quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Financial Times prevê Brasil campeão da Copa e Dilma eleita em 2010

OBSERVEM OS ASTROS SE ALINHANDO:

Um painel de jornalistas do diário britânico Financial Times escolhido para fazer previsões sobre 2010 vê o Brasil como favorito para vencer a Copa do Mundo de futebol, na África do Sul, e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, favorita nas eleições presidenciais brasileiras.

Diante da pergunta “Como será a vida após Lula?”, o correspondente do diário no Brasil, Jonathan Wheatley, observa que, apesar do perfil parecido dos dois principais candidatos à Presidência, José Serra e Dilma Rousseff, de tecnocratas com pouco carisma, a escolha terá um grande impacto sobre o futuro do país.

“Muitos acreditam que o país está num caminho seguro para se tornar a quinta economia do mundo até 2020. Mas o Brasil ainda precisa de reformas voltadas para o mercado nos setores tributário, de pensões e na educação. A escolha do próximo presidente importa bastante”, diz Weathley.

Para o correspondente, Serra e Dilma são diferentes. “Serra acredita em um governo eficiente. Rousseff, aparentemente, acredita em um governo forte”, diz seu texto.

“Minha previsão é de que Rousseff vencerá – e de que o ciclo de crescimento do Brasil vai perder gás em três ou quatro anos”, conclui o jornalista.

Copa do Mundo

Em outro item, o diário questiona: “Quem ganhará a Copa do Mundo de futebol na África do Sul?”

O colunista de esportes do jornal Simon Kuper diz que “há um padrão no resultado das Copas do Mundo, razão pela qual o mais provável ganhador da próxima será o Brasil”.

“Quando a Copa do Mundo não é na Europa, o Brasil normalmente ganha”, observa o colunista.

Apesar disso, ele aponta ainda a Espanha como “a segunda superpotência” atual do futebol, ao lado do Brasil. “A vitória da Espanha na Euro 2008 não foi acidente”, diz Kuper.

Correndo por fora na luta pelo título, o colunista aponta a seleção dos Estados Unidos, que se aproximou dos dez primeiros do ranking da Fifa após vencer a Espanha na semifinal da Copa das Confederações, em junho, e “assustar” o Brasil na final.

Entre as demais previsões do diário para 2010 estão a de que será o ano mais quente da história, que os mercados de ações continuarão boas opções de investimentos no ano que vem, ainda que com ganhos menores do que neste ano, e que os Republicanos recuperarão terreno na política americana com as eleições para o Congresso.

BBC

A MÍDIA NÃO GOSTA DE LULA MAS O POVO GOSTA

OLHO DE TUCANO (BEM ABERTO):

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicíios (PNAD), divulgada em setembro de 2009 e que tem como termo de comparação o ano de 2003:

- a taxa de mortalidade infantil caiu para 15,3%
- a esperança média de vida ao nascer aumentou 2,1% (passou a 78 anos)
- o trabalhou infantil caiu 12,8%
- os anos de estudo aumentaram 9,2%
- o nível de escolarização cresceu 0,8%
- 24,1 milhões saíram da pobreza
- o analfabetismo atinge menos 9,8% da população
- o desemprego despencou 7,2%
- o rendimento salarial médio subiu 17,2%
- o lixo coletado é 3,3% maior
- a iluminação elétrica chegou a 98,9% da população
- o número de pessoas com telefone aumentou 33,4%
- o número de pessoas com televisão aumentou 6%
- o aumento no percentual de proprietários de computadores foi de 107,2%
- a produção industrial subiu 14,6%
- vendeu-se 23% mais automóveis
- as vendas no comério varejista aumentaram 0,3%
- o saldo comercial deu um salto de 7,5%
- as reservas internacionais subiram para 232,9 bilhões
- o volume de crédito atingiu o valor recorde de R$ 1.347,4 bilhões.

VISITE RS URGENTE.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

FRASE DO ANO


Se o clima fosse um banco eles já o teriam salvo!

Hugo Chávez, presidente da Venezuela, sobre a reunião de Copenhague


Gracias Herlon.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

INDULTO DE NATAL


STF LIBERTA NOVAMENTE DANIEL DANTAS

Como dizia o grande Nelson Rodrigues "O dinheiro compra até o amor verdadeiro".

Israel prende coordenador da campanha "Stop the Wall"



Jamal Juma foi preso por soldados israelenses, dia 16 de dezembro, em sua casa. Os soldados disseram a esposa de Juma que ela só voltaria a ver o marido quando houvesse uma troca de prisioneiros. Desde então, ele permanece preso e proibido de falar com um advogado ou com a família, sem nenhuma explicação oficial para a sua prisão, denuncia a Stop the Wall. Jamal, de 47 anos, dedica a vida à defesa dos direitos dos palestinos. Ele esteve este ano no Brasil, participando do Fórum Social Mundial, em Belém.

Carta Maior


O governo de Israel prendeu, dia 16 de dezembro, Jamal Juma, coordenador da Campanha Stop the Wall, que luta pela derrubada do muro construído no meio do território palestino. Segundo informações do site da campanha, militares israelenses convocaram Juma para um interrogatório à meia-noite do dia 15 de dezembro. Horas depois, levaram-no de volta para sua casa. Juma foi mantido algemado, sob os olhos da esposa dos três filhos pequenos, enquanto soldados revistaram sua casa durante duas horas. Na saída, os soldados disseram a esposa de Juma que ela só voltaria a ver o marido quando houvesse uma troca de prisioneiros. Desde então, Juma permanece preso e proibido de falar com um advogado ou com a família, sem nenhuma explicação oficial para a sua prisão, denuncia a Stop the Wall.

Jamal, de 47 anos, nasceu em Jerusalém e dedicou a sua vida à defesa dos direitos humanos dos palestinos. Ele esteve este ano no Brasil, participando do Fórum Social Mundial, em Belém. Na ocasião, defendeu o boicote econômico a Israel como uma das armas prioritárias para defender os direitos do povo palestino. O foco principal do trabalho de Jamal é a capacitação das comunidades locais para defenderem os seus direitos em face de violações provocadas pela ocupação israelense. Ele é membro fundador de várias ONGs palestinas e redes da sociedade civil. Também é coordenador da Palestina Grassroots Anti-Apartheid Wall Campaign desde 2002. É muito respeitado pelo seu trabalho e foi convidado para numerosas conferências de entidades e da ONU.

Ainda segundo a Stop the Waal, Jamal Juma é o preso de mais alto escalão no quadro de uma campanha de intensificação da repressão da mobilização popular contra o muro e os colônias israelenses em território palestino. “No início, foram presos ativistas locais das aldeias afetadas pelo muro. Agora, estão sendo presos defensores dos direitos humanos internacionalmente conhecidos, como Mohammad Othman e Abu Abdallah Rahmeh. Mohammad, um outro membro da campanha Stop the Wall, foi preso há quase três meses, no regresso de uma palestras na Noruega. Após dois meses de interrogatório, as autoridades israelenses não conseguiram encontrar provas para acusa-lo e, por isso, emitiram uma ordem de detenção administrativa. Abdallah Abu Rahma, uma figura importante na luta não violenta contra o muro em Bil’in, foi levado de sua casa por soldados encapuzados no meio da noite, uma semana antes de Jamal ter sido preso, denuncia ainda a organização.

Na avaliação dos ativistas companheiros de Jamal, com estas detenções, Israel pretende quebrar a sociedade civil palestina e sua influência na tomada de decisões políticas em nível nacional e internacional. Eles fazem uma convocação:

“Este processo claramente criminaliza o trabalho dos defensores dos direitos humanos palestinos e a desobediência civil palestina. É crucial que a sociedade civil internacional se oponha às tentativas israelenses de criminalizar defensores de direitos humanos que lutam contra o muro. A política de Israel de atacar os organizadores que apelam à responsabilização de Israel é um desafio direto às decisões dos governos e organismos mundiais como o Tribunal Internacional de Justiça para responsabilizar Israel pelas violações do direito internacional. Este desafio não deve ficar sem resposta”.

Fotos: Eduardo Seidl

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

DELÍRIO MILITARISTA


General americano defende corte marcial para soldados grávidas

Um general do Exército americano no norte do Iraque defendeu a sua decisão de adicionar gravidez à lista de razões pelas quais um soldado sob seu comando pode enfrentar a corte marcial.

A atual política do exército é mandar de volta para casa as soldados grávidas, mas o general Anthony Cucolo disse à BBC que estava perdendo pessoas com habilidades essenciais e por isso, segundo ele, a ameaça de uma ação na corte marcial em casos de gravidez era necessária.

A nova política se aplica a soldados homens e mulheres, mesmo aos que são casados.

Esta é a primeira vez que o Exército americano torna a gravidez uma ofensa passível de punição, mas para o general Cucolo, "o assunto é muito claro".

Ele diz que soldados casados em zonas de combate devem colocar suas vidas amorosas em suspenso ou tomar as devidas precauções.

"Eu tenho uma missão a cumprir, tenho número limitado de soldados para fazê-lo e preciso de cada um deles", disse Cucolo.

"Então tomarei todas as medidas que puder, para mantê-los fortes, em forma e comigo pelos doze meses que passaremos na zona de combate", afirmou.

