quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Homem atira em israelenses em shopping na Dinamarca

Odense, Dinamarca:

Um homem abriu fogo nesta quarta-feira em um shopping center na cidade de Odense, na Dinamarca, e feriu dois israelenses, segundo informações do jornal dinamarquês Politiken.

Segundo a polícia, o incidente ocorreu às 15h (horário local) - uma das vítimas foi atingida no braço, e outra, na perna. Seis tiros teriam sido disparados ao todo. O identidade do autor do atentado não foi divulgada.

Os dois feridos foram levados para um hospital, mas a polícia não deu maiores informações sobe seu estado de saúde.

Testemunhas ouvidas pela imprensa dinamarquesa afirmaram que o homem entrou no salão de cabeleireiros de uma das vítimas e, antes de abrir fogo, teria gritado palavras "em alguma língua do Oriente Médio".

Ainda segundo as testemunhas, uma das vítimas tentou fugir, enquanto outra teria jogado um banco contra o atirador.

bbc

IMAGENS DE GAZA






LA VANGUARDIA

Quarteto pede cessar-fogo 'imediato' na Faixa de Gaza


Daniela Fernandes
De Paris para a BBC Brasil

O Quarteto para a Paz no Oriente Médio, formado por Estados Unidos, União Européia, ONU e Rússia, pediu nesta terça-feira um "cessar-fogo imediato plenamente respeitado na Faixa de Gaza", em comunicado divulgado na sede das Nações Unidas, em Nova York.

Em Paris, os ministros europeus das Relações Exteriores realizaram uma reunião de emergência para discutir o agravamento dos combates entre Israel e o grupo radical islâmico Hamas na Faixa de Gaza.

Durante o encontro, a União Européia reforçou o apelo por um cessar-fogo imediato e permanente para permitir o envio de ajuda alimentar ao território palestino e o tratamento dos feridos nos bombardeios do Exército israelense.

"Desejamos um cessar-fogo que seja permanente e respeitado, com um corredor humanitário, porque há muitas vítimas e é preciso assegurar os socorros e também um retorno das discussões do processo de paz", declarou o chanceler francês Bernard Kouchner, cujo país preside a União Européia até quarta-feira.

De acordo com médicos palestinos, os ataques israelenses em Gaza, que começaram no último sábado, já mataram pelo menos 370 pessoas e deixaram mais de 1,7 mil feridos.

"Estamos convencidos de que a solução para o conflito não é militar", afirmou Kouchner. "A solução é política e estamos tentando encontrá-la. A União Européia quer se mostrar ativa e para isso precisamos ter acesso às vítimas, mas não por alguns dias nem algumas horas."

Leia também: Lula quer reunião de emergência para discutir Gaza

Na quinta-feira, dia 1º de janeiro, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, vai se reunir em Paris com a ministra israelense das Relações Exteriores para discutir o conflito em Gaza.

Objetivo

Antes do início da reunião de ministros europeus em Paris, o chanceler espanhol, Miguel Angel Moratinos, havia declarado que o objetivo é conseguir obter "um cessar-fogo imediato e sobretudo obter uma trégua humanitária".

"É o que vamos pedir a Israel, e esperamos que o país aceite", declarou Moratinos.

Segundo fontes israelenses, a proposta de um cessar-fogo deve ser examinada em uma reunião entre o primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, e os ministros da Defesa, Ehud Barak, e das Relações Exteriores, Tzipi Livni.

Fontes diplomáticas européias afirmaram que os países da União Européia consideram "vital" a reabertura de passagens entre Gaza, o Egito e Israel.

Na reunião desta terça-feira em Paris, os ministros também discutiram a proposta de retomar uma missão de observação da União Européia em Rafah, na fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito.

A missão européia foi interrompida em junho de 2007, após o grupo radical islâmico Hamas ter assumido o controle da Faixa de Gaza.

Beber com moderação pode reduzir risco de Alzheimer, diz pesquisa


Consumir bebidas alcoólicas em moderação reduz o risco de desenvolvimento do mal de Alzheimer e de outros distúrbios de perda cognitiva, segundo pesquisadores em Chicago.

Os cientistas revisaram 44 estudos da década de 90 e constataram que pessoas que consumiam vinho, cerveja e destilados em moderação apresentavam menor risco de desenvolver demência do que abstêmios.

Poucos estudos diziam que o risco de desenvolver a doença tinha aumentado.

"O álcool é uma faca de dois gumes", disse Michael Collins, neurocientista e professor da Escola de Medicina Stritch da Universidade Loyola, e que liderou a pesquisa divulgada na revista Alcoholism: Clinical and Experimental Research "Demais faz mal. Mas um pouco pode, na verdade, ser útil."

Ingestão moderada de bebida alcoólica geralmente é definida como uma dose ou menos por dia para mulheres e de uma a duas ou menos por dia para homens.

"Os danos patológicos e vasto caos social originários do vício e do abuso de álcool são bem conhecidos, e precisam continuar a receber atenção prioritária de médicos, pesquisadores e outros profissionais da saúde", escreveu Collins. "Mas o consumo responsável de leve a moderado de álcool parece trazer determinados benefícios à saúde."

Efeito contrário

Abuso de álcool no longo prazo pode causar perda de memória e prejudicar a função cognitiva. Não se sabe por que álcool em moderação parece ter o efeito oposto. Uma teoria é que os conhecidos benefícios cardiovasculares do consumo moderado também podem reduzir o risco de mini-derrames que causam demência.

Collins e seu colega, Edward Neafsey, sugerem uma segunda teoria. Segundo eles, pequenas quantidades de álcool podem, na prática, melhorar o condicionamento das células do cérebro. Bebida alcoólica em quantidades moderadas causa estresse nas células e, portanto, as torna aptas a lidar com maiores estresses ao longo do tempo que podem causar demência.

Para a maioria das pessoas que bebem de maneira responsável, provavelmente não há razão para abandonar o hábito. Mas, como o potencial para o abuso de álcool existe, Collins e Neafsey não recomendam que abstêmios comecem a beber.

Os pesquisadores destacam que outras coisas, além do consumo moderado de bebida alcoólica, podem reduzir o risco de demência como exercícios físicos, chá verde e uma dieta rica em frutas, verduras, cereais, feijão, nozes e sementes.

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

GAZA

DANIEL PAZ & RUDY



Página/12

Israel quer neutralizar Hamas, mas rendição é improvável


Jeremy Bowen
Analista de assuntos do Oriente Médio da BBC News

Israel apresentou um plano de guerra ambicioso. As autoridades dizem que querem criar um novo ambiente de segurança para proteger israelenses que vivem ao alcance de foguetes lançados da Faixa de Gaza.

