes Ginsberg, Sotomayor e Breyer: “A democracia americana é imperfeita, mas poucos fora desta Corte teriam pensado que ela definha até a morte, com o dinheiro corporativo na política”.

De fato, um grupo de corporações dos EUA respondeu com uma Carta Aberta ao Congresso, opondo-se à ameaça de tirar dinheiro dos candidatos de ambos os partidos políticos e optando pela destinação desse dinheiro para a corrida armamentista. Tomara que esse tipo de liderança socialmente responsável das companhias progressistas possa ser apoiada por investidores institucionais, como aqueles dos Princípios para o Investimento Responsável, da ONU (representando portfolios de $19 trilhões em ações das companhias). Eles podem, juntos, com as 3000 companhias signatárias do Pacto Global da ONU, desenvolver proteções para impedir o investimento nessas companhias que tomam as decisões da Suprema Corte como licença para jogar ainda mais dinheiro em lobies e para arrancar o poder do processo democrático.

O efeito cascata do dinheiro adicional na política dos EUA e na propaganda acelerará a sinistra tomada do governo, bem como da mídia de massa, pelas corporações – a definição clássica de fascismo. Uma resposta é o Mercado Ético para a propaganda ética e a campanha do Mercado Ético com a Academia Mundial de Negócios (http://www.worldbusiness.org/) para parar o neuromarketing e sua manipulação de consumidores.

Como essa conquista corporativa dos Estados Unidos da América afeta seu padrão de mundo? A ganância e a cultura da obsessão pelo dinheiro de Wall Street já danificaram todo o mundo e causaram milhões de vítimas inocentes da fome, das adversidades, de perdas de empregos, meios de vida e infligiu um enorme dano ambiental.

Essa decisão da Suprema Corte causará uma perda futura de critério e autoridade moral, no mundo. A arrogância do unilateralismo dos EUA vêm causando danos desde a queda do Muro de Berlim. Esse momento unipolar acabou. Para a sorte da comunidade internacional, outros países, Índia, Brasil e a União Européia estão assumindo a liderança democrática. A irresponsável decisão da Suprema Corte dos EUA sobrepujou os esforços do Presidente Barack Obama para restaurar o multilateralismo. Foi um golpe na democracia dos EUA e fornece um mau exemplo ao avanço da democracia mundo afora.

* Hazel Henderson é presidente do Ethical Markets Media (EUA e Brasil) e da Green Transition Scoreboard, companhia signatária dos Princípios do Investimento Responsável, da ONU. É fundadora e co-diretora da Academia Mundial de Negócios MercadoÉtico para a propaganda ética, autora de vários livros e co-criadora do Indicadores de Qualidade de Vida Calvert-Henderson www.ethicalmarkets.com

Tradução: Katarina Peixoto