Nota do Blog: No recém lançado filme AVATAR tem um militar com essas características parecidas com esse general.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Rabinos israelenses decretam boicote à internet


Guila Flint
De Tel Aviv para a BBC Brasil

Alguns dos rabinos mais importantes de Israel publicaram um anúncio proibindo o uso da internet, inclusive a navegação nos sites dedicados especialmente ao público judeu ortodoxo.

O rabino Yossef Eliashiv, considerado um dos principais líderes espirituais da corrente ultraortodoxa do judaísmo em Israel, assinou um decreto proibindo seus seguidores de usarem a internet e condenando, inclusive, os sites religiosos.

"Mesmo se os sites fossem totalmente limpos de tudo que é proibido, servem de entrada para a internet impura que já derrubou muitas almas em Israel", diz o anúncio, encabeçado por Eliashiv e assinado por mais 20 rabinos.

"Os sites divulgam impurezas para milhares e dezenas de milhares, de maneira totalmente desenfreada".

"Não se deve olhar para esses sites, nem colaborar com eles de maneira alguma e nem publicar neles", ordenam os rabinos.

O decreto gerou uma crise no setor ultraortodoxo do judaísmo na internet em Israel, que vinha se ampliando nos últimos anos.

Sites fechados

Depois do anúncio, alguns sites ultraortodoxos foram fechados e, em outras páginas, diretores obedeceram às ordens de seus líderes espirituais e se demitiram.

O diretor do maior site ultraortodoxo em Israel, David Rotenberg, se demitiu do cargo.

Rotenberg, fundador do site Behadrei Haredim, porém, defendeu o site e argumentou que a existência de páginas ultraortodoxas fornece aos religiosos um lugar "apropriado" para navegar na internet.

"Qual é a alternativa, sites seculares?", perguntou Rotenberg, que acrescentou que seu site respeita os mandamentos religiosos.

"Em vez de ficar horas em sites proibidos, junto com o público secular, vendo propagandas indecentes, o nosso público pode frequentar um site que respeita a Torah", afirmou Rotenberg.

Yeshaiahu Roter, diretor do site Roter Net, fez um apelo aos rabinos para que retirem o boicote, argumentando que se os sites ultraortodoxos forem fechados, "o público procurará informação em fontes menos decentes".

Exceção

A única exceção permitida pelos rabinos é o uso da internet apenas nos locais de trabalho e exclusivamente para os fins do trabalho e "não para divertimento".

Mesmo assim, o computador deve ser equipado com filtros especiais para bloquear conteúdos considerados "impróprios".

Em Israel existem várias empresas que desenvolvem filtros para bloquear computadores para o público religioso.

Segundo o publicitário ultraortodoxo Igal Revah, é possível criar filtros para obter controle sobre os conteúdos da internet.

Em entrevista ao site do jornal Maariv, Revah afirmou que "como fizeram na China, o controle total é possível".

"É necessário encontrar uma solução tecnológica verdadeira para a internet. Precisamos de uma internet kosher (segundo os preceitos da religião judaica), separada. Segundo minha avaliação, na internet kosher não haverá fóruns", afirmou Revah.

No hay que perder esta batalla


Por Osvaldo Bayer

Desde Bonn, para Página/12

Cuando estoy escribiendo estas líneas ya está en su sesión final la reunión mundial en Dinamarca sobre el cuidado del medio ambiente. Como casi siempre ha ocurrido en la historia del ser humano, durante la discusión privaron los intereses comerciales y de dominación sobre aquellos análisis sobre la vida que deberían resultar positivos para toda la humanidad. Hasta la policía danesa demostró no ser muy diferente de otras cuando comenzó a dar palos a diestra y siniestra ante la valiente reacción juvenil contra los dinosaurios repesentantes de los pueblos. (“Esto parece la Argentina”, me musitó un amigo ante la pantalla televisiva que daba escenas de la represión en las calles de Copenhague.) El diario alemán Frankfurter Rundschau tituló el día de la represión danesa llamando el congreso “La reunión cumbre de la rabia”. En Copenhague quedó al desnudo el sistema que domina al mundo: un desatado capitalismo que convive con guerras continuadas y con las diferencias sociales que cada vez más dejan al descubierto las injusticias en los países líderes del liberalismo económico o en aquellos que lo disimulan con el curioso e hipócrita sistema de la “economía social de mercado”. Así como en economía se prioriza al individuo en vez de la sociedad, de la misma manera se otorga fundamental importancia al interés económico y político de los países dominantes. Claro, la primera perjudicada es la paz y, al mismo tiempo, la naturaleza. Dos conceptos que el sistema capitalista ha ignorado desde sus comienzos.

Y el sistema triunfante hasta ahora nos muestra sus verdades. Se notó en el debate de Copenhague. Los países industriales dominantes explotan y deterioran la naturaleza de tal manera que hasta ellos mismos se dieron cuenta y convocaron esta reunión que debería ser fundamental y no para ganar tiempo y calmar los ánimos. Sin embargo, éstos se enardecieron en lo que atañe a los representantes del Tercer Mundo. De ahí la protesta en las calles. Fue cuando la señora Merkel, jefa del gobierno alemán, trató de mediar entre Estados Unidos y China y habló de la importancia de lograr en este congreso un plan verdadero de defensa de la ecología. Pero fueron palabras, nada más que palabras, porque el mismo día en Alemania se publicaba el nuevo presupuesto para el 2010 y las cifras hacen sonreír con sorna o llorar de pura desesperación. Veámoslas. Para gastos militares: 31 mil millones de euros; para defensa ecológica, apenas mil millones. Es decir, 30 veces más en gastos militares que en apoyo al cuidado de la naturaleza. Está todo dicho. Además las cifras para Educación son de 10,91 mil millones, tres veces menos que para gastos militares.

Un pesimista diría, muy deprimido: el mundo está perdido. Por eso la alegría de ver las calles de Copenhague repletas de juventud reclamando. Primero por el cuidado de la naturaleza, después contra el lujo destructivo de los que detentan el verdadero poder en el mundo.

Nos pareció muy bien la convocatoria mundial en defensa de la naturaleza. Pero, además, debería convocarse a otro congreso mundial ya mismo para terminar con el hambre de los seres humanos en nuestro injusto planeta. Las cifras de Naciones Unidas lo dicen todo: hay mil millones de seres humanos, repito, ahora en mayúscula, MIL MILLONES DE SERES HUMANOS EN EL MUNDO QUE PADECEN HAMBRE. Y el sistema lo permite. Y hay políticos que piensan todavía que la culpa de todo la tienen los adolescentes que usan aritos o el pelo largo o que escuchan rock. Es hasta escalofriante escuchar eso. Pero sigamos con cifras, esta vez del país capitalista mejor organizado de todos, Alemania. Se pudo ver por televisión, hace tres días, un informe sobre la gente sin trabajo en este país. Sí, cobran el seguro de desocupación, que es una cifra mínima. Claro, algún latinoamericano dirá: sí, pero viven bajo techo, nuestros pobres viven en las villas miseria. Pero ese razonamiento no ayuda al consuelo o a la explicación, más comparando lo que reciben los sin trabajo por el seguro de desocupación con lo que perciben los ejecutivos de grandes empresas. Y para ser una verdadera democracia la sociedad tiene que obligarse a la expresión “trabajo para todos”. Y terminar con el despido de personas de más de 55 años sin asegurarle otro trabajo. En Alemania la cantidad de desocupados oscila en los cuatro millones. Y se llama a sí mismo “un Estado social”. Cuando las estadísticas muestran que un cuarto de la sociedad posee un 50 por ciento del total de la fortuna alemana. Eso se llama desigualdad. En una verdadera democracia cada ciudadano debería ganar lo que necesita para su familia y para él.

Los números en los Estados Unidos son más graves y denuncian de por sí lo injusto del sistema.

Otra pregunta fundamental para una democracia: ¿por qué no se hace un congreso mundial acerca del problema de la desocupación? ¡Los trabajos que podrían hacerse para la salud pública, para la educación, para el conocimiento entre los pueblos, con planes internacionales para dar tareas y salario a las masas desamparadas! En vez de armas y guerras, planes de trabajo por encima de las fronteras. En vez de la guerra y la muerte, la verdadera paz, que significa vida.

No, no es un sueño o un disparate. ¿Quién hubiera dicho hace diez años que se iba a realizar un congreso por el respeto al equilibrio ecológico? Nadie, porque la filosofía principal era exportar más, vender más, conquistar mercados, la llamada verdadera forma de mantener el poder sobre el mundo.

Está justamente terminando ese primer congreso mundial de representantes de los Estados del mundo cuando escribo esto y los diarios de esta semana traen otra noticia que nos habla de las estrategias que tiene el poder económico actual. Y que nos tiene que poner en alerta acerca de las economías de nuestros países del Tercer Mundo. Desde 1999 han sido suprimidos en Alemania 1.400.000 empleos de horario completo. Desde el 2007, 1.800.000 alemanes más necesitan trabajar en dos empleos para mantener su nivel de vida. Todos los meses aumentan el número de los llamados “minijobs”, “miniempleos”, que han crecido en los últimos seis años en un 29 por ciento a un total actual de 7.000.000. Estrategias y tácticas del “sistema social de mercado”. El capitalismo disimulado, el poder del dinero, la norma no escrita de, en lo posible, ganar más, lo que significa más ganancias para las empresas.