O país quer, de acordo com uma autoridade, "neutralizar os milicianos do Hamas" para que eles não lancem mais ataques ao território israelense.

No domingo, a forma como Israel acredita poder fazer isso se tornou um pouco mais clara.

Os bombardeios tentaram matar o maior número possível de combatentes do Hamas e destruir a infra-estrutura de poder e de governo que o Hamas vem tentando construir desde que assumiu o controle da Faixa de Gaza.

A primeira onda de ataques funcionou bem do ponto de vista de Israel.

Durante o levante armado palestino depois de 2000, caças israelenses atacaram bases de segurança palestinas várias vezes.

Com freqüência seus ataques eram esperados, e eles arrasaram prédios vazios.

Mas em nenhum momento tentaram uma ofensiva aérea na escala em que começaram no sábado.

As bases para isto foram preparadas por uma inteligente guerra psicológica.

Divisões

O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, emitiu alertas à imprensa árabe de que haverá um banho de sangue se o Hamas não parar com o lançamento de foguetes.

Entretanto, ao mesmo tempo, porta-vozes israelenses disseram aos jornalistas que o plano de guerra não foi autorizado pelo gabinete.

Mas foi. Então, quando a primeira onda de aviões israelenses sobrevoou a Faixa de Gaza, pode atacar bases e complexos que não tinham sido evacuados.

Esta foi uma razão de tantas pessoas terem morrido rapidamente.

O fato de que reservistas do Exército israelense foram convocados, além da movimentação de tanques, sugere que os ataques aéreos serão seguidos de incursões por terra. Suas dimensões e duração ainda não estão claros.

A inteligência israelense disse na manhã de domingo que muitos palestinos na Faixa de Gaza estão cansados do Hamas.

Israel parece crer que pode trabalhar nas divisões que já existem entre os palestinos até que seja possível isolar o Hamas de todos menos os partidários mais radicais, e forçá-los a aceitar seus termos.

Mas Israel pode não conseguir tudo o que quer. É pouco provável que o Hamas se renda. Ele tem sua ideologia de resistência e martírio.

Os palestinos sob ataque podem se esquecer de algumas divisões que os afetaram nos últimos três anos e unir-se contra um inimigo comum.

Apoio dos EUA

Os generais israelenses sempre supõem que têm um tempo limitado para alcançar os seus objetivos.

Eles já deviam ter esperado as declarações críticas que foram emitidas pela Secretaria Geral das Nações Unidas horas depois da primeira onda de ataques.

Os Estados Unidos já estão dando seu apoio diplomático contumaz para Israel nas Nações Unidas.

Um novo presidente americano deve tomar posse em janeiro. Como presidente, Barack Obama deve manter seu firme apoio a Israel.

Ele não vai querer, no entanto, assumir o cargo em meio a uma crise aguda no Oriente Médio.

Israel já matou civis, assim como crianças. A pressão internacional sobre o país para acabar com os ataques vai aumentar com o número de mortos.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Estado de sítio em plena praia de Itacaré

ITACARÉ:

Casal Sarkozy irrita brasileiros

Se a presença da comitiva do presidente francês, Nicolas Sarkozy, é um bom negócio para o resort da praia de Itacaré, no sul do estado brasileiro da Bahia, onde ocupa onze chalets a um preço por pessoa equivalente a quase mil euros ao dia, para alguns habitantes é um desastre. Pescadores, pequenos comerciantes que vivem da venda a turistas e guias e outros profissionais estão bastante irritados com o ilustre visitante, pois o fortíssimo esquema de segurança que o cerca tem impedido o seu trabalho.

Rosenilton Pinto Freitas, um dos poucos que se atreveu a protestar publicamente, é um bom exemplo do prejuízo que a estada do presidente francês, sua mulher, Carla Bruni, e restante comitiva têm causado. Pequeno pescador, o seu barco, tal como o de todos os colegas de profissão, foi proibido de navegar na área habitual. Uma fragata da Marinha brasileira ancorada frente à praia de Itacaré, onde os Sarkozy passam férias, não foi muito gentil ao mandá-los para bem longe.

Barcos com turistas, que costumavam fazer passeios bem perto do areal, também não podem aproximar-se, para garantir a privacidade do casal. Até os outros hóspedes do luxuoso resort tiveram os seus movimentos restringidos. Quando os Sarkozy correm, descansam na praia ou fazem um passeio, toda a área é cercada por seguranças franceses e polícias brasileiros, que impedem as pessoas de se aproximarem, até mesmo de tirarem fotografias ao famoso casal.

Por toda a região, a vida das pessoas foi afectada. Homens da Polícia Federal, da Polícia Militar, da Polícia Civil (Judiciária) e militares fortemente armados cercaram toda a cidade e praias vizinhas, dificultando e, em muitos casos, impedindo o acesso de quem reside na região ou a escolheu para passar férias.

Domingos G. Serrinha para Correio da Manhã

Todos contra Hamás

JUAN MIGUEL MUÑOZ 29/12/2008, para EL PAÍS

"Nos darán duro, seguro. Y nadie nos ayudará". Jalil Nofal, uno de los principales espadas de Hamás en Gaza, lanzaba esta predicción en septiembre. Transcurría entonces una quebradiza tregua que se intuía sería sólo un paréntesis en la larga guerra contra el movimiento fundamentalista palestino, iniciada horas después de su triunfo en las elecciones legislativas, el 25 de enero de 2006. Una guerra en la que Israel, protagonista estelar, despliega su poderío para ejecutar un bloqueo económico atroz sobre Gaza acompañado de periódicos ataques militares en los que las vidas de los civiles son una consideración menor. Pero Israel no está solo. Ni mucho menos.

Si Estados Unidos ha justificado la agresión a la franja desatada el sábado y la Unión Europea no va más allá de los habituales llamamientos a la contención, la reacción de los países musulmanes es cuando menos tibia.

El régimen sirio ha suspendido las conversaciones indirectas con Israel, un brindis al sol porque no cabía esperar avance alguno antes de las elecciones que se celebrarán en Israel el 10 de febrero. El primer ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, ha tildado de "crimen contra la humanidad" el asalto a Gaza, y han brotado manifestaciones en Ammán, El Cairo, Turquía... Pero las condenas de los dirigentes árabes suenan a gestos para la galería. Sobre todo en Egipto y Jordania, los países que firmaron acuerdos de paz con Israel y que siguen muy de cerca los avatares en Palestina. Un negociador de la OLP aseguraba recientemente a este diario que los militares jordanos eran partidarios desde hace ya tiempo de asestar un tremendo golpe a Hamás al precio que fuera.