El discurso de Obama en Copenhague puede ser interpretado de dos maneras: o va a cumplir con lo prometido o son palabras que prometen todo para no cambiar nada o muy poco.

Aquí en Alemania se ha difundido un trabajo del economista Schularik y del historiador Ferguson de que hay un acuerdo entre Estados Unidos y China de presentar tales criterios diferentes en la discusión sobre la defensa de la ecología para que el plan quede sólo como eso, un esbozo. Los dos estudiosos del tema llaman a ese pacto no escrito entre China y Estados Unidos como “Chimérica”, y señalan que actualmente esas dos potencias están realizando juntas grandes negocios empleando justamente petróleo, gas y carbón, y que por el momento no les conviene ninguna medida contra el empleo de esas energías. Y agregan: “No es que Estados Unidos esté contra China y viceversa, sino que Chimérica está contra todo el mundo”.

Veremos, lo principal es que los pueblos han empezado a discutir este tema fundamental para el futuro de la humanidad. El tema ya está instalado. Los pueblos salen a la calle pese a las represiones típicas del sistema. Los órganos de difusión, los docentes, los políticos que acompañan al pueblo deben tomar el tema como algo fundamental para la vida de todos. Y no olvidarse del hambre de los niños y del derecho a trabajar de los desocupados.

ARRECADAÇÃO FINANCEIRA

Wall Mart: O Alto Custo do Preço Baixo:

O Walmart pode ganhar mais um ano do benefício fiscal exclusivo que lhe garante créditos na substituição tributária. Embora o governo estadual tenha enviado projeto de lei, pelo qual o benefício cessaria em 1 de janeiro de 2010, tudo indica que não haverá tempo para que seja votado antes do recesso da Assembleia. Um grupo de empresários do setor de comércio tentou um acordo de lideranças, impedido pelo deputado Paulo Borges, do Dem. Ele voltou atrás na manhã de ontem, mas não a tempo de permitir as 48 horas regimentais antes da votação. A ideia era colocar o projeto em pauta na terça-feira. Indignado, o presidente da FCDL, Vítor Augusto Koch, fez uma crítica política. "É o Dem no Rio Grande do Sul, sempre contra tudo e contra todos. Ele conseguiu prejudicar todo o comércio e tirar receita dos cofres públicos por mais um ano inteiro", reclamou ontem. Para o incentivo cessar em 2010, é preciso que o projeto seja aprovado ainda este ano.

Correio do Povo, Denise Nunes.

Observação do Blog: Alguns poderiam ter a idéia maldosa de que o DEM já está em plena campanha de arrecadação financeira para a próxima campanha eleitoral...

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

COPENHAGUEN, ANTES E DEPOIS DA CONFERÊNCIA

RELEITURA DO FAMOSO POSTER TURÍSTICO:


Visite BLUE BUS.

PAPAI NOEL: MAU EXEMPLO PARA AS CRIANÇAS


Papai Noel promove estilo de vida pouco saudável

Com sua figura avantajada e a imensa barriga, o Papai Noel estaria sendo um mau exemplo para as crianças, de acordo com o especialista em saúde pública Nathan Grills, da Monash University, da Austrália.

Figura reconhecida em todo o mundo – e possivelmente uma das mais famosas –, a capacidade do Papai Noel de vender produtos já foi assimilada há muito tempo pelas empresas e comércio, afirma o pesquisador, mas os serviços de saúde pública ainda não estudaram o impacto que seus hábitos podem ter sobre as crianças.

Ele propõe ainda uma nova imagem do Papai Noel, mais saudável, para garantir influência positiva.

Segundo artigo publicado no site da revista especializada British Medical Journal, a tradição anglo-saxã de deixar um copo de brandy ou vinho do Porto para ajudar o Papai Noel em sua viagem noturna, por exemplo, poderia incentivar o hábito de beber álcool antes de dirigir.

“Se o Papai Noel tomar cada dose de brandy ou Porto deixada para ele, vai estar acima do limite depois de poucas casas”, afirma o autor.

A tradição de deixar biscoitos, tortinhas ou um copo de leite também estaria promovendo a obesidade, e o autor sugere que ao bom velhinho seja destinado o mesmo lanche preparado para a rena Rudolph, de cenouras e aipo.

“Ele também poderia ser encorajado a adotar um método mais ativo para entregar os presentes – trocando suas renas por uma bicicleta ou simplesmente andando, ou correndo.”

Esportes radicais

Além da obesidade e alcoolismo, Papai Noel também promoveria “esportes” radicais.

“Ferimentos são a principal causa de mortalidade na infância”, diz o artigo, afirmando que a imagem de saúde pública do Papai Noel em relação à prevenção de acidentes já foi questionada.

“Apesar dos riscos da viagem aérea em alta velocidade, o Papai Noel nunca foi visto usando cinto de segurança, ou um capacete”, escreve Grills.

O autor acredita que o “bom velhinho” poderia ainda ser acusado de ignorar leis de trânsito e promover direção em alta velocidade (para entregar todos os presentes em uma noite), além de promover esportes radicais como “surfe de telhado” e “salto na chaminé”.

O artigo, no entanto, menciona que, pelo menos agora, o Papai Noel não é mais fumante, já que foi proibido o uso de sua imagem em propagandas de cigarro em muitos países. Mas ainda assim é possível encontrar cartões de Natal que mostram o velhinho com um charuto ou um cachimbo.

Para completar, o especialista em saúde pública lembra que a maioria dos Papais Noéis contratados para trabalhar durante o Natal não passam por exames médicos e poderiam, facilmente, ser um vetor de contaminação por doenças como a gripe, por exemplo.

Grills conclui que, no campo de pesquisas da saúde pública, “há decepcionante falta de pesquisas rigorosas sobre o efeito do Papai Noel na saúde pública” e que seriam necessárias mais pesquisas para que as autoridades agissem para regular as atividades do bom velhinho.

Mas o pesquisador afirma que “precisamos estar cientes de que o Papai Noel tem uma habilidade de influenciar pessoas, especialmente crianças, em direção a um comportamento pouco saudável”.

Segundo Grills, se Papai Noel influenciar apenas 0,1% das crianças, milhões de vida já seriam prejudicadas.

BBC

HOMENAGEM AO MTG

Esse é galo!

Presidente do MTG é exonerado após suspeita

O presidente do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), Oscar Gress, foi exonerado do cargo que ocupava no gabinete do deputado estadual Jerônimo Goergen (PP). Gress recebia salário sem comparecer à Assembleia.

Apesar de Gress ser contratado para assessorar o deputado, sua rotina seria permanecer na sede do MTG, em Porto Alegre, de segunda a sexta-feira, pela manhã e à tarde. Ele contou que poderia ser encontrado no local também “à noite”.

Na Assembleia, ele recebia R$ 1.655 por mês, além de vale-alimentação de R$ 303.

Aposentado da Brigada Militar, Gress foi contratado em março de 2007, dois meses após assumir a presidência do MTG.

Leia mais AQUI.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

HOMENAGEM A DEPUTADOS ESTADUAIS DO RS



Visite BANSKY.

Nota do Blog: De fato, a maioria dos atuais deputados estaduais concentraram esforços no sentido de que nenhuma denúncia de corrupção fosse apurada no ano que termina. Há que se destacar, porém, a existência de certa quantidade de Deputados com conduta exemplar.

"A Itália está pior do que a Argentina, esse país à beira da ruína"


Anistia fiscal italiana tirou bilhões da Suíça

A anistia fiscal italiana terminou terça-feira, 15 de dezembro. O balanço oficioso é estimado em 100 bilhões de euros repatriados para a Itália.

Cinco bilhões de euros entram diretamente no caixa do Estado italiano. A operação foi bem-sucedida para Roma, mas dolorosa para a praça financeira suíça.

Mesmo se não há dados oficiais disponíveis por enquanto na Itália, especialistas já afirmam que o escudo III (terceira anistia fiscal italiana desde 2001), foi um sucesso e deve ultrapassar as previsões do governo italiano, que contava com receitas fiscais de 4 bilhões de euros em 2010.

O balanço da operação orquestrada pelo ministro italiano das Finanças e da Economia, Giulio Tremonti, vai além do montante total das somas repatriadas das Suíça nas duas precedentes anistias italianas.

Nas anistias de 2001 e 2003, 25 bilhões de euros saíram dos bancos suíços (aproximadamente 80% de Lugano, sul da Suíça). Quase 19 bilhões de euros foram regularizados junto ao fisco italiano (Agenzia delle Entrate), mas continuaram sob gestão na Suíça.

Fator crise

Vários fatores explicam o sucesso da ofensiva italiana. A maioria dos fraudadores do fisco italiano depositam seu dinheiro na Suíça, particularmente no estado do Ticino (sul). Em sua maioria, eles são do norte da Itália, da Lombardia e do Piemonte. Geralmente são empresários e donos de pequenas e médias empresas.

Depois da crise dos mercados financeiros, os bancos italianos deixaram de injetar dinheiro na economia nacional. "Para enfrentar a crise de liquidez, a única alternativa para alguns foi recuperar capital depositado no estrangeiro", explica Franco Citterio, diretor da Associação de Bancos do Ticino (ABT).