El golpe ha llegado. En Egipto -país visitado por la ministra de Exteriores israelí, Tzipi Livni, en vísperas del ataque- y Jordania el temor a que Hamás pudiera cosechar algún éxito al frente del Gobierno suscita pavor. Los Hermanos Musulmanes son potentes en el país del Nilo y tampoco se les puede despreciar en Jordania. El efecto contagio de un Hamás triunfante es inaceptable para la monarquía hachemí y para el régimen de Hosni Mubarak, que vigila atento la frontera con Gaza, única vía de escape para la tensión que se acumula en la franja.

"No paran de bombardear", comentaba anoche un vecino del campo de refugiados de Yabalia. Y no es previsible que cesen los ataques en los próximos días, a tenor de las amenazas de Yoav Galant, el general a cargo de la operación: "Haremos que Gaza vuelva atrás décadas en cuanto a su capacidad militar consiguiendo el máximo número de bajas enemigas y sufriendo el mínimo número de bajas propias". Muy pocos, salvo los lugareños, pueden ser testigos hasta el momento del más grave ataque a Gaza desde su ocupación en 1967.

Porque el asedio a Gaza alcanzó en noviembre nuevas cotas. Los grandes medios de comunicación -Reuters, The New York Times, The Washington Post, France Presse, etc.- lamentaron el cierre de la frontera a los periodistas, diplomáticos y organizaciones no gubernamentales. "No nos gusta cómo se cuentan las cosas desde Gaza", afirmó un portavoz militar israelí. "Es para proteger su seguridad", añadían otros miembros del Gobierno, obviando que en tiempos más peligrosos -cuando Hamás y Al Fatah zanjaban sus disputas a tiro limpio por las calles no se puso impedimento alguno-. Un corresponsal de la BBC acreditado en Jerusalén comparó a Israel con regímenes despreciados en Occidente: "Sólo hay tres países en el mundo a los que no se permite el acceso a nuestros periodistas: Zimbabue, Corea del Norte y Myanmar". A Jalil Nofal no le sorprenderá: los palestinos de Gaza seguirán solos.

CENAS DE GAZA HOJE
















LA VANGUARDIA

Tolstoi por Trotsky

Portrait of Leo Tolstoy (1887), por Ilya Efimovich Repin (1844-1930):

Por León Trotsky

Página/12

Tolstoi festeja su ochenta aniversario, y hoy aparece ante nosotros como una vieja roca cubierta de musgo, como hombre de una época superada.

¡Cosa rara! No sólo Karl Marx, sino incluso Heinrich Heine –para tomar un ejemplo extraído de un terreno familiar a Tolstoi– parecen vivir todavía hoy entre nosotros. ¡Y el torrente infranqueable del tiempo nos separa ahora de nuestro gran contemporáneo de Iasnaia Poliana! Tolstoi tenía treinta y tres años cuando la servidumbre fue abolida en Rusia. Había crecido y se había desarrollado como el descendiente “de diez generaciones que no habían sido humilladas por el trabajo”, en la atmósfera de la vieja nobleza rural rusa, con su sello de gran señor, en medio de los campos heredados de padre a hijo, en la vasta mansión feudal, a la sombra apacible de las bellas alamedas de tilos. Las tradiciones de la nobleza rural, su carácter romántico, su poesía, en fin, todo el estilo de su vida lo había asimilado Tolstoi hasta tal punto que se convirtió en parte integrante, orgánica, de su personalidad. Aristócrata era en el momento del despertar de su conciencia, aristócrata hasta la punta de las uñas, se ha quedado hoy en las fuentes más profundas de su trabajo creador, pese a toda la evolución ulterior de su espíritu.

Tolstoi aristócrata

En el castillo señorial de los príncipes Volkonsky, que pasó luego a la familia Tolstoi, el poeta de Guerra y Paz vive en una habitación sencillamente amueblada. Hay una sierra colgada en la pared, y en un rincón, sobre ella, una hoz y un hacha de carpintero. En el piso superior, como guardianes inmóviles de las viejas tradiciones, están colgados los retratos de toda una serie de generaciones de antepasados. ¡Qué símbolo! En el alma del dueño de la casa encontramos igualmente dos pisos superpuestos, en orden inverso. Mientras que en las regiones superiores de la conciencia, la filosofía de la simplicidad y de la fusión con el pueblo ha construido su nido, abajo, allí donde se hunden las raíces de los sentimientos, de las pasiones y de la voluntad, nos saluda toda una larga galería de ancestros feudales.

En la cólera del arrepentimiento, Tolstoi se alejó del arte mendaz y vano que practica un culto idólatra con las simpatías artificialmente desarrolladas de las clases dominantes y cultiva sus prejuicios de casta con la ayuda de la mentira de la falsa bondad. ¿Qué vemos a continuación? En su última gran obra, Resurrección, es precisamente el terrateniente ruso, rico en dinero y en antepasados, quien coloca en el centro de su atención artística, rodeándolo cuidadosamente del dorado tejido de relaciones, hábitos y recuerdos aristocráticos como si no existiese nada bello e importante en la tierra aparte de este mundo “vano” y “mendaz”.

Desde el dominio señorial, un sendero derecho y corto conduce a la casa del campesino. Tolstoi, el poeta, ha recorrido a menudo con amor este camino, antes que Tolstoi, el moralista, haya hecho el camino de la salvación. Incluso después de la abolición de la esclavitud, considera al campesino como pertenencia, como parte integrante de su ambiente exterior y de su ser íntimo. Detrás de su “amor incontestable por el verdadero pueblo trabajador” se ve aparecer, también de modo incontestable, su ancestro feudal colectivo, pero transfigurado por su genio artístico.

Artículo fue publicado en Neue Zeit, el 15 de septiembre de 1908, en alemán, en ocasión de los ochenta años del nacimiento de Tolstoi.

domingo, 28 de dezembro de 2008

Gaza Hoje

Selim Sesler - Kürdilihicazkar Longa

Essa é uma cena do filme Atravessando a Ponte - O Som de Istambul:

Crossing the Bridge: The Sound of Istanbul is a 2005 film/documentary directed by Fatih Akın.
Wikipedia:

The film is a journey through the music scene in modern Istanbul, Turkey as well as portraying its cultural life.

It features German musician Alexander Hacke (member of Einstürzende Neubauten) as the narrator. Hacke and Akın travelled around Istanbul with a mobile recording studio and a microphone, assembling an inspired portrait of Turkish music — from arabesque to indie rock and rap.