O fator medo

"As operações ostensivas montadas por Giulio Tremonti e amplamente abordadas pela imprensa italiana fizeram com que as pessoa ficassem desconfiadas", afirma Emanuelle Stauffer, advogado em Lugano e ex-procurador do Ticino.

Ele acrescenta "que as pessoas temem muito pelo futuro, porque sabem que os inspetores do fisco italiano obtiveram grande quantidade de informações".

O advogado suíço refere-se às operações policiais em dezenas de bancos e instituições financeiras italianas com alguma ligação com a Suíça, algumas semanas atrás. A polícia italiana filmava a fronteira entre os dois países e interpelou clientes italianos de bancos suíços.

Com as pressões, os supostos fraudadores italianos preferiram aproveitar de uma taxa vantajosa (5% do capital declarado) até 15 de dezembro, ao invés de ser pego posteriormente nas malhas da Justiça, que os ameaça como multas exemplares.

O exemplo do UBS

Também é preciso considerar que a confiança da clientela italiana na praça financeira suíça foi abalada depois que o UBS e a Suíça forneceram uma lista de clientes americanos ao fisco dos Estados Unidos (IRS).

Tanto para Emanuelle Stauffer como para Franco Citterio, "esse clima de incerteza e a crise de confiança incitaram o ministro italiano das Finanças e da Economia a estimular o retorno da poupança da clientela italiana".

Segundo Martin Maurer, da Associação de Bancos Estrangeiros na Suíça, "esse clima, conjugado à morosidade econômica, sem dúvida explica os volumes repatriados".

O risco persiste

No entanto, no Ticino, algumas pessoas preferem qualificar essa hemorragia de capital de "copo meio cheio", e não o inverso. "Se aproximadamente 20% da poupança italiana administrada na Suíça deixou a praça financeira, melhor é destacar que 80% ficaram", diz um dos atores do mercado, que pediu anonimato.

Por enquanto, os banqueiros também estão prudentes e discretos. Eles sabem que se o prazo do scudo III for prolongado ou mesmo se for adotado um escudo IV, como preveem os mais pessimistas, provocará um regresso maior de capitais.

De fato, a tradição política Italiana é que, ao final de cada ano, o conselho de ministros adote às pressas um pacote denominado mille proroghe (as mil prorrogações), incluindo a anistia.

Riquíssimos estão protegidos

Uma medida desse tipo poderia convencer os mais hesitantes, ou seja, os detentores de grandes fortunas. Pelo menos é o que espera o ministro Giulio Tremonti. "Mas os que não quiseram repatriar suas fortunas nas anistias anteriores, também não o fariam agora", explica um advogado ítalo-suíço cuja parte da clientela possui capitais muito importantes.

"Essas antigas fortunas não são expostas à crise e seus detentores têm meios para não se preocupar", afirma o gestor financeiro.

O problema italiano

Outras pessoas do setor acham que o balanço é suficientemente satisfatório para que as autoridades italianas prolonguem a anistia. Mas é fato que a Itália está à beira de um abismo financeiro e não consegue mais cobrir suas despesas.

"A Itália está pior do que a Argentina, esse país à beira da ruína", afirmou dias atrás o político suíço Giuliano Bignasca, presidente da Liga dos Ticineses, à televisão suíça, criticando o ministro italiano Giulio Tremonti.

Sem ir tão longe na comparação, o Fundo Monetário Internacional (FMI) qualificou o scudo III de Giulio Tremonti de "manobra desesperada". Com ou sem a prorrogação da anistia, o governo italiano deverá, cedo ou tarde, enfrentar a raiz do problema. A Itália detém o recorde europeu de renda não declarada, à frente Romênia, da Bulgária e da Estônia.

Nicole della Pietra, Lugano, swissinfo.ch
(Adaptação: Claudinê Gonçalves)

CON MENEM ESTABAMOS MEJOR


El subsecretario para América latina del Departamento de Estado, Arturo Valenzuela, se reunió con Cobos, De Narváez y Macri y empresarios norteamericanos y fue escéptico sobre posibles inversiones del exterior. Dura respuesta oficial.

Por Mercedes López San Miguel, para Página/12

Obama dijo en la Cumbre en Trinidad y Tobago que comenzaba una nueva era en la relación entre Estados Unidos y América latina. Entre esa frase dicha en abril y el fin de año su administración dio señales ambiguas: condenó el golpe en Honduras, pero apoyó las elecciones y cerró un acuerdo con Colombia para instalar a sus militares en siete bases en el país sudamericano. Ayer la señal fue dirigida a la Argentina. El flamante secretario de Estado adjunto para América latina, Arturo Valenzuela, afirmó ante medios argentinos convocados en la embajada de EE.UU. en Buenos Aires que los empresarios norteamericanos le expresaron su “preocupación”. “Escuché que existe preocupación por temas de seguridad jurídica y de manejo económico en Argentina y que, a menos que haya cambios, no podrían realizarse las inversiones que se planean”. Por las dudas, aclaró que “vine a escuchar, no vine a dictar cátedra. Escuché distintos puntos de vista, de distintos sectores”.

Estas declaraciones referidas a temas internos del país motivaron la reacción del Gobierno. El ministro del Interior, Florencio Randazzo, afirmó que la Argentina vive una etapa de plena garantía institucional y jurídica. “Ha dejado atrás la etapa en la que un funcionario de otro país venía a decirle cuáles eran las garantías que pretendían en beneficio de sus propios intereses. Si hay algo diferente a la década del 90 en Argentina es que el Gobierno hoy defiende los intereses de su pueblo y en aquel entonces defendía los de las empresas que se llevaban millones de dólares al exterior”. A estas críticas se sumó un comunicado del ministro de Justicia Julio Alak, que calificó de “insólitas e injustificadas” las declaraciones de Valenzuela. “La seguridad jurídica es un bien fundamental en el país, que ha sido protegido y rescatado incluso en las condiciones más adversas, derivadas de la crisis de 2001 y 2002”, aseguró. También la Cancillería dijo lo suyo: “El gobierno de Cristina Fernández no recibió quejas de empresas estadounidenses con intereses e inversiones en Argentina”, puntualizó.

Durante la conferencia de prensa, el ex asesor en temas regionales de Bill Clinton había agregado que él, como ex funcionario del Departamento de Estado, había recibido una versión mucho más optimista de los empresarios en el ’96, durante el gobierno de Carlos Menem, como un dejo nostálgico de la época de las relaciones carnales.

Valenzuela estuvo en Buenos Aires por dos días como parte de una gira por los países del Mercosur. Durante la conferencia, el representante para América latina dijo cómo ve la relación bilateral, pero sin explayarse. “Los temas que le podrían preocupar a Estados Unidos sobre Argentina son muchos, pero lo que quiero subrayar es que se busca un diálogo para tener un mejor entendimiento.”

Este académico de la Universidad de Georgetown asumió el cargo el 10 de noviembre, pero su nombramiento estuvo congelado desde julio en torno de la posición de Estados Unidos en el conflicto en Honduras. Al parecer, fue confirmado en el Congreso luego de que la administración demócrata diera garantías a la bancada republicana de que iba a reconocer los comicios en el país centroamericano, realizados el pasado 29 de noviembre.

Página/12 le preguntó a Valenzuela por qué Estados Unidos no presionó lo suficiente para que el presidente legítimo de Honduras, Manuel Zelaya, fuera restituido. El experto en temas relacionados con el origen y la consolidación de la democracia contestó con amabilidad. “No hay ningún país que haya hecho un esfuerzo más grande por la restitución de Zelaya. La elección de Honduras venía de antes. La apreciación de Estados Unidos era que esta salida electoral era parte del retorno a la democracia en Honduras. Pero era solamente una parte. Fuimos siempre consistentes: primero condenamos el golpe, luego acompañamos la voluntad unánime de la OEA de suspender a Honduras como miembro del sistema interamericano. Y después apoyamos la firma de la declaración de San José el 30 de octubre (para que se formara un gobierno de unidad nacional y que el Congreso votara la restitución o no de Zelaya).

–Pero el Congreso hondureño recién votó la “no” restitución tras los comicios.

–Avalamos la firma del acuerdo de San José y después aceptamos los comicios. A mí me detuvieron la nominación porque un senador no quería que fuera confirmado, quería que apoyáramos las elecciones sin condiciones (el senador era el republicano Jim DeMint). Eramos conscientes de que había violaciones a los derechos humanos, interferencia a la prensa y que algunos candidatos se retiraron, es decir que el contexto era de autoritarismo. Seguimos reconociendo a Zelaya como el presidente legítimo de Honduras hasta que no haya un traspaso de mando y la vuelta de Honduras a la OEA para ver que se cumplan hacia adelante los elementos que están en el acuerdo de San José.

Antes de llegar a Buenos Aires Valenzuela, quien se desempeñó como subsecretario adjunto en Asuntos Latinoamericanos durante la Administración Clinton, estuvo en Brasil, en una cita con el asesor de Lula en temas internacionales, Marco Aurelio Garcia. Allí quedaron evidenciadas las diferencias de Washington y Brasilia en torno de la situación en Honduras y la instalación de las siete bases norteamericanas en Colombia.

–¿No cree que el acuerdo militar con Colombia va en sentido contrario a un acercamiento con la región?