AUSCHWITZ & GAZA

CIA troca Viagra por informações sobre o Talebã


A CIA, agência de inteligência dos Estados Unidos, encontrou uma nova forma de obter informações dos chefes militares locais no Afeganistão - a doação de Viagra, disse o jornal The Washington Post.

Segundo reportagem publicada no diário americano, a droga usada para combater impotência está entre os possíveis presentes que a CIA oferece em seus esforços para conquistar líderes locais, notórios por sua pouca lealdade. Entre os outros artigos estariam ferramentas, brinquedos e equipamento escolar. Também são oferecidos serviços como cirurgias a parentes doentes e tratamento dentário.

"(A CIA faz) o que for necessário para fazer amigos e influenciar pessoas", disse um agente que o jornal manteve no anonimato.

Mas o medicamento tem que ser usado com muito critério pois nem todos o conhecem em áreas rurais, diz a reportagem.

Um agente aposentado contou ao jornal que foram entregues quatro das famosas pílulas azuis a um chefe de clã no sul do Afeganistão que tinha 60 anos e quatro esposas. Quatro dias depois, ele forneceu detalhes dos movimentos do Talebã em troca de mais Viagra. "Depois disso, nós podíamos fazer o que quiséssemos em sua área", afirmou o agente.

Um outro integrante da CIA que o jornal não identificou disse que as pílulas colocam os chefes locais "de volta em uma posição de autoridade".

Outras estratégias para conquistar lealdades como a concessão de armas e artigos de luxo podem ter um efeito indesejado, de acordo com a reportagem.

Jamie Smith, veterano de operações secretas no Afeganistão e hoje diretor da SCG International, uma empresa de segurança privada, disse que as armas podem cair em mãos erradas e o enriquecimento súbito pode dar muito na vista, de acordo com o Washington Post.

bbc

sábado, 27 de dezembro de 2008

Ataques israelenses em Gaza matam 155


Pelo menos 155 pessoas teriam morrido em um ataque aéreo israelense na Faixa de Gaza neste sábado, segundo fontes médicas palestinas e autoridades do grupo Hamas.

Os ataques, feitos com aviões F-16, tiveram como alvo prédios do governo e complexos de segurança.

Estes são os ataques mais intensos de Israel contra Gaza nos últimos tempos, e ocorrem após o fim de uma trégua entre o governo israelense e o Hamas, que controla a região.

Israel disse que estava respondendo aos ataques com foguetes lançados de Gaza contra seu território.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

El vicario que predicaba el terror


En la causa por delitos de lesa humanidad en Entre Ríos, los testigos contaron que el fallecido Adolfo Tortolo justificaba las torturas y los crímenes cometidos con “armas bendecidas”.

Por Diego Martínez, para Página/12

En diciembre de 1975, como presidente de la Conferencia Episcopal Argentina y vicario general castrense, Adolfo Servando Tortolo, anunció un inminente “proceso de purificación”. Después del golpe de Estado, advirtió que “los principios que rigen la conducta del general (Jorge) Videla son los de la moral cristiana”. Cuando el país era un gran campo de concentración, defendió la tortura ante sus pares con argumentos de teólogos medievales. Murió impune en 1986. En las últimas semanas, su nombre resurgió con fuerza en el marco de una causa por crímenes de lesa humanidad: sobrevivientes de centros clandestinos de Entre Ríos relataron que el entonces arzobispo de Paraná recibió a personas secuestradas en su residencia, las visitó en cautiverio, vio cuerpos deshechos por la tortura y predicó el “por algo será” ante hombres que horas después desaparecieron para siempre.

El paso cansino de los procesos reabiertos hace un lustro, sumado al largo cuarto de siglo de impunidad plena que lo precedió, deriva en situaciones insólitas. Víctimas del terrorismo de Estado, organismos de derechos humanos y hasta periodistas de Entre Ríos vivieron con euforia, como si se tratara de un verdadero juicio, una de las primeras etapas de la causa con mayor cantidad de víctimas de la dictadura en Paraná: la de las declaraciones testimoniales, el relato de los padecimientos en cautiverio en manos de militares y policías aún libres y sin castigo.

“Son las primeras testimoniales desde la reapertura de la causa en 2004 y después de treinta años de haber sufrido desapariciones, cárcel y consejos de guerra lo estamos viviendo como si hubiera llegado el momento del juicio y castigo”, admite Alicia Dasso, testigo y miembro de la Asociación de Familiares y Amigos de Desaparecidos de Entre Ríos (Afader). “Estamos empeñados en demostrar que el terrorismo de Estado fue para todo un pueblo. Como querellantes y como organismos, tratamos de estar en la calle porque, para peor, el proceso se rige por código viejo, es totalmente cerrado”, lamenta. La causa se conoce como Area Paraná, está a cargo de la jueza subrogante Myriam Stella Gallizi y estuvo paralizada durante casi cuatro años por planteos dilatorios de los imputados.

Las audiencias a puertas cerradas, que se revertirían en la etapa final tal como ocurrió en Capital Federal con los jefes del Batallón de Inteligencia 601, se tradujeron cada jueves del último mes en actividades artísticas organizadas por Hijos regional Paraná para celebrar las audiencias y repudiar su publicidad acotada. También el Consejo Superior de la Universidad Autónoma de Entre Ríos, donde ofician de docentes varios testigos de la causa, resolvió acompañarlos públicamente.

La causa concentra secuestros, torturas y homicidios en la subzona 22, que incluyó centros de detención en el escuadrón de Comunicaciones de la Brigada de Caballería Blindada II, en cercanías de la Base Aérea y en la Unidad Penal 1 del Servicio Penitenciario provincial, todas en Paraná. Entre la docena de imputados se destacan el general Juan Carlos Trimarco, ex comandante de la Brigada, y el capitán auditor Jorge Humberto Appiani, el socio del estudio jurídico de Jorge Olivera que faxeó a Italia la partida de defunción falsa de Marie Anne Erize para lograr la liberación de su amigo, detenido por segunda vez el mes pasado.

De los testimonios difundidos por Afader, Hijos y la Asociación de ex Presos y Exiliados Políticos “La Solapa” queda claro que el rol de Tortolo es equiparable al de los principales acusados. Un testigo relató:

–Recuerdo una noche de tortura, que fue corta. Me llevaron a los calabozos y sentí muchas voces en el trayecto. Era algo normal (...) Vi cómo sacaban a un muchacho que estaba a la izquierda de mi calabozo. A los 15 o 20 minutos lo trajeron y le pregunté: “¿Qué pasa que hay tanto revuelo, para qué te sacaron?”. “Vino Tortolo a verme. Y le pregunté: ‘¿Vos denunciaste lo que está pasando acá?’ Me respondió que no, me dijo solamente: ‘Si estás acá, por algo será’.” Al día siguiente el muchacho desapareció.

Tres testigos contaron que el arzobispo los visitó en la cárcel y dio misa el 24 de diciembre de 1976. “Fue humorístico porque dijo ‘a los comunes me los sentás de este lado, a los subversivos de este otro’”, relató uno. “Le decían lo que pasaba y él se tapaba los ojos”, confió otro. “Dijo que, si alguien deseaba hablar con él, podía hacerlo. Yo le conté lo que sucedía y le pregunté por qué mataban gente. Tortolo me dijo: ‘Si ellos matan gente, las armas están bendecidas. Ustedes matan con armas sin bendecir’. Le aclaré que no había matado a nadie y me dio dos cachetadas porque no había dicho la verdad. Si alguien recibía una cachetada, era porque había dicho la verdad”, agregó el tercero.

“A Coco Erbetta lo llevaron una noche, estando en Comunicaciones, a hablar con monseñor Tortolo a la residencia del arzobispo, en el Parque Urquiza. Estuvo varias horas con él. Coco le comentó la situación de todos los detenidos (...) Esa misma noche lo llevaron y nunca más volvió. Tipo 6 de la mañana vi pasar una camilla con un cuerpo ensangrentado, tapado con una sábana blanca. Había médicos y supuse que era el cuerpo de Erbetta”, declaró un sobreviviente. Victorio José Erbetta fue secuestrado el 16 de agosto de 1976 y visto por última vez siete días después, en el Escuadrón de Comunicaciones. En cautiverio, le contó a un ex compañero de secundario que tenía esperanzas de salir vivo con la ayuda de la Iglesia, ya que había militado en la Acción Católica.

La muerte le evitó a Tortolo tener que seguir los pasos de Cristian von Wernich, pero no un final acorde a su obra. Según los seminaristas de Paraná que lo cuidaron durante el largo deterioro de su mente, entrevistados por Emilio Mignone para su libro Iglesia y Dictadura, hasta el final el ex presidente de la Conferencia Episcopal Argentina deliraba a los gritos que su madre estaba desaparecida.

CENAS DE 2008

CENAS DE 2008

CENAS DE 2008

CENAS DE 2008

PARA AMPLIAR, CLIQUE EM CIMA:

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Chocolate: onde tudo começou


De "bebida dos deuses" e artigo de luxo, o chocolate tornou-se um produto popular nos dias de hoje. Foram os olmecas que começaram a cultivar o cacau em 1000 a.C.

A árvore de cacau tem suas origens na Região Amazônica. Com a ajuda de animais, suas sementes chegaram à América Central, onde foram utilizadas pela primeira vez pelos povos pré-colombianos. Os olmecas começaram a cultivar o cacau em 1000 a.C., e em 500 a.C. os maias iniciaram as grandes plantações de cacau, introduzindo o produto nos mercados astecas. As amêndoas eram utilizadas como moeda e, também, como remédio.

Os espanhóis trouxeram o chocolate para a Europa. A primeira evidência da "bebida dos deuses" no continente data de 1544. No século 18, tornou-se símbolo da aristocracia, que apreciava a bebida exótica servida em luxuosos jogos de porcelana e prata.

No século 19, o chocolate deixou de ser um artigo de luxo e começou a ser popularizado. Nessa época, a França era a maior produtora de chocolate, abrindo caminho para a Suíça que, no final do século, inovou o setor com a produção em série de barras.

De "bebida dos deuses" e artigo de luxo, o chocolate tornou-se um produto popular nos dias de hoje, utilizado tanto em doces refinados quanto em lanches do dia-a-dia.

Julia Assef

Cavalo pintor ganha exposição em Veneza



Valquíria Rey
De Roma para a BBC Brasil

Uma galeria de artes em Veneza, na Itália, abrigará uma exposição com obras de um artista inusitado: Cholla, um cavalo de 23 anos que ficou famoso por suas pinturas a óleo.

O animal, cujo trabalho tem impressionado o mundo das artes plásticas e é descrito como tendo a "paixão de Pollock" e o "olhar fixo de Resnick", já teve obras vendidas por mais de R$ 4,5 mil.

O cavalo ganhou recentemente uma menção honrosa pela obra The Big Red Buck na terceira edição do Prêmio Internacional Arte Laguna, na Itália. Em disputa, estavam mais de 3 mil obras de mais mil artistas de todo o mundo.

"Cholla é muito talentoso. Tem um desenho particular, abstrato", disse à BBC Brasil Rosalba Giorcelli, diretora da Galleria Giudecca 795, que tem a exclusividade de vender as obras de Cholla fora dos Estados Unidos.

"Quando vi sua obra pela primeira vez, achei que se tratava de um jovem artista. Mas, ao saber que era um cavalo, fiquei surpresa e muito curiosa", disse.

Giorcelli está fechando os últimos detalhes da exposição individual de Cholla, que será aberta ao público em abril do próximo ano e deverá contar com cerca de 30 trabalhos.

Aptidão

De acordo com Giorcelli, o cavalo é de propriedade da bailarina americana Renee Chambers e sua aptidão foi descoberta por acaso em maio de 2004.

Enquanto Chambers pintava o curral de sua propriedade em Reno, no estado americano de Nevada, o cavalo demonstrou interesse no que ela estava fazendo e seu marido teve a idéia de entregar pincéis a Cholla.

Chambers então comprou papel e tinta, pôs um pincel entre os dentes dele e, desde então, Cholla não parou mais de pintar, sem permitir que ela escolha as cores ou mexa o cavalete enquanto ele trabalha.

De acordo com Chambers, que estará presente na abertura da exposição em Veneza, público, artistas e críticos têm demonstrado muito entusiasmo na obra do cavalo.

Na ocasião, ela deverá participar de um encontro com artistas e demais interessados para debater a obra do cavalo-artista.

"É um cavalo que não foi adestrado. O que ele faz é uma coisa diversa, que exprime sua vitalidade. Não podemos dizer que é arte ou menos, ou que ele seja o maior artista do século", assinala Rosalba.

"Mas, com certeza, é a expressão da natureza que fala. Uma coisa que faz a gente pensar. Será uma boa oportunidade para discutirmos arte contemporânea com muita serenidade", finalizou.

Cidade alemã 'proíbe Papai Noel'


Marcio Damasceno
De Berlim para a BBC Brasil

A câmara municipal de Fluorn-Winzeln, lugarejo com pouco mais de 3 mil habitantes localizado às margens da Floresta Negra, declarou a região uma "zona livre de Papai Noel".