–Es un acuerdo bilateral de cooperación en seguridad. Tiene que ver con la cooperación que hemos establecido en la lucha contra el narcotráfico; no tiene un alcance extraterritorial.

Se le preguntó si habían quedado superadas las críticas que hiciera Obama a su par colombiano Uribe por la situación de los derechos humanos en Colombia. Valenzuela lo negó. “Nos preocupa el tema de los derechos humanos. Lo de los falsos positivos es algo muy serio. El Congreso norteamericano ha sido reticente en aprobar un tratado de libre comercio con Colombia por las preocupaciones que ha habido sobre la situación de los sindicalistas en ese país... Pero buscamos relaciones maduras, entre socios que se tienen confianza.”

En esta nueva era Valenzuela se muestra esperanzado. “Soy de los que ve para las Américas un momento promisorio.”

mercelopez@pagina12.com.ar

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Homem é preso tentando invadir quarto de hospital de Berlusconi


Segundo os investigadores, o intruso, que tem 26 anos e é originário de Turim, disse que queria falar com Berlusconi.

O diário Corriere della Sera disse que o homem parece sofrer de problemas psicológicos.

Leia na BBC a íntegra.

Observação do Blog: No último domingo Berlusconi foi atingido no rosto por uma miniatura da Catedral de Milão por pessoa que, segundo a mídia italiana, teria problemas psicológicos. Alguns dias após outra pessoa presumivelmente com problemas psicológicos tenta invadir seu quarto no hospital. Parece que existe um complô de pessoas com problemas psicológicos para atacar Berlusconi.

SERRA E SCHWARZENEGGER


Abaixo, com os devidos links, relacionei os títulos das notícias publicadas hoje no Correio do Povo a respeito da Conferência de Copenhague.

Note a(o) cara(o) leitor(a) que todas as abordagens são negativas, exceto a última envolvendo José Serra e Arnold Schwarzenegger.

Por que será?


Aumento de metas é recusado pelos EUA

"Líderes coordenam posições sobre clima"

Novo esboço de acordo não contém metas

Retrocesso assombra Copenhague

Ban pede o fim das trocas de acusações na COP 15

Para Serra e Schwarzenegger cúpula já é um sucesso

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

KAYSER E O TRIBUNAL DE CONTAS DO RS




Visite o BLOG DO KAYSER.

MANDADO DE PRISÃO CONTRA EX-MINISTRA DE ISRAEL


O Ministério das Relações Exteriores de Israel condenou o mandado de prisão emitido na segunda-feira por um tribunal britânico contra a ex-ministra das Relações Exteriores, Tzipi Livni.

A ordem de prisão foi emitida por suspeitas de envolvimento em crimes de guerra durante a ofensiva israelense a Faixa de Gaza, há um ano.

Em nota oficial, publicada nesta terça-feira, o Ministério afirmou que "rejeita o procedimento judiciário cínico contra a líder da oposição, Tzipi Livni, por iniciativa de elementos radicais".

"Israel pede que a Grã-Bretanha finalmente cumpra suas promessas e impeça que elementos anti-israelenses façam mal uso do sistema judiciário britânico contra Israel e seus cidadãos", diz o comunicado.

O Ministério israelense também afirma que a Grã-Bretanha não poderá ter um papel ativo no processo de paz no Oriente Médio se os líderes israelenses não puderem visitar o país de maneira "apropriada e digna".

O governo britânico prometeu investigar as circunstâncias do incidente.

"A Grã-Bretanha está determinada a fazer todos os esforços para promover a paz no Oriente Médio e ser uma parceira estratégica de Israel", diz o comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores britânico.

"Para esse fim, é necessário que os líderes de Israel possam visitar a Grã-Bretanha para se reunir com o governo britânico", conclui o comunicado.

Primeiro mandado

Esta é a primeira vez que um tribunal europeu emite uma ordem de prisão contra um líder politico israelense, por envolvimento na chamada Operação Chumbo Fundido.

A ofensiva deixou cerca de 1.300 palestinos mortos, pelo menos dois terços deles civis. Do lado israelense o número de vítimas foi 13.

De acordo com a imprensa israelense, a ordem do tribunal foi emitida a pedido de uma organização pró-palestina em Londres, no dia de um evento organizado pela comunidade judaica britânica, no qual se esperava a participação de Tzipi Livni.

No entanto, Livni havia cancelado sua viagem e assim evitou uma possível detenção.

De acordo com a ex-chanceler, o cancelamento da viagem foi por razões técnicas e sem relação alguma com o mandado de prisão.

Livni declarou que "se orgulha de suas decisões durante a Operação Chumbo Fundido, a qual alcançou os objetivos de defender os cidadãos de Israel e restituir o poder de dissuasão de Israel".

Em Israel, o mandado contra Livni desperta preocupação com a possibilidade de que medidas semelhantes sejam adotadas contra outros líderes do país que viajarem a Grã-Bretanha, especialmente Ehud Olmert, que era o primeiro-ministro na época da ofensiva à Faixa de Gaza, Ehud Barak, o ministro da Defesa e o general Gabi Ashkenazi, chefe do Estado Maior do Exército.

Em 2005 um tribunal britânico emitiu uma ordem de prisão contra o general israelense Doron Almog, por suspeitas de violação da Convenção de Genebra e envolvimento na morte de civis palestinos na Faixa de Gaza.

Almog, que estava chegando em Londres, foi avisado a tempo pelas autoridades israelenses e não desceu do avião no aeroporto de Heathrow, evitando assim a detenção.

BBC

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Extremamente cuidadosos e cuidadosamente atentos aos seus interesses


A Globo nao vai comprar a adaptaçao para minissérie de 'Lula, o Filho do Brasil'. E incluirá o filme em sua programaçao apenas em 2011 - depois das eleiçoes.

Blue Bus

domingo, 13 de dezembro de 2009

Proposta dos EUA para clima é "decepcionante"


Por Natuza Nery

BRASÍLIA (Reuters) - Pré-candidata do governo à Presidência da República, a ministra Dilma Rousseff desembarca na Dinamarca neste domingo com uma crítica contundente aos Estados Unidos: a meta de redução de gases-estufa proclamada pela Casa Branca é "decepcionante".

Chefe da Casa Civil e da delegação brasileira à 15a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, em Copenhague, Dilma faz na ocasião sua primeira intervenção na agenda internacional. Levará ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a proposta de cortar cerca de 1 bilhão de toneladas de gás carbônico equivalente até 2020.

O Brasil foi, voluntariamente, uma das primeiras nações a anunciar metas de redução de emissões. Acredita, com isso, ter reavivado a conferência, presa à resistência de países ricos a adotar medidas mais robustas.

"Tomando como referência os níveis verificados em 1990 (...), a proposta dos Estados Unidos equivale a cortar meros 4 por cento de suas emissões. É decepcionante, para um país que responde por 29 por cento das emissões globais", afirmou a ministra em artigo publicado nesta manhã no jornal O Estado de S.Paulo.

O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou um corte em 17 por cento nas emissões, mas tendo como base o ano de 2005. A China, maior emissor global de dióxido de carbono, comprometeu-se a diminuir entre 40 e 45 por cento até 2020.

No geral, as metas até agora propagadas não acompanham o desafio de evitar um colapso climático no mundo.

A questão-chave está em diminuir o desmatamento e definir formas de financiamento por parte dos países ricos para que nações em desenvolvimento --menores emissores mundiais-- possam alavancar ações de redução.

Segundo Dilma, é importante ter números na mesa, mas será igualmente "decepcionante" se a União Europeia fixar objetivos abaixo das expectativas alimentadas nos últimos anos. O Brasil considera insuficiente, por exemplo, qualquer iniciativa em torno de 20 por cento ou abaixo desse patamar.

"Será totalmente frustrante se Copenhague der respostas financeiramente limitadas e institucionalmente incertas", afirmou.

A crise financeira internacional, disse a ministra, não pode ser obstáculo a essa necessária estrutura de financiamento.

"Circunstâncias da economia mundial não justificam o abandono do planejamento multilateral adequado, de longo prazo e com respeito à soberania dos países", acrescentou.

Dilma Rousseff --ex-ministra de Minas e Energia-- vai à conferência mostrar o histórico e o discurso de matriz energética mais limpa do mundo. De acordo com seus próprios dados, usinas hidrelétricas, biocombustíveis e outras fontes renováveis respondem por 45,9 por cento de toda energia consumida no país, marca bem acima da média mundial.

"Nossa matriz energética limpa não caiu do céu...Nos últimos 30 anos, a utilização de etanol combustível, anidro ou hidratado, evitou a emissão de mais de 850 milhões de toneladas de CO2 à atmosfera."

"Incentivamos a produção dos automóveis com motores flex, que já são 94 por cento dos carros vendidos hoje no país", argumentou.

O programa de ações voluntárias anunciado pelo Brasil tem por meta diminuir emissões entre 36,1 por cento e 38,9 por cento até 2020. Para isso, se compromete, entre outras medidas, a reduzir em 80 por cento o desmatamento na Amazônia e em 40 por cento no cerrado -- corte de 669 milhões de CO2 equivalente, segundo dados do artigo.

"Brasil vai a Copenhague como o país que já promoveu a maior redução em suas emissões de CO2...Não podemos nos conformar com números mesquinhos, que não levem em conta o estoque acumulado no tempo nem os índices per capita de emissão de CO2 de cada país."