De acordo com o prefeito local, Bernhard Tjaden, o objetivo é preservar as tradições do Natal, segundo ele freqüentemente esquecidas nessa época do ano em favor do consumismo.

A idéia é incentivar os cidadãos a substituir o "bom velhinho" pela figura histórica de São Nicolau.

"O Papai Noel é um personagem artificial" argumenta Tjaden. "Ele não lembra em nada São Nicolau, que ajudava pessoas carentes e era um amigo das crianças", explica.

Campanha

As escolas e os comerciantes da região aderiram ao apelo, retirando as decorações com Papai Noel das vitrines e colando adesivos com um sinal de “proibido” em seus estabelecimentos.

Cartazes com o rosto do personagem atravessado por uma faixa vermelha adornam não só o interior de lojas e repartições públicas, mas os avisos, que se parecem com uma placa de trânsito, foram pendurados também na fachada do prédio da prefeitura e até junto à sinalização que marca as entradas do município.

Nas salas de aulas, professores ensinam às crianças o significado do Natal e contam histórias de São Nicolau, bispo de Mira no século IV, que serviu de inspiração para o ícone natalino.

Os alunos são orientados a diferenciar o "original" da "cópia" e desenhos no quadro negro mostram as diferenças entre os trajes de ambos, destacando a mitra episcopal no lugar do gorro vermelho e o cajado substituindo o saco de presentes.

A campanha "Zona livre de Papai Noel" foi criada por uma entidade assistencial ligada Confederação dos Bispos da Alemanha para resgatar São Nicolau como símbolo original das festas natalinas e combater o “consumismo” nas festas de fim de ano.

A renda obtida na venda de cartazes, adesivos e outros produtos será destinada à entidades que prestam ajuda a crianças com doenças terminais. Esta é a primeira vez que a idéia é apoiada oficialmente pela administração de um município.

Polícia da Finlândia encontra ladrão com ajuda de mosquito


A polícia da Finlândia acredita ter encontrado o ladrão de um carro graças a uma amostra de DNA coletada de um mosquito que estava dentro do veículo.

Segundo a agência de notícias France Presse, o carro foi roubado em junho passado em Lapua, a cerca de 380 km ao norte de Helsinki, e encontrado pouco depois a 25 km de distância, perto de uma estação ferroviária na cidade de Seinaejoki.

Ao examinar o carro, os policias acharam o mosquito e concluíram que ele havia picado alguém pouco antes. O DNA encontrado correspondia a uma amostra registrada nos arquivos da polícia.

O suspeito, no entanto, nega ter roubado o carro e afirma que só “pegou uma carona”.

O inspetor geral Sakari Palomaeki, que está à frente do caso, disse que esta é a primeira vez que a polícia da Finlândia usou um inseto para solucionar um crime.

A promotoria agora terá que decidir se a evidência do DNA é forte o suficiente para apresentar queixa contra o suspeito.

PORTO ALEGRE: DIFERENTES REALIDADES

CORREIO DO POVO
PORTO ALEGRE, SEGUNDA-FEIRA, 22 DE DEZEMBRO DE 2008

Esgoto interdita campo de esporte

Crianças e adolescentes do Morro da Cruz, no bairro Partenon, na Capital, enfrentam problemas devido ao esgoto aberto que atravessa um campo de esportes. A área, que pertence ao Centro Infanto-Juvenil Murialdo, na rua 9 de Junho, está sem condições de uso devido a uma vala aberta que atravessa o terreno e leva lixo e esgoto ao local. O drama começou há alguns anos com a ocupação de terrenos próximos ao campo de esportes, onde alguns moradores vêm depositando lixo.
O problema é ainda maior nos dias de chuva, pois a água da vala transborda e o lixo e esgoto espalham-se pelo campo de esportes. Moradores chamam o DMLU, que retira o lixo, mas poucos dias depois a situação volta a ficar crítica. Segundo a diretora do centro, Jussara Caneda, já foram pedidas providências à prefeitura, mas nada foi feito. Os mais prejudicados são as 200 crianças, de 6 a 14 anos, que ficam no Centro Murialdo no turno inverso ao da escola regular. Técnicos do Dmae constataram que o esgoto é proveniente de uma vila instalada num barranco 10 metros acima do campo, onde há possibilidade de desmoronamento. O Dmae não tem como instalar uma rede de esgoto na extensão do campo e a existente foi construída de forma irregular.



Novo parque de diversões

O maior parque de diversões indoor da América Latina já está aberto ao público. A Mega Zone e o ParkBowling estão localizados no BarraShoppingSul em Porto Alegre. A Mega Zone conta com cerca de 300 atrações, enquanto o ParkBowling possui 16 pistas de boliche automáticas, além de contar com serviço de bar e restaurante.
O diretor-geral da Mega Zone, Agenor Chinen, acredita que o parque será visitado por cerca de 10 mil pessoas ao mês. As duas atrações dividem o mesmo ambiente em uma área com 4,3 mil metros quadrados e pé-direito de 20 metros de altura. O boliche fica no piso superior, com vista para os brinquedos da Mega Zone, no piso inferior. 'Montamos uma estrutura capaz de atender a todas as faixas etárias', afirmou.
De acordo com Chinen, o ambiente pode ser freqüentado por uma família inteira. 'Enquanto os pais desfrutam do boliche, do bar e do restaurante, as crianças podem aproveitar os brinquedos da Mega Zone', explicou. Entre as principais exclusividades do parque estão o MegaDisco, um 'disco voador', com capacidade para 24 pessoas, que sobe girando até uma altura de 16 metros; o Maxflight, simulador de montanha-russa de última geração que gira 360 graus em todas as direções; a autopista, com carros no estilo anos 50; OutRun, simuladores de corrida com carros tipo Ferrari; Let’s Go Jungle, simulador de um autêntico safari africano; e House of Dead IV, caçada aos monstros.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Burger King lança perfume com cheiro de hambúrguer


A rede de lanchonetes americana Burger King lançou no mercado um perfume masculino com cheiro de hambúrguer.

O produto, batizado de Flame ("Chama"), é baseado no sanduíche Whopper, que, segundo a empresa, "é o hambúrguer favorito dos americanos".

No site criado especialmente para divulgar a fragrância, o Burger King diz que o Flame é "o perfume da sedução com um toque de carne grelhada diretamente no fogo".

A fragrância despertou curiosidade em pessoas entrevistadas pela BBC nas ruas de Nova York.

"É gostoso. Não dá para sentir o cheiro de carne", disse um dos entrevistados.

'Clichê'

Mas o crítico de perfumes do jornal americano The New York Times, Chandler Burr, classificou a idéia como "horrível".

"O Flame usa esse clichê das especiarias queimadas em um difusor, que está muito na moda na perfumaria de luxo hoje em dia, nos Hugo Boss e Azzaro da vida", disse em entrevista à BBC. "Mas nem isso ele consegue ser direito."

"Creio que vai haver um mercado de jovens que vão comprar o perfume pela graça que é, para fazer uma brincadeira."

O Flame está sendo vendido pela internet e em lojas dos Estados Unidos, por US$ 3,99 (cerca de R$ 9,50).

NOTA DO OMAR: Quando fores àqueles restaurantes que, ao sair, fica odor de comida na roupa, não precisa mais se preocupar.

Un desempate bien argentino


Cuando Boca, San Lorenzo y Tigre ganaron su último partido del campeonato, muchos pensamos en lo excitante que podía resultar la definición del campeonato Apertura. Luego de cuatro décadas, el fútbol doméstico volvía a tener la chance de jugar verdaderas finales en las cuales los tres equipos que quedaron en la cima se enfrentarían para definir al campeón.

Sin embargo en la Argentina somos especialistas en complejizar lo sencillo y en ponerle palos a la rueda, pero si encima todo deviene de un ambiente tan cuestionado por su olor nauseabundo como es el de la AFA , mucho peor.

Si existían altas probabilidades de que hubiera definición con partidos desempate, la pregunta surge por sí sola a la luz de varias decisiones: ¿por qué se hizo todo tan mal? ¿Por qué tantas desprolijidades y tanto misterio?

Para empezar el sorteo fue innecesario. Se sabe que si un título debe dirimirse entre tres equipos, el sentido común marca que el perdedor del primer partido automáticamente queda determinado para jugar el segundo y así darle valor al último encuentro. En un ataque de transparencia aún sabiendo que existía la posibilidad de desvirtuar la definición, los dirigentes optaron por el azar de las bolillas, pero como nada puede ser totalmente cristalino, en vez de hacer un sorteo público para que toda la prensa pudiera certificar lo hecho, lo hicieron en absoluto misterio y hermética confidencialidad.

Como alguna vez dijo el general "los hombres son buenos pero si se los controla son mejores".La idea de ser y parecer no tiene arraigo en los pasillos de la calle Viamonte y entonces todo se hizo a medias. Innecesario.

Por otra parte los posibles escenarios de los encuentros también pasaron a ser un tópico de conversación. Que River es imposible por sus recitales y su pésimo campo de juego (¿se acuerdan cuando el Monumental era un estadio modelo para todos?), que en La Plata es complicado por el traslado de las hinchadas, que en Vélez si se puede pero solo si San Lorenzo no está en condiciones de dar la vuelta debido a su rivalidad con la gente de Liniers. Conclusión: un partido en la Capital Federal en Liniers y otros dos en Avellaneda en la cancha de Racing. Otro cambalache.

Un nuevo motivo de conflicto fue la fecha de los partidos. San Lorenzo enfrentó a Tigre el miércoles y vuelve a jugar setenta y dos horas más tarde ante Boca. Es verdad que así estaba predeterminado, pero lo más equitativo hubiera sido que antes de comenzar el triangular final todos tuvieran una semana de descanso y no solamente un equipo. Ya se sabe que la previsión no es un elemento que destaca a los dirigentes del fútbol argentino y entonces todo tiene que ser comprimido y rápido para terminar antes de las fiestas. Un bochorno.

Hay más. La entradas no se quisieron quedar afuera de tamaño desconcierto y pidieron protagonismo. A las distintas parcialidades se les entregó y entregará una ínfima parte de la capacidad total que tienen los estadios en donde se juegan los partidos. Daba pena ver casi medio estadio de Vélez vacío como consecuencia de la limitación del expendio de localidades. Justo para los tramos decisivos del campeonato muchísimos hinchas tiene que quedarse afuera. Insólito.

Pero queda la perla final. El sábado San Lorenzo irá por el título luego de su triunfo ante Tigre. Polémicas al margen por penales no cobrados y expulsiones decretadas, se supone que la victoria le dio al Ciclón muchas chances de vuelta olímpica. Sin embargo solo los tres puntos le garantizarán al equipo de Russo el título y lo que es más increíble, preste mucha atención, a Boca un empate lo favorece más que una victoria, ya que en caso de igualdad automáticamente Tigre quedará eliminado y jugará su último partido sin posibilidad alguna mientras que una imposición xeneize todavía le dejará una luz de esperanza al conjunto de Cagna. Sí, leyó bien. ¡A Boca por la suma de los puntos lo beneficia más empatar que ganar el partido! Absurdo.

Como queda claro, la improvisación es ley en el fútbol argentino y todo siempre queda supeditado a la decisión final de su emperador. Las elecciones en Newell´s finalizando la tiranía y cerrándole todas las puertitas al señor López y la aplastante derrota de la oposición en Independiente sostenida desde el corralón de Sarandí, nos dieron una pequeña brisa de aire fresco como para creer en algo distinto. Tal vez el año próximo traiga nuevos vientos, aunque más que esperanzador el deseo suena utópico. Papa Noel sabe que todo pasa, pero lo suyo son los regalos y no los milagros. El tipo está demasiado ocupado y lamentablemente no es fanático del futbol.

Román Iucht, para La Nacion

Los premios Nobel, bajo sospecha

Alfred Nobel:

'The Times' revela que uno de los miembros del jurado forma parte del consejo de dirección de una empresa farmacéutica beneficiada por el galardón

Londres. (EFE).- La integridad del jurado que concede los premios Nobel está en tela de juicio tras la revelación de que uno de sus miembros forma parte al mismo tiempo del consejo de dirección de una empresa farmacéutica beneficiada por el galardón.

La fiscalía sueca trata de determinar si el gigante farmacéutico británico AstraZeneca ejerció alguna una influencia en la concesión del último Nobel de Medicina a Harald Zur Hausen, informa hoy el diario "The Times".

El científico fue recompensado por sus trabajos sobre el virus del papiloma humano, que puede causar el cáncer cervical y contra el cual AstraZeneca ha desarrollado dos vacunas muy lucrativas. Dos personajes que ejercieron un papel en el proceso de elección de Zur Hausen tienen fuertes vínculos con esa compañía farmacéutica, que ha comenzado además a patrocinar el portal de internet del Nobel.

Ni la compañía, ni la fundación Nobel han revelado cuánto vale el contrato para ese patrocinio y el de la filial promocional del premio Nobel Media, aunque el periódico cree que serán cientos de miles de dólares.