A intervenção de Dilma sobre a agenda verde é vista internamente como forma de conquistar credenciais ambientais para as eleições do ano que vem.

Observação do Blog: O nome da reporter da Reuters é bem adequado.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

CONHEÇA SANTA CATARINA ANTES QUE SEJA TARDE

Projeto de fosfateira ameaça baleias em Santa Catarina

O empreendimento tem como objetivo a exploração de jazidas de fosfato e a produção de ácido sulfúrico em Anitápolis, envolvendo um pesado impacto ambiental em uma das áreas mais belas de Santa Catarina, berço e nascente de importantes rios. O complexo industrial, adverte a organização Sea Shepherd, atingirá áreas de preservação permanente, unidades de conservação, lagunas e áreas costeiras. "A possível contaminação de rios e do mar ameaça também as baleias francas que visitam o litoral catarinense todos os anos".

Marco Aurélio Weissheimer, para Carta Maior

A organização Sea Shepherd entrou na briga contra a instalação de um complexo de fabricação de superfosfato em Anitápolis (SC), projeto da mineradora norueguesa Yara, em joint-venture com a Bunge, outra multinacional do mesmo ramo. O empreendimento tem como objetivo a exploração de jazidas de fosfato e a produção de ácido sulfúrico em Anitápolis, envolvendo um pesado impacto ambiental em uma das áreas mais belas de Santa Catarina, berço e nascente de importantes rios. O complexo industrial, adverte a organização, atingirá áreas de preservação permanente, unidades de conservação, lagunas e áreas costeiras, impactando de forma significativa mais de vinte e um municípios catarinenses. A possível contaminação de rios ameaça também as baleias francas que visitam o litoral catarinense todos os anos.

Toda a água e resíduos industriais acabarão sendo lançados ao mar onde as baleias francas se encontram anualmente para procriar em uma região transformada em Área de Preservação Ambiental pelo governo federal. No dia 1° de outubro deste ano, a Associação Montanha Viva conseguiu, na Vara Federal Ambiental de Florianópolis, uma liminar suspendendo a licença ambiental prévia da empresa norueguesa para iniciar a construção da indústria. A Associação questiona, entre outras coisas, o fato de o projeto estar sendo licenciado pelo órgão ambiental estadual, a FATMA, e não pelo federal, o IBAMA, que tem mais condições técnicas para licenciar um empreendimento que envolve bens e interesses da União, explorando jazidas de fosfato que podem resultar em contaminação por radioatividade e metais pesados.

O projeto Anitápolis

As empresas multinacionais Bunge (EUA) e Yara (Noruega) criaram o Projeto Anitápolis para explorar a jazida de fosfato localizada no Vale do Rio Pinheiro. O projeto prevê a abertura de uma mina de fosfato a céu aberto e a construção de uma fábrica de fertilizante SSP (Superfosfato Simples). Anitápolis está situada na subida da Serra catarinense, perto de Rancho Queimado, Angelina, São Bonifácio e Santo Amaro da Imperatriz. Trata-se de uma região montanhosa, reduto do pouco que resta da Mata Atlântica, onde vários afluentes dos rios mais importantes do Estado têm suas nascentes. A Montanha Viva iniciou a mobilização contra o projeto, qualificando-o como uma “ameaça séria para seres humanos, fauna, flora, solo e recursos hídricos, contrariando qualquer conceito de sustentabilidade e de preservação do ambiente”.

O local previsto pelas empresas para a abertura da mina e a construção da fábrica de fertilizantes tem 1800 hectares e está localizado em uma Área de Proteção Permanente, nas margens de um rio que faz parte da bacia hidrográfica do Rio Braço do Norte, depois rio Tubarão. Para depositar o material de sobra proveniente da mineração e do beneficiamento de minério estão previstas duas barragens de rejeitos, com 80 metros de altura. “Estas barragens vão interromper o fluxo natural do Rio Pinheiro”, adverte a associação. Além disso, o projeto prevê um complexo industrial para a fabricação de ácido sulfúrico. A produção anual estimada é de 240.000 toneladas de fosfato e de 240.000 litros de ácido sulfúrico. Para a associação, o ponto mais crítico do projeto é justamente a construção das barragens de rejeitos.

Anitápolis, lembra a Montanha Viva, está entre os municípios catarinenses mais propensos a desastres ambientais produzidos por enxurradas. O rio Pinheiro é muito caudaloso nestas ocorrências. Em janeiro de 2007, o município de Mirai (MG) foi vítima de uma enchente de grandes proporções após o rompimento da barragem da mineradora Rio Pomba Cataguases, pertencente ao Grupo Quimica. Resultado: 12.000 desalojados; mais de 2 bilhões de litros de água misturada a lama e resíduos químicos utilizados no beneficiamento da bauxita, após destruírem a cidade de Miraí, invadiram o Rio Muriae e, assim, destruíram diversas cidades da região e do norte do Rio de Janeiro. As entidades ambientalistas de Santa Catarina temem que este pesadelo passe a integrar o cardápio de ameaças ambientais que já castiga duramente o Estado.

Afeganistão não será vencido por meios militares


BERLIM (Reuters) - O ministro da Defesa da Alemanha, Karl-Theodor zu Guttenberg, disse que o conflito no Afeganistão não pode ser vencido por meios militares e pediu por mais ajuda ao país, antes de fazer uma visita às tropas na sexta-feira.

Os comentários vêm em um momento em que a Alemanha analisa se enviará mais tropas ao país.

A Alemanha já tem 4.400 soldados no Afeganistão, o terceiro maior contingente da missão da Otan no país, e os Estados Unidos querem que Berlim e seus demais aliados enviem até 7 mil tropas adicionais.

Na semana passada, o presidente norte-americano, Barack Obama, anunciou que planeja enviar mais 30 mil soldados dos Estados Unidos ao país para conter a violência que atingiu seus piores níveis desde a derrubada do Taliban em 2001.

"O Afeganistão não será vencido por meios militares", disse Guttenberg à emissora alemã ZDF.

Ele disse que as forças da Otan precisam encontrar uma "maneira sensata" de se retirar do Afeganistão. Ele se recusou a comentar se a Alemanha atenderá ao apelo norte-americano para aumentar sua presença no país.

O ministro disse que os militares ainda são necessários para proteger as equipes de ajuda civis e para treinar as forças de segurança afegãs.

"Os soldados também estão arriscando suas vidas para que a ajuda para o desenvolvimento aconteça", disse.

(Reportagem de Sarah Marsh)

“El uso de la fuerza está justificado”

A Face da Guerra, de Salvador Dali:

El mandatario norteamericano señaló su incómoda verdad: que “el derramamiento de sangre a veces se antepone a la paz”.

Por David Usborne *

Serio y humilde, el presidente Barack Obama aceptó el Premio Nobel de la Paz ayer en Oslo y le dijo a su audiencia en el rutilante salón del ayuntamiento una incómoda verdad para ese ambiente: las “imperfecciones del hombre y los límites de la razón” significan que el derramamiento de sangre a veces se antepone a la paz. “Entiendo que la guerra no es popular. Pero también sé esto: que el concepto de que la paz es deseable no es suficiente para lograrla –dijo–. La paz requiere sacrificios.” Continuó: “No erradicaremos el conflicto violento durante nuestras vidas. Habrá momentos en que las naciones –actuando individualmente o en conjunto– encontrarán que el uso de la fuerza no sólo es necesario sino está justificado moralmente”.

Durante la ceremonia, que contó con la presencia del rey Harald V y la reina Sonia, el invitado de honor, con traje oscuro y corbata gris, no pareció del todo cómodo y tampoco desplegó el atractivo de otras ocasiones. El discurso de 35 minutos fue pronunciado escasos 10 días después de que Obama hubiera anunciado que enviaría 30.000 efectivos más a Afganistán. Pero descartó las preocupaciones de las presiones de política interna para ofrecer una meditación sobre el concepto de “guerra justa”. El Comité Nobel le otorgó el premio este año a Obama por su comienzo como presidente de Estados Unidos, en el que no solamente prohibió la tortura y se comprometió a cerrar Guantánamo, sino que le dio nueva prioridad a unir y llegar a viejos enemigos. Los críticos han llamado a este enfoque ingenuo y se preguntaron dónde están los frutos de este política exterior. La caravana de limusinas del presidente, llevándolo a él y a la primera dama, Michelle, a los altos consejeros y amigos de la familia, fue saludada por una multitud que aplaudía, pero también por una gran bandera que decía: “Obama, lo ganaste. Ahora ganátelo”.

Pero en Oslo, parte de la política exterior idealista dio lugar a un realismo más sobrio. Aplaudió el pacifismo que predicaron algunos de los anteriores ganadores del premio –citó a Martin Luther King y a Gandhi– pero añadió que no siempre el pacifismo es suficiente. “Un movimiento no violento no podría haber detenido a los ejército de Hitler. Las negociaciones no convencen a los líderes de Al Qaida para que depongan sus armas. Decir que la fuerza puede ser necesaria a veces no es un llamado al cinismo. Es un reconocimiento de la historia, las imperfecciones del hombre y los límites de la razón.”

Obama dijo que las percepciones de Estados Unidos como un agresor no bienvenido estaban arraigadas en “una sospecha reflexiva de Estados Unidos, la única superpotencia militar en el mundo”. Pero la historia será más benévola, dijo: “Cualesquiera sean los errores que hayamos cometido, el simple hecho es éste: Estados Unidos ayudó a reescribir la seguridad global durante más de seis décadas con la sangre de nuestros ciudadanos y la fuerza de nuestras armas”.

“La paz es inestable cuando a los ciudadanos se les niega el derecho a hablar libremente o profesar la religión que quieran; elegir a sus propios líderes o reunirse sin temor. Una paz justa incluye no sólo los derechos civiles y políticos, debe estar acompañada por la seguridad económica y la oportunidad. Porque la verdadera paz no es sólo estar libre del temor sino tener libertad para querer.”

“Los ‘ingredientes vitales’ para alimentarla –continuó– son acuerdos entre las naciones, instituciones fuertes, apoyo a los derechos humanos, inversión en el desarrollo. Y, sin embargo, no creo que tengamos la voluntad o la permanencia en el poder, para completar este trabajo sin algo más. Y eso es la continua expansión de nuestra imaginación moral; una insistencia de que hay algo irreductible que todos compartimos”. Concluyó: “Tratemos de lograr un mundo como debiera ser, esa chispa divina que todavía está dentro de cada uno de nosotros”.

Obama mantuvo un tono que no se esperaba en absoluto de él, al menos en Oslo: el de un político pragmático, más que el de visionario soñador que actualmente se le reprocha en su país. El mandatario no se mostró ayer como un soñador, sino como un fiel ejecutor de “Realpolitik”. Y es posible que sus simpatizantes en todo el mundo lamenten ese inesperado giro.

* De The Independent de Gran Bretaña. Especial para Página/12
Traducción: Celita Doyhambéhère.

ITÁLIA DE BERLUSCONI


Balotelli, da Inter de Milão, diz estar farto de ofensas

ROMA (Reuters) - O atacante da Inter de Milão, Mario Balotelli, está farto das ofensas e abusos que escuta. O jogador de 19 anos, negro, tem sido alvo de insultos racistas por torcedores da Juventus e na semana passada temia-se que o jogo entre as duas equipes fosse suspenso.

A torcida da Juve, que em grande parte se comportou bem na vitória de 2 x 1 sobre a Inter, argumenta que os gritos eram contra o atacante por ele ser adversário, e não por sua cor.

"Deixo toda conversa sobre mim para trás, apesar de algumas vezes querer dizer: me deixem em paz, me deixem viver", disse o jogador segundo o La Gazzetta dello Sport.

"Depois de um tempo você se enche. Não dá para ler as mesmas coisas, quase sempre negativas, todos dia".

O talento de Balotelli ficou evidente na quarta-feira, quando a Inter se classficou para a fase eliminatória da Liga dos Campeões depois da vitória por 2 x 0 sobre o Rubin Kazan.

(Reportagem de Paul Virgo)

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

ÉTICA DO CAPITALISMO MIDIÁTICO

Parece um Magritte:

'Melhor que a morte de Michael Jackson' | que grande gafe da CEO do Yahoo

A CEO do Yahoo Carol Bartz nem disfarçou sua intençao quando fez um comentário sobre o escândalo envolvendo o golfista Tiger Woods. O assunto é "melhor do que a morte de Michael Jackson", declarou durante conferência com investidores em Nova Iorque. Bartz acha que o episódio e sua repercussao serao positivos para as finanças do portal - vai ajudar a ganhar mais dinheiro porque é mais fácil vender publicidade junto de matérias de conteúdo picante. "É difícil colocar um anuncio perto de (noticia sobre) funeral" - admitiu. A companhia tenta amenizar as declaraçoes alegando que Bartz estava fazendo uma piada.

BLUE BUS

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

A INFLUÊNCIA DAS NÁDEGAS


Um documentário e um livro que chegam nesta quarta-feira ao público francês prometem alimentar um debate nacional sobre a contribuição do traseiro na formação do imaginário nacional.

La Face Cacheé des Fesses (“A Face Oculta das Nádegas”, em tradução livre), uma parceria entre a documentarista Caroline Pochon e o jornalista Allan Rothschild, estreia em forma de documentário nesta quarta-feira no canal Arte de televisão, horas antes de a edição impressa homônima chegar às livrarias.

Os autores concluíram 18 meses de uma investigação que as editoras da obra, Arte e Democratic Book, estão apresentando como "séria, ao mesmo que lúdica", e com um "toque de espírito libertino".

"Quando falamos das nádegas", diz um trecho do documentário, "falamos de nós mesmos".

Psicanálise e semiótica

Os autores propõem uma viagem multidisciplinar pelas diferentes representações do traseiro na história da humanidade, emprestando conceitos de história da arte, psicanálise, sociologia e semiótica.

Pochon e Rothschild falam a um país onde as referências ao que a revista semanal L’Express descreveu como "a parte mais subversiva da anatomia humana" não são incomuns.

"A pátria, a honra, a liberdade, nada existe: o universo gira em torno de um par de nádegas", disse o filósofo Jean-Paul Sartre, como lembrou o diário Le Monde.

Nesse contexto, a imprensa vem tratando esta celebração ao traseiro como "a cereja do bolo dos lançamentos natalinos".

"Há mil coisas a dizer sobre as nádegas", afirmam Pochon e Rothschild. "Elas nos falam sobre os fundamentos – no sentido literal e figurado – de nossa sociedade, os seus tabus e os seus desejos", refletem.

BBC

Mais inoportuno, impossivel

Veja gafe de midia do Governo de Sao Paulo:




Blue Bus

TESE ESDRÚXULA (MAIS UMA)

Magritte:

Com o título "Desenvolvimento rápido 'cria oportunidades' para corrupção no país" a BBC Brasil publicou hoje artigo com tese de que "o rápido crescimento do Brasil nos últimos, somado a instituições que não acompanham esse movimento, cria “novas oportunidades” para a corrupção no país, segundo Stuart Gilman, cientista político e consultor das Nações Unidas no combate à corrupção."

Fica praticamente explícito, no texto, que o ideal seria que o país não crescesse rapidamente para não abrir novas oportunidades de corrupção.

Para os amantes da lógica, está aí um claríssimo caso de sofisma.

Sofisma, segundo a Wikipedia, "(do grego antigo σόϕισμα -ατος, derivado de σοϕίξεσϑαι "fazer raciocínios capciosos") em filosofia, é um raciocínio aparentemente válido, mas inconclusivo, pois é contrário às próprias leis. Também são considerados sofismas os raciocínios que partem de premissas verdadeiras ou verossímeis, mas que são concluídos de uma forma inadmissível ou absurda. Por definição, o sofisma tem o objetivo de dissimular uma ilusão de verdade, apresentado-a sob esquemas que aparentam seguir as regras da lógica.

É um conceito que remete à ideia de falácia, sem ser necessariamente um sinônimo.

Historicamente o termo sofista, no primeiro e mais comum significado, é equivalente ao paralogismo matemático, que é uma demonstração aparentemente rigorosa que, todavia, conduz a um resultado nitidamente absurdo. Atualmente, no uso freqüente e do senso comum, sofisma é qualquer raciocínio caviloso ou falso, mas que se apresenta com coerência e que tem por objetivo induzir outros indivíduos ao erro mediante ações de má-fé."

Leia a reportagem AQUI.

Medalha do Pacificador para a Governadora


Depois da Secretária Mônica Leal ser agraciada pela FARSUL na semana passada como a PERSONALIDADE RURAL de 2009, chegou a vez da Governadora Yeda ser condecorada pelo Exército Brasileiro com a MEDALHA DO PACIFICADOR ontem, dia 8 de dezembro de 2009.

Com a voz embargada o titular do CMS (Comando Militar do Sul), general-de-exército José Carlos De Nardi, declarou que essas distinções homenageiam pessoas que prestaram relevantes serviços ao Exército e à Pátria.

Seria trágico se não fosse cômico.

Fonte: Correio do Povo.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Chinesa aceita acordo para bater em marido só uma vez por semana


Uma chinesa da província de Chongqing assinou um acordo com o marido que permite que ela o agrida fisicamente no máximo uma vez por semana.

O acordo - assinado perante familiares e testemunhas - foi proposto pelo marido, um homem de 32 anos identificado apenas pelo sobrenome Zhang, porque, segundo ele, era frequentemente agredido pela esposa, Chen, quando discutiam.

Chen pratica kung fu desde a infância, e disse ao jornal Chongqing Evening News que "não consegue conter suas mãos" durante uma briga.

Ela admitiu ainda que se arrepende cada vez que vê o marido com o olho roxo.

Pais

Zhang e Chen, que se casaram há seis meses, dizem que querem continuar juntos.

Ele contou que desde o namoro já havia sofrido com a agressividade de Chen.

Pelos termos do acordo, ela terá de passar três dias na casa dos pais se passar da cota semanal de agressões.

"Ela é muito obediente em relação aos pais, e os pais dela sempre me dão apoio e a culpam", disse Zhang ao jornal.

BBC

IMPARCIALIDADE

VISITE HUPPER, O SÁTIRO:

Eqto a concorrencia acompanha o caos em SP, a Globo transmite desenhos

No Toda Midia hoje - "Record e Rede TV! atravessam a manha na cobertura dos alagamentos em Sao Paulo, com questionamentos a governador e prefeito. A Globo transmite desenhos". Em 08/12.