Según la radio sueca, Bertil Fredholm, presidente del comité de cinco personas que estudia a los candidatos al premio, trabajó como asesor para AstraZeneca en el 2006. Bo Angelin, miembro del comité de 50 personas que vota al ganador, forma también parte del consejo de dirección de la farmacéutica.

El año pasado, AstraZeneca compró una compañía que había desarrollado un componente clave para la producción de dos vacunas contra el virus del papiloma humano.

El director de la división anticorrupción de la policía sueca, Christer van der Kwast, explicó a "The Times" que había encargado a la fiscalía averiguar si había motivos para lanzar una investigación.

El jueves, la fiscalía sueca abrió otra investigación preliminar sobre un supuesto caso de soborno a miembros de varios comités Nobel que aceptaron viajes con todos los gastos pagados por las autoridades chinas. Se trata de dos viajes realizados por cinco representantes de los comités, uno hace dos años y otro en enero pasado, a China, en los que el objetivo era informar de cómo se realiza el proceso para designar a los ganadores en las distintas categorías de los Nobel. El Gobierno chino se hizo cargo en ambos casos de los gastos de viaje, alojamiento y manutención.

La Vanguardia

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

EE UU estudia romper con los mercenarios de Blackwater


Un grupo de consejeros del Departamento de Estado de EE UU ha recomendado que el principal contratista de seguridad privada en Irak, la polémica empresa Blackwater Worldwide, deje de serlo, según la agencia Associated Press. El contrato entre el Gobierno estadounidense y Blackwater expira en 2009, con lo que será el nuevo Ejecutivo de Barack Obama el que decida la próxima primavera si lo renueva o no.

Seis guardias de seguridad de la compañía fueron acusados la semana pasada de matar a 14 civiles -entre ellos algunos niños- y herir a otras 20 personas en un tiroteo en Bagdad, en 2007. Los vigilantes formaban parte de un convoy de vehículos blindados cuando decidieron usar la táctica del "fuego de supresión" y usar ametralladoras y lanzagranadas contra la población civil.

La compañía asegura que actuaron en defensa propia, pero una investigación del Gobierno iraquí y otra del Gobierno estadounidense han concluido que los guardias de Blackwater fueron los únicos que emplearon armas de fuego. Cinco de los vigilantes se entregaron la semana pasada a las autoridades en Salt Lake City (Estado de Utah), donde podría celebrarse el juicio. Un sexto miembro del grupo ha negociado un acuerdo con la fiscalía en el que se declara culpable.
Protección a diplomáticos

En Irak ya hay más personal privado que militares trabajando para EE UU. Junto a casi 150.000 soldados, hay más de 190.000 contratistas privados empleados por decenas de compañías que prestan todo tipo de servicios logísticos y de seguridad al Gobierno, según datos de un informe de la Oficina de Presupuestos del Congreso. Blackwater Worlwide es la mayor contratista y proporciona vigilantes armados, guardaespaldas y unidades mercenarias de operaciones tácticas, tareas en las que emplea fundamentalmente a ex soldados y ex policías.

En caso de que la recomendación se acepte y no se renueve el contrato con Blackwater, no está claro cómo reemplazará el Departamento de Estado los servicios de esta empresa, sobre la que pivota en estos momentos la protección de los diplomáticos estadounidenses en Irak. No hay otra contratista que iguale la capacidad y recursos de Blackwater, especialmente en cuanto a su flota de helicópteros y aviones.

La empresa ha ganado más de mil millones de dólares (724 millones de euros) en contratos con el Gobierno de EE UU en los últimos ocho años, la mayoría por servicios prestados en Irak. Se espera que el texto final del Departamento de Estado sobre esta cuestión, que todavía no se ha hecho público, llegue al Congreso el próximo miércoles.

EL PAÍS

Em entrevista, Obama diz que fechará Guantánamo em 'dois anos'


O presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que pretende fechar o centro de detenção da base americana de Guantánamo, em Cuba, e se certificar que métodos de tortura sejam banidos dos EUA no prazo de dois anos.

As declarações foram dadas à revista americana Time, que escolheu Obama como "Personalidade do Ano" de 2008.

Na entrevista, ele ainda afirmou que pretende restaurar o equilíbrio entre as necessidades de segurança dos Estados Unidos e a Constituição do país.

Quando perguntado sobre como os eleitores poderiam avaliar se sua administração estava sendo bem sucedida no prazo de dois anos, Obama listou uma série de prioridades que ele e sua equipe propuseram durante a campanha presidencial.

“Em política externa, (seremos bem sucedidos) se tivermos fechado Guantánamo de uma forma responsável, se colocarmos um final claro à tortura e se restaurarmos o equilíbrio entre nossas necessidades de segurança e a Constituição”, afirmou.

Segundo o correspondente da BBC em Washington, Andy Gallacher, está claro que Obama pretende promover mudanças drásticas na política externa dos EUA, mas críticos afirmam que fechar a prisão militar não será tarefa fácil.

Há cerca de 250 homens ainda encarcerados na prisão de Guantánamo, muitos dos quais já expressaram a preocupação de serem perseguidos caso sejam enviados de volta a seus países de origem, afirma Gallacher.

Durante a entrevista Obama ainda listou outras prioridades de seu governo, entre elas, a retirada das tropas americanas do Iraque, o reforço das posições no Afeganistão em termos militares e diplomáticos e o fortalecimento de instituições internacionais para lidar com problemas como as mudanças climáticas.

Afogamentos

Por outro lado, o atual vice-presidente dos EUA, Dick Cheney, afirmou em entrevista à rede de televisão ABC News que não vê um modo pelo qual a prisão de Guantánamo possa ser fechada de maneira responsável antes do fim da “Guerra contra o Terror”, e ressaltou que ninguém sabe quando esta guerra acabará.

Cheney ainda defendeu o uso de técnicas de “afogamento” contra alguns detentos durante interrogatórios.

Segundo ele, a técnica que simula afogamento é um meio apropriado de se conseguir informações de suspeitos como Khalid Sheikh Mohammed, acusado de ser um dos mentores dos ataques de 11 de setembro de 2001.

O vice-presidente, cujo mandato termina no dia 20 de janeiro, no entanto, elogiou as escolhas de Obama para a equipe que cuidará da segurança nacional, dizendo que eles formam “um bom time”.

No início de dezembro, Obama nomeou Hillary Clinton para o Departamento de Estado, o general reformado James Jones como conselheiro de segurança nacional e manteve Robert Gates na pasta da Defesa.