Blue Bus

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Os novos homens japoneses


Chamados de homens herbívoros, jovens estão cada vez menos preocupados com mulheres, dinheiro e bens materiais

Redação Made in Japan

O conceito de masculinidade está mudando no Japão. Até há pouco tempo, o estereótipo de macho era aquele que corria atrás de mulheres, bebia com colegas de trabalho, comprava bons carros e assistia a jogos esportivos na televisão. Hoje, é cada vez mais comum o tipo de homem, na faixa dos 20 e poucos anos, que gosta de passar tempo com a família e está menos preocupado com dinheiro, sexo e bens materiais ostensivos.

Esse novo tipo de macho recebeu até nome, cunhado pela escritora e colunista Maki Fukasawa: homem herbívoro. De acordo com uma pesquisa recente da empresa de consultoria Media Shakers, 60% dos jovens japoneses com pouco mais de 20 anos consideram-se homens herbívoros, enquanto 42% daqueles entre os 23 e 34 anos também identificam-se com a definição.

Fukasawa argumenta que essa nova geração de homens passivos rebela-se contra a geração da década de 80, período de prosperidade econômica no arquipélago. Os valores ligados aos bens materiais foram substituídos pelo desejo de ter uma vida menos competitiva e com menos pressão.

Os homens herbívoros não aceitam viver de acordo com as expectativas de outras pessoas. Eles tendem a passar mais tempo com a família ou sozinhos, preferem comprar itens para decorar a casa a adquirir um carro novo e, apesar de serem heterossexuais, não estão muito preocupados em conquistar mulheres. Muitos passam tanto tempo jogando videogame que preferem garotas virtuais ao contato físico real.

O crescente número de homens herbívoros no Japão é motivo de preocupação para alguns, pois pode agravar dois problemas importantes: a baixa taxa de natalidade, uma vez que os jovens estão cada vez menos interessados em sexo, e o desaquecimento da economia, já que eles compram menos.

AVE EVO!


En La Paz, Morales ganó con el 77 por ciento, en Chuquisaca con el 54 por ciento y en Cochabamba con el 66 por ciento. Pese a los esfuerzos del gobernante, no pudo ganar en Santa Cruz, Beni ni Pando, tres departamentos autonomistas.

Por Sebastián Ochoa

Desde La Paz, para Página/12

En la plaza Murillo estaban cientos de miles de personas, banderas, globos, hasta un muñeco gigante del reelegido. “Evo de nuevo”, gritaban hasta que apareció el aludido, tranquilo, como si lo hubiera esperado de hace tiempo. Por unos minutos se quedaron quietos para cantar el himno, todos con el puño izquierdo alzado. “Querida Bolivia con dignidad”, los saludó Morales. “Gracias a la conciencia del pueblo es posible cambiar Bolivia en base al voto del pueblo, trabajar por la dignidad y la igualdad de todo el pueblo boliviano.” Morales consiguió el 63 por ciento de los votos, por lo que “ahora tenemos la enorme responsabilidad con Bolivia, con la vida y la humanidad de profundizar este proceso. Más de dos tercios del Congreso me obliga a acelerar este proceso revolucionario”.

“Hermanas y hermanos: mi máximo reconocimiento a los que apostaron por el proceso de transformaciones”, dijo Morales desde el palco del presidencial Palacio Quemado. Y llamó a la conciliación a sus rivales. “Somos un gobierno de la cultura del diálogo.” Con el 90 por ciento de los votos escrutados, Manfred Reyes Villa, candidato por Plan Progreso Bolivia-Convergencia Nacional (PPB-CN) quedó segundo con el 28 por ciento de los votos. Samuel Doria Medina, de Unidad Nacional, quedó tercero con el seis por ciento. Cuarto salió René Joaquino, de Asamblea Social (AS) con el tres por ciento.

La composición de la Asamblea Legislativa Plurinacional será masista en dos tercios. De los 166 legisladores, 110 serán del MAS, 50 de PPBCN, tres de UN y tres de AS. De 36 senadores electos, 25 son del oficialismo y 11 de PPBCN. Por cada departamento corresponden cuatro senadores. El MAS se quedó con los cuatro senadores de La Paz, donde Morales obtuvo el 77 por ciento de los votos. También consiguió los cuatro de Oruro, Potosí y Cochabamba. En Chuquisaca fueron elegidos tres senadores del oficialismo y uno de PPBCN. En Santa Cruz, consiguió dos senadores Morales y dos Reyes Villa. El primero y el segundo también se repartieron dos senadores cada uno en Pando y Beni.

De los 130 diputados electos, 85 pertencen al MAS. En Santa Cruz, el partido de Morales tuvo 11 diputados; PPBCN, 13 y UN sólo uno. En Pando, dos son del MAS y tres de PPBCN. En Beni, tres del MAS y seis de PPBCN. En Tarija consiguió cuatro el MAS, lo mismo que la agrupación de Reyes Villa. Uno fue para AS. En Chuquisaca, siete diputados son masistas y cuatro manfredistas. En Cochabamba, 14 son del MAS y cinco de quien fuera prefecto de ese departamento hasta que lo revocaron por referéndum el año pasado. En La Paz, 24 diputados son del MAS, tres de Reyes Villa y dos de Doria Medina. En Oruro, quedaron ocho para el MAS y uno para PPBCN. En Potosí, el MAS ganó 12 asientos y AS dos.

Pese a los esfuerzos de Morales, no pudo ganar en Santa Cruz, Beni ni Pando, tres departamentos de la Media Luna, así llamada por su forma en el mapa boliviano. En Santa Cruz, el MAS recogió el 42 por ciento de los votos. Reyes Villa, el 50 por ciento. Y UN, el cinco por ciento. Ayer el presidente reelecto lo reconoció. “Todavía no pudimos ganar en todos los departamentos”, dijo ante sus seguidores.

El gobierno de Morales hizo un trabajo electoral largo en Pando, pero no alcanzó. El 48 por ciento eligió a Reyes Villa, mientras el 45 por ciento votó a Morales. Leopoldo Fernández, candidato a la vicepresidencia por PPBCN, era prefecto de este departamento hasta septiembre del año pasado, luego de la matanza de al menos 13 personas en el municipio de El Porvenir. Ayer, tras las rejas en la cárcel de San Pedro, el candidato asumió la derrota antes de que se supieran los resultados a boca de urna.

En Beni, Reyes Villa obtuvo el 55 por ciento de los votos; Morales, el 35 por ciento y UN el nuevo por ciento.

En Tarija, el 49 por ciento votó al actual presidente, el 40 por ciento a Reyes Villa y el ocho por ciento a UN. En Chuquisaca, el 54 por ciento votó a Morales, el 33 por ciento al ex capitán y siete por ciento a Doria Medina. En Cochabamba, el 66 por ciento votó a Morales, el 27 por ciento a Reyes Villa y el cuatro por ciento a UN. En La Paz, Morales ganó con el 77 por ciento. Lo siguieron PPBCN con el 10 por ciento y UN con el nueve. En Oruro, el 78 por ciento eligió al MAS; el 10 por ciento a Reyes Villa y el siete por ciento a UN. En Potosí, el MAS consiguió el 76 por ciento; AS el 14 por ciento y PPBCN el cinco por ciento.

Los cinco departamentos que votaron por la autonomía dieron el Sí. En La Paz, un 72 por ciento la aprobó, mientras el 28 por ciento la rechazó. En Cochabamba, 69 por ciento votó positivo y el 31 por ciento dijo No. En Oruro, el 63 por ciento adhirió al régimen autonómico, mientras el 37 por ciento se negó. En Potosí, el 64 las apoyó y el 36 por ciento votó negativo. En Chuquisaca, el 78 por ciento dijo Sí y el 22 por ciento la reprobó. En la región del Chaco, ubicada en Tarija, el 79,8 por ciento dijo Sí y el 20,2 por ciento optó por el No.

Además, 12 municipios votaron si adoptarán la autonomía indígena. Ayer no había aún resultados sobre esta votación, ya que la mayoría de los territorios son difíciles de llegar.

En los departamentos de la Media Luna (Santa Cruz, Beni, Pando y Tarija) no se votó por autonomías, porque lo hicieron –ilegalmente según el gobierno– durante 2008. Página/12 consultó al ministro de Gobierno, Alfredo Rada, sobre el destino de los estatutos autonómicos aprobados en estos departamentos. “Esos estatutos deben ajustarse a la nueva Constitución, deben compatibilizarse. En esos términos será un avance de lo que van a ser las autonomías”, dijo. Una de las primeras tareas de la Asamblea será la aprobación de la ley marco de Autonomías, establecidas en la Carta Magna refrendada en enero de este año.

“A partir de mañana Bolivia pasa a ser un país autónomo, sin que eso ponga en riesgo la unidad nacional. Hasta ahora, la oposición había intentado usar la autonomía para fragmentar territorialmente a Bolivia, como ocurrió en los Balcanes con la ex Yugoslavia. La derecha extrema trató de usar la autonomía para dividir al país. Creo que esa es una de las claves para entender la derrota de la derecha y la ultraderecha en Boliva: no supo entender que la autonomía es una demanda democrática, no una demanda secesionista”, dijo el ministro.